Emanuela
21/01/2021Trama surpreendenteO primeiro livro do ano foi Ninfeias Negras do autor francês, Michel Bussi. Quando terminei a leitura, minha cabeça parecia explodir! Isso mesmo. A trama é inteligentíssima e o final surpreendente.
A história se passa em Giverny, cidade mundialmente conhecida e que atrai multidões devido os quadros das Ninféias, de Claude Monet. É nesse cenário que ocorre um assassinato de um respeitado médico. Enquanto a polícia inicia sua investigação, três mulheres diferentes sob qualquer aspecto parecem estar ligadas fortemente ao mistério: Fanette, uma garota de 11 anos, egoísta, que tenta finalizar seu quadro para concorrer a uma bolsa de artes. Stéphanie, uma professora, mentirosa, se envolve com um dos investigadores e coloca seu casamento em cheque. E uma senhora idosa, má, que observa o desenrolar dos fatos de uma visão privilegiada.
A senhora idosa, inclusive, é nossa narradora. Ácida e aparentemente sem qualquer empatia diante dos acontecimentos que se desenrolam, cheguei não só a questionar seu caráter, mas senti raiva.
Admito que demorei um pouco para me prender na história. Penso que isso se deu pela descrição excessiva do ambiente (para o meu gosto), mas depois de um tempo já estava totalmente envolvida com o mistério, criando minhas conjecturas. No entanto, não fiquei imune ao cenário nem as ninféias. O contexto artístico, me fez pesquisar alguns quadros de Monet e de outros impressionistas, além de usar o Google para ver Giverny, o laguinho, a casa de Monet, o moinho... e esse foi um plus que não esperava quando iniciei a leitura.