Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Dudu    24/12/2023

Uma confissão, por Liev Tolstói
Não posso dizer que não esperava que o livro fosse bom ou que não causasse alguma reflexão, isso já é um sentimento garantido com as obras de Tolstói. No entanto, com esse aqui é uma coisa um pouco diferente, talvez por ser muito semelhante a um diário, Tolstói fala muito sobre suas próprias concepções de mundo e sentimentos; de fato uma confissão.

Uma observação, apesar de ser um livro muito bom, eu diria que não é uma leitura recomendável para alguém que está triste/deprimido.
Ali no início do livro, Tolstói fala muito sobre seus pensamentos suicidas; e Tolstói é o tipo de escritor que sabe muito bem como transmitir seus sentimentos para quem estiver lendo, e as vezes você nem sentiu algo parecido na vida pessoal, mas acaba conseguindo compreendê-lo (ou entender seus personagens).

Enfim, o livro é literalmente o que o título quer dizer, uma confissão. Tolstói fala sobre seus sentimentos e percepção de vida, questionamentos do tipo "o que é a vida" (literalmente), e também da sua fé e da fé das pessoas ao seu redor. No fim das contas, Tolstói diz em algum momento que a fé foi o que o salvou, foi aquilo que o deu uma nova visão e uma esperança no futuro.

Por fim, eu gosto muito de livros desse tipo. Gosto muito de ouvir e ler sobre a fé das pessoas sem que elas tentem me convencer da crença delas (ou da descrença).
E acho que na nossa realidade, de ser brasileiro, a maioria de nós nasce - é levado a crê - em algo. Na maioria dos casos, nascemos sendo crentes ou católicos. O Tolstói era cristão, como ele mesmo diz. E acho que muitos de nós, chegou a ter algum momento em que chegou a questionar sua própria fé. Sejam por questões pessoais (como doença ou sentimento de abandono pelo divino) seja por outras razões.

Eu achei interessante ver o Tolstói falando seus sentimentos sobre isso e dos seus motivos e dos momentos de "desencanto" ou de revolta. Maaas, por agora, eu vou parando Kkkkk mas é uma leitura muito boa mesmo, de certo vai te gerar muitas reflexões internas, principalmente se você já passou por situações semelhantes.
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Medica Leitora 22/10/2022

Basta conhecer Deus para que eu viva?
Livro excelente!!! ???? Conhecer Deus e viver é a mesma coisa, Deus é vida! Viva descobrindo Deus então não haverá vida sem Deus!
?
Conhecendo a peculiaridade do conhecimento da fé, não vou procurar a explicação de tudo! Sei que essa explicação tende a esconder-se no infinito como o princípio de tudo!

Esse é aquele tipo de livro que nos confronta e ensina???
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Duda.Uchôa 14/11/2023minha estante
Que chique, mulher culta ?


jennibel 14/11/2023minha estante
Um pouquinho tem que ser né ?


Duda.Uchôa 14/11/2023minha estante
Com certeza ?




brunadlm 04/12/2023

Na época que li este livro, conheci (pela misericórdia de Deus, por meio de um acontecimento que nem eu posso explicar) uma música que, a partir desse momento, passou a descrever o que eu encontrei nessa obra. Já disse outra vez que foi um dos livros mais profundo que já li, brutalmente sincero? e, ao mesmo tempo, muito bonito. Além disso, não consigo encontrar palavras, logo, deixarei a música da qual eu falei anteriormente:

?Eu me cansei de viver na superfície do viver
De interpretar minha vida como um cientista
Ou como alguém que possui todas as respostas
Reduzindo a existência humana a teorias

Como, então, viveremos?
Como, então, viveremos?

O que me resta é a angústia, o risco, e a decisão
Do que fazer com o fôlego que enche meus pulmões
De desfazer as amarras que me prendem a tradições
De encontrar no serviço minha emancipação

Como, então, viveremos?
Como, então, viveremos?
Eu vou perder essa vida que vivo aqui
Incerto se irei encontrá-la de novo no fim
E eu não prometo que essa é a solução
Mas não escolher é escolha

Como, então, viveremos?
Como, então, viveremos??

