Ninguém Nasce Herói

Ninguém Nasce Herói Eric Novello




Resenhas - //////


163 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Lenas 26/06/2021

Que tenso e horrível ler uma distopia não tão distópica assim.

Quotes:

?Aqueles que se autodenominam predadores jamais esperam o revide de suas presas.?

?Só entendemos certas violências quando estamos do lado vulnerável e as sentimos na própria pele.?
comentários(0)comente



Alysson - @alyssonhp 26/02/2020

Uma boa ideia mal desenvolvida
Eu acho o Eric Novello um ótimo escritor e achei que iria amar esse livro por conta da ideia central dele que bate quase com o atual cenário político-social que vivemos. Mas achei a narrativa cheia de exageros de detalhes, passagens aleatórias e foca mais nas amizades dos personagens que não são muito "apegáveis". Muitas vezes me confundi quem era quem, especialmente as meninas. Final de solução fácil e sem nada demais. Outra coisa é que achei que iria me conectar mais com os personagens por ter vários LGBTQIA+ mas isso não ocorreu. Lerei outros livros do Eric, mas esse foi meio decepcionante pra mim.
Rafaela.Rodrigues 10/08/2020minha estante
Concordo plenamente, ele se perdeu muito na história e tirou o foco da trama, no começo a história estava ótima, mas foi ficando muito ruim ao longo do livro


Alysson - @alyssonhp 10/08/2020minha estante
Concordo! O início tava ótimo mas do meio pro fim perdeu o foco e o livro ficou meio chato.


Rayssa.Yezzi 28/09/2020minha estante
Ótima história, além de ter muita representatividade as fantasias do protagonista deixam a história super empolgante nos lincando com fantasia e a realidade desse futuro distopico




Bia 16/07/2022

Aviso de gatilhos: violência física e verbal, preconceito

Esse livro conta a história do Chuvisco e seus amigos, que vivem num Brasil comandado por um representante extremamente mau e conservador, e as lutas e resistência deles contra a opressão presente no país.

No começo o livro tava bem confuso pra mim, principalmente por causa das descrições das catarses criativas do protagonista. Não foi de todo ruim, mas atrapalhou um pouco a minha leitura. A escrita também contribuiu um pouco pra isso, mas até que é levinha e tranquila de ler.

A história não andou muito. A maior parte do livro foi meio parada pra mim, senti que não acontecia muita coisa, então eu não engajei muito na leitura. Só mais pro final do livro que eu comecei a me empolgar mais porque tiveram acontecimentos mais marcantes, mas mesmo assim não me prendi tanto.

Senti que não teve quase desenvolvimento nenhum tanto do romance (o que tudo bem até porque esse não era o foco do livro) quanto de alguns personagens. O Júnior parece que só tava lá pra preencher espaço e isso foi meio ruim porque acho que ele tinha potencial. Os outros amigos do Chuvisco são legais e tal, mas não me apeguei realmente a nenhum deles.

Me decepcionei com o desfecho também. Eu não gosto quando não mostra o que acontece e depois só tem alguém explicando o que ocorreu, além de que foi tudo corrido demais e mal concluído.

No geral o livro tem uma proposta interessante e críticas legais (por mais que às vezes o protagonista parecesse meio “nossa olha só como eu sou desconstruído”) e é divertido em vários momentos, só não funcionou muito pra mim.
comentários(0)comente



Nathy @peculiareslivros 18/06/2021

Uau
Eu não sei nem o que falar.
Apenas recomendo muuuuito a leitura.
Deixe um lencinho do lado, assim como um suco de maracujá. Vai precisar.

