The Hate U Give

The Hate U Give Angie Thomas




Resenhas - The Hate U Give


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Livia.Maria 28/12/2020

Super pertinente
Como pessoa branca, nada tenho a falar sobre a dor da personagem. É por isso mesmo que achei essa leitura urgente: a própria Starr ensina sobre a dor dela, nos dando um choque de realidade a cada capítulo.

A autora traz um monte de referência a grandes militantes pretos e tece uma narrativa super criativa (a autora foi rapper quando era adolescente!) e bem construída sobre como opera "The hate U give". Dei ainda mais valor por esse trabalho de escrita que me pareceu bem fundamentado.

Eu li em inglês mesmo, então acabei travando em algumas gírias e referências. Mas acho que a versão em português deve ser bem mais fluída, justamente porque a linguagem adotada pelos personagens é informal.
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Humberto Assumpção 25/05/2017

The Hate U Give é Perfeito! De Angie Thomas.
The hate U Give de Angie Thomas, que vai sair em Junho pela Galera Record sob o título O Ódio Que Você Semeia.

O livro é incrível e conta a história de uma garota, a Starr, que vive em dois mundos: a vizinhança pobre e negra chamada Garden Heights onde ela mora e a escola Williamson onde ela estuda e que tem sua maioria (na verdade quase totalidade) de pessoas brancas. Ou Seja, a Starr tem duas personalidades. A Starr ?das quebradas? e a Starr que não fala gírias, que não tem atitude gueto, etc.

Então um Policial Branco atira e mata um negro e a única testemunha é a Starr.

E daí em diante você entra em uma história incrivelmente bem escrita e tocante. A Angie não nos poupou de nenhum detalhe de ambas realidades que, como uma pessoa que mora no Rio de Janeiro sabe, tentam coexistir. Uma tentando interagir e a outra fingindo que não está enxergando.

O livro é inspirado no movimento #BlackLivesMatter que teve seu início em 2013. Black Lives Matter (As Vidas Negras Importam) é um movimento ativista internacional, com origem na comunidade Afro-americana, que campanha contra a violência direcionada as pessoas negras. BLM regularmente organiza protestos em torno da morte de negros mortos por policiais, e questões mais amplas de discriminação racial, brutalidade policial, e a desigualdade racial no sistema de justiça criminal dos Estados Unidos.

Ou seja, o livro fala sobre coisas que lemos e assistimos todos os dias nos jornais.

Mas Angie nos dá uma voz e um caminho para que possamos tentar mudar isso através dessa personagem cheia de dúvidas e medos, a Starr. A história é narrada por ela em primeira pessoa e é absolutamente adorável, engraçada e forte. Muito forte.

Starr brilha o livro inteiro e nos faz ponte com outros personagens também incríveis. Tenha essa noção: são 420 páginas! Mas eu li em duas noites.

Os personagens: A mãe de Starr, a Lisa, é uma mulher guerreira que trabalha muito para educar os dois filhos mais o enteado. O Pai de Starr, um ex condenado que tem uma loja na vizinhança de Starr, tenta ensinar aos 3 filhos que eles possam viver da melhor maneira possível. Ele é onde vemos a superação por necessidade.

Outros personagens incríveis são o Seven, irmão da Starr e super protetor. O Tio da Starr, o Carlos, que mora em uma boa vizinhança e ajudou a criar a Starr enquanto o pai dela estava preso. Ele é policial e se coloca em um dilema em algumas partes do livro. E é muito interessante e sincero o desenrolar disso. E também o Chris, o namorado Branco da Starr que vai crescendo durante a leitura e você acaba se apaixonando por ele também!

É um livro importante que nos coloca contra a parede e nos faz questionar: somos preconceituosos? Quando estamos em uma rua e vemos que um negro está vindo em nossa direção, nós nos alarmamos? Nós fazemos piadas racistas? Nós podemos usar nossa desculpa de ?raça mista? para usar nomes como tição, e negão sem ter que arcar com as consequências?

Impossível não se apaixonar por Starr e Garden Heights. E na verdade eu estou bastante curioso sobre a tradução do livro, pois as partes em que ele se passa em Garden Heights tem MUITA gíria de guetto. Até o nome do livro é uma gíria. E no livro vemos a desmistificação dela.