- Os Arrais; instante.
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Forest 12/06/2022

Um relato íntimo de conversão, de busca sincera.
O livro expõem as revoluções espirituais que Tolstói vivenciou, do niilismo, do desespero, da vaidade até o sentido verdadeiro, até a consciência da fé.
A narrativa inicia quando Tolstói se confronta com o sentimento e percepção do vazio e da falta de sentido, nos empreendimentos próprios, no convívio imediato com os intelectuais arrogantes e presunçosos, e nos fenômenos da vida como morte, envelhecimento, adoecimento e o mal. Como um intelectual, ele busca uma resposta nos saberes humanos: Filosofia, ciência, história, nos ditos homens cultos de sua época. E nada encontra, a não ser mais desespero e uma uma justificativa mais clara a favor do suicídio. Cita Sócrates, Salomão, Buda, Schopenhauer como homens que "enxergaram os reais problemas da existência", se identifica com eles, na condição de um homem sem fé, com grande orgulho racional.
O livro foca mais nesses aspectos que o mantiveram distanciado da fé, do que naqueles que o aproximaram e mantiveram. Há discussões incríveis acerca da fé e razão, da fé e igreja, diferentes formas de fé, discussões acerca das falsas promessas de sentido que os ídolos trazem, acerca das ilusões racionais e ideológicas. São assuntos densos, mas a habilidade de escrita desse gênio literário garante que haja diálogo entre o leitor e tais temas. Cada um desses aspectos é analisado mais profundamente no livro.
Na reta final, ele relata sua "virada de chave" ou o "cair da ficha", acerca de sua busca por sentido e verdade. Ele entende que a Vida, com V maiúsculo, só possível com Deus.
É disso que se trata esse pequeno livrinho maravilhoso. É uma leitura intimista, e creio que os cristãos que o lerem irão dialogar muito com a obra (talvez mais que ateus e pessoas de outras religiões, porque ele fala bastante sobre o cristianismo como instituição e sobre o "ódio teológico" dentro da instituição cristã mundial, com sua inflexibilidade e arrogância de taxar o outro, o "diferente de mim", sempre como "heresia").
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Sabrina Araújo 27/05/2022

Uma Confissão
Um livro barrado em sua publicação devido às doutrinas da igreja ortodoxa estar em seu auge na época, em Uma Confissão nos deparamos com o profundo e íntimo relato de Tolstói acerca de seus questionamentos envoltos ao sentido da vida e a existência de Deus. Em sua fase mais delicada, Tolstói redige seus maiores pensamentos em relação ao motivo de viver e logo morrer, enfatizando em como se sentia frustrado em sempre ter as mesmas respostas quando a ciência era questionada sobre o assunto.

Tolstói também não deixa de lado seus pesados e insistentes pensamentos quanto ao suicidio. Redige também seus tempos na guerra da Crimeia e tudo que presenciou, e os usa como reflexão em torno do sentido da vida para ele. Citando filósofos como: Schopenhauer, Kant, Sócrates etc...
Tolstói também usa de meios filosóficos para buscar respostas a tais questões, que segundo ele, nem mesmo a filosofia é capaz de responder, resultando em uma resposta com outro questionamento, porém, no entanto complexa.

"Assim eu vivia, mas há cinco anos começou a acontecer comigo algo muito estranho: comecei a ter momentos, no início, de perplexidade, de interrupções da vida, como se eu não soubesse como viver, o que fazer, e me perdia e caia no desânimo."
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Natasha.Maia 09/06/2021

O sentido da vida
??Será que essa situação de desespero não é inerente a todas as pessoas?? E procurava explicações para minhas perguntas, em todos os saberes que as pessoas adquiriram. Procurei por muito tempo e com grande esforço, e não por alguma curiosidade ociosa; não procurava com indolência, procurava de modo penoso, insistente, dia e noite ? procurava como um homem à beira da morte busca uma salvação ? e nada achava.? pg. 43

Que incrível é poder conhecer o autor de obras tão incríveis e intensas, dentro de sua própria intensidade particular de sentimentos e sensações.
Nesse livro, Tolstói apresenta seu íntimo, sua confidência. Eu comecei a ler por identificação com o enredo, mas a medida que as páginas se passaram, parecia que Tolstói lia Natasha ao invés de Natasha ler Tolstói.
Incrível, rápido, fluido e profundo.
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Rosana 21/08/2021

Nem tudo é fama e dinheiro
Nada melhor do que o aclamado Liev Tolstói, para nos mostrar que o sofrimento do ser, independe de fama e dinheiro.
Já sendo conhecido e reconhecido Tolstói passa por uma grande crise existencial.
Vale a pena ler as nuances tratadas aqui.
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Gabrielle.Oliveira 04/11/2022

A forma como Tolstoi expõe seus sentimentos e questionamentos sobre a vida, me levou refletir sobre a minha.

