Resenhas - Sempre Vivemos No Castelo

SabrinaDanyele 28/09/2022

Peculiar
De início eu estava achando bastante peculiar, com uma ambientação legal, mas a leitura se tornou massante e desconfortável. Eu achei a história ao todo bem sem graça. Entendi sobre o que era mas apenas sem graça. E mds que menina maluca doida, deus é mais.

Lalesca0 16/09/2022

Interessante e estranho
É uma leitura bem esquisita hahaha.

Demorei para, de fato, começar a ler, porque no início eu não conseguia me prender tanto. Comecei a ler no ônibus e aí acredito que isso me ajudou a continuar e terminar.

Deixa um sentimento como se estivesse faltando algo o tempo todo, que é o que constrói também esse ar de estranheza e mistério.
O pensamento da narradora inicialmente me deixava nervosa, porque a repetição das frases no início me incomodou. Achei que tinha algo errado, e aí percebi que era realmente a experiência daquele livro, era aquilo ali que estava escrito e significava algo.
Foi interesante me desprender desses detalhes para descobrir mais.

Além disso, a narrativa é interessante e confesso que no final fiquei me questionando algumas coisas:
Será que foi de propósito, mesmo que tenha sido sem querer?
Será que a tragédia que moldou as meninas àquela forma, ou elas já tinham esses ímpetos?
A família em si já é estranha, afastados, guardando tudo. Outro sentimento que me deu, com isso, foi o de curiosidade, de saber mais em relação aquela família.

Francine Nunes 14/09/2022

Sombrio
Um livro curto, mas profundo. Me acostumei rápido com os pensamentos aleatórios da personagem principal e fiquei muito curiosa durante a narrativa.
Recomendo o livro.

Cris 10/09/2022

10.09.2022
Diferente do O homem da Forca, da mesma autora, gostei muito. Literalmente não consegui parar de ler. Tudo começa quando praticamente uma família inteira move envenenada por arsênico após um jantar. Morrem o pai, a mãe, o irmão mais novo e a cunhada do homem (pai). Sobrevivem o tio Julian ( irmão do pai), mas fica cadeirante e as duas filhas. A culpa recai sobre a mais velha, Constance, pois é ela quem cozinhava e não come açúcar, onde estava o arsênico. Por não ter provas, é inocentada, mas não consegue mais sair de casa e encarar as pessoas do vilarejo. Quem sai para atender as necessidades da casa é a mais nova, Mary Katherine (Marricat). É ela também que houve as piadas das pessoas.
Até que um primo chamado Charles aparece e tenta mudar as coisas naquela casa, como se apossar dos bens que elas tinham. Mas Marricat age novamente e tudo volta a ser como antes, ou quase tudo. A história mostra como as coisas q acontecem na vida afetam diferentemente a psique das pessoas.

dan :) 17/08/2022

Dependência psicológica e loucura
Estou aproveitando o meu choque com o final do livro para escrever uma resenha sincera e, sendo totalmente honesta, não gostei muito do livro. Adoro um terror, sou fã do Stephen King, mas, sinceramente, não consigo ver a influência dele nessa obra.
A loucura da Constance e a infantilidade da Merricat simplesmente fizeram a experiência do livro muito difícil para mim, porque não consegui me conectar com as personagens. Mesmo que muitas vezes eu não concorde, acho que o principal é que a gente entenda ou tenha pelo menos empatia com as personagens principais e isso não aconteceu comigo.
Fui pesquisar e li sobre a autora, que pessoalmente passou por uma situação de ansiedade e isolamento, mas, tendo passado pela pandemia, acredito que essa experiência poderia ter sido muito melhor explorada.
Acho que o tom de terror poderia ter sido o toque que falta nessa obra. Talvez se no final ficássemos com a dúvida se as duas morreram no incêndio ou não tiraria um pouco do peso negativo.
De novo, um livro de indicação do clube do livro e que eu tenho certeza de que não leria até o final se não fosse por isso.

°1987° 26/07/2022

A forma que o livro é narrado, os adjetivos usados, os acontecimentos descritos, tudo é tão sufocante, que te trás um certo incómodo. Mas ao mesmo tempo a narrativa te prende e você quer saber mais sobre as irmãs Blackwood e os acontecimentos que as cercam. Acredito que esse é um livro que soube construir o que queria transparecer de uma forma estranha e difícil de explicar, ele consegue tornar o desconforto uma experiência marcante.

Murnyx 25/07/2022

Possivelmente o livro mais estranho que li durante esse ano. Me deixou confusa, perdida, com um sentimento de "O que ta acontecendo aqui??" e talvez por isso tenha adorado demais o livro.
A escrita é fantástica. A construção das personagens e a ambientação são incríveis demais e com certeza quero ler outras coisas da mesma autora.

Lucas.Castelo 15/07/2022

Insípido
Esse livro pra mim foi bem sem graça. Ele não é horrível, tem uma ótima atmosfera mas fora isso eu sinto que o livro apesar de ser curto é bastante entediante. E não me acrescentou absolutamente nada. Bem sem graça