Se faça um favor e LEIA esse livro! Ele é incrível!
Um Beijo e até mais!
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Lauraa Machado 02/07/2017

Leitura Obrigatória
Existem várias partes desse livro que deveriam ser espalhadas pelo mundo para que as pessoas aprendessem um pouco mais sobre racismo. A primeira delas é que você não precisa ser racista para dizer algo racista. Mas existem tantas outras, que a leitura desse livro deveria ser obrigatória.

Foi bem interessante ler uma história pelo ponto de vista de uma garota negra que vive em uma vizinhança perigosa nos EUA. Principalmente pela sensação que tive de que ela era só uma garota normal, e pensar em tudo que precisava fazer e tudo com que precisava lidar no seu dia-a-dia me fez sentir ainda mais privilegiada. Tem muita coisa boa nessa sensação de comunidade da vizinhança dela, mas o que eu mais percebi foram todas as coisas que ela considerava normal que não deveriam ser, como ouvir tiros de noite. E, sim, isso acontece muito no Brasil também.

Como alguém que já se revolta quando um policial mata um civil sem razão (principalmente aqui no Brasil, onde parece que ninguém se importa muito ou reclama), me surpreendi ao ver como é para as pessoas que estão no meio disso tudo. Achei incrível o jeito da autora de escrever, a construção da protagonista e dos personagens em volta dela e principalmente o jeito que ela resolveu lidar com uma de suas amigas. Acho que o livro tocou em vários assuntos bem importantes de um jeito leve, mas significativo, sem se transformar em uma lição teórica sobre racismo.
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Ludy 02/03/2021

pra sempre no meu coração.
"pessoas como nós em situações assim viram hashtags, mas raramente conseguem ter justiça. Mas acho que todos esperamos que essa vez chegue, a vez em que tudo vai acabar da forma certa." Esse livro me marcou de formas tão intensas que eu nunca vou conseguir esquecer ele.

É um livro tão necessário, que aborda temas importantes e traz uma representatividade tão grande. No livro todo eu me senti representada pela Star, o receio dela em dar a voz, o medo de não obter justiça e todos os posicionamento que ela tem são impecáveis.

Esse livro abordou um assunto muito importante, o racismo, porém uma das coisas que mais me marcaram nesse livro é a incontestável presença que a família da Star tem na vida dela. O pai, o tio o irmão mais velho e a mãe estão sempre do lado dela apoiando e nunca a deixando esquecer de onde ela veio e de quem ela é.

Eu nunca chorei tanto em um livro, esse livro tem um significado muito importante pra mim porque eu sinto que poderia ser eu ali. É uma mistura de sensação, é a representatividade preta em um livro.
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Jéssica 07/03/2021

Puts, que livro! A história é contada de forma tão real que é impossível não se revoltar durante toda a leitura. A narrativa é extremamente cativante, me prendeu do início ao fim, não conseguia parar de ler apesar de ter momentos difíceis de digerir. A vontade que eu tenho é de dizer pra todo mundo ler, recomendo demais.
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Laryssa Barros 10/07/2020

Um livro marcante!
Há algum tempo eu vi esse livro em algum vídeo no YouTube e achei que deveria ler. Só agora tive a oportunidade, e sabe aquele tipo de livro incrível que te marca para toda a vida? Este é um deles! Um livro com uma escrita leve e fluída, com personagens fortes e reais, com uma mensagem extremamente importante. Enfim, não consegui largar até terminar, e me fez enxergar coisas que eu não seria capaz de enxergar por conta própria, vou indicar esse livro para todo o mundo!
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Matheus 12/05/2017

Maravilhoso!
Esse livro me encantou perfeitamente! A autora soube criar personagens tão críveis e passíveis de empatia, até mesmo os que não são protagonistas. Estava esperando bastante e ele superou minhas expectativas. Além de tudo, toca em assuntos importantes para serem discutidos, sobre brutalidade policial e racismo. DEVE SER LIDO! Mal posso esperar pra quando ele chegar no Brasil. Quero mais livros da Angie Thomas!
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Toni 25/09/2018

