Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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victoresende 01/01/2024

Qual o sentido da vida?
Quem nunca refletiu sobre qual o sentido da vida? O sentido da vida é viver os prazer e as vontades? Se a vida não tem sentido, para quê vive-la?

Nesse livro pude repetir essa indagação, porém de maneira mais profunda. Não esperava que um livro tão curto fosse tão fantástico, sempre com analogias extraordinárias. No mais, vejo como um livro para pessoas com mente mais forte, dada a abordagem sobre crise existencial.
Isa 01/01/2024minha estante
Amei, parece bem interessante




Rayza.Figueiredo 25/12/2023

Puramente Filosófico
Ouvi o áudiobook deste livro ontem enquanto cozinhava a ceia de Natal; pode ser que por isso tenha me cansado, ainda assim, foi a melhor leitura que fiz do Tolstoi ate agora, PORÉM.. sigo achando ele bastante repetitivo.
Tolstoi, assim como todo homem/escritor/filósofo muito inteligente, após refletir bastante sobre o sentido da vida: nascer e, não importa como viva, o fim de todos é o mesmo: morrer; logo, pensou em suicídio. Mas ele era um cara religioso, e a fé dele em Deus era TANTA que me surpreendeu. Foi a fé que fez com que ele desistisse da morte prematura.
Albert Camus em O Mito de Sisifo, diz que a filosofia chegou ao senso comum que, todo homem ao se dar conta que o fim da vida é o mesmo para todos, tem apenas duas opções: ou decide viver a vida da melhor forma possível, ou resolve dar logo cabo de sua existência. E para Tolstoi, a fé em Deus e a Religião, foram a virada de chave.
o livro trás outros muitos assuntos sobre condutas e moral, sobre ser ou não ser, riqueza e pobreza, as coisas que valem ou não à pena.
gostei bastante.
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Dudu    24/12/2023

Uma confissão, por Liev Tolstói
Não posso dizer que não esperava que o livro fosse bom ou que não causasse alguma reflexão, isso já é um sentimento garantido com as obras de Tolstói. No entanto, com esse aqui é uma coisa um pouco diferente, talvez por ser muito semelhante a um diário, Tolstói fala muito sobre suas próprias concepções de mundo e sentimentos; de fato uma confissão.

Uma observação, apesar de ser um livro muito bom, eu diria que não é uma leitura recomendável para alguém que está triste/deprimido.
Ali no início do livro, Tolstói fala muito sobre seus pensamentos suicidas; e Tolstói é o tipo de escritor que sabe muito bem como transmitir seus sentimentos para quem estiver lendo, e as vezes você nem sentiu algo parecido na vida pessoal, mas acaba conseguindo compreendê-lo (ou entender seus personagens).

Enfim, o livro é literalmente o que o título quer dizer, uma confissão. Tolstói fala sobre seus sentimentos e percepção de vida, questionamentos do tipo "o que é a vida" (literalmente), e também da sua fé e da fé das pessoas ao seu redor. No fim das contas, Tolstói diz em algum momento que a fé foi o que o salvou, foi aquilo que o deu uma nova visão e uma esperança no futuro.

Por fim, eu gosto muito de livros desse tipo. Gosto muito de ouvir e ler sobre a fé das pessoas sem que elas tentem me convencer da crença delas (ou da descrença).
E acho que na nossa realidade, de ser brasileiro, a maioria de nós nasce - é levado a crê - em algo. Na maioria dos casos, nascemos sendo crentes ou católicos. O Tolstói era cristão, como ele mesmo diz. E acho que muitos de nós, chegou a ter algum momento em que chegou a questionar sua própria fé. Sejam por questões pessoais (como doença ou sentimento de abandono pelo divino) seja por outras razões.

Eu achei interessante ver o Tolstói falando seus sentimentos sobre isso e dos seus motivos e dos momentos de "desencanto" ou de revolta. Maaas, por agora, eu vou parando Kkkkk mas é uma leitura muito boa mesmo, de certo vai te gerar muitas reflexões internas, principalmente se você já passou por situações semelhantes.
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Nathália 17/12/2023

Confissões
Achei a leitura bem interessante, fala sobre questões internas, dúvidas e questionamentos sobre a vida que nos fazem pensar.
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Queila - Meu vício literário 06/12/2023