Quote:
?Ninguém quer sentir medo ao andar na rua. Ninguém quer ser escorraçado, agredido. Ninguém quer sair de casa sem a certeza de que vai voltar só porque pensa ou age diferente. Mas, se gigantes de aço descem dos céus dispostos a te esmagar, a única madeira de sobreviver é reagir, empurrá-los de volta.
A verdade é que ninguém nasce herói.
Mas isso não nos impede de salvar o mundo de vez em quando.?
(Pág. 360)
comentários(0)comente



K. S. Nunes 10/10/2021

APENAS INCRÍVEL
Se for começar essa leitura não vá esperando achar um "jogos vorazes" ou até um "rainha vermelha".
Ninguém nasce heroi é mais realista, uma coisa mais pé no chão, que conta a história de como uma pessoa que sobre com o governo pode lidar com isso sem se tornar o símbolo de uma revolução.

Uma das questões de chuvisco dá um toque de autor não confiável na história, já que algumas coisas são como realmente são e o leitor precisa interpreta-las (oq ia me causou um certo uou de primeira)

Só tirei meia estrela por causa do "romance" que não acrescenta nada

*aqui talvez vá ter um SPOILER do prólogo*

Apesar do final parecer ser escrito de maneira apressada eu gostei, principalmente do final dos personagens (apesar de ter quase chorado)
comentários(0)comente



alex604 09/08/2023

Que livro bom.
Caramba. Eu não tenho palavras. Acabei de terminar e to meio passando mal?
Foram tantas emoções, tantas coisas, tantas viradas de página. Devorei o livro. Não esperava que fosse se torna um 5 estrelas, mas acho que merece. Fiquei encantado com tudo, e espero muito que os outros livros do Eric sejam tão bons quanto, pq vou atrás deles!!
Apenas, leiam esse livro. Eu juro que vale a pena.
Livia711 09/08/2023minha estante
essa sensação depois de ler um livro bom, é maravilhosa ne?
é tipo caramba, eu amo ler




Thiago 10/05/2021

É surreal ler este livro no atual momento político brasileiro, desperta o medo e apreensão de que o nosso destino seja o mesmo.

Eu gostei do livro, mas alguns momentos de catarse criativa do protagonista me cansaram, levei um bom tempo para concluir a leitura por causa disso. Mas a previsão do futuro distópico que vamos nos encaminhando é fenomenal, serve como alerta de aonde podemos chegar.
comentários(0)comente



Queria Estar Lendo 13/07/2017

Resenha: Ninguém Nasce Herói
Em um cenário civilizado que mistura o caos da intolerância com a opressão de um governo tirano, Ninguém Nasce Herói é uma obra assustadoramente realista. Lançamento da Editora Seguinte, estreia do autor Eric Novello no selo da Cia das Letras, esse é um livro necessário na estante de todos os leitores.

Chuvisco vive em um Brasil governado pela intolerância. Através de um golpe, um governante extremamente tradicionalista assumiu o comando do país e instituiu leis rígidas e tolerância zero. O preconceito é uma palavra não mais combatida, mas espalhada através da polícia e das guardas especiais. Existe repressão, militarização e um controle ideológico sobre o que vem a público. É um cenário assustador e muito, mas muito real.

O que mais me ganhou nessa obra foi a maneira com que o autor conduziu toda a trama. Temos a visão de Chuvisco, nosso protagonista, e através dela conhecemos um Brasil dominado pela opressão. Um país onde a diversidade agora é tratada como problemática, um lugar onde as diferenças não têm mais espaço. Pessoas de cor, de religiões diferentes do cristianismo, de sexualidades que diferem da heterossexualidade, todas essas mínimas diversidades são tratadas como lixo. Livros são proibidos, ideias são censuradas. Mesmo com um Pacto recém-assinado, vê-se o pouco caso do governo em tratar todos como iguais; igualdade não existe mais. O que os personagens encontram nas ruas é o medo do mais puro, a ideia de que por causa da cor de pele, do seu jeito de agir, das suas escolhas, isso pode significar repressão da mais violenta.

"Numa época em que preconceitos antes velados são gritados com orgulho, não me espanta que tenha sido ele o eleito."

