Truga 02/12/2020
Gostei muito. Me arrependo de não ter lido antes. Indico demais.
Gente seguinte esse livro é um pouco diferente do que vocês tão acostumados aqui. Ele é escrito e ilustrado pela mesma pessoa, Rachel Ignotofsky.
Cada página tem uma cientista e o livro segue uma ordem cronológica, a primeira mulher é Hipátia (~ ano 400) e a última Maryam Mirzakhani (1977-2017), primeira mulher a receber a medalha Fields (equivalente ao Nobel da matemática), em 2014.
Todas as páginas contêm uma citação que em geral é da cientista (poucos são os casos que é alguém falando da cientista). Também, nas margens do livro há diversas curiosidades rápidas, como se fossem lembretes de como elas eram fodas.
O texto em si é uma minibiografia, na qual conta em geral o lugar onde elas nasceram e perrengues e/ou preconceitos que sofreram durante seus estudos. Depois é retratado a descoberta, invenção ou inovação que a cientista foi responsável e como ela impactou a academia e/ou nossas vidas cotidianas.
A escrita é simples, clara e objetiva. Ideal para uma leitura infanto-juvenil e para adultos fica um texto gostoso de ler, para um fim de semana assim tranquilo. Aprendi muita coisa e descobri que algumas histórias que eu tinha ouvido falar sobre descobertas não foram bem assim (exemplo da Jocelyn Bell e os quasares que rendeu um Nobel apenas para os homens orientadores).
Ao final do livro apresenta uma seção com mais mulheres na ciência e um glossário, ambos muito bem escritos e ilustrados.
RESUMO: indico muito, para todes, principalmente para crianças e jovens. Leitura divertida e importante, agrega demais.
IG literário: @trugaindica