Não é para qualquer um
Uma confissão direta, sem rodeios e muito muito dificil de digerir na primeira parte em que Tolstói comenta sobre sua inclinação ao suicidio. Passados os primeiros capítulos, a leitura fica mais tranquila.
A narrativa é única.
Para pessoas que não estão bem, ou tristes, não recomendo a leitura.
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brunadlm 04/12/2023

Na época que li este livro, conheci (pela misericórdia de Deus, por meio de um acontecimento que nem eu posso explicar) uma música que, a partir desse momento, passou a descrever o que eu encontrei nessa obra. Já disse outra vez que foi um dos livros mais profundo que já li, brutalmente sincero? e, ao mesmo tempo, muito bonito. Além disso, não consigo encontrar palavras, logo, deixarei a música da qual eu falei anteriormente:

?Eu me cansei de viver na superfície do viver
De interpretar minha vida como um cientista
Ou como alguém que possui todas as respostas
Reduzindo a existência humana a teorias

Como, então, viveremos?
Como, então, viveremos?

O que me resta é a angústia, o risco, e a decisão
Do que fazer com o fôlego que enche meus pulmões
De desfazer as amarras que me prendem a tradições
De encontrar no serviço minha emancipação

Como, então, viveremos?
Como, então, viveremos?
Eu vou perder essa vida que vivo aqui
Incerto se irei encontrá-la de novo no fim
E eu não prometo que essa é a solução
Mas não escolher é escolha

Como, então, viveremos?
Como, então, viveremos??

- Os Arrais; instante.
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Bea Barbe 01/12/2023

Sem palavras
Eu não acho justo avaliar uma obra autobiográfica e filosófica, então, apesar de achar o conteúdo fantástico, avaliarei apenas a escrita e a capacidade de colocar no leitor os sentimentos exprimidos em palavras escritas, então digo: é uma escrita e narrativa fenomenal, recomendo a todos que se interessem por examinar o sentido da vida, é um livro curto, profundo e de uma sinceridade muito crua e corajosa. Fico feliz por esse ser meu primeiro contato com o autor.
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Matheus656 29/11/2023

Uma confissão
QUE LIVRO INCRÍVEL! Sabe aquele tipo de livro curto, mas que seu conteúdo é muito mais denso e mais forte do que vários livros calhamaços? É exatamente isso que encontramos aqui. Tolstoi conta para o leitor, o momento em que ele perdeu a fé, e o que se sucedeu disso, foi o questionamento do que é a vida, para que a gente vive? Em vários momentos ele pensou em suicídio, mas ao mesmo tempo, se pegava em algo que não o permitia fazer isso, uma força maior. No final do livro, temos ele redescobrindo sua fé, porém, ainda com várias críticas a religião e à Igreja. Esse é aquele tipo de livro que serve tanto para fazer várias anotações, quanto para releituras. Acredito que esse pequeno livro de quase 130 páginas, consegue se tornar ainda maior, a cada vez que for lido e for captado e entendido cada frase que o autor escreveu aqui. É um livro sobre fé, mas ao mesmo tempo, um livro filosófico sobre a vida humana.
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Ginete Negro 2.0 23/11/2023

A redoma de vidro de Tolstói
Não é um livro convencional de Tolstói. Aqui ele nos mostra que, apesar de ter sido um sujeito que não passou por apuros financeiros, acabou passando por uma profunda crise existencial quando percebeu que tudo o que fazia ou era uma espécie de representação ou mesmo nada de edificante - assim ele via seus próprios atos. E vemos também que, à beira do suicídio, o que o salvou pode ser resumido como "encontrar a Deus todo o momento".

Livro altamente recomendável e cheio de reflexões que irão servir para as próprias vidas dos leitores.
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Silvia Schiefler 20/11/2023

Uma Confissão Interessantíssima...
Livro simples de ler... Tolstói nos leva pelo seu caminho de volta à fé... Depois de ter pensado inúmeras em acabar com sua existência... Buscou Deus dentro de si mesmo e nas pessoas ao seu redor e encontrou... Encantadora toda verdade contida nesse relato. Gostei demais... Recomendo!
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spoiler visualizar
Duda.Uchôa 14/11/2023minha estante
Que chique, mulher culta ?


jennibel 14/11/2023minha estante
Um pouquinho tem que ser né ?


Duda.Uchôa 14/11/2023minha estante
Com certeza ?