Chuvisco é um personagem cativante. Ele é revolucionário, mas contido por causa do medo. É o garoto que distribui livros em praça pública porque quer dar a chance das pessoas conhecerem o que foi censurado por um governo tirano. É o personagem disposto a se arriscar, mas não arriscar a vida dos amigos em uma incursão corajosa como essa - e o interessante da obra é como a juventude é retratada. Temos ideais revolucionários e esperançosos representados das mais diversas maneiras através de Chuvisco e seus amigos. São pessoas das mais diversas etnias, orientações sexuais e vivências que se uniram e se entenderam em tempos de horror.

"Do jeito que o país vai, um livro de terror é um amigo mais sincero que um de auto ajuda."

Outro fato interessante reside nos surtos de imaginação que nosso protagonista tem. Chuvisco sofre de catarse criativa, que é uma espécie de explosão de imaginação que mistura fantasia e realidade e o confunde sobre o que é real e o que é falso. Esses surtos estão muito ligados às suas emoções, e vemos os mais abrangentes deles chegarem em momentos em que Chuvisco vivencia a maior tempestade de sentimentos. É genial como a narrativa mistura a fantasia com a realidade e torna tudo muito crível, mesmo que você saiba que tudo faz parte da mente do Chuvisco.

"Viver numa realidade que se desfragmenta faz você encarar o mundo de modo diferente."

Além dele, temos personagens coadjuvantes maravilhosos e bem construídos. Amanda, Gabi, Pedro e Cael são os principais e mais presentes. Cada um com suas lutas, com seus medos e bravuras. Mesmo secundários, eles têm espaço para contar suas histórias, mostrar suas personalidades e ganhar vida conforme a trama avança. A amizade é o ponto principal da história, o alicerce para a força e a coragem do protagonista - e também dos seus amigos. É um ponto muito bem trabalhado e desenvolvido, o tipo de amizade que salta das páginas e te conquista logo de cara.

A representatividade também é tão maravilhosa e bem feita que ah! Temos muitos personagens negros, gordos, de várias orientações sexuais, tudo isso muito natural e como deve ser. Ao mesmo tempo em que a sociedade e o governo oprimem o diferente, a narrativa te entrega como não existe nada de diferente em nenhum deles. Como cada pessoa é parte do mundo, do cotidiano.

"Bastaria alguém e força de vontade. Bastaria dizer chega. O problema é que o 'basta' abre as portas para o desconhecido. E, hoje, o desconhecido causa medo."

O mais impactante de Ninguém Nasce Herói, pelo menos para mim, foi o desenvolvimento das lutas internas de cada personagem. Até onde vai a coragem, a vontade de gritar seus direitos e lutar por eles. Até quando alguém consegue aguentar a violência e a opressão até alcançar o ponto máximo e explodir? Mesmo com um grupo rebelde crescendo nas ruas, intitulado de Santa Muerte, são esses jovens a ditar uma possível revolução, afinal, e revoluções começam silenciosas para se tornarem um estouro incontrolável. O terreno para isso é bem trabalhado na história, e cada receio, hesitação e recuo dos personagens é crível para o cenário em que eles vivem.

"A verdade é que ninguém nasce herói. Mas isso não nos impede de salvar o mundo de vez em quando."

Afinal de contas, estamos falando de um país governado pelo medo. De um cenário onde as ruas não são seguras, onde falar pode colocar sua vida em risco. Onde ser diferente é um crime, com milícias especializadas perseguindo quem ousar destruir a "ordem" instaurada pelo governo do Escolhido.

A Editora Seguinte cedeu a prova do livro para a Eduarda, mas ele não chegou a tempo de ela ler. Com sorte, estive presente na Flipop e consegui adquirir o livro com exclusividade lá! Ele ainda está em pré-venda, mas já garanto que a edição ficou um arraso. Diagramação bem simples, mas bem feita, e uma capa de encher os olhos.

