Sempre vivemos no castelo

Sempre vivemos no castelo Shirley Jackson




Resenhas - Sempre Vivemos No Castelo


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Duda 27/06/2022

Foda. Aliás, o filme desse livro é bem legal.

É preocupante que este seja um dos meus comfort book? Talvez.

Mas tá aqui porque eu adoro a escrita de Shirley Jackson e umas de minhas principais referências ao escrever.
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Eduarda 23/06/2022

Indicação de milhões
Li esse livro há alguns meses por causa de um grande amigo e por ele me encantar com a Shirley Jackson. Então serei suspeita para falar.
O livro gira em torno da Merricat e a Constance. A Shirley é extremamente detalhista com a casa dos Blackwood, com as comidas e com os próprios personagens, o que é maravilhoso.
A Merricat é apaixonada na lua, ela cita em vários momentos que deseja fugir, deseja que as coisas deem certo e isso te aperta o peito. As irmãs Blackwood sofrem o pão que o diabo amassou nesse livro. Tem um momento que tudo vai por água a baixo, coitadas.
No fim tem um plot que eu não esperava, juro! A Shirley te mostra alguns detalhes que no final fecha tudo certinho. Eu super recomendo. O mundo precisa conhecer a Shirley Jackson, então leiam essa obra.
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Thai 29/05/2022

Não espere deste livro uma história de horror nos moldes atuais. A trama se desenrola lenta, contada do ponto de vista de uma das irmãs que vivem, junto com seu tio, em uma mansão antiga, afastada do vilarejo. Desde o início sabemos que alguma tragédia vitimou o restante da família e que, desde então, as irmãs e seu tio foram rechaçados da comunidade. Merricat conta, numa espiral ascendente de insanidade e estranhamento, os fatos que levaram ao distanciamento da cidade, o estranho equilíbrio que se forma entre as irmãs, e a ameaça de um primo, que chega de surpresa para perturbar a ordem das coisas. Muito do suspense e do charme do livro reside no que não é dito, no que fica apenas nas entrelinhas. Um livro bom, interessante, mas que pode parecer um pouco datado. Ainda sim recomendo!
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Sally2109 21/05/2022

surto
Achei o livro muito bom, e amei a escrita, a história é boa e os plots foram previsíveis, mas bons. A ambientação do livro é ótima e marquei várias páginas, e o charles e o vilarejo me deu uma baita de uma RAIVA. E mds teve umas cenas da Merricat que fiquei com medo e pena, mas pelo menos o doutor tinha o msm nome do meu cachorro, e o Jonas era fofo
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purpl3stain 09/05/2022

Surpreendentemente bom!
Esse livro me surpreendeu bastante! É narrado por Mary Katherine, a personagem mais insana e problemática, mas, dentro da cabeça dela tudo o que ela faz é completamente normal e plausível, então vamos pegando sinais da sua loucura gradativamente ao decorrer do livro, por simples frases que vão nos deixando com a pulga atrás da orelha. Sua loucura é sustentada pela sua irmã Constance, que no passado foi acusada de assassinar o resto da família, e seu tio Julian, sobrevivente (com sequelas) do evento que os matou.
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Rutinha100czs 08/05/2022

História sinistra, com ares de suspense, no entanto, não me entregou muito. Sensação de incompletude. Foi a primeira experiência com a autora.
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najubas0 26/04/2022

Coraline
Os cenários deste livro me lembram 100% o filme Coraline, meu filme preferido, então digamos que este aqui teve uma vantagem que já me ajudou a gostar muuito dele. É uma história com personagens estranhos e cenários estranhos, e eu amo isso.
Shirley.Peixe 28/10/2022minha estante
Pensei muito em Coraline também.




Barbara Martins 17/04/2022

Q loucura
Em resumo todo mundo é doido, a ambientação é sombria e você sempre está na expectativa de que algo vai acontecer. É bem escrito, mas a história não tem grandes revelações. É como uma contemplação, se você gosta de ação e reviravoltas esse livro não é pra você.
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Rianny.Mendes 31/05/2022minha estante
Gostei muito de como vc colocou seu ponto de vista e me questionei sobre o q disse, concordo plenamente.


Booleticia 03/07/2022minha estante
Obrigada!!




Pandora 07/04/2022

A Shirley Jackson é uma autora com uma narrativa sensacional recheada com um senso de humor macabro maravilhoso. Esse é um livro no qual o medo e tensão são construídos dentro de uma narrativa em primeira pessoa conduzida por uma personagem emocionalmente praticamente inabalável. A narradora, Marricat Jackson, é uma pessoa que trabalha seus sentimentos e os descreve de um jeito absurdamente frio, ela faz as piores coisas e as descreve com muita frieza, ela vive coisas terríveis, se desorganiza e organiza novamente tudo em narrativa sem muita vacilação, assustadoramente fleumática. Sinceramente? AMEI! Esse livro é aterrorizante, divertido, deixa a pessoa leitora em estado de absurdamento. É genial!

Não sou habituada a ler livros de suspense ou terror, mas vem lá vem cá chega a minha vida uma indicação de respeito e me pego lendo. "Sempre Vivemos No Castelo" da Shirley Jackson chegou vida através da Luci em 2018, ela escreveu uma resenha dele em um blog, os dados da história me cativaram, comprei o livro e agora em 2022 finalmente conclui a leitura dentro do projeto "40 Livros Antes dos 40" em firme estado de contentamento.