Ly. Su 11/11/2023

Esplêndido, genial, magnífico...
Eu preciso dizer da angústia que senti com a primeira metade da leitura, não por ser filosófico e reflexivo demais, senti a angústia dele.
Só uma mente genial poderia confessar essa jornada em busca de respostas, e graças a Deus - a Deus mesmo, e, fico feliz - a crise rendeu mais do que esse presente, esse esplendor de obra.
Tenhamos fé.
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Nelson.Malheiro 23/10/2023

" Fiz de mim o que não soube, e o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdir-me. Quando quis tirar a máscara, estava pregada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, já tinha envelhecido. Estava bêbado..."

- Tabacaria, Álvaro de Campos - Fernando Pessoa.

Tolstói - o homem que queria ser camponês...

Desde cedo, aos dezesseis anos, Tolstói começara a questionar a sua fé; dando início a uma longa e sofrida busca intelectual e espiritual.

A busca pelo aperfeiçoamento - ora, é necessário buscar o aperfeiçoamento, no entanto, Tolstói deixou-se levar pelas vaidades. A priori, não poderia ser diferente, apenas um jovem deixando-se levar pelo ambiente e as pessoas ali inseridas.

" eu mesmo não sabia o que queria da vida: tinha medo da vida, desejava me livrar dela e, no entanto, ainda esperava dela alguma coisa." Um covarde, segundo o mesmo. Ora, encontra-se na quarta categoria os covardes; os homens que compreendem que a vida é um absurdo e sem sentido, no entanto, insiste em vivê-la, arrastando-se dia após dia.

Numa longa busca para encontrar o sentido da vida; gostava de observar os mujiques, encontrava ali uma grande sabedoria, e algo que colocava a sua fé em dúvida. Ora, os mujiques nada tinham, nada poderia ter, senão trabalho e mais trabalho, uma vida miserável e tortuosa, mesmo assim, acreditavam que haveria algo maior, uma esperança, um sopro de vida - lembro-me de Kant, Deus é necessário para que a moral, a ética, não enfraqueçam. " Eu tenho a vida ideal; condições físicas e mentais perfeitas. Uma bela casa, esposa e filhos adoráveis - mas o porquê da angústia, do sofrimento, dos pensamentos suicidas?"

A grande pergunta de Tolstói: há algum sentido na vida que não seja aniquilado pela inevitável morte?

No fim, chegara a conclusão que somente a fé apresenta um sentido para a vida, um sentido que a morte não é capaz de devorar.

" não se pode olhar o finito com finito." Lembro-me de Santo Agostinho: há um vazio no homem do tamanho de Deus...

Tolstói faz uma comparação entre a elite e os homens pobres e chega a conclusão de que somente os homens pobres professam uma fé verdadeira...
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Jorlaíne 22/10/2023

Que crise existencial linda! ??
Tolstói sabe como escrever sobre os problemas que atormentam o ser humano.
Nesta obra, ele confessa sobre o momento em que a vida já não tinha mais sentido pra ele.
Apesar de ter uma vida dentro do que consideram um padrão de felicidade, com um bom casamento, filhos saudáveis e uma condição financeira estável, ele não sentia mais alegria naquilo que vivia.
Assim, começa a questionar o porquê de estar no mundo e chega até o pensamento suicida.
No entanto, como um estudioso que foi, não se contenta em sair desta vida sem respostas para as suas perguntas.
Atenção: Não leia se estiver triste!?
É um dos melhores de Tolstói ??
Fabio 24/10/2023minha estante
Esse incrível!
Eu li há mais de uma década, e vire a mexe, eu penso nesse livro!


Jorlaíne 24/10/2023minha estante
Fábio, ele e o Dostô mexem com a nossa mente de uma forma que nunca mais esquecemos. Os incríveis!


Fabio 28/10/2023minha estante
Os dois para mim, são os maiores da literatura mundial!
Concordo plenamente, contigo.... Os Incriveis!!!




nana. 19/10/2023

Amargo...
Por mais que o livro seja bem antigo, a visão do Tolstói sobre algumas pessoas/mundo é muito horrível, ele estaria na lista de pessoas que eu detesto caso tivesse nascido atualmente; enfim, mesmo ele sendo bem educado, rico e com estudos, isso não evitou que a questão do por quê estamos aqui, nesse momento, agora pairar, sobre ele... é um livro dificil de ler, pesado, muitas vezes quis desistir mas eu sabia que no final, ia ficar tudo bem... mas é totalmente indigesto. não recomendo a leitura apesar de ter gostado.
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