Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Bruna 04/05/2023

É impressionante como Tolstoi me impacta em lugares que nenhum outro autor chega. Tenho profunda admiração pela genialidade de cada escolha das palavras, mesmo quando a obra é uma ?confissão?, um diário, como se ele tivesse escrevendo naquele caderno de cabeceira. Esse é um livro extremamente pesado e com gatilhos muito complicados. Tolstoi faz uma análise filosófica muito pessoal sobre fé e sentido da vida, para quem admira o autor é um prato cheio.
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defsouts 02/08/2023

interessante
Achei um livro interessante aonde tolstói narra sobre sua crise existencial que quase o levou ao suicídio, creio que todo mundo já passou ou vai passar por um momento onde vai conflitar sobre a vida e o sentido de estar vivendo e se vale a pena.

ele encontrou uma "força" que o deu vontade de continuar vivendo pra alguns a fé é algo realmente poderoso que é como aquele ditado "a fé move montanhas", quando a sua "confissão" passou para o teor religioso me travou um pouco na leitura pq eu ñ sou uma pessoa extremamente religiosa mas busquei ler calmamente com a mente aberta a enfim de compreender oq ele quis transmitir, gostei de como ele ñ fechou seus olhos totalmente por causa da fé e teve duvida sobre muitas das coisas que são tomadas como verdade, podemos citar a parte aonde ele percebe que a própria doutrina destrói aquilo que de fato ela deveria promover, fora que muitas vezes condenam algo e são os que mais praticam.

foi um livro que me trouxe bastante reflexões e questionamentos, o que consequentemente me fez fazer diversas marcações e notas no decorrer da leitura kkkk

"Nem descobrir a verdade eu conseguia mais desejar, porque já adivinhava o que era. A verdade era que a vida não tem sentido algum."

"Eu mesmo não sabia o que queria: tinha medo da vida, desejava me livrar dela e, no entanto, ainda esperava dela alguma coisa."
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Eduardo Ogalves 18/02/2020

Sinopse
Minha vida parou. Eu podia respirar, comer, beber, dormir, porque não podia ficar sem respirar, sem comer, sem beber, sem dormir; mas não existia vida, porque não existiam desejos cuja satisfação eu considerasse razoável. Se eu desejava algo, sabia de antemão que, satisfizesse ou não meu desejo, aquilo não daria em nada. Liev Tolstói Uma confissão registra a intensa crise de fé de Tolstói quando, em 1879, já tendo escrito duas das mais aclamadas obras da literatura universal, Guerra e Paz e Anna Kariênina, ele se questiona sobre o sentido da vida e é confrontado com sentimentos suicidas. A narrativa de sua crise e a busca por respostas estão apresentadas, de maneira autêntica e não menos comovente, em tradução exemplar de Rubens Figueiredo.

Sobre o Autor

Liev Nikolayevich Tolstói nasceu em 9 de setembro de 1828, em Yasnaia Poliana, na Rússia, emorreu em 20 de novembro de 1910. Considerado um dos maiores escritores de todos os tempos, presenteou a humanidade com grandes obras da literatura universal.

Fonte : Amazon
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rafa_._cardoso 17/05/2024

Rico com crise de meia idade
O livro é uma autobiografia de Tolstói, publicada em 1882. Na obra ele relata sua crise existencial e sua busca por um sentido para a vida diante do inevitável fim de todos.

Tolstói busca por diferentes partes a sua tão sonhada resposta, indo da filosofia à ciência, passando por diferentes denominações religiosas, mas não encontra uma resposta que seja satisfatória. 

A resposta encontrada por Tolstói pode não agradar a todos. 

