Sempre Vivemos No Castelo

Sempre Vivemos No Castelo Shirley Jackson




Resenhas - Sempre Vivemos No Castelo


296 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Nathalia184 14/12/2022

Sempre que vi comentários sobre esse livro, falavam que esperavam mais e que ele dificilmente era um bom horror.
Estava esperando uma bomba quando comecei a ler, mas ele é uma delicinha que entra na aesthetics do dark cottage core.
comentários(0)comente



nomundodesalem 13/12/2022

Sempre Vivemos No Castelo// Shirley Jackson // 200 Páginas // 4,0 ⭐️⁣

🏰⁣

Sempre Vivemos No Castelo conta a história das Irmãs Blackwood que vivem isoladas na mansão da família, com o tio Julian, que sobreviveu após uma dose fatal de arsênico colocada no pote de açúcar matou quase todos os membros da família.⁣


Constance foi acusada e posteriormente inocentada pelas mortes e voltou a viver na casa, e os três viviam felizes no mundo que criaram até que Charles, o primo ganancioso, chegar no vilarejo e sua visita quebra todo o equilíbrio criado pelas irmãs.⁣

🏰⁣

Comecei a leitura de "Sempre vivemos no castelo" sem saber muita coisa, para falar a verdade só li a sinopse depois que já tinha dado um bom andamento na leitura, e olha não me decepcionei.⁣

Primeiro livro que leio da autora e amei a narrativa com toda sua angustia e seu ar de "sera que isso é real mesmo?"⁣

Um livro um tanto quanto peculiar, que me intrigou bastante e fluiu muito, mesmo tendo algumas parter bem agoniantes, eu gostei da leitura, o final foi um pouco corrido mas mesmo assim eu acabei gostando e estou doida para ler os outros livros da autora.⁣

Um beijo e uma ótima leitura, Carol 🧙🏻‍♀️⁣

site: https://www.instagram.com/estantedacarooul/
comentários(0)comente



Minhas Galáxias 06/12/2022

Queria ter gostado mais
O livro é curto e cheio de estranhezas, principalmente a cerca da irmã mais nova, Merricat. Gostei muito da ambientação e a atmosfera criada pela autora numa linguagem tão simples que parece um livro contemporâneo. A coisa de cidade pequena e preconceituosa contra o núcleo familiar marginalizado foi uma dinâmica interessante de se acompanhar, principalmente com o tom levemente mágico e trágico da narração.
Fiquei com pena das meninas, com raiva do primo intrometido e irritada com a passividade de Constance frente às adversidades. Gostei de como o mistério envolvendo o passado da família foi trabalhado no decorrer da história e do final.
comentários(0)comente



Camila(Aetria) 05/12/2022

Abrindo a resenha com um desejo: que as pessoas leiam os livros da Jackson com a expectativa ajustada. Principalmente no quesito detalhamento. Pra assim ser possível aproveitar a maravilha que é esse livro.

Esse foi o segundo livro da Shirley Jackson que li. E mais uma vez, ao terminar a obra com a sensação de uau, eu não tive dúvidas que muita gente não teria gostado dele, da mesma forma que d'O homem da forca.
Minha primeira leitura de uma obra dela foi O Homem da Forca, que trouxe aquele clima de um terror bom, que te perturba, que leva pra locais incômodos, desagradáveis, que nem sempre te explica tudo, mas sim que te dá aquele gosto terrível na boca, isso tudo digo de maneira elogiosa. Em Sempre vivemos no castelo, ainda temos o mesmo modelo de protagonista feminina (que fantasia com cenas de controle e destruição, tal qual a protagonista d'O Homem da Forca), que abraça uma das coisas que mais gostei em ambas as obras: os monólogos. As duas fantasiam e se entretêm sozinhas em suas mentes, as duas imaginam cenários em que estão seguras, estão tranquilas, estão saindo vitoriosas de situações comuns em que não têm poder algum, que não têm controle. Sempre são cenas violentas, cenas de obliteração. Tendo lido apenas duas obras dela não sei se é um padrão, mas é algo que senti muito marcado pelo estilo ao ler. E eu adoro isso. É muito bom ler esse tipo de descrição de extrema violência pra desopilar frustrações, é algo muito presente em algumas pessoas mais quietas, mais pisadas. É uma frustração que só conseguiria ser sanada com superpoderes. Ou envelhecimento (ou talvez com a implantação massificada da cultura de "cinco minutos de trocação de soco sem perder a amizade", mas não saberia afirmar com certeza). A protagonista d'O homem da forca é uma jovem universitária, sobrepujada pela falta de independência, aqui, a protagonista é uma criança isolada, pré-adolescente. Igualmente caótica. Mais que Natalie do outro livro, pois vive mais intensamente suas superstições. São duas fases da vida muito frustrantes. Muito caóticas. Com coisas que só arrefecem junto com a idade. São épocas de sentimentos extremos. E o sonho de controle do feminino num contexto de anos 50, bem, há que se esperar fantasias que tenham um tico de violência inerente.

