Meu nome era Eileen

Meu nome era Eileen Ottessa Moshfegh
Ottessa Moshfegh
Ottessa Moshfegh




Resenhas - Eileen


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fbiaggioni 25/04/2024

A história de como Eileen fugiu de sua cidade natal, deixando toda uma vida pra trás. É contada pela própria Eileen mais velha.
Começa meio fraca, e só fica bom a partir de quando ela conhece a Rebecca.
O final foi surpreendente.
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luizacvi 24/04/2024

Muitas camadas e um final muito bom!
A história estar sendo contada pela própria personagem 50 anos depois já deixa a gente querendo saber o que aconteceu na vida dela pra tudo mudar e ter uma grande reviravolta.

cheia de camadas, traumas, características e particularidades que a afastam de qualquer personagem principal super carismática. mas ao mesmo tempo, Eileen tem um senso de humor e conta os fatos de uma forma que, por mais que seja lenta, faz com que o leitor seja realmente introduzido em cada parte da sua vida.

leitura muito fluida e com um final que me pegou demais! muito bom!
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Lola.Martinez 21/04/2024

Perfeito!
É um livro para mulheres que nunca sentiram amor de verdade que passa por problemas pensamentos que não podem ser comentados e quando finalmente acha alguém que lhe dê 1 migalha de afeto já se apaixona.

A ottessa como sempre sendo uma escritora maravilhosa você consegue sentir todos os sentimentos que a eileen sente e por isso eu acho um pouco pesado você tem que ter força pq é realmente forte sentir tudo oq a eileen sentiu.


Talvez um pouco de amor em sua vida ela não seria assim e é sobre isso que muitas muitas passam... Falaria sem parar mas acho que chega! Haha leiam por favor
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Jordania 11/04/2024

Difícil explicar
Eu passei o livro todo com dificuldade de fazer o histórico. Mas a Otessa tem o poder de mostrar que tudo faz sentido no final.
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Vitoria 08/04/2024

Desaparecer
Eu amo a escrita da Otessa por um motivo e novamente mais um livro dela faz com que perturbadoramente eu feche minha avaliação com cinco estrelas.

Amo a construção de inúmeras camadas que cada personagem traz consigo (e o processo de identificação com eles também é sempre um absurdo).

Female rage.
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Carolina1059 31/03/2024

Desconcertante e desconfortável
A narrativa em primeira pessoa nos coloca dentro do consciente de Eileen, uma jovem de 24 anos na década de 60, solitária, auto depreciativa, conflituosa e com estereótipo de sociopata.
Foi uma leitura arrastada que me prendeu nas páginas finais.
Impossível não se compadecer da pessoa que conta a sua própria história, 50 anos depois.
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Lais123 22/03/2024

Meu nome era Eileen conta a história de uma jovem que só sobrevive, o único hobby da Eileen são os pequenos furtos, ela não tem amigos, não tem pai presente não tem nada. Até que ela conhece a Rebecca, e assim a vida dela muda completamente.
Sendo sincera, o livro em si é fácil de ler, tem um ritmo bom, mas demora muito pra história desenvolver. E tem uma grande reviravolta no final, coisa que eu adoro
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eduarda2418 21/03/2024

Ok
Livro feito exclusivamente pra meninas com daddy issues. minha mãe me assombra muito mais que meu pai. zero impacto
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readingwithigor 17/03/2024

O desespero pela emancipação de si mesmo.
Quando 'meu ano de descanso e relaxamento', da mesma autora, entrou no meu caminho pela primeira vez tive uma curiosidade despertada. era incrível a realização do absurdo e do real que a autora colocava no papel — e não me refiro que ela foi prógona a este tipo de texto, mas por ser meu primeiro contato com esse estilo de escrita, me apaixonei instantemente.

| "nunca aprendi a me relacionar com as pessoas, muito menos a me defender. eu preferia sentar e me irritar em silêncio."

ser um garoto se descobrindo homossexual numa cidadezinha x do interior me causava vergonha e angustia; um remorso engasgado sem um propósito. quando se vive nesta ideia, de vergonha, você se prende e não consegue se soltar desse fardo. o foco deste livro não é a bissexualidade de eileen, mas a vontade dela de se objetar desta exposição que é constrangida pelo medo. o medo de "o quê os outros pensam sobre mim?".
eu sofri, e na verdade sofro, com a vergonha de ser quem que quero. tenho medo de realmente fazer algo com o acovardamento da exposição de mim aos outros. e o livro de moshfegh te põe em frente a isso, se você for uma eileen, vivendo numa cidadezinha x e com medo de ser você, entenda que o livro te põe nessa angustia para o desdobrar de uma solução: fuja.