Recomendo a leitura.
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Felipe Augusto 15/05/2022

Que livro!!!
Em poucas páginas Liev Tolstói passa suas reflexões sobre a vida de forma bastante complexa, os motivos de existência a procura de um motivo para viver por estudos, religiões, convivências, modos de vida, e por ai vai. Um leitura carregada e muito reflexiva.
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Vanessa182005 24/04/2023

A certeza é para idiotas. ( Talvez kkkk)
E assim se conclui que, ninguém tem certeza de nada, certeza é para idiotas (as vezes),seres inteligentes estão sempre questionando tudo.
Esse livro apesar de não chegar a lugar nenhum foi de grande ajuda, me deixou mais confortável em ter dúvidas, me fez pensar mais nas minhas certezas. É importante dar mais valor e voz as nossas dúvidas.
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Leila 10/06/2023

Uma Confissão é uma obra singular do Liev Tolstói. Publicado originalmente em 1882, o livro apresenta uma abordagem filosófica e introspectiva sobre a busca por um sentido para a vida e a existência humana.

A narrativa é baseada nas experiências pessoais do autor, que atravessa uma crise existencial profunda e questiona os valores e crenças que até então norteavam sua vida. Tolstói mergulha em uma reflexão sobre a existência de Deus, a moralidade, a felicidade e a inevitabilidade da morte.

O livro se inicia com uma análise da educação religiosa recebida pelo autor em sua infância e juventude, bem como seu envolvimento com uma vida mundana e desregrada. Aos poucos, Tolstói revela como suas realizações pessoais e sucessos literários se tornaram vazios e insatisfatórios, deixando-o em um estado de angústia existencial.

A partir desse ponto, o autor mergulha em uma intensa busca espiritual, explorando diversas correntes filosóficas e religiosas, como o racionalismo, o ceticismo e o espiritualismo. Tolstói descreve suas leituras, encontros com filósofos e suas próprias reflexões, revelando um processo de autoconhecimento e autodescoberta em sua jornada rumo à verdade.

A escrita de Tolstói é densa e profunda, característica que permeia todo o livro. Sua habilidade de expressar pensamentos e sentimentos complexos de forma clara e eloquente é notável. O autor explora temas existenciais de maneira intensa, conduzindo o leitor a questionamentos profundos sobre a natureza da vida, a moralidade e o significado da existência humana.

O livro pode ser percebido como excessivamente introspectivo e pessoal, limitando sua relevância para aqueles que buscam uma discussão mais ampla sobre questões existenciais. Embora as experiências de Tolstói sejam profundamente pessoais e sinceras, algumas partes podem parecer distantes e desconectadas da experiência do leitor, visto que se tem muito de religiosidade impressa na obra, o que pode não agradar a todos.

No entanto, Uma Confissão continua sendo uma obra importante na trajetória literária de Tolstói. Ao compartilhar suas próprias angústias e questionamentos existenciais, o autor convida o leitor a refletir sobre sua própria vida e crenças. A obra oferece insights valiosos sobre a busca por sentido e propósito, questionando as convenções sociais e religiosas estabelecidas.

Enfim, não sei se era exatamente isso que eu buscava nessa leitura, mas de qualquer forma foi uma experiência válida e acho que vale o tempo investido. #ficaadica
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Heytor Vieira 11/02/2023


Tolstói falando sobre fé, crença, sobre as diferenças entre essas duas palavras, sobre a ideologia da terra. Me fez questionar se sempre fui, antes mesmo de ser eu, se sempre existe. É uma conversa com uma mente que passou boa parte da vida meditando sobre o que fala e é uma ótima conversa.
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