Um romance de estreia sobre a brutalidade policial contra jovens negros nos Estados Unidos escrito por uma mulher negra antes de completar 30 anos chamado “O ódio que você semeia” deveria, forçosamente, chamar a atenção de todas e todos. E com razão: The hate u give é um romance bem escrito e muito bem executado. Consegue se equilibrar como virtuose entre as expectativas e o suspense exigidos pelo filão young-adult e a contundente crítica social do bem-documentado e informativo. É engraçado, é sofrido, é de tirar o fôlego e estapear a cara de muito racista velado (vocês sabem, aqueles do isso-é-mimimi, do tem-que-ensinar-a-pescar, aqueles contra as cotas, do é-só-uma-piada ou só-uma-brincadeira, etc.)
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Starr, uma jovem de 16 anos é a única testemunha do assassinato de seu amigo de infância, Khalil, após os dois serem parados por um policial que, por serem negros em uma vizinhança predominantemente negra, assume que estavam “prestes a fazer algo errado” (up to no good). Dividida entre dois mundos — o da escola de brancos ricos em que a notícia da morte do amigo não passa de “um traficante a menos” e a vizinhança em que cresceu e onde mora, dominada por gangues e que clama por justiça — Starr precisa aprender a conciliar seus medos e angústias com a necessidade de lutar com as únicas armas de que dispõe: sua voz e sua experiência.
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Espero que este seja o início de uma grande trajetória para a Angie Thomas, a quem, inclusive, vale a pena acompanhar — suas entrevistas são ótimas. Durante a leitura, cada vez que fechava o livro e o título vinha à tona, juro a vocês, aquele The hate u give ganhava uma força assombrosa: o título não nos deixa esquecer ou dormir tranquilos, é um lembrete constante da isenção nossa de cada dia — a ditadura que nunca acabou nas periferias brasileiras também está ali representada, o estado de sítio branco sob o qual vivem brasileiros condenados de antemão pela ficção do “estereótipo criminoso”: os Amarildos, as Cláudias Ferreira, os Rafaéis Braga, nosso Carandiru, a Cracolândia.
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JuSchwinn 22/07/2021

Um pouco mais superficial do que eu imaginava, provavelmente por ser direcionado para um público mais jovem, mas com uma mensagem e um tema extremamente atuais e necessários. Deveria ser leitura obrigatória nas escolas, pois traz discussões sobre racismo, violência policial, opressão branca e injustiça. Super recomendo.
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Amanda 26/08/2019

Tem um tempo que finalizei a leitura e costumo não demorar muito para postar a resenha, mas esse livro me deixou pensante por mais tempo do que eu previ. Então, depois de muito pensar achei que meu papel não era resenhar esse livro como faço com outros. Meu papel aqui foi ouvir mais e falar menos!

É um livro importantíssimo para o contexto atual, que dá voz a um garota negra da periferia, e me fez pensar mais sobre representatividade na literatura. Talvez o problema seja a minha bolha literária e isso sirva como alerta para mim e para minhas escolhas, porque quando paro para pensar cadê os negros nos meus livros? Às vezes na posição de destaque, às vezes na posição de coadjuvantes, mas às vezes em posição nenhuma. Felizmente as mulheres tem mais espaço, mas não adianta colocar uma mulher como protagonista e ela ser um reflexo da sociedade atual, como uma repetição e validação de comportamentos que precisamos desesperadamente nos livrar. (E vale a observação de personagens que parecem a personificação da alma feminista, mas tem tantos cacoetes machistas que em vez de ajudar, acabam atrapalhando com a falsa impressão de exemplo a ser seguido).

Starr é uma boa protagonista, que evolui durante a leitura, consegue transformar seus medos e indagações em atitude. A gente também acompanha um pouco do seu ambiente escolar, que é num contexto completamente diferente da sua vida. Ver aos poucos ela ter coragem de dizer "chega" para atitudes de colegas de sala e repensar seu namoro com um garoto branco vale a pena, porque a gente acompanha o motivo dela estar agindo assim, a mudança do pensamento.

Tirando a amiga trouxa, ela tem amigos incríveis, que dão a cara à tapa e se mantêm ao seu lado quando importa. A família dela também é incrível, pude sentir a cultura afro americana bem retratada. E todo esse núcleo traz novas tramas, que fazem com que a história sempre esteja em movimento.

"O ódio que você semeia" traz um tema tão comum que poderia acontecer na periferia das cidades brasileiras, crianças que convivem com tiroteios, que assistem amigos morrerem, que crescem aprendendo a ter medo da polícia, que precisam ser ensinados a serem abordados por policiais para não criarem a falsa ideia de que são uma ameça.

