O Primeiro e o Último Verão

O Primeiro e o Último Verão Letícia Wierzchowski




Resenhas - O Primeiro e o Último Verão


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Catea 18/02/2023

Amadurecer sempre é difícil
Esse livro foi uma surpresa boa pois não esperava que fosse tão fluido. Carrega uma delicadeza e simplicidade sem iguais. Uma leitura rápida para refletirmos sobre como o tempo passa e as pessoas também são passageiras.
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Miranda82 26/02/2019

Regular
Ponto forte: referências (gostei muito das referências a um passado nem tão distante assim mas que parece estar a anos luz do presente! Santana Quantum, Legião Urbana, Blitz, U2, carta manuscrita, cabine telefônica, Sessão da Tarde, jogos de tabuleiro, fliperama... que saudades!)
Ponto fraco: tragédia (sei que faz parte do contexto, e até do estilo da autora, mas fiquei com pena das personagens por terem sido expostas tão cedo às agruras da vida.)
Personagens: Clara (narradora, protagonista); Deco (namorado de Clara); Paula e Vica (irmãs); Mada e Flávio (pais); Deia, Beatriz, Ricardo, Maninho, Carioca, Nessa (amigos).
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vasilisamorozko 03/11/2020

A Única Defesa Que Esse Livro Tinha Caiu Por Terra
❛❛Quando a gente vive coisas difíceis demais para nossa idade, acaba passando por elas sem entendê-las completamente.❞

#19 - Já ia chegar aqui falando que o livro era antigo por isso algumas falas eram problemáticas mas eu fui olhar pra saber quando foi escrito e foi em 2017, sério? Sério mesmo?

Eu costumo ler bastante coisa pro público infantil por gostar e pra indicar pra minha irmã mais nova e veto sem dó qualquer coisa que pareça errado (se ela quiser ler qualquer coisa problemática depois do 15 isso será problema dela por enquanto eu faço minha parte) e esse livro foi jogado pra lista de não vai ler nem por cima do meu cadáver. Não posso pontuar uma falar em específico porque não lembro (e não vou reler pra poder reclamar) então não quero ser injusta, e como faço questão de esquecer tudo que foi menos de 2 estrela (e que não vai entrar em uma discussão futuramente) esse livro está na lista de não gostei, teve falas machistas, não recomendo, achei fraco e queria nem ter lido.
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masters 25/01/2021

:) :( :) :(
nossa, terminei agora e ainda estou chorando! achei o livro imersivo: desde o início, tornei-me uma das amigas daquele grupinho animado. são poucas páginas, então não temos como esperar algo detalhado de todo mundo que aparece. a história é sobre o verão da clara, de modo que cabe a ela narrar o que sente e acha pertinente a ser mencionado.

é um livro simples, curto, bonito e triste. adorei!
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Jess 13/02/2018

"Ele mudou minha vida, transformou minha família e marcou para sempre meus amigos. Aquele verão transformou os outros verões da minha vida. E nunca mais as coisas foram como antes."

Todo verão a família de Clara passa as férias em Pinhal. A temporada não é longa, mas em dois meses muita coisa pode acontecer.

Os vizinhos são famílias conhecidas. Enquanto os pais se tornam amigos, os filhos formam um grupo de crianças e vão crescendo juntos a cada temporada. Com o passar dos anos, já existe uma cumplicidade e amizade estabelecida. As casas ali possuem lembranças, laços.

O livro tem uma narrativa super simples e envolvente, em alguns momentos até interativa. Clara conta como eram esses verões, como as amizades começaram, como se tornaram algo a mais, e como tiveram uma surpresa nada agradável.

É uma história bem curtinha, o livro tem menos de 200 páginas. Em diversos momentos eu não me senti lendo um livro, mas como se estivesse ouvindo uma história de alguém que viveu verões mágicos e estava relembrando.

Clara conta uma história que parece ser simples, mas traz tantos assuntos: o primeiro beijo, o primeiro amor, o primeiro coração partido, as amizades verdadeiras, os problemas familiares, o mundo diferente entre adultos e adolescentes, a dor da perda.

Pra mim, "O primeiro e o ultimo verão" é a prova de que um livro pode ser curto e completo.

"Viva um dia de cada vez. As coisas podem mudar de uma hora para outra."

