The Hate U Give

The Hate U Give Angie Thomas




Resenhas - The Hate U Give


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Noah 08/06/2017

The Hate U Give Little Infants Fuck Everybody.
Não dá pra contar quantos socos no estômago levei desse livro. É desesperador saber que essa é a realidade de muitas pessoas, não só nos EUA, como aqui também.
A escrita é ótima e eu espero que a versão BR consiga traduzir as gírias e expressões com naturalidade, porque seria triste ver isso se perder...
O livro não fala apenas sobre racismo, brutalidade policial e desigualdade, mas sobre a relação da Starr com a família (que é linda), e a forma como as pessoas do bairro formam uma espécie de família estendida e se ajudam, apesar de tudo. E como nem tudo é tragédia, e a história também conta com toques de humor e romance.
Gostei muito de como o Khalil foi sendo desenvolvido e de como a autora vai nos guiando para uma imagem mais completa dele. Na verdade todos os personagens têm algum nível de profundidade, até mesmo o próprio bairro.
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Humberto Assumpção 25/05/2017

The Hate U Give é Perfeito! De Angie Thomas.
The hate U Give de Angie Thomas, que vai sair em Junho pela Galera Record sob o título O Ódio Que Você Semeia.

O livro é incrível e conta a história de uma garota, a Starr, que vive em dois mundos: a vizinhança pobre e negra chamada Garden Heights onde ela mora e a escola Williamson onde ela estuda e que tem sua maioria (na verdade quase totalidade) de pessoas brancas. Ou Seja, a Starr tem duas personalidades. A Starr ?das quebradas? e a Starr que não fala gírias, que não tem atitude gueto, etc.

Então um Policial Branco atira e mata um negro e a única testemunha é a Starr.

E daí em diante você entra em uma história incrivelmente bem escrita e tocante. A Angie não nos poupou de nenhum detalhe de ambas realidades que, como uma pessoa que mora no Rio de Janeiro sabe, tentam coexistir. Uma tentando interagir e a outra fingindo que não está enxergando.

O livro é inspirado no movimento #BlackLivesMatter que teve seu início em 2013. Black Lives Matter (As Vidas Negras Importam) é um movimento ativista internacional, com origem na comunidade Afro-americana, que campanha contra a violência direcionada as pessoas negras. BLM regularmente organiza protestos em torno da morte de negros mortos por policiais, e questões mais amplas de discriminação racial, brutalidade policial, e a desigualdade racial no sistema de justiça criminal dos Estados Unidos.

Ou seja, o livro fala sobre coisas que lemos e assistimos todos os dias nos jornais.

Mas Angie nos dá uma voz e um caminho para que possamos tentar mudar isso através dessa personagem cheia de dúvidas e medos, a Starr. A história é narrada por ela em primeira pessoa e é absolutamente adorável, engraçada e forte. Muito forte.

Starr brilha o livro inteiro e nos faz ponte com outros personagens também incríveis. Tenha essa noção: são 420 páginas! Mas eu li em duas noites.

Os personagens: A mãe de Starr, a Lisa, é uma mulher guerreira que trabalha muito para educar os dois filhos mais o enteado. O Pai de Starr, um ex condenado que tem uma loja na vizinhança de Starr, tenta ensinar aos 3 filhos que eles possam viver da melhor maneira possível. Ele é onde vemos a superação por necessidade.

Outros personagens incríveis são o Seven, irmão da Starr e super protetor. O Tio da Starr, o Carlos, que mora em uma boa vizinhança e ajudou a criar a Starr enquanto o pai dela estava preso. Ele é policial e se coloca em um dilema em algumas partes do livro. E é muito interessante e sincero o desenrolar disso. E também o Chris, o namorado Branco da Starr que vai crescendo durante a leitura e você acaba se apaixonando por ele também!