Ninguém Nasce Herói é uma história sobre coragem e juventude, sobre dar um passo à frente contra a opressão e lutar pela liberdade, pelo direito de ser quem você é. É uma história real e atual e importante para todo mundo; ler a tirania pode abrir seus olhos para as pequenas coisas escondidas no nosso mundo, pequenas opressões que avistamos no dia a dia.
livrosepixels 15/07/2017minha estante
distopia? Parece ser


Sofi 03/09/2017minha estante
pode dar uma olhada na resenha que fiz no meu blog?
https://meianoiteestrelada.blogspot.com.br/




Nycolas 05/04/2020

meeeeh
esperava uma coisa muiiiiito diferente. o protagonista achei fraco e as catarses criativas tinha hora q confundia mttttt. sla achei bem ruinzinho, salva algumas partes do início e do final mas como um todo eu n indico
comentários(0)comente



MarxSoares 24/03/2020

Necessário
Sem dúvida, foi um livro diferente do que eu esperava, e em alguns pontos isso foi bom, em outros (menores) não tanto.

Teve revolução e Santa Muerte de menos e sentimentalismo e amizade demais, mas isso não diminui a importância do livro, que faz uma leitura assustadora do que o Brasil pode vir a se tornar.

É um livro atual e importante, principalmente pelos tempos de governos neo-fascistas que vivemos.

Para terminar, durante a leitura, em vários momentos a leitura me lembrava uma versão de Coringa junto com Bacurau, ou seja, não tem como ser ruim né? Kkk
Jhon Estev 03/04/2020minha estante
Já vou add na minha lista ?


MarxSoares 03/04/2020minha estante
Isso!! Hehe é um livro muito bom, é necessário para o momento maluco em que vivemos.
Depois me conta oq achou.


Jhon Estev 03/04/2020minha estante
Pode deixar rs ?




Luiz Teodosio 30/04/2021

Em um futuro que é perto do presente
Embora não exista uma obra que não seja fruto de seu tempo, algumas se caracterizam por reafirmar ou rechaçar o período da qual elas fazem parte. “Ninguém Nasce Herói” é claramente uma resposta ao fundamentalismo que domina o país nos últimos anos, uma distopia (ou nem tanta) bem familiar a qualquer um que perceba as consequências do bolsonarismo.

Por meio de uma história young adult, Eric Novello nos coloca no ponto de vista de um protagonista chamado Chuvisco que, tal como seu grupo de amigos, pertence a um grupo minoritário – alvo principal do governo do Escolhido, como é nomeado o político fascista nessa história, afinal, o brasileiro adora eleger um salvador. Um detalhe interessante é que a narração de Chuvisco é permeada por catarses criativas, uma condição psicológica que o faz moldar a realidade aos seus olhos e transforma sua narração em algo mais fantástico, que pode ser poeticamente encantador e tenebroso. E assim como Chuvisco tenta controlar suas catarses, ele e os amigos tentam controlar suas vidas dentro de uma realidade distópica da qual eles não têm controle, mesmo que cada um deles lutem para isso ao seu modo. Apesar de todo esse arcabouço, ainda se trata de um livro young adult recheado de cenas cotidianas e conflitos de relacionamento. Confesso que senti alguma dificuldade para me apegar aos personagens na primeira metade da história, uma vez que todos já eram amigos e eu, como leitor, me sentia um intruso entre eles, por mais que o narrador tentasse contextualizar sua relação com cada um deles. Há um excesso de momentos de “slice of life” que deixam a trama meio arrastada nos primeiros 2/3 do livro, embora eles sejam essenciais para dar impacto narrativo quando esses momentos banais começam a ser oprimidos. A história tinha potencial para uma trama mais agressiva – mais ou menos como ocorre em seu terço final -, mas o autor preferiu focar nas relações interpessoais, tal como é o nosso cotidiano – principalmente os das pessoas que sofrem preconceitos e ameaças.

O mais irônico desse livro é que a primeira cena é composta por personagens distribuindo livros na rua como forma de protesto. E na última Bienal do Rio, este foi um dos livros distribuídos pelo Felipe Neto após um político fundamentalista censurar uma HQ com beijo gay. Realidade e ficção se misturam dentro e fora das páginas.