"Ia passar, ah, se ia. Mas eu ainda não sabia disso. Não sabia que a vida estava recém-começando para a maioria de nós."
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Melyssa.Matias 03/06/2021

Fofo
É uma história bem curta, ótima pra quem estar de ressaca literária. Acho que não tem muitas a dizer sobre ele.
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shuhua 25/01/2022

Um livro que fala sobre a passagem entre a infância e as desavenças da adolescência de uma maneira sutil.
Gostei de como as coisas foram apresentadas, a traição e como muitas vezes aceitamos isso por medo de não achar nada melhor, ou porque as pessoas nos colocam como culpadas mesmo não sendo nossa culpa, achei essa parte meio ?? mas é bem real, infelizmente. Também falou sobre perdas, e apesar de ter sido meio superficial, foi bom.
Pela quantidade de páginas, eu diria que está ótimo, ainda mais se for uma das suas primeiras leituras, mas tome cuidado com os gatilhos.
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Vai Lendo 24/04/2017

Um livro singelo e tocante sobre as lembranças da adolescência
O passado, às vezes, dói. Mas ele também ensina e nos oferece lembranças doces e muito especiais. Ninguém está preparado para lidar com as questões mais complexas da vida e do próprio ser humano. Principalmente, quando se está começando. A adolescência, por sua vez, parece ampliar todas as nossas emoções, os nossos sentimentos, inseguranças, medos e receios. No entanto, é nessa fase também que nos descobrimos, que passamos a entender melhor o sentido e o verdadeiro significado das coisas, por mais que não consigamos entendê-las plenamente. E é justamente através de memórias que Letícia Wierzchowski nos transporta para uma história emocionante em 'O Primeiro e o Último Verão', publicado pela Globo Livros.

No livro, conhecemos a história de Clara, através das lembranças da época em que tinha 14 anos, no último verão que passou na praia de Pinhal. Foi ali, ela conta, que viveu os melhores dias, as melhores férias e conheceu seus melhores amigos. Mas foi naquele verão dos seus 14 anos também que ela conheceu o amor e a morte, as decepções, frustrações, alegrias e as dores da transição da infância para a juventude.

'O Primeiro e o Último Verão' realmente traz um ar nostálgico e credito muito essa sensação à narrativa poética, quase lúdica, da autora. Tanto que é quase como se tivéssemos voltado à adolescência. Senti, por várias vezes ao longo da leitura, aquele tom mais ingênuo, terno, uma inocência de crianças passando pelo difícil processo do amadurecimento numa época, talvez, um pouco menos restritiva e mais leve. E isso, para mim, fez muita diferença e permitiu que eu conseguisse me conectar melhor com aqueles personagens, mesmo não sendo da sua faixa etária.

Acompanhar a trajetória de Clara através das suas lembranças foi uma experiência bastante delicada e, por vezes, emocionante. Letícia, de fato, demonstrou uma sensibilidade arrebatadora, desde a primeira página e nos fez reviver aquela época saudosa e intensa. O mais interessante, na minha opinião, foi a descrição de uma infância/adolescência bem diferente da que estamos acostumados, hoje em dia. Uma época em que as crianças e os jovens podiam até se dar ao luxo de ser despretensiosos, em alguns momentos. Uma fase em que apenas estar com os amigos bastava. Gostei muito da maneira como a autora desenvolveu cada personagem e apresentou as personalidades e características de cada um. Impossível não se identificar com, pelo menos, um deles. Importante lembrar que esses personagens, em sua maioria, são jovens que ainda estão descobrindo a vida, e a escritora soube equilibrar as atitudes e reações deles, de forma que tudo ficou bastante natural e verossímil. Tanto que, quando acabei o livro, me perguntei se ele não seria um relato da própria autora.

E, mesmo com toda a sutileza e com um cuidado bastante perceptível em suas palavras, Letícia foi extremamente certeira e objetiva ao abordar temas tão delicados e dolorosos. Desde as relações familiares, até as amorosas, as descobertas e o luto. Foi tudo muito tocante, de verdade. O único ponto, porém, que me incomodou foi a impressão de que tudo poderia ser um pouco mais aprofundado. Algumas coisas, a meu ver, se encaminharam para uma conclusão um tanto quanto rápida, deixando certas pontas superficiais. Mas, tirando isso, 'O Primeiro e o Último Verão' é um livro singelo, delicado e tocante.

site: http://www.vailendo.com.br/2017/04/12/o-primeiro-e-o-ultimo-verao-de-leticia-wierzchowski-resenha/
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Dani.Giardin 13/07/2020

Não gostei
Achei a narrativa simplória e adolescente. Não indico a leitura.
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Evelize Volpi 31/12/2022

Sou suspeita, pois amo essa autora.
Adolescência, descoberta do amor, da tristeza, das decepções e da morte.
Como tudo isso marca nossa vida para sempre.
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Gramatura Alta 26/04/2017

Uma história para ser boa, não precisa, necessariamente, de grandes reviravoltas, revelações, ações, personagens heroicos ou vilões insanos. Às vezes, as melhores histórias, são simples, mas bem escritas, muito bem escritas, tanto que conseguem transmitir mais emoções do que a melhor das aventuras.