Partes do livro soam um pouco esquisitas, porque é um aristocrata falando que a fé simples das pessoas comuns, que, apesar de uma vida sofrida, mantêm uma crença irracional na vida é que felizes são elas por não terem essas preocupações.
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Ebenézer 06/07/2020

A existência humana é complexa, ambígua e traumática muitas vezes.
É inescapável: todos os humanos estamos sob a instabilidade existencial que nos acompanha e cujo ápice se manifesta na maturidade individual, variando sua intensidade.
Daí, então, nossos embates e lutas no enfrentamento das conhecidas crises existenciais.
Se não conseguimos compreender plenamente o sentido da vida, à mercê das circunstâncias nos movemos e tateamos para entender minimamente o que é imponderável.
?Uma Confissão?, de Tolstoi, é uma narrativa em primeira pessoa na qual o autor dá livre expressão aos seus mais recônditos sentimentos na tentativa de se reconhecer como sujeito capaz de transpor o vale sombrio da crise existencial da maturidade que se instala com respeito à fé religiosa e tudo a ela relacionado.
Assim, a narrativa se adensa e expõe as perguntas sensíveis de caráter religioso que afligem o autor que se propõe a investigar esses questionamentos vitais que transcendem a mera existência terrena.
Embora seja uma narrativa de breve leitura, cada aspecto abordado enseja longas reflexões.
O autor faz como que um balanço da sua existência à luz dos princípios religiosos até então concebidos e os considera insatisfatórios e insuficientes para responder aos questionamentos existenciais suscitados.
Na sequência da narrativa o autor consegue recuperar o seu ponto de equilíbrio quando compara a própria vida com as pessoas trabalhadoras que pertencem ao extrato social inferior as quais não manifestam tais aflições. Diante desse quadro comparativo de realidades o autor emerge dessa crise mais assertivo, mais crítico e mais seletivo, e assim com mais argumentos para discernir mentiras e verdades dentro da religião que abraçou e nela permaneceu.
Uma confissão é, portanto, uma narrativa forte porque faz emergir os elementos que fundamentam as grandes questões da vida humana diante das quais o homem já em estado de civilização e conscientização avançados se impõe, mesmo sofrendo, para assim prosseguir a sua breve caminhada terrena.
Li, gostei e recomendo muito.
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Afranio.Cunha 26/07/2020

Complicado
Literatura Russa não é fácil, não trata temas triviais (em sua maioria), nesse contexto Tostói é um escritor denso. Esse livro é pequeno, mas para mim foi difícil continuar e chegar ao fim. Não sei se pelas perguntas por ele destacadas no livro e das quais eu não as pergunto mais; pois a pergunta: Qual o sentido da vida? Já é uma pergunta sem sentido pra mim há muito tempo. Tostói se martiriza com isso e encontra a resposta onde ela sempre esteve, na simplicidade das coisas e dos fatos. Foi difícil, mas conclui. Para mim valeu a experiência, mas pese bem se vale a pena confrontar certas questões que para alguns pode não está bem resolvidas.
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Esle 05/03/2021

Uma pena
Apesar de ir contra minha forma de pensar esta é uma obra fantástica que ajudaria muitas das pessoas desiludidas com suas vidas.

É lamentável a necessidade que o autor apresenta de buscar a transcendência para achar um sentido na vida. Apesar disso, o livro tem seus méritos e o estilo de escrita em fluxo de pensamento torna a leitura bastante leve
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Viviane Alves 14/07/2021

Dúvidas sobre religião, sobre o sentido da vida.
Para que existimos?
Com certeza, muitos passam por essas indagações algumas vezes ao longo de sua trajetória. Comigo não é deferente.
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Nelson.Malheiro 23/10/2023

" Fiz de mim o que não soube, e o que podia fazer de mim não o fiz. O dominó que vesti era errado. Conheceram-me logo por quem não era e não desmenti, e perdir-me. Quando quis tirar a máscara, estava pregada à cara. Quando a tirei e me vi ao espelho, já tinha envelhecido. Estava bêbado..."

- Tabacaria, Álvaro de Campos - Fernando Pessoa.

Tolstói - o homem que queria ser camponês...

Desde cedo, aos dezesseis anos, Tolstói começara a questionar a sua fé; dando início a uma longa e sofrida busca intelectual e espiritual.

A busca pelo aperfeiçoamento - ora, é necessário buscar o aperfeiçoamento, no entanto, Tolstói deixou-se levar pelas vaidades. A priori, não poderia ser diferente, apenas um jovem deixando-se levar pelo ambiente e as pessoas ali inseridas.

" eu mesmo não sabia o que queria da vida: tinha medo da vida, desejava me livrar dela e, no entanto, ainda esperava dela alguma coisa." Um covarde, segundo o mesmo. Ora, encontra-se na quarta categoria os covardes; os homens que compreendem que a vida é um absurdo e sem sentido, no entanto, insiste em vivê-la, arrastando-se dia após dia.

Numa longa busca para encontrar o sentido da vida; gostava de observar os mujiques, encontrava ali uma grande sabedoria, e algo que colocava a sua fé em dúvida. Ora, os mujiques nada tinham, nada poderia ter, senão trabalho e mais trabalho, uma vida miserável e tortuosa, mesmo assim, acreditavam que haveria algo maior, uma esperança, um sopro de vida - lembro-me de Kant, Deus é necessário para que a moral, a ética, não enfraqueçam. " Eu tenho a vida ideal; condições físicas e mentais perfeitas. Uma bela casa, esposa e filhos adoráveis - mas o porquê da angústia, do sofrimento, dos pensamentos suicidas?"

A grande pergunta de Tolstói: há algum sentido na vida que não seja aniquilado pela inevitável morte?

No fim, chegara a conclusão que somente a fé apresenta um sentido para a vida, um sentido que a morte não é capaz de devorar.

" não se pode olhar o finito com finito." Lembro-me de Santo Agostinho: há um vazio no homem do tamanho de Deus...

Tolstói faz uma comparação entre a elite e os homens pobres e chega a conclusão de que somente os homens pobres professam uma fé verdadeira...
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Camila 25/09/2021

Impecável! Se tornou um dos meus favoritos.
Guardei a leitura de Uma Confissão para logo depois de A Morte de Ivan Ilitch e a experiência de leitura de ambos os livros foi muito mais rica.
Em Uma Confissão, o Tolstoi fala sobre a sua maior crise espiritual em primeira pessoa, trazendo seus pensamentos e dúvidas sobre a fé, que o levaram próximo do suicídio.
É uma obra atemporal, com a qual me identifiquei muito. Muitos desses pensamentos se passaram pela minha cabeça quando me afastei da igreja, e se passam até hoje quando observo a conduta de religiosos que promovem violência e intolerância em nome da fé.
Algumas pessoas dizem que Uma Confissão foi um livro "divisor de águas" na obra literária do Tolstoi. No entanto, suas obras anteriores a essa já eram muito marcadas pelas mesmas preocupações e buscas, só que através dos seus personagens. Para mim, o principal deles foi o Lievin, de Anna Karienina, que também chegou a ter pensamentos suicidas e encontrou conforto e teve sua fé renovada através da vida dos mujiques.
Apesar de ser um livro incrível, pode ser muito pesado em alguns momentos e, por isso, não recomendaria sua leitura para pessoas que estão passando por um momento um pouco mais delicado na vida.
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João 25/07/2022

Em busca de sentido
Um curto e honesto livro do grande mestre da literatura, Tolstoi, sobre sua busca do sentido de sua existência.

O autor conta sobre suas crenças até então e reflete sobre o vazio de suas ações e o equívoco de suas certezas. Fala ainda sobre como procurou sentido através de vários pensadores e filosofias, mas sempre sem sucesso. Até que voltou seus olhos para os trabalhadores do campo e se inspirou em sua fé e felicidade.

Um livro bastante reflexivo e interessante, quem gosta de refletir sobre a vida irá apreciar essa obra.
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Barbara303 11/08/2022

COMPLEXIDADE
Um livro bastante desafiador e que nos traz muitas reflexões, temas importantes e sobretudo de fácil compreensão.

Recomendo a leitura.
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Ly. Su 11/11/2023

Esplêndido, genial, magnífico...
Eu preciso dizer da angústia que senti com a primeira metade da leitura, não por ser filosófico e reflexivo demais, senti a angústia dele.
Só uma mente genial poderia confessar essa jornada em busca de respostas, e graças a Deus - a Deus mesmo, e, fico feliz - a crise rendeu mais do que esse presente, esse esplendor de obra.
Tenhamos fé.
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Laryssa7 27/02/2023

O próprio autor abrindo seu coração, não tem como dizer que foi ruim a leitura, mas no começo até a metade do livro achei muito repetitivo, espero que ele tenha tido de fato um encontro com Jesus ????
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