As Primeiras Quinze Vidas de Harry August

As Primeiras Quinze Vidas de Harry August Claire North




Resenhas - As Primeiras Quinze Vidas de Harry August


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Marcos.Trindade 11/01/2018

Saudade :'(
Quando acabei de ler o livro senti saudade, o que me deixou um pouco triste. Estava tão ligado a vida de Harry que está sendo difícil desapegar rsrs... O livro não tem nada de surpreendente, mas a história é muito cativante! 5 Estrelas! :D
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San 04/01/2018

Envolvente
Uma trama envolvente, com uma boa dose de suspense, que ultrapassa o princípio básico do livro. Uma coisa que achei muito interessante foi a capacidade da autora de criar um livro envolvente indo além do princípio básico da história, o morrer e renascer no mesmo corpo e na mesma época, sempre. Não é um livro melodramático, não se restringe a questões pessoais e muito menos a históricas românticas. Me conquistou, daqueles que você não quer deixar de lado para saber o final.
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Fernanda! 03/01/2018

Existem certas pessoas que têm a capacidade de reviver a vida infinitamente. Harry August é uma dessas pessoas e, quando ele está morrendo na sua 11a vida, recebe a notícia de que o mundo está acabando. Misturando ficção científica e história, a Claire North entregou um livro cheio de personagens interessantes e um enredo muito tenso e cativante. A história é contada do ponto de vista do Harry August e é um prazer ler os pensamentos dele e acompanhar as mudanças no mundo pela perspectiva dele. A autora foi capaz de escrever personagens muito humanos, nunca 100% bons mas nunca 100% maus, simplesmente interessantes. A própria história é também muito boa; a premissa é muito especial e a Claire North conseguiu cumprir tudo que a premissa prometia.

site: filmeselivrosweb.wordpress.com
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LEANDRO 26/12/2017

Final Espetacular
Gente que final surpreendente....até gritei PQP !!!!
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Angel Sakura 11/11/2017

Resenha do Blog Eu Insisto.com.br
O que dizer deste livro que teve partes boas, mas que no geral teve um ritmo tão lento que eu queria pular algumas páginas pra ver se algo acontecia mais frente? O início foi bem interessante, mas o desenvolvimento foi ficando mais e mais devagar quando na verdade deveria acelerar. Foi diferente, e mesmo que eu não tenha gostado do ritmo, a história tinha partes muito divertidas e isso compensou a leitura. O livro nos trás uma pessoa vivendo basicamente o que imagino que seja o inferno, um homem que tem que reviver sua vida repetidamente, e até onde sabemos, PRA SEMPRE. Ser imortal desse jeito deve ser uma bosta. Ver sempre os mesmos erros, as mesmas mortes e, principalmente, as coisas que não se pode mudar, e sem nunca esquecer o que viveu até ali. Oficialmente eu declaro que reviver a própria vida é realmente um pesadelo. E é disso que esse livro se trata, então vamos conhecer mais o Harry.

“O Clube, o cataclismo, minha décima primeira vida e as mortes que se seguiram — nenhuma delas em paz —são todas sem sentido, um instante de violência que explode e se esvai, vingança sem motivo, até que você perceba onde tudo começou.”


gif tumblrHarry é alguém que nasceu como qualquer um de nós, alguém que vive uma vida como qualquer um de nós e que quando morre, retorna para viver a mesma vida novamente, bem diferente do resto de nós (pelo menos eu espero que sim, rs). Ele relembra da sua vida anterior que é idêntica à que ele está vivendo, mas que ele pode mudar tomando ou não certas atitudes. Ele tem a mesma vida, mesmo que ele não seja a mesma pessoa. A cada nova vida Harry é uma pessoa diferente, mesmo que ele seja o mesmo, eu digo diferente por ele mudar com cada vivência da vida anterior. E ainda que talvez em algumas situações isso fosse legal de acompanhar, sério se a sua vida é maravilhosa reviver ela algumas vezes não deve ser muito ruim… não é o caso aqui. Harry nasce sempre em 1919, que é um momento importante para o mundo, também conhecido como a Segunda Guerra Mundial. A vida dele não era um mar de flores, desde o nascimento quando sua mãe morre no parto e a criação no seu lar adotivo. Querendo saber mais sobre seu destino e sua vida ele passa algumas vidas pesquisando o assunto e descobre algumas coisas, especialmente o que ele é, ou seja, um kalachakra. Durante a passagens das pessoas na vida do protagonista ele acaba conseguindo informações de que, sim, existem outras pessoas como ele, que são sábios e que viverão mil vidas. Era nesse ponto que eu já ia começar a me enrolar como um feto no chão pelo castigo das mil vidas hahaha.