Esse é o caso de O PRIMEIRO E O ÚLTIMO VERÃO. As lembranças de Clara, a personagem principal e narradora, sobre um de seus verões, aos 14 anos, na praia de Pinhal, no Rio Grande do Sul, é de uma simplicidade, de uma sensibilidade, que consegue fazer o coração bater mais rápido e as lágrimas rolares dos olhos, sem o leitor perceber. Cada um dos curtos 20 capítulos do livro, trouxe um misto de emoções que há muito tempo não encontrava numa leitura.

A história se concentra, principalmente, mas não só, nesse verão dos 14 anos, que acabou por ser o último da família de Clara na praia de Pinhal. A narrativa passa pelas recordações de uma época onde não existia a Internet, o Whatsapp, e-mail, quando as trocas de mensagens eram feitas por cartas, onde as conversas por telefone eram no meio da sala, ao ouvido de todos. Clara narra como eram os relacionamentos com os amigos, com os parentes, os passeios pela areia, os jogos em turma, as brincadeiras, as paqueras, o primeiro beijo, o primeiro namoro, a primeira traição.

Mas Clara também narra o passado, como a casa da praia foi construída por seus avós, a importância que ela exercia como centro do encontro com os amigos de verão, e narra os problemas familiares, como a descoberta de que seu pai tinha uma relação extraconjugal e em como sua mãe encarava essa situação. E por fim, lá para o final do livro, ela narra como é ter contato com a morte.

A narrativa de Clara pode ser comparada a uma história de suspense, onde o clímax vai aumentando no decorrer da trama. No caso dela, não é o clímax, mas, sim, o crescimento de sua maturidade, aquela passagem da fase inocente da infância para uma adolescência mais pés no chão, de consciência mais ampla para o que acontece ao redor. É assim com as amizades, com seu primeiro relacionamento amoroso e, principalmente, com a quebra do sonho de que seus pais são perfeitos, não erram. Sua constatação de que eles são um homem e uma mulher, que possuem defeitos, fraquezas e sonhos, como quaisquer outras pessoas, é tão natural, tão crível, que é impossível não acontecer uma identificação imediata pelo leitor com a personagem.

E essa é uma das características mais marcantes da obra. A veracidade e a honestidade da narrativa de Clara. É algo tão singelo, com palavras cuidadosamente escolhidas, frases extremamente bem construídas, e situações tão corriqueiras e semelhantes a todas que nós vivemos em algum momento de nossa infância, que nos emocionamos com o que acontece no livro ao mesmo tempo que nos emocionamos com nossas próprias lembranças de nosso passado.

Essa ligação é tão forte, tão natural, que o leitor, quando percebe, está totalmente preso na história de Clara. Mais que isso, passa a considerá-la como sua amiga, como alguém que realmente pode ter conhecido, ou que, no fundo, reflete aquilo que o leitor é ou vivenciou.

O PRIMEIRO E O ÚLTIMO VERÃO é uma obra que faz um passeio por aqueles breves momentos felizes que alguns de nós conseguiram viver em algum momento da vida. Ela também mostra que esses mesmos momentos são poucos e limitados, que eles terminam, por bem ou por mal, e que, por isso mesmo, devemos aproveitá-los ao máximo, mesmo, na maioria das vezes, não tendo consciência de que eles estão acontecendo. Normalmente, só ganhamos essa consciência muitos anos depois. Por isso, ficam marcados em nossas lembranças e servem para moldar nosso caráter e nossas escolhas futuras.

Tudo isso é narrado por Clara, através de constatações que ela mesma faz sobre tudo o que aconteceu naqueles e em outros verões anteriores. E ela termina, mostrando o óbvio: é impossível voltar neles para consertar as escolhas erradas; que as consequências de algumas ações, levam anos para aparecerem; que o amadurecimento é doloroso, impiedoso, mas necessário; que o amor não é eterno, como muitos pensam; que as pessoas são finitas, por isso, devemos ter a sabedoria de escolher quem realmente são nossos amigos, e aproveitar sua convivência da melhor forma possível, enquanto temos tempo; e que, mesmo quando uma pessoa nos deixa, por escolha própria ou porque chegou sua hora, dependendo da marca que ela fez em nossos corações, ela ficará para sempre com a gente, para bem ou para mal.