Creio que toda crítica é válida, mas li algumas que ao criticarem certos aspectos do livro parecem querer invalidar o peso da história. Eu preferi aprender, durante a leitura foi tapa na cara atrás de tapa na cara, detalhes que nunca prestei atenção, ações que nunca interpretei de certa forma. Espero me tornar uma pessoa melhor, mais atenta e mais ativa, não basta só ouvir e reconhecer o problema, temos que tentar resolvê-lo. Numa sociedade, se há algum grupo sendo preterido, não é só esse grupo que está perdendo é a sociedade inteira.
Ana 26/08/2019minha estante
Mais uma resenha maravilhosa, parabéns!


Amanda 27/11/2019minha estante
Obrigada Ana, sempre uma querida.




Anna de Arendelle 25/04/2019

Sair da nossa zona de conforto e estar aberto a compreender a realidade alheia são atitudes importantíssimas num momento em que as pessoas, cada vez mais, estão se fechando em pequenas bolhas e ignorando o plano geral de acontecimentos em locais que parecem estar além de seus alcances. The Hate U Give pode ser daqueles livros que emocionam, impactam e ensinam a todos que estiverem dispostos a darem uma chance para ele — e para todos que ele representa. É, sem dúvida, o tipo de livro que eu adoraria ter tido contato enquanto no Enino Médio, em um instante propício para a geração de discussões didáticas e abertura de portas para outras verdades senão apenas as nossas.
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Julia.Martins 10/04/2019

Esse livro é tão necessário. Acabo de ler esse livro na semana em que nosso Estado assassino mata um cidadão negro com 80 tiros no Rio de Janeiro. Somos racistas e precisamos falar sobre isso nas famílias, no trabalho, na escola. Vidas negras importam e é sobre isso esse livro.
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Julia.Martins 10/04/2019

Esse livro é tão necessário. Acabo de ler esse livro na semana em que nosso Estado assassino mata um cidadão negro com 80 tiros no Rio de Janeiro. Somos racistas e precisamos falar sobre isso nas famílias, no trabalho, na escola. Vidas negras importam e é sobre isso esse livro.
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Lavinia 17/02/2019

"The Hate U Give", Angie Thomas
Livros nos ensinam mais do que a gente imagina, alguns deles nos tornam mais empáticos, mais despertos para o mundo fora da nossa bolha e mais conscientes dos nossos privilégios. "The Hate U Give", livro YA escrito por Angie Thomas, tem esse poder. O livro, que aqui no Brasil recebeu o nome "O Ódio Que Você Semeia", é uma das obras young adult mais importantes dos últimos anos.

Nele, acompanhamos Starr, uma adolescente negra que presencia o assassinato de Khalil, seu amigo de infância, por um policial branco. Assim, Starr precisa lidar com as consequências dessa tragédia e criar coragem para usar sua voz em defesa do amigo.

Esse não foi um livro fácil de ler, nas primeiras páginas eu já estava chorando sozinha no meio do metrô. A autora não tem medo de mostrar a realidade como ela é e a crueldade do sistema em que estamos inseridos.

Além disso, experienciamos a dinâmica da família de Starr e seu relacionamento com o pai, a mãe e o tio que é um policial. Temos contato com a experiência de viver numa periferia dos EUA, com a constante presença de gangues perigosas. Vemos como Starr lida com o fato de ser uma das poucas alunas negras em uma escola privada e sua relação com suas amigas e seu namorado branco.

O título do livro vem do movimento T.H.U.G.L.I.F.E criado pelo rapper Tupac, cuja sigla significa: "The Hate U Give Lil’ Infants Fucks Everyone" (O ódio que você passa para as crianças fode todo mundo). Inclusive, a obra de Tupac e outros rappers americanos é sempre lembrada ao longo da narrativa.

Em vista de todos os absurdos que estão acontecendo no mundo, esse livro é um presente. A realidade pode ser difícil e cruel, podemos até perder amigos, mas vale a pena lutar e defender aquilo em que acreditamos e sabemos que é o certo.


site: @sobrepaginas (instagram)
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BRuNO 17/01/2019

um choque de realidade
às vezes é tão difícil percebemos o que realmente acontece em nossa volta que basta um livro para nos alertar sobre isso. a autora tratou com maestria um tema delicado e bastante arrebatador, que infelizmente ainda persiste entre nós, e nos apresentou personagens cativantes e o melhor: reais!
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