É um livro importante que nos coloca contra a parede e nos faz questionar: somos preconceituosos? Quando estamos em uma rua e vemos que um negro está vindo em nossa direção, nós nos alarmamos? Nós fazemos piadas racistas? Nós podemos usar nossa desculpa de ?raça mista? para usar nomes como tição, e negão sem ter que arcar com as consequências?

Impossível não se apaixonar por Starr e Garden Heights. E na verdade eu estou bastante curioso sobre a tradução do livro, pois as partes em que ele se passa em Garden Heights tem MUITA gíria de guetto. Até o nome do livro é uma gíria. E no livro vemos a desmistificação dela.

Se faça um favor e LEIA esse livro! Ele é incrível!
Um Beijo e até mais!
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Matheus 12/05/2017

Maravilhoso!
Esse livro me encantou perfeitamente! A autora soube criar personagens tão críveis e passíveis de empatia, até mesmo os que não são protagonistas. Estava esperando bastante e ele superou minhas expectativas. Além de tudo, toca em assuntos importantes para serem discutidos, sobre brutalidade policial e racismo. DEVE SER LIDO! Mal posso esperar pra quando ele chegar no Brasil. Quero mais livros da Angie Thomas!
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carinavd 23/04/2017

Foi intenso
Eu chorei, sorri, quis berrar, quis entrar na história e fazer alguma coisa.
Em determinados capítulos tinha que parar para pensar em tudo que estava acontecendo.
Confesso, tive dificuldade com as gírias (tinha q ler em voz alta pra entender).
Acabei a leitura querendo o filme e querendo mais.
Quero livro da Kenya.
Obs. Starr tem os melhores pais do universo YA que já li.
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Gabi 16/03/2017

Sabe, a leitura pra mim é um hobby. Eu leio pra passar o tempo, pra me divertir com mundos e personagens novos e fantásticos. Mas não foi por isso que eu peguei esse livro.

Eu comecei a ler The Hate U Give pra me educar.

Sim, porque sendo branca, meus pais não precisaram me ensinar o que fazer se fosse abordada pela polícia. É mais ou menos assim que a história da Starr começa, e esse livro foi muito, mas muito mais bonito e triste do que eu imaginava. Mas foi por isso que eu amei.

Eu achei que a história é muito bem escrita, de uma forma sensível e real, o que me fez sentir junto com a Starr tudo o que ela estava passando. Gostei muito de ver a família dela envolvida, inclusive os adultos. O relacionamento dela e dos irmãos com os pais é muito realista, e é bom ver livros que não retratam os adultos como aliens que só querem atormentar os adolescentes.
Também gostei muito de ver como a Starr se relaciona com seus amigos em Garden Heights e em Williamson, e como ela acaba se dando conta de que não precisa ser duas pessoas diferentes para pessoas diferentes. Foi muito bom ver o amadurecimento da Starr com relação aos amigos dessa forma.
Mas meu relacionamento favorito foi, de longe o da Starr com o namorado, Chris. Eu AMEI ver um namoro real, e amei o fato do Chris não ser um babaca. Ele é um menino divertido, que realmente gosta da Starr, que realmente se importa com ela, independente dela ser a "Starr da Williamson" ou a "Starr de Garden Heights". Eu também gostei muito que a autora focou no relacionamento entre eles como pessoas, não a parte física, se é que vocês me entendem. A história é sobre os dois aprendendo a lidar com o fato do Chris ser branco e a Starr ser negra juntos, e enfrentar isso juntos. Isso, pra mim, foi incrível.

Esse livro também é uma aula sobre racismo, preconceito, e porque o movimento Black Lives Matter é tão importante. Tem uma parte em que o pai da Starr conversa com ela sobre isso, e pra mim foi muito interessante. Porque, como eu disse, eu sou branca. Eu nunca vou saber em primeira mão como é, e como os negros se sentem, mas isso não significa que eu vou fechar os olhos e ignorar o problema. Esse é um livro importante de ser lido, e que talvez seja capaz de abrir os olhos da sociedade.
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Solaine 12/03/2017

QUE. LIVRO. MARAVILHOSO.
Eu já tava bem animada pra ler The Hate U Give, então tive que comprar assim que saiu e ainda passei ele na frente de várias leituras, mas não me arrepende nadinha! THUG é, com certeza, não só o melhor YA que eu já li, como um dos melhores livros que encontrei nessa vida, e facilmente já entrou pra minha lista de favoritos.