| "foi quando comecei a fantasiar sobre meu desaparecimento, convencendo-me pouco a pouco de que a solução para meu problema estava em nova york."

e aqui foi meu soco no estômago: fantasiar sobre uma vida ideal em que, talvez, eu nunca tenha a liberdade de vivenciar. viver num ilusório de que, meus problemas, minhas dores e meus traumas sumiriam se eu sumisse. se os rostos conhecidos fossem embora, e o meu começasse a lentamente se desassomar de suas mentes. isto é 'meu nome era eileen'. a fantasia de objetar nós mesmos.
quando comecei a exercitar a vergonha da minha sexualidade, eu queria sumir. e então lá eu estava, sonhando acordado com uma vida fantasiosa onde eu vivia prosperamente em nova york, e sem precisar me preocupar com meus fantasmas da cidadezinha x. porque é delicioso exaurir-se negando sua ânsia. e o que antes parecia moshfegh ansiando parecer importante, se tornou algo bem maior para mim, ela só parecia querer ser vista. e o que me destrói? ela, eu e eileen querendo parecer vistos, verdadeiramente.

| "assim, eu vivia em uma fantasia perpétua. e, como todas as jovens inteligentes, escondia minhas perversões vergonhosas sob uma fachada de prudência. é claro que eu escondia. "

ottessa moshfegh pode parecer assustadora por ter uma escrita liberal, onde sua mente não a interrompe de escrever algo, de se enquadrar em algo. mas eu devo ser honesto com você de que quando você quebrar esse paradigma de se é problemático ou não, você vai descobrir muito material interessante, e 'meu nome era eileen' é um excelente começo em sua jornada. contido e pavoroso.
a escrita é lenta, mas é nesta lentidão em que um espelho é construído entre você e o texto — em que o coração do livro pulsa junto do teu; a reflexão de seu ideal e de eileen sendo postos lado à lado. moshfegh é extraordinária em sua estranheza absurda, e humana; e, na verdade, iguinho do passado, moshfegh não é bestseller porque ela força para vender, mas porque ela é boa mesmo.
me sinto abalado por ter sido tão exposto — e sem um aviso — através de moshfegh neste banquete literário. mas este abalo foi super importante para inúmeras discussões que tive comigo mesmo, e, é aí que a importância da literatura bate em nossa porta. acabo a leitura, e acabo de descobrir um novo favorito.

| "é o mapa de minha infância, minha tristeza, meu éden, meu inferno e meu lar. quando olho para ele agora, meu coração se enche de gratidão e depois se encolhe de desgosto."
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emi 17/03/2024

Meu nome era eileen
Eu devia começar dizendo como admiro a capacidade da Ottessa Moshfegh de fazer o leitor sentir compaixão pelos personagens mais repugnantes possíveis. Acredito que isso é um nível de habilidade no ato de criação de uma narrativa que poucos escritores conseguiram alcançar durante suas carreiras, sendo assim, é algo completamente admirável. Uma rara genialidade.

A construção do suspense é tão boa que somente na metade do livro reparei que a história inteira se passava no período de uma semana. Enquanto você lê, é quase impossível acreditar que tudo aquilo fosse capaz de acontecer no espaço de sete dias, o que acredito eu só alimenta ainda mais a absurdidade de tudo.

Eileen é uma protagonista solitária e traumatizada. Suas ações são grotescas, mas não conseguia culpabilizar ela por tudo. Aos meus olhos, ela era a vítima, a cúmplice e a culpada ao mesmo tempo, anulando assim qualquer barbaridade que ela tenha feito ou pensado em fazer.

O final foi interessantíssimo. Ver as peças se encaixando nos últimos dois capítulos me deixou entretida de maneira que não me sentia entretida em um livro desse estilo há muito tempo.

Meu Nome Era Eileen é uma obra de literatura que deve ser aclamada. Com certeza passarei um bom tempo pensando no que li.
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rayray 09/03/2024

Doente de passar doença.
Não adianta, não tem outra maneira de descrever qualquer livro que saia da maravilhosa caixa de Pandora de Otessa. É minha segunda experiência com ela e continuo embasbacada como ela torna perfeitamente possível que o leitor fique completamente preso à uma narrativa de embrulhar o estômago, causar repúdio ao seu extremo e, ainda assim, em algum momento, possibilitar a EMPATIA com personagens tão odiosos.

É um grande mistério do talento de Otessa que eu nunca irei e sequer quero descobrir, faz parte do show dela.