Eu gosto muito de como obras sobre casas conseguem ser recontadas de maneiras diversas. Em Crônica de uma casa assassinada de Lúcio Cardoso, somos levados por uma história que vai se descontrolando até o ponto do desespero, e aí lemos um fechamento que muda tudo que sentíamos até dois minutos atrás. Em Sempre vivemos no castelo temos a mesma trajetória. Caos. Drama. Bizarrice. O extremo que vai descendo a ladeira ao ponto de não retorno. E aí algumas resoluções e migalhas que a autora vai deixando em diálogos, em trechinhos de narração, que mudam o que sabemos da história. Eu gosto muito de ler obras assim. Me lembra contos de terror, que não precisam explicar tudo, que não querem explicar tudo, se você quiser preencher, ou aproveita o que foi dado, ou entende que nem tudo precisa ser explanado pra ser bom. Isso acontece nas duas obras da Shirley Jackson que li e eu sabia que leria muita resenhas que odiariam esse tipo estilo. É intencional. É fragmentado. O que sabemos das personagens é espalhado. Não há um personagem orelha pra pegar nossa mão. Há o caos de uma família rica que fica isolada numa mansão. Uma família reduzida a três pessoas. Com todas suas idiossincrasias. Com todas suas complexidades. Que vivem um dia depois do outro. Pois isso é viver.

Gostei ainda mais desse do que do primeiro que li, ele não me desgraçou como Jardim de Cimento (outro livro sobre casas e famílias) do Ian McEwan, que nunca mais lerei na minha vida (é muito bom? muito bom. lerei algo mais do autor? jamais.), e ainda conseguiu fazer um desfecho que me foi inesperado em vários sentidos. Não vou entrar em detalhes, já que não é uma resenha com spoilers, mas a autora conseguiu atingir um simulacro de felicidade que não existe na abertura, ela abre horizontes. O que é incomum de ler em livros de terror como esse.

Sempre vivemos no Castelo é um livrão. Uma história incrível, cheia de detalhes escondidos, com personagens que existem de maneira desavergonhada, e a gente que lê é apenas um espectador do caos que Merrycat quer nos apresentar. No ritmo dela. Do jeito dela.
comentários(0)comente



Maria Victoria 04/12/2022

esse é um livro estranho, mas estranho de um jeito bom! os personagens são peculiares e vivem dentro de um certo mistérios que nos é pincelado pouco a pouco: um pensamento aqui, uma fala jogada ali...

engana-se quem chega a esse livro pensando em se aventurar por um suspense ou por uma história cheia de plot twists, pelo contrário, é um livro para saborear a jornada sem esperar uma grande virada em troca.
comentários(0)comente



Mannuella.Walraven 19/11/2022

Vamos falar do sobrenatural com elegância.
Eu não pensava que poderia classificar uma leitura com a palavra suave, mas foi exatamente isso que essa história me passou. Elegante, contada com nuances de suspense e indefinição. Em muitos momentos vc se perde, pq não sabe onde será levado, e vai seguindo junto com eles. Então começa a se surpreender, pq nem tudo é o que parece, não mesmo. Pra falar a verdade, ainda hoje me pergunto o que era real, o que era sonho e o que transcendeu sem explicações convincentes. Enfim, eu gostei muito desse livro. Recomendo demais essa leitura.
comentários(0)comente



ana bia 15/11/2022

surpreendente
Se existe uma palavra para descrever esse livro, na minha experiência, essa palavra é ?surpreendente?.

Não achei surpreendente a história em si, na verdade, achei bem previsível. Mas o que me surpreendeu foi a escrita da autora e como ela fez a personagem narrar os acontecimentos de forma tão natural, mesmo sendo uma maluquice.

Outro motivo que me fez escolher essa palavra foi a fluidez da história. Lembro que quando eu terminei o primeiro capítulo, pensei que a história seria maçante e eu demoraria semanas para terminar, mas estava totalmente errada. O livro me prendeu tanto que eu não consegui parar de ler o feriado inteiro. Shirley Jackson fez um ótimo trabalho.

Por mais que eu tenha adorado essa experiência, não acho que a leitura merece cinco estrelas. Mas fica aqui minha recomendação.
comentários(0)comente



popolly 09/11/2022

exótico demais para a minha pequena e supérflua mente, queria que tivesse sido explicado mais profundamente alguns detalhes. todo mundo é meio lelé nesse livro.
comentários(0)comente



Shirley.Peixe 28/10/2022

É...
Até estava interessada no início, mas esperava mais. Não causou grande impacto, nem me surpreendeu o final. Gostei da estranheza, mas depois foi bem tanto faz.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Lili 26/10/2022

“Nossa casa era um castelo, com torres e aberta ao céu”
Merricat, Constance e seu tio Julian vivem reclusos na antiga propriedade dos Blackwood que já foi mais cheia, uma dose de arsênico no açúcar tirou a vida de boa parte deles, afetou para sempre Julian, levou Constance ao tribunal com principal suspeita e intensificou a desavença dos moradores do vilarejo próximo depositadas sobretudo contra Merricat, a única a visitar com frequência o exterior da casa, sob olhares desconfiados, questionamentos incômodos e cantos hostis que remetem ao fatídico jantar.