Nota: 8.0

site: https://literaponto.wordpress.com/
comentários(0)comente



Fabio Pedreira 28/11/2017

Ninguem Nasce Heroi
Fala galera, hoje vim trazer para vocês a resenha do livro Ninguém nasce herói, mas vou deixar um pequeno recado antes que é o seguinte... Talvez ela seja um pouco polêmica e contenha um pequeno spoiler (não considero mas tenho que avisar kkkk).

“Mas por que polêmica, Fabio?” vocês me perguntam, e eu já explicarei, mas antes vamos à sinopse para ajudar a entender o porquê.

“Num futuro em que o Brasil é liderado por um fundamentalista religioso, o Escolhido, o simples ato de distribuir livros na rua é visto como rebeldia. Esse foi o jeito que Chuvisco encontrou para resistir e tentar mudar a sua realidade, um pouquinho que seja: ele e os amigos entregam exemplares proibidos pelo governo a quem passa pela praça Roosevelt, no centro de São Paulo, sempre atentos para o caso de algum policial aparecer. Outro perigo que precisam enfrentar enquanto tentam viver sua juventude são as milícias urbanas, como a Guarda Branca: seus integrantes perseguem diversas minorias, incentivados pelo governo. É esse grupo que Chuvisco encontra espancando um garoto nos arredores da rua Augusta. A situação obriga o jovem a agir como um verdadeiro super-herói para tentar ajudá-lo — e esse é só o começo. Aos poucos, Chuvisco percebe que terá de fazer mais do que apenas distribuir livros se quiser mudar seu futuro e o do país."

Essa é apenas uma pequena parte da sinopse que vem dentro do livro, mas ela continua no mesmo ritmo, levando você leitor desavisado a pensar que esse é um livro onde teríamos uma distopia no país e caberia ao jovem Chuvisco conseguir acabar ou pelo menos dar início a revolução para dar fim nesse estado em que o país se encontra.

Pois não se iluda porque pelo menos para mim esse livro te vende uma coisa que não é. Ele consta de 30 capítulos mas ele só mostra aquilo que vende em no máximo 5 ou 6 deles. O primeiro começa de forma excelente com Chuvisco e seus amigos distribuindo livros (um que foi proibido de ser vendido por ter palavras que iam contra os gostos do governo) na praça, até que se depara com dois policiais e um deles resolve parar Cael (o amigo de Chuvisco) para questionar o que estão fazendo, e isso está ligado ao fato de que Cael é negro e o policial racista.

Então você fica naquela tensão do que vai acontecer ali: será que vão se dar mal, será que vão escapar? Mas, pronto, terminado esse capítulo o livro só vai focar de verdade nessa luta e as questões contra o governo lá para o capítulo 20. Antes disso tem uma citação ou outra esporádica, e o encontro de Chuvisco com Júnior (o garoto que ele salva).

Do capítulo 2 em diante o livro passa a focar em Chuvisco e suas amizades e entra em um grande problema. Para quem leu a resenha de Darkham que fiz aqui viu que ele caiu em um erro de ficar descrevendo itens caros que o personagem usava, pois bem, nesse livro tem o mesmo erro, só que mais irritante. Isso porque nesse livro ocorre com muito mais frequência.

Aqui o autor não fala sobre itens caros repetidamente, mas sim como seus amigos já se pegaram entre sim, como sexo é bom, quando não sei quem fez sexo a três com outro amigo, como não sei quem beijou não sei quem. Ou como não sei quem já pegou aquele outro, mas agora está pegando aquele outro e fica nisso o livro inteiro, parecendo mais um livro hot do que um livro de distopia.

Depois tem o encontro de Chuvisco com Júnior, em que Chuvisco salva Júnior de ser morto pela Guarda Branca, até aí beleza, interessante. Porém, depois cada um vai para um lado e Chuvisco fica fissurado em encontrar esse menino para, quando se encontrarem lá para depois da metade do livro, os dois trocarem meia palavra, se pegarem sem mais nem menos como se fosse um livro de romance e que o foco todo do livro fosse o encontro dos dois.