“Alguns os chamavam de profetas; os mais supersticiosos os chamavam de demônios. Qualquer que seja a verdade, para onde quer que tenham ido, o Clube Cronus parecia ter a dupla habilidade de evitar problemas e de ficar longe das vistas.”

gif tumblrEntão conhecemos a aglomeração de pessoas como Harry, o Clube do Cronus. Eles cuidam uns dos outros e dos que viriam depois deles, e como dito logo no início eles nem cobram taxa de adesão. É um grupo que tem como filosofia se unir, se encontrar e compartilhar o conhecimento entre eles. Por isso, por esse conhecimento e por essas pessoas que sabemos de uma informação chocante: o mundo está acabando. E o fato curioso é que é um deles que está fazendo isso, um ser que deveria se tornar um sábio que compartilha conhecimento se torna a arma capaz de destruir o mundo que eles tanto querem proteger. O ponto é que eu também ia querer destruir o mundo se pudesse, só pra não ter que viver mais uma vida. Eu penso em como deve ser desesperador viver e reviver vida após vida, procurar sentido nesse nova vida para apenas perder ela em poucos anos e começar tudo de novo. Perder as pessoas que se ama uma e outra vez, ver como a vida delas continua mesmo que você escolha não fazer parte delas. É difícil valorizar o próprio significado quando a realidade é essa, e no fim todos queremos ser importantes e acreditar que somos essenciais na vida das pessoas ao nosso redor.

“Morrer não nos causa medo. É no renascimento que se encontra o terror. No renascimento e no medo persistente de que, por mais que nossos corpos se renovem, não há salvação para as nossas mentes.”

[...] Resenha completa no Blog Eu Insisto

site: http://euinsisto.com.br/as-primeiras-quinze-vidas-de-harry-august-claire-north/
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Flávia Carvalho 28/10/2017

Para mudar o destino da humanidade uma pessoa somente basta!
Claire North é um dos dois pseudônimos da escritora Catherine Webb.

Com esta obra, de uma escrita bastante inteligente, ela escreve de forma curiosa e admirável sobre a vida de Harry August, um personagem que vive varias vezes, porém sempre a mesma vida.

É incrível como em suas quinze idênticas vidas, nascendo sempre no mesmo ano, da mesma forma, o livro, ainda assim não fica cansativo nem repetitivo.
A escrita vai e volta no tempo sem ficar perdida.

A primeira metade do livro é um pouco mais lenta por ser explicativa, contando e descrevendo essa repetição que é a vida de Harry August, e a partir da outra metade já se torna mais fluida e intensa.

É inteligente e atraente a forma que a escritora conduz o livro e isso o torna bastante interessante e diferente de tudo que já li ou assisti em filmes.
Um livro que também toca em pontos que nos fazem pensar no significado de nossas próprias vidas.

Super recomendo a leitura!
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hanny.saraiva 01/09/2017

Divertido, bem escrito, mas simples
Talvez o simples seja o plus do livro. Não precisa ser mais, não precisa ter reviravoltas nem surpresas, basta apresentar o simples de forma verossímel. O grande destaque desse livro é a ideia de que há no mundo alguns humanos que podem morrer e voltar a viver a mesma vida e se lembrar de suas vidas passadas. Essa "reencarnação" seria um dom, uma benção, um fardo? Destaque para o carisma do protagonista, Harry. É dele o mérito da força da obra.

Um bom livro para quem curte FC.
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notmuchcompany 16/08/2017

Intrigante mesmo! Gostei muito do desenrolar da narrativa e, apesar de mais de 400 páginas, never a dull moment! Poderia ser até maior, hehe. Me deixou encucada quanto à umas questões sobre espaço-tempo, tho, não sei se foi proposital o autor deixar os paradoxos de lado (tipo, quando Harry morre em uma vida, ele renasce sempre no mesmo momento da história. Mas e as pessoas que continuaram vivendo na vida que ele deixou pra trás? Continuam na mesma linha temporal? Isso não abriria outras dimensões espaço-tempo, específicas das ações de Harry? Cada vez que um orosborano morre, uma nova dimensão se abre? E por aí vai), mas ignorei e curti a história. ;)
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Luan 11/08/2017

Profundo, complexo e reflexivo, "As primeiras quinze vidas" é um livro que precisa um pouco do esforço do leitor para se tornar incrível
O que você faria se tivesse mais que uma vida? Se renascesse do mesmo ponto da vez anterior? Mas isso não acontece. E é justamente aí sobre isso que trata As primeiras quinze vidas de Harry August, de Claire North. Ou seja, a gente tem apenas uma chance pra viver e ser feliz. Bem construída, a obra mostra o talento da autora com a escrita. De forma geral, é um livro que começa bem, se torna uma pouco entediante e finaliza em grande nível. O livro me deixou bastante reflexivo e satisfeito.

A complexidade do livro é tão grande que até se torna arriscado fazer uma resenha. Resumidamente, Harry August é o protagonista da história e uma das raras pessoas do mundo que tem um curioso e diferente dom: renascer depois de toda vez que morre. A vida, ou o início dela, é sempre praticamente o mesmo: ele nasce na mesma mãe, no mesmo lugar, vai parar na mesma família, que não é a dele... e assim vai. O livro vai resumir um pouco das quinze vidas do protagonista, com uma pitada de aventura, já que a história começa com um arriscado aviso: o mundo está acabando e essas pessoas, chamadas de kalachakra, precisam reverter a situação.

Portanto, nota-se que o livro traz um história sobre viagem no tempo mas diferente das habituais com máquinas e coisas do tipo. Aqui, em função desse renascimento rotineiro, os personagens conseguem passar mensagens para as demais pessoas pois se lembram da vida anterior. Eu realmente estou desistindo de entender as regras para viagem no tempo, pois a cada livro que leio, algo diferente é acrescentado e eu fico cada vez mais perdido. Prefiro escolher apenas curtir a história, caso seja boa.

Neste caso, o livro é ótimo, mas com algumas ressalvas. Vamos lá. Apesar do início promissor e da escrita da autora ser ótima, passada as primeiras páginas, o livro se torna um pouco tedioso. Não que seja repetitivo por narrar várias vidas de um mesmo personagem, pois ela vai mudando, logo, há sempre alguma novidade. Mas o livro, de forma geral, é uma obra de memória. Ou seja, o protagonista narra, em primeira pessoa, vários momentos da vida dele e não há, até a metade, um plot principal, não criando uma empatia com o leitor. Outra ressalva é que, apesar de ter gostado do encerramento do livro, ele me pareceu um pouco corrido, me deixando com um gosto de quero mais, mas no sentido de mais explicações.

Mas basicamente, as ressalvas são estas, pois a história, por si só, já é convidativa com uma premissa que recicla um recurso literário manjado, ou seja, a viagem no tempo. A obra é bastante profunda e reflexiva. A construção de mundo e dos personagens foi muito cuidada pela autora. Penso no quanto Clare demorou para pesquisar todos os detalhes, pois certamente o livro demandou de muito estudo. Especialmente o protagonista, mas vários outros personagens foram bem construídos. Se você analisar calmamente, verá isso. Mas como é uma obra, em geral, de memória, isso pode não ficar tão evidente, uma vez que são situações vividas pelo próprio Harry, que é muito inteligente e carismático.

Soma-se a isso ainda os diálogos bem construídos. Eles são bastante naturais. Isso deixa o livro mais palpável e passa aquela verdade que toda obra deveria passar, mas nem sempre consegue. Detalhista, o livro não cansa pelas explicações, pois elas não são chatas, monótonas ou desnecessárias. Pelo contrário, sempre vem a acrescentar. Também é de espantar como a autora não deixa escapar detalhe algum pois tudo tem interligação ao longo da obra. Mas é a partir da metade até o fim que a história convence. O plot do "fim do mundo" começa a acontecer e as páginas passam a ser devoradas facilmente. Harry é, por diversas razões, incumbido de deter esse potencial "vilão", e essa luta, que quase poderia ser do bem contra o mal, é muita gostosa de acompanhar.

Confesso que fazer esta resenha é uma tarefa, de certo moto, difícil, pois, ao mesmo tempo que tenho muito a falar, me faltam palavras pra expressar todos os sentimentos em relação a esta obra. As ressalvas encontradas na história me incomodaram bastante, a ponto de repensar a continuidade da leitura. No entanto, toda a qualidade e profundidade de um livro que eu tanto preso esteve presente ali. Com um ritmo de leitura bastante ágil, mesmo se tratando de um livro reflexivo e profundo, As quinze vidas de Harry August – livro único, para nossa alegria -, não foi uma perda de tempo. Vencedor de um importante prêmio da literatura, é, definitivamente, uma história que merece ser lida, especialmente pelo talento da escritora.
Gabriel 12/08/2017minha estante
Que resenha extensa, mas pareceu uma história intrigante


Luan 22/08/2017minha estante
E ainda faltou dizer coisas hahaha




vinicius.fagundes.93 10/08/2017

As Primeiras Quinze Vidas de Harry August
As Primeiras Quinze Vidas de Harry August é um drama de ficção científico, escrito pela inglesa Claire North e publicado pela Bertrand Brasil em 2017. O livro conta a história de Harry August, um homem que vive em um eterno loop: quando chega o momento de sua morte, Harry volta para o ponto de seu nascimento, mas mantem todas as suas memórias. As vidas de Harry seguem quase sempre o mesmo roteiro, até que um dia, isso muda.

Mais uma vez no seu leito de morte, Harry recebe a visita de uma menina que lhe traz uma mensagem: o fim do mundo está chegando, cada vez mais rápido, e o futuro precisa que Harry determine o que está causando isso. Harry precisa então passar essa mensagem através do tempo para tentar alterar qualquer que seja o momento do passado que estaria causando esse fim do mundo.

Quando eu li a sinopse desse livro pela primeira vez, eu não consegui determinar exatamente qual tipo de livro ele seria. Ficção científica? Drama? Um romance histórico? E na verdade, ele é um pouco de cada um desses estilos, e mais um pouco. As Primeiras Quinze Vidas de Harry August foi o tipo de leitura que eu peguei sem saber o que esperar, e que acabou arrasando com todas as minhas expectativas. Não acho que seja exagero meu falar que esse talvez seja o melhor livro que eu li até agora em 2017.

O livro, que é narrado pelo próprio Harry, mostra muito bem como é para o personagem passa por esse loop eterno. O mais legal da situação de Harry é que por ter nascido no ano de 1919, e por em diversas de suas vidas, viver até os anos 2000, Harry testemunha as mudanças que o mundo passa naquele período, como por exemplo a Segunda Guerra Mundial. É muito interessante poder acompanhar junto com ele esses momentos tão importantes da história do nosso planeta.

A história em si começa um pouco devagar, contando exatamente como foram as primeiras vidas de Harry, e como ele reagiu ao fato de nascer outra vez. Não vou dar nenhum spoiler aqui, mas a história realmente começa a ficar interessante quando o livro realmente explora o que uma pessoa que vive nesse loop, chamada de kalachakra no livro, pode fazer. Depois desse momento, a história ganhou um peso bem maior e eu não consegui mais largar o livro porque tinha que saber o que ia acontecer.

O ponto mais forte do livro é a maneira que ele passa por diversos gêneros diferentes. O livro mistura o aspecto da viagem no tempo da ficção científica, dos momentos históricos de um livro de época, e os conflitos pessoas de uma história de drama. É o tipo de leitura que é difícil de classificar, mas que vale pra caramba recomendar pra todo mundo.

Pra resumir, As Primeiras Quinze Vidas de Harry August foi, sem dúvida, uma das minhas leituras favoritas desse ano. Apesar de um começo um pouco devagar, o livro conta com uma escrita maravilhosa, um enredo emocionante, e uma narração que nunca se torna cansativa, apesar de passar por praticamente séculos das vidas do personagem. O resultado é um livro que consegue se balancear muito bem entre vários gêneros literários diferentes e que eu não consegui largar enquanto não acabasse.

Eu gostaria de ver mais livros como As Primeiras Quinze Vidas de Harry August, livros que pegam um conceito interessante e exploram os diversos caminhos que ele pode tomar. Inclusive essa leitura só me deixou com muita vontade de ler os outros livros da Claire North. Quem sabe a Bertrand Brasil não traz os outros livros dela pra cá?

site: http:// laoliphant.com.br/resenhas/resenha-primeiras-quinze-vidas-harry-august-claire-north
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Natalia.Goncalves 29/07/2017

Decepcionante
Até então só havia ouvido bons relatos desse livro, mas me decepcionou e muito. Com um enredo promissor, as idas e vindas na narração das muitas vidas de Harry (principalmente em momentos cruciais) fazem com que o autor mantenha-se lendo apenas para avançar para a parte que interessa, tal qual qualquer programa sensacionalista.
Apesar da grande riquesa histórica pelas experiências do protagonista. Suas vidas são praticamente iguais e desinteressante. Por vezes me perguntava a razão da autora continuar se repetindo ou mesmo tentar por páginas justificar determinadas atitudes do personagem principal. Até os plot twists, se é que podem ser assim chamados, foram totalmente previsíveis e o final nada além do esperado já pela introdução do livro.
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LOHS 01/07/2017

Fascinante!
As Primeiras Quinze Vidas de Harry August é um livro muito elogiado pela crítica internacional. É a primeira publicação da escritora com o pseudônimo Claire North, mas já se tornou finalista do Prêmio Arthur C. Clarke em 2015 e vencedor do John W. Campbell Memorial Award na categoria de Romance de Ficção Científica também em 2015. A Bertrand Brasil publicou esse título no começo de 2017, mas demorou um pouquinho até chegar aqui em casa. (Rsrs)

"Escrevo para você.
Meu inimigo.
Meu amigo.
Você sabe, já deve saber.
Você perdeu."
Introdução de Harry August, p. 5

Harry August, nosso protagonista e também o narrador do livro, é um filho bastardo do rico Rory Edmond Hulne com a empregada Elizabeth Leadmill - possivelmente uma consequência de um estupro que acabou com a jovem grávida e desempregada.
Ele nasceu em pleno Ano-Novo de 1919 em uma estação de trem e sua mãe não sobreviveu. Foi graças a sua tia Alexandra, irmã mais jovem de seu pai biológico, que Harry foi salvo e adotado pelo jovem casal Patrick e Harriet August - que também eram funcionários da família Hulne.
Porém, Harry nos explica que ele apenas descobriu sobre sua origem durante a terceira vida. Mas como assim a terceira vida?!

Pois explicarei para vocês. Harry August cresceu, viveu sua primeira vida normalmente, sobreviveu a Segunda Guerra Mundial, se casou e se divorciou. Ele teve uma vida simples e depois morreu.
Mas imaginem o assombro de Harry ao se ver nascendo novamente da mesma mãe biológica na mesma estação de trem e crescendo com os mesmos pais adotivos e com a memória completa de uma vida inteira vivida da mesma forma!
Obviamente, ele enlouqueceu em sua segunda vida. Aos sete anos seus pais se viram obrigados a interná-lo em um hospício - que naquela época não era um lugar muito agradável para qualquer pessoa. Em pouco tempo depois, Harry pulou da janela e se matou.

Então, imaginem a surpresa de Harry quando ele nasce pela terceira vez da mesma forma que antes?! É assim que ele decide sair ao mundo em busca de Deus. Harry tenta todas as filosofias e religões de todas as partes do mundo, como católico, mulçumano, indiano, judeu, etc. E nas vidas seguintes Harry tenta achar uma resposta para sua pergunta eterna de “por que ele morre e renasce da mesma forma todas as vezes” seja estudando a biologia humana ou física.

Enquanto explora diversas vidas diferentes, Harry é preso por um espião e torturado para revelar fatos do futuro que possam mudar a história. E é assim que Harry entra em contato com o Clube Cronos pela primeira vez.

O Clube Cronos é um grupo secreto, formado por pessoas como Harry - que nascem, vivem, morrem e depois voltam a nascer da mesma forma -, chamadas de kalachakra no século XX e ouroboros no século XIX. A intenção dos membros do clube é se ajudar, pois é muito difícil viver uma infância quando já se tem centenas de anos de vida. A ideia é que os anciões ajudem os membros mais jovens e auxiliem de forma que todos tenham uma vida tranquila. A única regra do Clube Cronos é não alterar a história porque pode ter consequências terríveis para as próximas gerações. Por exemplo, Harry nos conta a história de um kalachakra que quis mudar o mundo e, na verdade, acabou dizimando a humanidade.

Quando Harry está em seu leito de morte, pela 11ª vez, ele recebe uma mensagem de uma kalachakra ainda criança. É um aviso do futuro alertando sobre o fim do mundo cada vez mais próximo.

"Ela estava com 7 anos, eu com 78. Ela se sentou na lateral da minha cama, com os pés suspensos balançando, observou o monitor cardíaco conectado ao meu peito, confirmou que eu havia desconectado o alarme, sentiu meu pulso e declarou:
-Quase perdi você, doutor August.
Christa, com seu Berliner Hochdeutsch, sentada na lateral da cama e me contando sobre a destruição do planeta.
-O mundo está acabando. A mensagem tem sido transmitida de crianças para adultos através das gerações, vinda de mil ano no futuro. O mundo está acabando, e não podemos prevenir. Então, agora é com você."
Harry e Christa, p. 132

Na sua 12ª vida, Harry avisa o Clube e os membros da geração anterior sobre a ameaça do futuro e também - graças a sua memória espetacular - fica atento a qualquer mudança na cronologia da história mundial.
Harry, sendo muito inteligente, logo percebe que apenas outro kalachakra teria a capacidade de mudar a história mundial. E é assim que Harry se verá completamente envolvido em desvendar quem são os culpados por colocar o mundo em risco. Esse novo objetivo de Harry pode acabar precisando de mais de uma vida de busca, pesquisa e maquinações, além de arriscar morrer talvez de uma forma definitiva.

Devo confessar para vocês que eu AMEI ler As Primeiras Quinze Vidas de Harry August. Estava com uma expectativa baixa porque muitas pessoas haviam comentado de forma negativa sobre a história para mim. Mas, ainda bem, tive uma experiência completamente diferente.

A narrativa intercala a aventura de Harry para salvar o mundo com alguns fatos interessantes sobre seu passado. E, embora pareça não ter nenhuma conexão com a história, esses pedaços do passado de Harry explicam porque ele age ou pensa de certa forma em uma vida futura.
Em alguns momentos o texto é mais parado, mas isso faz parte já que vamos conhecer a história de 15 vidas diferentes em menos de 500 páginas. Só não pense que isso torna o livro chato. Aviso vocês que em momento algum eu quis parar minha leitura.

A autora, por meio de Harry, nos mostra a evolução de um ser humano que vive centenas de anos e diversas vidas diferentes. A eterna busca por conhecimento, compreensão, crenças, respostas sobre si mesmo e sobre a vida. O modo como nossas escolhas determinam nossas vidas e como elas afetam as pessoas próximas de nós. É tudo mostrado de uma forma fascinante.

Harry August foi um personagem único que me conquistou desde as primeiras páginas e que me fez torcer por ele em todos os momentos. Creio que o melhor comentário que vi sobre esse livro foi da BBC Radio 2 Book Club, dizendo: “A extraordinária jornada de um personagem inesquecível - uma história de amizade e traição, lealdade e redenção, amor e solidão, sobre a inevitável marcha do tempo.”

Nem preciso dizer mais nada, né? Recomendo muito!

site: http://livrosontemhojeesempre.blogspot.com.br/2017/06/as-primeiras-quinze-vidas-de-harry.html
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Maria1691 27/06/2017

As Primeiras Quinze Vidas de Harry August, de Claire North
Neste livro vamos conhecer Harry August, fruto de um estupro sofrido por sua mãe que era empregada na casa de uma das famílias mais ricas e importantes de sua região, que acaba morrendo em decorrência do parto realizado no banheiro de uma estação de trem.

Como é filho ilegítimo, já que seu pai já era casado na época, sua família paterna oferece uma pensão para que o casal que ajudou em seu parto o crie para que a sociedade não saiba de seu verdadeiro parentesco; e assim ele vive por muitos anos até que depois de um surto ele é internado em uma clínica psiquiátrica e logo depois acaba se matando.

Para sua surpresa, ele renasce exatamente no mesmo lugar da primeira vez e isso se repete inúmeras vezes, com o acréscimo de que ele renasce com todas as lembranças de suas vidas anteriores, até que no leito de sua 11° morte ele recebe a visita de uma garota o alertando de que o mundo está acabando e que isso está acontecendo cada vez mais rápido, e o avisa que sua missão ao renascer é acabar com quem ou o que está por trás disso.
"Meu nome é Harry August. Meu pai se chama Rory Edmond Hulne, minha mãe morreu no parto. Esta é a minha quarta vida. Eu vivi e morri muitas vezes até agora, mas minha vida é sempre a mesma."
E é a partir daí que vamos acompanhar esse personagem tão peculiar em sua aventura ao longo de todas as suas vidas, não só para cumprir sua missão mas principalmente para saber quem ele realmente é.

As Primeiras Quinze Vidas De Harry August é uma ficção científica extremamente instigante sobre vida, morte e a procura por quem somos e de onde viemos.

Resenha Completa Em:

site: http://umaleitoravoraz.blogspot.com.br/2017/06/as-primeiras-quinze-vidas-de-harry.html#more
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