O leitor

O leitor Bernhard Schlink




Resenhas - O Leitor


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Danielle.Garrett 16/05/2021

Preciso de tempo
Não vou dizer que é um livro fácil de ler. O conteúdo que ele traz é bem pesado, de um relacionamento entre um menino e uma mulher, de abuso psicológico, de danos emocionais, preconceito, reflexão, e um questionamento tão grande em torno do ?e se?, de não ter sido suficiente que a digestão acaba não sendo uma coisa fácil. Ainda sim, eu gostei do livro, pelo que ele me fez pensar, por conta da perspectiva que ele traz. Mas gente, EU AINDA NÃO CONSIGO ENTENDER A CABEÇA DESSA PERSONAGEM NESSE FINAL! E o pior é que eu não vou ter uma explicação sobre, mas que porcaria. É uma história que, apesar das baixas probabilidades, poderia ser real, e é isso que me deixa acabada, que isso diz respeito também ao mundo real.
2 dias pra digerir no mínimo
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Dadá 27/04/2021

Intrigante
Sabe aquele tipo de livro que te faz pensar? É esse. O Leitor narra a história de Michael Berg que aos quinze anos tem um relacionamento com uma mulher mais velha, Hanna, e fica marcado por este relacionamento. Anos depois ele a encontra como ré num tribunal de julgamento a nazista e se percebe em um dilema moral ao descobrir um segredo de Hanna. Ao ler o livro você também se questiona com os dilemas morais do personagem. Os capítulos são curtos e a leitura é fluída.
Achei que o autor encerrou bem o livro, retratando o ponto de vista de Michael e de como um relacionamento abusivo marca uma pessoa.
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Heloísa 25/04/2021

Relacionamento abusivo
"As camadas tectônicas de nossa vida descansam tão apertadas umas sobre as outras, que sempre encontramos o fato anterior no posterior, não como algo completo e realizado, mas como algo presente e vivo."
Um relacionamento amoroso abusivo iniciado com uma mulher chamada Hanna e que marca para sempre Michael.
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Kabrine 27/04/2021minha estante
Correção ela tem 36 anos quando eles se conhecem!




César 23/04/2021

"É difícil avaliar uma idade quando ainda estamos distantes dela."
O livro vai contar a história de Michael Berg, um jovem de 15 anos que acaba conhecendo ao acaso Hanna, uma mulher quinze anos mais velha com quem acaba desenvolvendo uma relação amorosa. Os encontros dos dois seguem uma espécie de ritual: primeiro se banham, após isso Michael lê livros em voz alta para Hanna, e só depois fazem sexo. O rapaz pouco sabe da vida pessoal de Hanna, de seu passado, e qualquer tentativa de conversa sobre o assunto é desviada por ela. Até que um dia Hanna simplesmente some sem deixar rastros, e Michael somente irá reencontrá-la anos depois, em um tribunal na condição de ré por fazer parte da guarda da SS (uma organização paramilitar ligada ao Partido Nazista) em um episódio de incêndio em uma igreja na qual estavam trancadas várias prisioneiras judias, que acabaram mortas. Michael, estudante de direito, que inicialmente fora convocado junto de sua turma a assistir algumas audiências, passa a acompanhar por si próprio todo o desenvolvimento do processo.

A partir de então, ele entra em um intenso dilema moral e ético. De um lado estava a Hanna por quem se apaixonara e nunca esquecera de fato, de outro uma mulher que teve participação no maior genocídio da história. Além disso, Hanna esconde um segredo que seria capaz de reduzir consideravelmente sua pena, o qual Michael descobre e passa a viver um conflito interno entre revelar ao juiz ou respeitar a decisão de omissão de Hanna.

O leitor é um livro que inicialmente pode parecer apelativo, mas com o decorrer das páginas se revela uma história muito autêntica e que foge totalmente dos clichês dos livros dessa temática. O autor soube manejar com maestria tantos temas polêmicos e espinhosos, tudo isso com uma escrita simples e objetiva, que em nenhum momento empobreceu a narrativa, que proporciona inúmeras reflexões ao leitor. Os dilemas e conflitos de Michael são desenvolvidos de forma tão sincera e transparente, que me vi quebrando a cabeça junto com ele e tentando equilibrar essa complexa balança. O final é um tanto tocante e melancólico, talvez inesperado para alguns leitores, previsível para outros. Recomendo o livro, que inclusive é uma boa porta de entrada para quem quer conhecer a literatura alemã.
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APaula.Maia 11/04/2021

Uma história que tem alguns temas fortes e perturbadores.
Achei uma leitura fluida, impactante, envolvente e emocionante.

A história é narrada pelo próprio autor, um adolescente alemão que viveu em um momento pós-guerra e por acaso conheceu Hanna. Nessa época ele não fazia ideia de que ela se tornaria o centro da sua vida, mesmo não fazendo mais parte dela.

O livro é dividido em três partes: a primeira parte eu achei envolvente, a segunda parte já achei mais arrastada e confusa, a terceira parte me emocionou e me surpreendeu.

Senti falta de saber mais sobre a Hanna, a visão dela sobre certos aspectos, o porquê de algumas atitudes e quais seus sentimentos.
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Diego Vertu @outro_livro_lido 11/04/2021

Deixa muita reflexão
O livro, escrito em primeira pessoa pelo protagonista Michael Berg, conta em três partes alguns fatos de sua vida.
1 parte: Michael ainda um jovem de 15 anos que tem uma doença, um dia passa mal na rua e conhece Hanna com quem tem um relacionamento amoroso.
2 parte: Anos depois, Hanna está num julgamento sobre um fato acontecido em um campo de concentração nazista em quem trabalhava. Michael um estudante de direito acompanha o caso.
3 parte: Mais alguns anos se passam e é revelado o destino de Hanna e a vida adulta de Michael, finalizando a obra.
.
Uma leitura diferente que deixa o leitor intrigado e cheio de questionamentos, achei um livro filtrado parece que falta alguns detalhes o que causa estes questionamento. É um dos meus primeiros acessos a literatura alemã e foi uma boa porta de entrada.
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Eduardo 07/04/2021

Leitura rápida e poética
Esse e livro tem algo que eu amo: ele me desperta a curiosidade sobre o caráter de um personagem. Desde o começo fiquei intrigado com a Hanna, procurando a entender. Livro curto e muito poético
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Heidi Gisele Borges 17/03/2021

Michael Berg narra a própria história de amor com Hanna. Ele a conheceu quando, doente, passou mal na rua e ela o ajudou. Michael tinha 15 anos na época. Hanna era 20 anos mais velha. Durante bastante tempo os dois se encontraram no apartamento dela.
Hanna gostava que ele lesse para ela.

Um dia Hanna vai embora. O menino fica. Só a reencontra muitos anos depois

"Senti em mim um grande vazio, como se tivesse procurado por algum sinal, não lá fora, mas em mim, e me desse conta de que não havia encontrado nada."

Ela esconde um segredo, talvez pior do que os crimes cometidos no campo de concentração nazista em que trabalhava. Tudo depende de quem julga, do referencial adotado.

O leitor (1995) é, de fato, uma bela história de como o amor verdadeiro permanece apesar de todo o sofrimento que a distância e outras diferenças podem causar. História que Bernhard Schlink soube contar muito bem, de forma simples, sem se prender a detalhes que talvez só servissem para atrapalhar e não acrescentar.

Beco do Nunca
http://www.becodonunca.com.br/

site: http://www.becodonunca.com.br/
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Daynna Kate 28/01/2021

Romance excêntrico
No início, nojento. No meio, um tanto monótono. No fim, emocionante e envolvente.
Definitivamente não é um romance comum e por isso é incrível. Não é uma linda história, é repulsiva em muitos momentos, ou em sua maioria. Mas como disse, é diferente. É ousado. É tocante. Os sentimentos se misturam durante a leitura e acredito que isso é o que o torna excêntrico. Envolve temas pesados, bem fora do conforto de um romance comum.
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R o s e 26/01/2021

É muito mais sobre Hanna
Já tinha assistido ao filme há alguns anos e confesso que não lembrava de muita coisa, mas lembro que tinha adorado.

O livro é maravilhoso, escrito numa linguagem simples e poética, sendo a melhor leitura que fiz até agora em 2021.

Fala sobre a relação singular entre Michel e Hanna, ele com 15 anos e ela 20 anos mais velha que ele. Nos encontros, sempre o mesmo ritual: primeiro um banho, o caloroso amor e depois ele lê em voz alta para ela livros dos mais variados autores. Um dia, Hanna desaparece sem deixar qualquer explicação. Anos mais tarde, Michel, estudante de direito, a encontra como ré num processo de crimes de guerra e acaba descobrindo o segredo de Hanna.

Mesmo sendo uma história que tem como trama o relacionamento dos dois, há que se pontuar que o livro fala muito mais sobre Hanna e sua contida personalidade. Fala muito mais sobre uma mulher que passa a vida inteira querendo esquecer os horrores da guerra, mas que preferiu ser condenada à prisão perpétua que revelar para seus acusadores o que tanto escondeu durante todos esses anos. Até o último dia de sua vida, Hanna parece querer se punir pelos anos em que viveu num campo de concentração nazista como integrante da SS.
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Ruan 22/01/2021

Reflexivo e emocionante
Michael Berg é um jovem adolescente alemão, crescendo no cenário pós-guerra, que devastou o país. É aí que ele encontra Hanna, uma mulher mais velha, pela qual acaba se apaixonando. O romance entre os dois se desenrola de forma rápida, porém natural, até o dia que Hanna desaparece.
O período em que ficaram juntos marcou Michael para o resto da vida. Mas essa lembrança sofre um baque ao rever Hanna anos mais tarde, no banco dos réus, acusada de atrocidades num campo de concentração.
Seria possível que a mulher que ele amou fosse uma criminosa cruel? Seria ele, também, culpado por tê-la amado? Perguntas sensíveis, às quais a resposta é profunda, incitadas por um passado perturbador, do qual não há como fugir.
Nessa descoberta de segredos do passado de Hanna, Michael percebe que talvez o mais profundo deles não tenha relação com nenhum campo de concentração.