E é ela quem narra essa história, uma personagem que não sabemos exatamente a idade, acredito que seja adulta, mas que cuidada por seis anos isolada apenas pela irmã mais velha que ainda que coloque algumas regras, se mostra bastante permissiva, aparenta ser uma criança imortalizada. Uma criança cheia de pensamentos, alguns sombrios, e comportamentos muito peculiares que me conquistaram totalmente.

“Alguns dias serei o café da manhã de verão no gramado e em outros dias serei um jantar formal à luz de velas, e certos dias serei…”

Merricat é interessante e divertida por fugir totalmente do óbvio e uma excelente escolha da autora para ser nosso ponto de vista de tudo, até por sua natureza colocar muitas interrogações quanto a tudo que ela apresenta, o que me manteve ainda mais atenta e presa ao livro, a dúvida é intensificada em conjunto aos relatos de Julian, viciado em reviver aquele dia, mas que sabemos não está em condições mentais saudáveis, o sentimento geral nesses momentos é de angústia, angústia por não saber em quem confiar e é o desejo de reunir informações verdadeiras que vai nos mantendo do início ao fim.

Não sabia absolutamente nada sobre o livro quando o escolhi para fazer parte das minhas leituras de Halloween, não sabia, inclusive, se sentiria ou não medo, coisa que eu queria evitar, não senti (ufa!). Quando Merricat é perseguida por aqueles cantos somos colocadas no lugar dela e há a agonia, quando Julian conta a história para um visitante, a forma dele contar também gera agonia, o modo como Constance cede há muitas coisas também desperta um sentimento igual, não é um livro para se sentir medo, acho que a Shirley trabalhou, ao menos aqui, mais para que a gente experimentasse esse desconforto. A fórmula certa para junto a “Temporada de Furacões” ser meu favorito do mês de outubro.
comentários(0)comente



Julia.Martins 23/10/2022

Adorei
Esse livro é maravilhoso. Atmosférico, envolvendo, sombrio. Perfeito para ler em dias chuvosos e frios. O livro fala sobre as irmãs Blackwood que permaneceram no castelo da família mesmo após a morte da família inteira. A dinâmica familiar é claustrofóbica e patológica, o que faz do enredo peculiar e misterioso. A leitura pode parecer lenta, pois apenas perto do final a ação acontece, mas de forma alguma é um livro sem acontecimentos e nuances. Recomendo bastante para quem gosta de mistério slow burn.
comentários(0)comente



Luiza 20/10/2022

Nada de interessante
Para falar a verdade achei que fosse um livro de suspense. Eu li a sinopse e vi o nome da autora e lembrei de um outro livro dela. A sinopse me pareceu interessante, quando fui procurar mais para saber do livro descobri que não é suspense. Esse livro não foi uma experiência muito boa. Um livro parado, sem nada de interessante.
Ich heiÃe Valéria 20/10/2022minha estante
Eu não li esse. Mas me frustre demais lendo o da casa na colina.


Ich heiÃe Valéria 20/10/2022minha estante
Frustrei*




Henrieth Hasse 17/10/2022

Um trio de psicóticos e seu dia a dia após uma grande tragédia familiar....muito instigante.
Fiquei triste em algumas partes.
Leitura recomendada pra quem se interessa por romance psicológico e não linear, com uma narradora paranóide.
comentários(0)comente



Andreia 30/09/2022

Segundo livro que eu leio da autora, em Sempre Vivemos no Castelo, acompanhamos a história das irmãs Blackwood, Mary Katherine (Merricat) e Constance, que vivem felizes e isoladas com o tio Julian, na mansão dos Blackwood, após um grave incidente que ocasionou a morte dos outros membros da família. 

A história é contada pela perspectiva de Merricat, que tenta a todo custo proteger a irmã, Constante, que após o evento que vitimou quase toda a sua família, ficou muito abalada e traumatizada. Toda a tranquilidade dos três acaba quando o primo Charles chega na mansão, desestruturando o equilíbrio vivido pelos habitantes da casa.

O livro possui uma atmosfera estranha e bizarra! A autora explora muito bem a neurose, a solidão e o isolamento dos personagens para criar a atmosfera peculiar que a história possui. Shirley Jackson conseguiu criar uma história diferente e única, com um ótimo desenvolvimento e um final que eu não estava esperando!

Gostei bem mais desse livro do que do primeiro que eu li da autora, O Homem da Forca. Não acho que é um livro para todos, mas eu gostei bastante e super recomendo a leitura!
comentários(0)comente



296 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR