Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Anelise 06/05/2020

Muitas leituras me aparecem "do nada" e se mostram tão sintonizadas com a vida, que só aceito os "tempos certos das coisas". Esse livro tão antigo, profundo e eterno, surgiu - no tempo de agora - como um verdadeiro presente.
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ealveselis 14/03/2023

Em desespero
Tostói nos traz diversas reflexões decorrido da sua busca pela fé e sentido da vida.

O conto do viajante é incrível, ele conclui que via a si mesmo como um homem perdido na floresta onde descobriu o horror de ter se perdido, agitado de um lado para o outro, com o intuito de sair para a estrada sabendo que a cada passo se perdia ainda mais, e mesmo assim não conseguia parar. Á beira do suicídio, mas de alguma forma sendo puxado por uma força superior.

?Durante muito tempo, não fui capaz de entender o que havia acontecido comigo. À minha frente, eu só via destruição, para a qual eu estava avançando ligeiro, e que eu temia, não via salvação em parte alguma e não sabia o que fazer. Porém, olhando para trás, vi uma infinidade de botes que, sem cessar, obstinadamente, resistiam à correnteza. Pensei na margem, nos remos e no rumo e comecei a remar para trás, correnteza acima, na direção da margem.?
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Jak 22/04/2020

Crise existencial
Neste pequeno livro Tolstói narra a crise existencial que o oprimiu a partir dos seus 50 anos. Sua luta por meio da razão, de encontrar sentido em sua vida e na vida da humanidade como um todo. Com repetidos pensamentos suicidas no decorrer dos anos o escritor buscava encontrar alguma esperança através da filosofia e posteriormente da religião estudando e inquirindoo seu círculo social. Seu desligamento com essas pessoas e a Igreja Ortodoxa é inevitável e ele explica que tipo de sentido encontrou observando a vida das pessoas simples, pobres e trabalhadoras.
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Liliane 18/12/2020

Um texto originalmente escrito para servir como introdução a uma obra posterior, acabou ganhando vida própria. O livro é um passeio pela história de um renomado escritor em seu processo de busca pelo sentido da vida, onde conhecemos suas dúvidas, temores, pensamentos suicidas, pesquisas profundas, observações, até a tão esperada resposta.
Rica e encantadora narrativa com ilustrações filosóficas.
Quem nunca se perguntou qual o sentido da vida? Aí eu te pergunto: É possível viver sem se sentir vivo? E vc, vive ou apenas sobrevive?
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Matheus656 29/11/2023

Uma confissão
QUE LIVRO INCRÍVEL! Sabe aquele tipo de livro curto, mas que seu conteúdo é muito mais denso e mais forte do que vários livros calhamaços? É exatamente isso que encontramos aqui. Tolstoi conta para o leitor, o momento em que ele perdeu a fé, e o que se sucedeu disso, foi o questionamento do que é a vida, para que a gente vive? Em vários momentos ele pensou em suicídio, mas ao mesmo tempo, se pegava em algo que não o permitia fazer isso, uma força maior. No final do livro, temos ele redescobrindo sua fé, porém, ainda com várias críticas a religião e à Igreja. Esse é aquele tipo de livro que serve tanto para fazer várias anotações, quanto para releituras. Acredito que esse pequeno livro de quase 130 páginas, consegue se tornar ainda maior, a cada vez que for lido e for captado e entendido cada frase que o autor escreveu aqui. É um livro sobre fé, mas ao mesmo tempo, um livro filosófico sobre a vida humana.
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kleyson 06/02/2021

Lembre-se
Assim como Confissões, de Agostinho de Hípona, temos aqui Uma - incrível - Confissão, de Liev Tolstói.
Camus afirma que "só existe um problema filosófico realmente importante: o suicídio. Julgar se a vida vale ou não vale a pena ser vivida é responder a questão fundamental da filosofia". Nesta obra, Tolstói relata sua busca por esta resposta, o sentido da vida, frente aos suas centenas de desejos de cometer suicídio.
"A antiga ilusão da alegria da vida, que sufocava o horror do dragão, já não me ilude. Por mais que me digam: não somos capazes de entender o sentido da vida, não pense, viva ? não consigo fazer isso, porque já fiz isso antes, por muito tempo. Agora, não consigo deixar de ver os dias e as noites, que correm e me levam para a morte. É só isso que vejo, porque só isso é a verdade. Todo o resto é mentira". É... acho que o esclarecimento de Camus de que a vida não tem sentido e a aceitação disto, não convenceria ele kkkk. ?Existe, em minha vida, algum sentido que não seria aniquilado pela morte que me aguarda de modo inevitável??.
Tolstói relata seus conflitos existenciais lado a lado com sua busca por Deus, que ele diz não ter sido um raciocínio, mas um sentimento, pois essa busca vinha não de seus pensamentos, mas do coração do ele. Um emaranhado sentimento de medo, de abandono e solidão, em meio a tudo que me é estranho, mas também de esperança por alguma ajuda.
"Basta conhecer Deus para que eu viva; basta esquecer, não acreditar em Deus, que começo a morrer. Conhecer Deus e viver é a mesma coisa. Deus é vida.?
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Alipio 17/01/2021

Uma Confissão - Liev Tolstói
"Uma confissão", é um relato autobiográfico escrito em 1879 na propriedade rural do autor em Iásnia Poliana, nos arredores da cidade de Tula, período que já gozava de prestígio e admiração pelas suas famosas obras: Guerra e Paz e Ana Kariênina.
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No sensacional romance " Ressurreição" é perceptível que o autor assume a identidade do protagonista em busca da redenção, porém nesta obra, em forna de depoimento pessoal, sem utilizar personagens fictícios, o autor relata seus dilemas e conflitos vivendo uma crise existencial, em busca de respostas e com pensamentos suicidas.

Tolstói, desde tenra idade vivia uma religiosidade imposta por tradição familiar, mas, como mesmo afirma, nunca experimentou uma genuína conversão à fé cristã. Era uma fé superficial, mas era "algo" que lhe afligia e provocava questionamentos.
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" Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas não existia vida, porque não existia desejos cuja satisfação eu considerasse razoável. Se eu desejava algo, sabia de antemão que, satisfizesse ou não meu desejo, aquilo não daria em nada." ( Liev Tolstói )

@livros.historia
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MichelleSN 04/10/2023

Poderosamente sincero
Este é aquele tipo de livro que após a leitura é difícil sair dele sem pelo menos uma questãozinha incômoda.

São tantos sentimentos, dores, reflexões acerca da falta de sentido da vida, sobre as ilusões, a efemeridade da vida...

Tolstói tinha as angústias e anseios que todos temos, e como muitos de nós adentrou nessa embarcação que navega a esmo, que por vezes está em condições precárias, e cuja a convivência com os tripulantes torna a viagem ainda mais difícil.

Se para ele a "saída" foi aproximar-se da fé/deus, já não posso dizer o mesmo de mim, que abandonei essas práticas há muito tempo... mas assim como ele, não posso afirmar nada, o futuro é e sempre será desconhecido.

Só me resta navegar.
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Maria <3 19/05/2023

Qual é o sentido da vida?
Esse livro é lindo!
Foi simplesmente reconfortante ver que, até mesmo alguém como o Tolstói tem tantas dúvidas. Em muitos momentos me identifiquei com os sentimentos dele, Tolstói sempre é muito real, é como se ele compreendesse e conseguisse colocar em palavras aquilo que não só ele, mas todos sentimos.

'Uma Confissão' exprime com exatidão o desespero e a desesperança que se encontra na consciência de que a vida é finita e que não há nada que possamos fazer para mudar isso. E com essa consciência a grande dúvida surge: "para que continuamos vivendo, se um dia vamos morrer?"

a importância da fé para humanidade:
diante dessa dúvida Tolstói descobre que um dos motivos principais, se não o principal, que faz com que a humanidade continue vivendo é a fé. Algo que não pode ser explicado pelo saber racional, mas que inegavelmente traz sentido para a vida das pessoas, sentido que ele mesmo tanto buscava.

Se a existência de Deus é verdadeira ou não, tudo que sabemos é que a fé ( seja a fé em um ser superior, ou a simples fé de se tornar uma pessoa melhor todos os dias) nos motiva e nos motivou à continuar aqui. E é justamente na fé que Tolstói encontra o sentido, muitas vezes ele não compreende, mas sabe que algo ali mostra à ele a possibilidade de vida.
Ana Bernhard 19/05/2023minha estante
Que linda sua resenha! Me deu muita vontade de ler o livro agora ?


Maria <3 19/05/2023minha estante
obrigada?




livros_da_sheylla 31/01/2022

Estou buscando aquilo sem o qual não poderia existir a vida.
?? a essência de qualquer fé consiste em que ela dá à vida um sentido que a morte não destrói.
(?)
Eu já não estava na situação em que me encontrava na juventude, quando achava que tudo na vida estava claro; assim, cheguei à fé porque, fora da fé, eu não encontrei nada, rigorosamente nada, senão destruição.
(?)
?e olho para cima. Para cima, também é um abismo. Olho para esse abismo do céu e tento esquecer o abismo de baixo e, de fato, esqueço. O infinito de baixo me repele e me apavora; o infinito do alto me atrai e me sustenta.?
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Pan 09/02/2020

Conclusões de fim de vida
O livro tem uma pegada profunda, são as conclusões de um dos maiores nomes da erudição russa. Mesmo que você não concorde, chegue em conclusões diferentes ou simplesmente nunca tenha pensado sobre o assunto, as opiniões apresentadas são no mínimo interessantes.
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Marcelo Rissi 01/09/2021

Uma confissão (Liev Tolstói)
Adquiri, há algumas semanas, e encerrei, há poucas horas, a leitura de "Uma confissão", obra escrita por Liev Tolstói, primorosamente traduzida por Rubens Figueiredo (responsável, também, pela elaboração de um oportuno, elucidativo e bem escrito texto de apresentação) e lançada pela competente editora Mundo Cristão.

É inevitável deixar de externar o regozijo que essa experiência literária proporcionou. Não apenas isso ? regozijo ?, porém. Sublinho, com especial ênfase, a importância e o valor dessa leitura como etapa à formação e à consolidação espiritual, sempre em desenvolvimento ? e, por vezes, em entrechoque ? no íntimo de cada um de nós. Espiritualidade, frise-se, em seu conceito mais amplo, não atrelada e não jungida, portanto, e necessariamente, a uma religião ou a um credo específicos, mas a algo maior. A algo que podemos chamar, soberanamente, e na linha apregoada pelo autor, de fé, tão-somente. Fé que, conferindo sentido à vida ? nos limites das nossas finitas e estreitas compreensões ?, tem o condão de unir as pessoas, independentemente de rubricas ou de rótulos, por meio do amor, da compaixão, da caridade, da compreensão e de outros valores análogos.

De "Uma confissão", não espere leitura simples. O desconforto não é, porém, resultado do linguajar empregado ? afinal, o autor não prodigalizava na erudição ?, mas fruto, sobretudo, da própria natureza dos assuntos abordados. Isto porque, em Uma confissão, Tolstói desenvolveu, em ensaio autobiográfico, uma narrativa que enfrentou, sem embaraços, temas habitualmente tratados como tabus ? a exemplo da problemática da morte, do suicídio e de crises (existenciais e de fé) ?, fazendo-o sempre de maneira explícita e direta, escancarando, aos olhos do leitor, digressões por vezes impactantes e, até mesmo, lúgubres.

A mensagem transmitida, todavia, não é a de desalento ou de pessimismo. É, na realidade, a de esperança. De ressignificação. De busca da verdade por meio da prática do bem, sintonizando aquilo que se apregoa com aquilo que se vive. Mensagem, sobretudo, de fé. Fé, repita-se, ligada ao fio condutor, imaterial e invisível, dos valores universais e atemporais que devem nortear as pessoas rumo à luz, ao conhecimento e ao aprimoramento. Fio condutor que habita acima e além de religiões específicas, tal como a coluna que, sustentando a corda trançada, mantém o corpo em perfeito estado equilíbrio, impedindo a sua queda em direção ao vazio do abismo infinito existente sob nós (alusão ao enigmático e misterioso sonho descrito pelo autor ao final da obra em comento).

É sobre o paulatino - e, por vezes, vagaroso - processo de reconstrução pessoal que o autor lançou luz em "Uma confissão". Fazendo-o ? ao compartilhar experiência íntima e recôndita ?, inspirou e, por certo, inspirará a muitas pessoas rumo ao caminho do bem (dentro daquilo que o autor assim o considerava). Deixou, assim, importante legado àqueles que lhe sucederam, eternizando lições atemporais e, justamente por isso, sempre atuais. Em tempos de pandemia, uma leitura essencial, conquanto densa (pela própria natureza das ideias expressadas).

Da tradução, sublinho: tecer considerações é incorrer em redundância. Afinal, os sempre merecidíssimos elogios de que o romancista Rubens Figueiredo é merecedor e credor já foram, à exaustão, enfatizados, esgotados e consolidados, ao longo do tempo, pelos unânimes relatos externados por aqueles que, em algum momento, tiveram contato com as obras por ele excelentemente traduzidas e/ou escritas. Tradutor de clássicos como Anna Kariênina, Guerra & Paz, Pais e Filhos e Oblómov, os elogios a que Rubens Figueiredo faz jus se afiguram, como se vê, evidentes e autoexplicativos. Em "Uma confissão", a narrativa, convertida ao português, é conduzida de maneira fluida e clara, transmitindo ao leitor rápida compreensão e captação do sentido das ideias, nos limites daquilo que a complexidade de uma obra como a de Tolstói permite.

Pela qualidade indisputável do autor e pelas múltiplas características positivas acima ressaltadas ? da narrativa e da tradução, seja no conteúdo, seja na forma ?, louvo a editora Mundo Cristão pela iniciativa de colocar no mercado trabalho de tamanha relevância e impacto.

Leitura altamente recomendável.
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Marcos Caio 14/05/2023

Achei um pouco prolixo.
Mas, é uma narração sincera, interessante e relatable sobre a relação do Tolstoi com a fé ao longo de toda sua vida.
Passando por descrições como:

Fé superficial: aquela que estamos bem acostumados, indo pra igreja aqui e ali, dizendo que acreditamos em Deus, quando nada faz sentido naquilo que vemos e escutamos na igreja e estamos profundamente distantes, até abandonarmos completamente

Perdição: levar uma vida teoricamente abastada de tudo que deveria trazer felicidade, uma vida com excessos e até mesmo com muita profanidade/ libertinagem, e no âmago de tudo, sentir esse abismo da superficialidade e inutilidade de tudo e reconhecer a profunda infelicidade em uma vida assim

Desespero: Após reconhecer que tudo o que tem não serve de nada, sentir esse vazio desesperador, a falta de rumo, de sentido, de pra que e porque, até entrar em um estado de depressão em busca de sentido, pensando até mesmo no suicídio.

Busca: Depois entrar em um estado de busca, rejeitando o suicídio se prendendo à essa força desconhecida que te instiga a acreditar que existe algo a mais

Descoberta: Até descobrir Deus nas coisas mais simples e ir entendendo pouco a pouco

Dilema: Mas esbarrar em grandes dilemas como a quantidade de mentira que existe dentro dessa busca, entre doutrinas, entre padres, entre pastores, entre nações. Além de questionamentos infinitos que não têm resposta, não importa o quanto procuremos. E tudo isso tremer uma fé recém nascida, trazendo a agonia de ora crer e ora descrer, fato esse que dura por anos até a fé ser de fato reestabelecida e termos o Tolstoi que crê sem dúvidas em Deus

É um livro bom, que muitos (inclusive eu), podem se familiarizar.

" Basta conhecer Deus para que eu viva e basta esquecer e não acreditar em Deus, para que eu morra."

" Conhecer Deus e viver é a mesma coisa. Deus é vida."

" Viva descobrindo Deus e, então, não haverá vida sem Deus"
Ofelia 14/05/2023minha estante
Amei! ? quero ler logo!




elle carmo 12/06/2020

poderosamente vulnerável
esse foi o meu primeiro contato com tolstoi, e confesso que adorei seu estilo de escrita, possui uma clareza que me surpreendeu. ele costuma usar de ilustrações e associações para explicar o que quer dizer, sou suspeita nesse aspecto, pois adoro quando esse artifício é utilizado pelos autores.

algo que me chamou a atenção foi como liev separava algumas frases específicas em um único parágrafo para fazer com que as palavras ganhassem mais peso. incrível como ele faz mais de vinte e cinco anos se passar em apenas algumas palavras.

tolstoi foi descobrindo sua história, camada por camada, a ponto de eu não saber antecipadamente qual era sua real crença no momento em que escreveu a obra. me lembrou a sensação, quando criança, de correr para a seção de tapetes, nas lojas de decoração, e ir levantando um a um até chegar ao que eu realmente queria ver.

iniciei a leitura como matéria para meu curso de escrita, porém não só a forma, como o conteúdo, e também o final, me satisfizeram. favoritei e recomendo.
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Karina 16/07/2020

Que autor!
Primeiro vez que tenho contato com o Tolstoy e simplesmente amei a sua escrita. Me identifiquei muito com seus pensamentos e como a forma com que ele expunha o que sentia. Com certeza lerei outras obras dele em breve.
Karina 16/07/2020minha estante
Haha escrevi tudo errado, mas tá valendo. Foi a emoção.




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