Aqui encontramos a história das irmãs Mari Katherine e Constance Blackwood que vivem sozinhas na companhia do Tio Julian em uma mansão campestre. O motivos das irmãs Blackwood viverem sozinhas é o fato de toda o resto da família (pai, mãe, irmãos... tia) ter morrido envenenada por arsênico misturado ao açúcar do chá. Inicialmente, por ser a cozinheira/faz tudo da família, Constance foi acusada de ter cometido o crime, passou por todo um julgamento social e judicial do qual foi inocentada. A possibilidade da culpa de Mari Katherine não foi considerada pela justiça, pois na noite em questão ela não participou da refeição macabra, estava de castigo em seu quarto. Após o julgamento, as irmãs voltaram a viver em sua casa ancestral junto ao Tio Julian, que sobreviveu ao incidente perdendo apenas a saúde física e mental.



Quem narra toda a história é Marykath. É o olhar delas que nos conduz ao cotidiano dessa estranha célula familiar sobrevivente de um episódio de envenenamento. Fleumaticamente ela nos conduz pelos caminhos de um cotidiano familiar absolutamente regrado abalado apenas pela forma passivo agressiva com a qual a comunidade lida com as irmãs. Tudo caminha até bem, com manhãs ensolaradas, visitas indesejadas e diálogos tão assombrosos que se tornam divertidos até a chegada do Primo Charles.

O primo Charles bagunça o cotidiano das irmãs e aborrece sobretudo a nossa narradora, MaryKath. É engraçado como, apesar da absoluta franqueza fleumática de nossa narradora, criatura incapaz de esconder de nós seus atos, tiques e manias, a principio duvidamos de sua percepção do caráter desse forasteiro. E se nós desconfiamos, imagina os moradores da região? É muito interessante como pessoas com atitudes passivo-agressivas precisam de pouquíssimo estimulo e nenhum motivo concreto para se tornarem agressivas-agressivas.

Apesar de ter comportamentos e pensamentos assustadoramente macabros e odiar a tudo e todos de forma bastante igualitária, Marykath em nenhum momento faz mal as pessoas da comunidade. Ela apenas deseja existir do escolheu junto com sua família. Entre as personagens narradoras com as quais cruzei ela vai para a lista das mais autoconscientes e sinceras na forma de descrever seus sentimentos, percepções da realidade e atos. Achei ela totalmente impactante!

"Voltei para Constance e peguei o prato de bolinhos de rum e o levei à sra Wright; também não era uma gentileza, e ela comeria primeiro os sanduiches, mas que queria que ela ficasse infeliz, vestida de preto na sala de visitas da nossa mãe. "Minha irmã fez de manhã", declarei." (pág. 42).

A Constance também é assombrosa em seu estilo metódico, paciente e difícil de se assustar. Após o julgamento e escrutínio público devido ao envenenamento da família ela contraiu uma agorafobia severa, mas deixada em paz dentro de sua rotina consegue viver em um estado de paz com, usando uma expressão do mundo virtual "a irmã que ela gosta".

No final, apesar de todo comportamento não convencional da MaryKath e a capacidade dela para criar situações violentamente irreversível quando sente necessidade, se a gente para e pensar horror mesmo é a existência de pessoas capazes de se deslocar por longas distâncias para mexer com a vida estável dos outros com o único objetivo de adquirir bens e riqueza.

Esse foi um dos livros mais lúdicos com os quais cruzei nos último tempos. Fácil de ler, contando uma história redonda cujas verdades vão se revelando pouco a pouco dentro de diálogos tão absurdamente francos e macabros que entram dentro do limite do risível. Lendo a Shirley Jackson o que mais fiz foi da risada, as vezes sorria de nervoso, mas sorria. Ao longo de toda leitura dizia o tempo todo: "Marykath e Constance do céu! Vocês são loucas!??!?" e o tempo todo elas me diziam em suas atitudes e formas de narrar: "Não! Podemos ser diferentes, inclusive neurodivergentes, podemos aparentar até ter hábitos e atitudes infantis, mas somos apenas uma pessoa adultas desejosa de sempre viver em nosso castelo.".

site: https://elfpandora.blogspot.com/2022/04/sempre-vivemos-no-castelo-de-shirley.html
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Nina 31/03/2022

O pote!
Eu não li esse livro. Eu o devorei completamente. O sentimento é o mesmo que abrir o congelador com medo que o pote de sorvete fosse de feijão, mas não... era sorvete! E qual foi minha surpresa ao me cativar com situações tão triviais como a das Blackwood! eu lia até andando na rua (não recomendo nenhum pouco) eu li, e lia, e confesso. A atitude da nossa protagonista e até sua forma de relatar os acontecimentos, passados e futuros são extremamente assustadores, a forma com que ela brinca com a nossa mente, exatamente como fez com a expectativa de todos os que a observavam, juntamente com a revelação final do livro que até hoje me deixa com dúvidas se eu realmente li o que li, ou se entendi errado! É fascinante! e o mais fascinante, é a maneira como obtemos um encerramento cheio de exatamente, fantasia, completamente alegórico e rico em uma construção de personagem "freak", Sempre Vivemos No Castelo me recorda que não podemos observar o trivial como mundano, porque um jantar pode mudar completamente de perspectiva se observamos por outro lado mais emotivo, como a de nossas protagonistas...
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Luis.Gengibre 29/03/2022

Fantasmas
Acho que esse foi um dos livros mais tristes que já li. Vim até ele procurando uma história sobre fantasmas e não tenho certeza se a encontrei, uma vez que aqui não encontramos fantasmas daqueles que se foram, mas sim daqueles que ficaram.
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