Esse livro é a personificação de pensamentos intrusivos que parecem ter vindo direto da mente de um psicopata. É nojento, creio que se estivesse o lendo fisicamente, teria até mesmo NOJO de segurá-lo em mãos. É repugnantemente genial. Otessa é louca.

Ainda assim, é possível sentir pena de Eileen. É possível empatizar com ela em suas decepções, é possível querer protegê-la. Não sei, quem sabe as personagens de Otessa sejam a junção dos lados ruins de todas as pessoas no mundo que escolheram não mostrá-lo. Por que, exatamente? Acho que nem Otessa sabe.
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skeletonsinclosets 05/03/2024

É  o mapa da minha infância, da minha tristeza, do meu éden, do meu inferno e do meu lar "


  Com uma aura obscura, incrível escrita e uma protagonista não necessariamente agradável, Meu Nome era Eileen (Ottessa Moshfegh) é um lindo e grotesco estudo de personagem.
    O romance segue Eileen, uma jovem adulta nos anos 60, presa como cuidadora de seu pai abusivo e trabalhando em uma prisão juvenil. Infeliz com sua vida Eileen vê em Rebecca (Nova empregada da prisão) um escape de sua realidade.
    Essa história é narrada em primeira pessoa com a protagonista, agora uma senhora, narrando os acontecimentos de sua juventude.
     Quando comecei a ler o livro, não me interessei nem pelos personagens nem pela história, porém assim que a persogem da Rebecca foi apresentada o livro se tornou muito mais cativante.
     É realmente um talento e um ponto forte de Ottessa a maneira como ela narra cenas nojentas de um jeito tão belo e profundo mas mesmo assim não retirando o aspecto grotesco delas.
     Portanto, Meu Nome era Eileen é um fortíssimo debut literario e não é atoa o fato de que Moshfegh é umas das autoras mais celebradas atualmente.
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elizascotini 01/03/2024

Uma leitura crua, inquietante e desconfortável.
A história, narrada em primeira pessoa, mergulha diretamente no consciente da personagem, Eileen, de maneira extremamente crua e profunda. É brutal, desconfortável, forte e intenso. Ao longo da narrativa, compreende-se os motivos pelos quais a personagem age da forma como age, sem justificar suas ações, mas sim, entendendo toda sua trajetória, passado e histórico. Eileen, uma pessoa sem amigos e com traços de sociopatia, é apresentada como obsessiva e fria. Ela é uma personagem complexa a ser estudada, estando longe de ser compreendida. Não consegui definir se gostei ou não do livro, mas certamente é uma obra que me deixará pensativa por muito tempo.
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Vitor 29/02/2024

Sufocante
A obra é sufocante. Mérito da escritora que consegue nos colocar nessa situação. Por isso, em diversos momentos, pensei em desistir da leitura. Rodeando no mundo sem graça e desprovido de qualquer cor da protagonista, em muitos momentos me perguntei o que a autora queria com a história e, em outros, qual história era essa?

Numa verborragia ora sim, ora não; a história conta com alguns lances que predem a nossa atenção. A leitura flui e magnetiza. Já, na maior parte da escrita, o ritmo é moroso. O vai e vem da história irrita. Ela já falou sobre, mas volta porque não concluiu antes. Sabe aquilo que se torna editável. Talvez pudesse ser suprimido ou descartado?

Não é uma leitura prazeirosa, mas não deixa de ser um livro intenso psicologicamente falando. Depressivo, não é indicado há qualquer momento da vida.
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Bela 26/02/2024

A rainha dos finais, Ottessa Moshfegh
Comecei a ler Meu Nome era Eileen porque eu já conhecia os outros 2 livros da autora publicados no Brasil, e tinha amado a leitura dos dois. Mas foi só nesse terceiro que eu percebi o traço de escrita que mais me marcou nas obras da autora - os finais que aceleram o coração.
Meu Nome era Eileen inicia-se como uma história misteriosa, narrada em primeira pessoa por uma garota completamente comum e entediante, que nos dá acesso aos seus pensamentos mais podres. Ao longo da história, capítulo a capítulo, somos introduzidos a uma contagem regressiva para o natal. Porém, até quase 60% do livro, não dá para saber muito bem como a história vai se desenrolar.
Então, perto de 70-80% da leitura, história fica completamente envolvente e não dá para largar até saber o que vai acontecer no final. E o final é muito bem escrito. Eileen se revela completamente e o desfecho é oposto ao que lemos em todas as páginas anteriores: ele é feliz.
Mesmo usando recursos parecidos, nenhuma das 3 publicações da autora ficaram cansativos ou repetitivos para mim. Amei conhecer mais do universo de Ottessa.
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