Angelica236 09/07/2022

Mais perfeito...
...só se a Merricat tivesse envenenado o Charles.
Durante o desenrolar da história, eu me apaixonei pelas irmãs, e pela forma que elas compartilhavam a existência. Senti muito ódio quando o Charles apareceu, e nas vezes em que a Constance defendia que esse primo intruso ficasse com elas eu tinha vontade de dar uns tapas na cara dela, pra acordar pra a vida.
As duas irmãs viviam isoladas, junto com o tio Julian, e evitavam contato com o restante dos moradores do vilarejo, e sofriam muito com as fofocas e as provocações da qual eram alvo, devido ao fato de que Constance fora acusada por ter matado por envenenamento o restante da família. Essa parte não foi narrada com detalhes, mas deduzimos que Merricat foi a culpada, e apesar de achar que sua intenção era ficar apenas com Constance, ela se repudia e se vigia todo o tempo para ser gentil com tio Julian, que sobreviveu e ficou debilitado com as sequelas do envenenamento.
Quando Merricat começa a fazer de tudo para que Charles vá embora, em uma dessas, a casa onde moram pega fogo. Apesar de a ajuda chegar para conter o incêndio, todo mundo deseja que a casa continue a queimar, com as irmãs dentro, e começam a destruir tudo, jogando pedras e quebrando tudo o que conseguem.
A cena em que o pessoal do vilarejo começa a perseguir Merricat e Constance me deu tamanha agonia que tive a mesma vontade que Merricat, que todos morressem. A confusão só parou quando perceberam que tio Julian havia morrido.
As duas aproveitaram a chance para fugir, e quando perceberam ser seguro, voltaram pra a casa e continuaram vivendo ali, recebendo comida de pessoas que deixavam cestos na porta. Merricat e Constance foram felizes.

Fernanda.Sjesus 01/07/2022

FINALMENTE
Um dos, se não o livro que mais demorei para ler, ele é incrível e o mistério em torno dele te prende, mas a narração me deixou extremamente confusa. Em vários momentos não sabia se interpretava literalmente ou não as coisas que a Mary dizia, além de sair do livro com a impressão de que não peguei tudo.

Duda 27/06/2022

Foda. Aliás, o filme desse livro é bem legal.

É preocupante que este seja um dos meus comfort book? Talvez.

Mas tá aqui porque eu adoro a escrita de Shirley Jackson e umas de minhas principais referências ao escrever.

Eduarda 23/06/2022

Indicação de milhões
Li esse livro há alguns meses por causa de um grande amigo e por ele me encantar com a Shirley Jackson. Então serei suspeita para falar.
O livro gira em torno da Merricat e a Constance. A Shirley é extremamente detalhista com a casa dos Blackwood, com as comidas e com os próprios personagens, o que é maravilhoso.
A Merricat é apaixonada na lua, ela cita em vários momentos que deseja fugir, deseja que as coisas deem certo e isso te aperta o peito. As irmãs Blackwood sofrem o pão que o diabo amassou nesse livro. Tem um momento que tudo vai por água a baixo, coitadas.
No fim tem um plot que eu não esperava, juro! A Shirley te mostra alguns detalhes que no final fecha tudo certinho. Eu super recomendo. O mundo precisa conhecer a Shirley Jackson, então leiam essa obra.

Rianny.Mendes 31/05/2022

Muito charmoso
Eu conheci esse livro através de um video em q falavam mal dele kkkk, mas quis ler mesmo assim e gostei muito.
Eu me envolvir muito no livro, conseguia visualizar muito bem toda a casa, a linda sala da mãe delas a cozinha e o jardim, acho q a autora descreve muito bem sem ser cansativa ou se prolongar de mais.
A Merricat é uma fofa, eu me apeguei muito a ela. Sim ela é quase uma adulta com pensamentos muito infatins mas eu gostei disso, fantasiava junto com ela kkkk, mas acho q ela vai ter essa mente ate mesmo quando for mais velha e por isso acho q ela não tem noção do q fez com a familia, o livro não explica mas acho q ela ficou com raiva por ter sido colocada de castigo e resolveu se vingar deixando apenas sua querida irmã.
A Constance é um amorzinho, durante todo o livro eu queria comer as comidas dela, ela é muito calma e serena mas acho q isso é uma proteção da mente dela por tudo o q passou pq ela sabia q a irmã era a culpada.
Fiquei super incomodada com o primo delas, eu pensava o mesmo q a Merricat VAI EMBORA, e no final ele q causou tudo aquilo, e a cena dos vizinhos destruindo a casa foi horrível, meu Deus, como as pessoas podem fazer aquilo destruiram tudo e o pavor q as meninas sentiram, e eles cercando elas, ai fiquei super agoniada com aqueles mostros, acho q essa historia mostrou muito como uma ideia errada pode se dicerminar entre pessoas e acabar se tornando real.
Enfim eu gostei muito dessa leitura

Pâmela 31/05/2022

Tudo muito intenso...
Não espere uma história de terror convencional. Aqui, as situações se desenvolvem de uma maneira muito mais sútil e pscicológica.
Sempre vivemos no castelo nos trás uma quantidade enorme de detalhes e ao mesmo tempo não entrega nada de óbvio.
Duas irmãs, Constance e Marricat vivem em uma enorme e antiga casa com seu tio Julian. Sabemos que o restante da família morreu envenenada. Como esse acontecimento se deu? Teria sido acidente? Assassinato? Nada nessa história é óbvio, mas te engole enquanto os acontecimentos se desenrolam com perfeição. Uma leitura envolvente até o fim.

Thai 29/05/2022

Não espere deste livro uma história de horror nos moldes atuais. A trama se desenrola lenta, contada do ponto de vista de uma das irmãs que vivem, junto com seu tio, em uma mansão antiga, afastada do vilarejo. Desde o início sabemos que alguma tragédia vitimou o restante da família e que, desde então, as irmãs e seu tio foram rechaçados da comunidade. Merricat conta, numa espiral ascendente de insanidade e estranhamento, os fatos que levaram ao distanciamento da cidade, o estranho equilíbrio que se forma entre as irmãs, e a ameaça de um primo, que chega de surpresa para perturbar a ordem das coisas. Muito do suspense e do charme do livro reside no que não é dito, no que fica apenas nas entrelinhas. Um livro bom, interessante, mas que pode parecer um pouco datado. Ainda sim recomendo!