Intenso e tocante, O Leitor mostra os desafios de conciliar o amor e o senso de justiça, mesclando sentimentos de culpa na tentativa de dissociar a imagem de uma amante com a de uma criminosa. E no fim, uma questão inquientante: poderia a lembrança manter o sentimento anos depois, mesmo com tudo o que foi descoberto?
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Chele 17/01/2021

Denso em poucas páginas
No romance alternado entre passado e presente conhecemos Hanna e Michael, ele com apenas 15 anos e ela 20 anos mais velha, Michael logo se vê atraído por Hanna e desenvolve um relacionamento metódico com o garoto até que um dia ela vai embora sem nenhuma explicação. Anos mais tarde Michael a encontra sendo ré em um processo de crimes de guerra.

Minha percepção é seguida de spoiler por que não dá pra argumentar sem entregar partes relevantes da história.

Inicialmente pensei ser uma história voltada para o relacionamento do "casal" em si mas me enganei. Fui levada a muitos questionamentos a respeito da personalidade fechada de Hanna e sua partida. Seria Hanna uma pessoa perversa dadas as circunstâncias do seu passado? Sua extrema mania de limpeza seria uma tentativa de se limpar dos erros cometidos? Se justifica aceitar uma pena maior apenas por vergonha de ser descoberta analfabeta? São várias perguntas que são respondidas no tempo em que Hanna passa no presídio.
Eu considero que a personagem passou a vida tentando esquecer os horrores dos campos de concentração até que foi obrigada a enfrentar seus fantasmas em seu tempo de reclusão, nada fica muito respondido em relação a sua postura diante do incêndio na igreja mas ela tenta se mortificar até o momento de seu suicídio, no dia em que receberia a liberdade.
Difícil explicar as sensações que tive com essa leitura, a confusão da mente de Michael e a falta de respostas que ele queria. Hanna foi para a vida adulta de Michael tão fantasmagórica quanto aquelas que Hanna enviou para a morte.
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fev 13/01/2021

2,5

O Leitor é mais um daqueles livros em que o narrador em primeira pessoa acaba deixando a obra mais pobre. Infelizmente, além disso, o autor não aprofunda muito nas vidas ou vivência dos personagens. O livro tem três partes e conta a relação entre Michael e Hanna.

A primeira parte não cativa. É simplória demais. As outras duas possuem contextos mais pertinentes, mas ainda assim a narração em primeira pessoa de Michael deixa tudo simples demais. Até as reflexões não são muito profundas ou consistentes deixando a gente sempre na expectativa. O que deixa tudo mais revoltante é que ele tem um pano de fundo e uma personagem extremamente complexa e isso renderia questionamentos interessantes. Hanna, com certeza, é a personagem que deveria ter mais destaque. O passado dela e a pessoa que ela é dariam mais reflexões. No entanto, Schlink fica no raso sem um aprofundamento. Além de tudo, Michael é um péssimo narrador, sem emoção.

É uma pena um livro que trata de assuntos tão relevantes como nazismo, bem/mal, ética e moral cair numa simplória divagação sem dar a devida importância aos personagens, seus questionamentos. O Leitor poderia ter pelo menos mais umas 150 páginas. A gente fica a leitura inteira procurando algo com sustância, mas nunca encontra.
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Nathalia 12/01/2021

O Leitor
Michael Berg, um garoto de 15 anos, em um encontro inusitado, conhece Hanna, de 36 anos e logo se encontra perdidamente apaixonado por ela.
Ambos iniciam um romance secreto e complexo, devido o temperamento ríspido de Hanna, sempre distante e repleta de mistérios sobre sua vida.

Uma relação marcada pela descoberta do sexo e da literatura.
Eles sempre seguiam um ritual: antes de fazerem amor, Michael deveria ler em voz alta para ela.
Certo dia, Hanna desaparece sem dar nenhuma explicação para Michael, que logo se convence que nunca mais irá encontra-la novamente, o que o deixa profundamente confuso e magoado.

Anos depois, eles se reencontram em um tribunal, Michael como estudante de direito e Hanna sendo julgada por crimes cometidos durante a segunda guerra mundial.

Enquanto ele acompanha o caso, lhe vem às lembranças de seu antigo romance. Michael finalmente descobre o grande segredo de Hanna; segredo que pode lhe salvar da prisão, mas que ela prefere levar ao túmulo do que revelá-lo ao tribunal.

Uma história surpreendente, melancólica e reflexiva. Personagens muito bem construídos e um mistério que nos faz devorar o livro e não querer largá-lo por nada. O Leitor possui uma adaptação cinematográfica que leva o mesmo nome do livro. Se você procura por um romance arrebatador e nada clichê, essa leitura é a escolha perfeita!
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