A verdade é que no momento que li os primeiros capítulos eu já sabia que vinha aqui dar 5 estrelas pra obra, porque o livro não demora pra mostrar o que ele vai ser e como ele vai te cativar. A cada momento que vamos conhecendo mais sobre a Starr, sobre a sua vida e sobre as pessoas a sua volta, o nosso coração vai se enchendo de amor por essa história que você sempre precisou e nem sabia.

O livro se propõe a falar sobre o movimento Black Lives Matter e dar voz para uma personagem que vive de perto a realidade que o movimento defende, já que Starr acabou de perder o melhor amigo pelas mãos (ou arma) de um policial branco (e isso não é spoiler, porque né, tá na sinopse). Mostrando como a jovem de 16 anos navega entre sua comunidade e sua escola particular (bem branca), o enredo vai desenvolvendo para mostrar o crescimento e aprendizado da Starr.

E por falar nisso, QUE DESENVOLVIMENTO INCRÍVEL!

O plot vai se desenrolando num ritmo agradável, contanto a história da melhor forma possível. A própria Starr tem um desenvolvimento impecável que dá gosto de acompanhar, assim como todas as relações da jovem. E eu falo sério: TODAS AS RELAÇÕES SÃO BEM DESENVOLVIDAS! Amigas, pais, tio, irmãos, namorado... Não têm nenhum ponto que eu acho que poderia ser melhor, porque eu sinceramente achei tudo muito bem cuidado e pensado.

O mais legal ainda é que a mensagem que o livro passa é entregue maravilhosamente bem. Não dá pra negar que isso é algo sobre o qual precisamos falar, mas muitos livros de ficção às vezes pegam um tema e desenvolvem de forma forçada ou ingênua, o que faz o enredo em si parecer um pouco falso. Em THUG a gente aprende junto com a Starr, nas suas conversas com o pai, nos desabafos com a mãe, nas discussões com a amiga. A medida que a Starr vai encontrando sua própria voz, nós vamos ouvindo a mensagem do livro cada vez mais alta.

Bom, resumindo: eu amei muito THUG e aconselho muito que todos vocês leiam. É uma história que precisava ser escrita e ainda foi contada de uma forma maravilhosa e tocante (o que mostra a importância de termos vozes diferentes na literatura).

P.S.: Se prepara pra cair sem querer numa maratona de Um Maluco No Pedaço.
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Sarah Warman/ @travelholic_sarah 02/03/2017

The Hate U Give Little Infants Fuck Everybody.

Wow. Se preparem. Leitura fenomenal, forte e inesquecível.

Esse livro é muito importante, mas muito importante mesmo.
Essa história precisava ser contada.

O livro é sobre BLM (Black Lives Matter) e apesar que seria importante e digno se fosse somente sobre BLM, não seria tão vivo e emocionante como é este livro. A autora da voz a todos personagens e você tem a chance de conhecer quem eles são, suas dificuldades, vitórias, tristezas e alegrias.
Apesar da história ser ficção, ela é muito real.


Se você não conhece sobre o movimento BLM, da uma pesquisada antes de ler o livro para poder entender melhor.

Vivendo nos EUA nesses últimos 11 anos, me fez ver o qnto o movimentos como BLM é importante. O preconceito e racismo ainda existem, apesar de várias pessoas fazerem de conta que é coisa do passado. Tem vez que penso que estamos andando para trás e que estamos voltando aos anos 50. Esse livro tem uma mensagem muito forte e deveria ser lido por todos. Vai te fazer ver o mundo com outra perspectiva.

"Sometimes you can do everything right and things will still go wrong. The key is to never stop doing right."
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