Aproveite a leitura de O PRIMEIRO E O ÚLTIMO VERÃO para avaliar suas próprias lembranças e, quem sabe, compreender aqueles sentimentos presos há tempos dentro de seu peito.

site: http://www.gettub.com.br/2017/04/o-primeiro-e-o-ultimo-verao.html
Babih | @babihpb 26/05/2017minha estante
Maravilhosa resenha, emocionada estou


Tamara 02/08/2017minha estante
Parabéns, uma resenha incrível!




megerabovary 07/12/2022

Delicado, simples e sincero
Primeiramente, preciso comentar que AMEY o título deste romance. Na verdade, foi o que chamou minha atenção logo de cara. Trata-se de um nome muito bom e (agora posso dizer) super alinhado ao enredo e seu simbolismo.

O livro em si é delicado, simples e sincero, ainda que bem mais infanto-juvenil do que eu esperava (e às vezes um pouco saudosista demais para meu gosto). Mesmo assim, a leitura é bastante fluída e conta com imagens lindas e sacadas ótimas - se estivermos atentos e abertos a elas. Certamente recomendaria a uma criança ou adolescente e acho que nós, adultos, também podemos tirar proveito da leitura.

Eu poderia comentar também que o final foi um pouco abrupto, mas não é assim a vida? Pessoalmente, foi bem o que senti quando, meio ?do nada?, os acontecimentos e as responsabilidades foram me empurrando para a vida adulta. Agora.

Alguns traumas ficaram ?em aberto?, e acho que foi isso que o final também quis passar. De todo modo, com certeza leria uma continuação sobre a vida de Clara e os seus durante alguns invernos, rs. Quatro estrelinhas.

site: https://www.instagram.com/p/Cl4oWDeOD7M/
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mairinha 23/02/2023

Delicado
De leitura rápida e extremamente leve, esse livro te passa uma nostalgia, uma paz enorme e um sentimento de pertencimento muito grandes.
Leve, bem escrito e descrito, delicado, gostoso de ler, reconfortante, entre outros vários adjetivos bacanas, eu realmente amei a experiência de ler essa história e fazer parte dela por algumas horas.
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_Ane_ 02/07/2021

Um livro delicado e envolvente!

Uma história fofa de primeiro amor de verão, mas que se mistura aos problemas familiares e a uma tragédia.

E mostra que certos momentos ficam marcados eternamente em nós, mesmo uma simples casa de praia, que na verdade mais é que uma imensidão de memórias, saudades e sensações de muitos verões.
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Laís 14/06/2017

O primeiro e o último verão, obra da brasileira Leticia Wierzchowski, vem com o intuito de nos fazer refletir e viajar pelas relações familiares, nossos valores e no tempo, tão passageiro. O livro conta a história de Clara, uma garotinha de quatorze anos e sua família que, quase como um ritual, passa as férias de verão todos os anos na mesma casa em Pinhal.

Lá, como uma tradição, as famílias se encontram, os amigos brincam e é como se nunca tivessem ficado distantes: as brincadeiras, a praia, o centro, tudo é natural. Todo mundo encontra a sua turma, inclusive os pais que, devido às crianças, acabaram ficando próximos.

O livro conta, em apenas 147 páginas, uma história com começo, meio e fim. Digo isso porque, embora com muitas pontas que a autora poderia ter abordado para dar continuidade à história, o livro não foge da proposta original: falar a respeito da vivência de Clara em Pinhal naquele verão. Como, naquela casa, ela conheceu tanto o sentimento lindo e caloroso que é o amor, como também conheceu a escuridão e o frio que vem da morte.

Com uma turma bem divertida, acho que é impossível ler essa história e não sentir saudades da inocência da infância, da felicidade de estar de férias, sem compromisso algum. Impossível não sentir uma pequena empatia pelos personagens e lembrar as viagens de férias, das tradições familiares. Esse livro foi, em grande parte, uma onda de nostalgia pra mim.

Um ponto que destaco como interessante foi o relacionamento de Clara e sua mãe. Nesses trechos, nossa protagonista mostra uma maturidade e empatia tão grande – adorei a sensibilidade dela.

É uma história curta, mas cheia de significados. Senti que fui transportada para esse ambiente e tive a experiência dos personagens. Com exceção de uma situação que achei levemente forçada, a leitura foi deliciosa, dessas que a gente faz deitada numa rede tomando um cafezinho.

A edição é pocket, mas é uma gracinha! Eu sou fã desse formato dos livros da Globo, geralmente a diagramação é ótima.

site: https://www.instagram.com/_maniadelivro/
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