Então chegamos no capítulo 20, depois de muita enrolação e conversas fora do foco, e aí sim o livro começa a nos entregar o que passou na sinopse. E passa a mostrar as consequências que um governo opressor pode trazer e as lutas reais para os personagens, faltando 10 capítulos para o final. MAS, antes, uma pausa em 2 capítulos para fugir do foco falando coisas desnecessárias e retomar depois.

Nesses 10 últimos capítulos (tirando os dois de pausa) o livro melhora muito, dá um salto de qualidade tremendo, você começa a se empolgar com o livro finalmente, Chuvisco vai fazer um grande discurso em uma passeata e você quer ver esse discurso acontecendo, estamos no penúltimo capitulo, o discurso vai acontecer no último e vai salvar o livro, chegamos no último capítulo e... Salto no tempo para avisar que ele está no hospital com apendicite e dar um resumo básico e corrido do que aconteceu com ele e os amigos e acabar o livro. SÉRIO? SÉRIO!!

Cara, foi o final de livro mais (desculpe a palavra) brochante que já vi na minha vida. Então desculpem, mas não tem quem faça eu gostar desse livro. Achei ruim de verdade. Mas nem tudo é de se jogar fora. Por mais que a história seja ruim (NO MEU PONTO DE VISTA) a escrita do autor é muito boa, é dinâmica, fácil e leve. E o livro é muito bom também em questão técnica (tamanho da letra, a capa que é muito bonita e etc). Mas é só isso. Ainda tem questões que nem quero falar aqui para não falar mais coisas ruins, como o fato do grupo chamado Santa Muerte ter um desenvolvimento péssimo ou das catarses criativas de Chuvisco.

Eu andei vendo outras resenhas e fui o único a não gostar desse livro, então não desistam dele. E é por isso que eu disse que a resenha poderia ser polêmica. Vai ter muita gente me odiando depois dela, provavelmente, mas é minha opinião, queria poder dizer que o livro é ótimo, maravilho e tudo mais, mas infelizmente é só 1 estrela e meia para ele, pois isso não acontece. =/

Até a próxima e me perdoem =*
comentários(0)comente



Paloma F. 12/12/2020

"A verdade é que ninguém nasce herói. Mas isso não nos impede de salvar o mundo de vez em quando."

Apesar da ideia do livro ser incrível, eu acabei não curtindo a leitura, demorou muito pra engatar pra mim :(
comentários(0)comente



Isabellla 04/08/2021

Meio decepcionada
Esse livro tem uma sinopse incrível que me fez querer ler logo de cara: "Uma distopia no Brasil com representatividade" mas a parte da distopia na história é fraca. Eu gostei dos personagens e principalmente da amizade deles, o que me fez querer continuar a leitura, mas o livro em si tem muitas partes confusas como as partes de ação em que o personagem principal alucina e nós não entendemos nada do que acontece.
É uma leitura gostosinha de ler, o começo pro meio do livro é o melhor, parece que o autor vai se perdendo pro final do livro e depois joga um final muitoo corrido na gente. Essa história tinha muito pra dar certo, mas o autor focou nas coisas erradas e ficamos perdidos em pontos cruciais da história.
Esse livro foi bem mediano, mas tentarei outro livro do autor. Recomendo, mas não para todos.
comentários(0)comente



Ellie 25/03/2021

Esse livro tem uma vibe 10 Cloverfield Lane, começa devagar, aos poucos vai acelerando e mostrando as garras. Achei difícil o meio porque ficou bem lento, mas a história é muito boa. Me irritou um pouco o lenga lenga daquele tanto de amigo kk achei a coisa mais irreal uma pessoa ter esse tanto de amigo kk
Esse é um livro que adoraria ver uma adaptação pro cinema, os efeitos seriam maravilhosos principalmente as catarses.
Adorei a questão da revolução, ler essas coisas nesse momento político do Brasil da vontade de fazer o mesmo.
comentários(0)comente



163 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR