Da poesia

Da poesia Hilda Hilst




Resenhas - Da Poesia


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Maia 29/03/2021

Excelente edição, curioso observar a evolução da poeta nesta reunião cronológica dos poemas, ótimos textos no posfácio.
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thaw 28/03/2021

?Só não morro de amargura
Porque nem mais morrer eu sei.?
Uma das minhas mais novas coletâneas de poemas favorita
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eupoetizo 20/03/2021

Rascunho 04
Uma das maiores poetas brasileira sem a menor dúvida, estou completamente apaixonada pela sua escrita. Virei fã depois dessa coletânea.
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Ana 12/03/2021

Decidi ler o livro depois de ler alguns trechos dos poemas que me chamaram muita atenção pela sinceridade quase violenta e a paixão nas palavras, como em "Meu medo, meu terror, é se disseres: / Teu verso é raro, mas inoportuno. / Como se um punhado de cerejas / A ti te fosse dado / Logo depois de haveres engolido / Um punhado maior de framboesas." e em tantos outros do livro. Uma leitura deliciosa, que ainda apresenta a história de vida e tragetória da autora.
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Giovana 22/02/2021

Incrível. Maravilhoso.

Sou fã de Hilda Hilst. Sua poesia é indescritível, muito bem escrita. Apenas elogios.

Vale muito a pena saborear esse livro.
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Augusto Bogo 03/02/2021

Incomparável
Hilda é a minha escritora favorita. Mulher que consegue me tocar profundamente com suas palavras.
Livro maravilhoso!
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Wesley.Andriel 07/09/2020

Depois da leitura, volto pra Terra com a cabeça, como disse Caio Fernando, feito sonrisal, toda borbulhante.

Tenho um certo tesão em ler morte, isso não é de hoje. E a morte de Hilda é misteriosa, bonita, parece um jardim. Não é como a de Gullar que me coloca na pele ausência e arrependimento, como se já tivesse a enfrentada. A morte de Hilda é uma curiosidade, quase sagrada, muito, muito mais obsessiva. Tem o deguste da curiosidade, enquanto a de Gullar já foi descoberta. Hilda Hilst é absurda!
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Cinara... 16/07/2020

"... Por que, pergunto, estando viva
Devo morrer?
Por que, se és morte,
Deves me perseguir?

Aquieta-te, afunda-te
Morre, pequenina
Escuramente
Dentro do meu sofrer."

Da morte, odes mínimas
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Manu 01/07/2020

É sobre liberdade e sobre amor também
Hilda Hilst não é simples e não é fácil. Não posso dizer que compreendi ela, nem sequer parcialmente. Talvez tenha entendido uns 1/4? Talvez. Porém, do pouco de absorvi, senti uma vontade de ser livre e de amar intensamente que me fará revê-la muitas vezes. Espero gostar ainda mais da próxima vez.
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MelQuezado 18/05/2020

Não vou ser cult e dizer que é um livro maravilhoso. Adoro a Hilda Hilst e já tinho lido obras dela, mas achei o livro um pouco cansativo...
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Fernando Campos Kanigoski 24/04/2020

Leitura extremamente agradável que possui diversos tons: melancólico, apaixonante, hilário. Um excelente livro para se ter na cabeceira da cama e ler um pouco todos os dias.
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Etiene ~ @antologiapessoal 19/02/2020

Adquiri a antologia da Hilda e decidi lê-la em doses homeopáticas: sempre que sentia vontade, lia alguns páginas. Senti que curti muito mais a leitura e consegui inserir a poesia no meu dia a dia ao longo do ano. Essa é uma dica super bacana, eu acho. Hilda Hilst é poetisa brasileira, nascida na década de 30. De todos os adjetivos que eu poderia dar a ela, acredito que "INDOMESTICÁVEL" seria o que mais se encaixa. Amei lê-la e conhecê-la, a coragem de expor suas dores e questionamentos, próprios da natureza humana, geram um identificação real com suas obras. E além de poemas, ela escreveu prosa e algumas peças. Seu legado pra literatura nacional é imenso!
.
.
Se te pareço noturna e imperfeita
Olha-me de novo. Porque esta noite
Olhei-me a mim, como se tu me olhasses.


E era como se a água
Desejasse
Escapar de sua casa que é o rio
E deslizando apenas, nem tocar a margem.


Te olhei. E há tanto tempo
Entendo que sou terra.
Há tanto tempo espero
Que o teu corpo de água mais fraterno
Se estenda sobre o meu. Pastor e nauta

Olha-me de novo. Com menos altivez.
E mais atento.
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Lethycia Dias 13/02/2020

Enlevo e Encantamento
"da poesia" reúne toda a obra poética de Hilda Hilst, que até sua morte produziu muito e foi muito pouco lida. O livro compreende desde sua primeira publicação, em 1950, até poemas inéditos, recolhidos do acervo da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Eu tinha curiosidade sobre Hilda Hilst, mas não esperava amar tanto.
Sou uma apaixonada por poesia, e desde 2018 venho tentando aumentar a minha quantidade de leituras desse gênero. Acho que a poesia tem uma capacidade de nos tocar em nível até mais profundo do que a prosa, e por isso se torna difícil explicar o que sinto lendo bons livros de poesia. É um tipo enlevo, de encantamento. E foi isso o que senti com esse livro, desde as primeiras páginas.
Hilda Hilst tem 3 assuntos principais em sua obra, que são o amor, a morte e o sagrado, muito bem esmiuçados por Victor Heringer no posfácio deste livro. Os três temas muitas vezes de cruzam e se misturam nas diferentes fases da escrita de Hilda. Em todos, ela conseguiu me tocar.
Há uma fase que destoa de tudo: no livro "Bufólicas", Hilst satiriza os contos de fadas em sete poemas pornográficos, desbocados, sujos. "Bufólicas" faz parte de uma fase em que Hilda, em protesto à pouca atenção recebida pelo público, "tocou o foda-se", como diríamos hoje, e escreveu sobre sexo sem papas na língua. Admito que não gostei, mas tenho vontade de ler também os escritos em prosa que fizeram parte dessa época.
O livro, além de muito bonito, conta com um índice remissivo, no qual podemos encontrar cada poema mesmo quando não há título; um texto de Lygia Fagundes Telles sobre sua amizade com Hilda; uma linda carta escrita por Caio Fernando Abreu; além de uma entrevista de Hilda para o Jornal do Brasil, de 1989. É uma edição maravilhosa que, enfim, valoriza a produção de Hilda. Não vejo a hora de ler a prosa e as correspondências dela!

site: https://amzn.to/31QKVGt
Juliete Marçal 13/02/2020minha estante
Amo a escrita Hilda Hilst! ? Me sinto tocada pela poesia dela da mesma forma quando eu leio Fernando Pessoa. Pode parecer improvável, mas a poesia deles tem muito em comum! ?


Juliete Marçal 13/02/2020minha estante
Amo a escrita da Hilda Hilst! ? Me sinto tocada pela poesia dela da mesma forma quando eu leio Fernando Pessoa. Pode parecer improvável, mas a poesia deles tem muito em comum! ?


Lethycia Dias 13/02/2020minha estante
Agora to curiosa pra ler Pessoa!




fabio.ribas.7 15/01/2020

Poesia Completa
Sempre gostei dos versos da HH. E motivado pela leitura de "Eu e não outra", acabei lendo também toda sua obra poética reunida num único volume e o testemunho do Yuri, que é o 3º livro que apresento aqui.

Há coisas que eu não concordo com a HH, mas, por que lemos autores e nos pegamos fascinados por parte de suas obras? Acho que me maravilho em descobrir como o outro vê a si mesmo e ao mundo, como ele vê o outro, como o outro é capaz de lampejos de luzes, mesmo quando está tão perdido.

Gosto de ouvir o outro. Gosto de escutar suas histórias. E o livro "Eu e não outra" vale por ser uma escrita muito boa e envolvente, além de mostrar algumas faces diferentes da HH e não apenas a de poetisa pornográfica. Muitas outras HHs estão ali: a sedutora, a irresponsável, a amante, a espírita, a bruxa, a obscena, a perdida, a medrosa, a pagã, a edipiana...

Somos humanos de uma humanidade partida, ferida e quedada! Que tal, então, uns versos da Hilda Hilst (estes versos, que tanto impactaram Cecília Meireles, foram escritos quando HH tinha apenas 18 anos):

"Somos iguais à morte, ignorados e puros e bem depois o cansaço brotando nas asas seremos pássaros brancos, à procura de um Deus".

Hilda Hilst me foi apresentada por professores de literatura na Faculdade. Creio que a obra dela seja ainda muito restrita ao público em geral e arrisco dois motivos para isso: é uma obra filosófica e também de forte apelo erótico. Para quem se aprofunda em seu trabalho, principalmente no que ela escreveu a partir do início da década de 70, sabe bem que tudo o que ela escreveu carrega uma forte carga blasfemadora. Então, uma escritora instigante e difícil. Mas, sem sombra de dúvida, Hilda Hilst é porta-voz da sua geração e admirada por muitos teólogos e filósofos pós-modernos. Hilda Hilst é autora de poesias, prosa de ficção e teatro, sendo que entre suas obras de ficção mais citadas está a “A obscena senhora D”.

Sei que muito já se escreveu sobre a poesia e a prosa de Hilda Hilst. No entanto, quero olhar para a teóloga, a filósofa que discorreu em versos, em obras de ficção e no teatro sua luta contra o Deus judaico-cristão. A poesia de Hilda é fortemente marcada pela presença de Deus e pela luta travada contra esse Deus. Hilda Hilst não O aceita como Ele é, por isso ela se volta para desconstruí-lo pelo poder de sua palavra escrita para fazer dEle um novo ser à imagem e semelhança da poetisa (ou, pelo menos, fazer de Deus um Ser mais digerível ao seu paladar). E para operar tal reconstrução, ela precisa primeiramente atacá-lo, destruí-lo, reduzi-lo ao pó.

Então, o novo deus de Hilda é o deus do seu tempo. Ler Hilda Hilst é ler em verso a teologia do processo, a teologia da Libertação; é ler em estrofes e rimas Leonardo Boff, Ricardo Gondim e toda a perdição do descaminho da teologia liberal desde o século XIX. Se Boff e Ricardo Gondim são os profetas de uma teologia humanista e centrada tão somente no homem, Hilda Hilst, por sua vez, é a bruxa, é a sacerdotisa, é a serpente que repete o discurso da teologia liberal européia e que confunde o que se sabe sobre Deus, levando uma multidão à adoração de Gaia (a nova deusa de Boff, do Partido Verde e tutti quanti).

Hilda sabe que há uma outra tradição e que o que Boff e tantos outros estão fazendo no campo da teologia, ela deve fazer no campo das artes. O plano da mentalidade revolucionária é cultural. A pregação deve acontecer em todas as esferas da vida e assumir as roupagens necessárias para se infiltrar em todos os ambientes: o novo paradigma pagão precisa ser implementado não só na teologia e na filosofia, mas, principalmente, deve moldar a economia, as artes, as universidades, a música, a arquitetura, a escola, os casamentos, as famílias, enfim, a revolução pagã (como toda revolução) é sempre um fenômeno epistemológico.

E como Hilda Hilst colocou em prática a sua agenda artística pagã? Ela concentrou o seu trabalho literário na pessoa de Deus, confundiu as palavras da tradição judaico-cristã, esvaziando e dando a elas novos significados. Assim, quando Hilda fala de Deus, ela o está transmutando para que Ele se encaixe dentro da teologia da Nova Era. Quando ela fala do Pai, do Filho, do amor, do ódio, da violência, do sexo, enfim, todas as palavras são preparadas para que o efeito final seja o de destronar o Deus judaico-cristão. E Hilda Hilst escolheu o caminho do erotismo para isso. Na busca pelo novo deus, ela o busca em um texto fortemente marcado pelo erotismo, pela espiritualidade erótica: uma espiritualidade da carne – da carne dela e da carne de Deus!

Aqui, Hilda revela toda sua mística à moda dos grandes medievais como, por exemplo, Tereza D'Ávila, Juan de La Cruz e São Bernardo, que são místicos cristãos cuja espiritualidade também se manifesta escandalosamente por um viés erótico, amenizado sob a desculpa de que as descrições de suas orações e transes fossem simplesmente alegorias. Todavia, são verdadeiramente tão pornográficos como Hilda Hilst em suas buscas por Deus (já os leu?). Mas, enfim, que deus eles procuram? Para Hilda Hilst, sua espiritualidade é carnal, é pagã, é o retorno da figura da bruxa e dos seres incubus e succubus. E na sua busca por Deus, o seu desejo se manifesta numa luta contra e à favor do objeto do seu desejo: Aquele que crucificou tão sadicamente o próprio Filho, segundo Hilda compreendia. Para Hilda, para que haja essa entrega mútua entre ela e Deus, Deus deve mudar primeiro! E mais uma vez, aqui, Hilda põe em versos as teologias de Rubem Alves e Leonardo Boff – ela é a sacerdotisa de uma cosmovisão, de uma Tradição, de uma mentalidade e de toda uma teologia liberal neopagã... Mas, enfim, que deus eles procuram?!
_____________________________________________________Mais sobre Hilda Hilst:

"Deus é muito complexo. É muito difícil falar de Deus. Só na poesia mesmo"
"Deus? Uma superfície de gelo ancorada no riso!"
“Posso blasfemar muito, mas o meu negócio é o sagrado.
É Deus mesmo, meu negócio é com Deus.”
Hilda Hilst
Cadernos: Noutras palavras, a sua poética, de certo modo, sempre foi a do desejo?
Hilda Hilst: Daquele suposto desejo que um dia eu vi e senti em algum lugar. Eu vi Deus em algum lugar. É isso que eu quero dizer.
Cadernos: E a importância de Deus diminui também agora?
Hilda Hilst: Não preciso mais falar nada, entende? Quando a gente já conheceu isso, não precisa mais falar, não dá mais pra falar.
Cadernos: É, portanto, um esgotamento da linguagem, um impasse, digamos, "expressivo", que leva ao silêncio?
Hilda Hilst: É verdade. Leva ao silêncio. Eu fui atingida na minha possibilidade de falar. Lá do alto me mandam não falar. Por isso é que estou assim.
Cadernos: Sua obra, no fundo, então, procura...
Hilda Hilst: Deus.
Cadernos: Ele não significava o Outro, o outro ser humano?
Hilda Hilst: Deus é Deus. O tempo inteiro você vai ver isso no meu trabalho. Eu nem falo "minha obra" porque acho pedante. Prefiro falar "meu trabalho". O tempo todo você vai encontrar isso no meu trabalho.

(Cadernos de Literatura Brasileira - Hilda Hilst / Instituto Moreira Salles - São Paulo - SP: Outubro de 1999.)
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"Para alguns críticos, como Léo Gilson Ribeiro, trata-se do "maior escritor vivo em língua portuguesa". Para outros, simplesmente ilegível, incompreensível em seu código expressivo pessoalíssimo e deliberadamente cifrado" - Caio Fernado Abreu à época da publicação de "A obscena senhora D"

Do desejo - V ( Hilda Hilst )
Existe a noite, e existe o breu.
Noite é o velado coração de Deus
Esse que por pudor não mais procuro.
Breu é quando tu te afastas ou dizes
Que viajas, e um sol de gelo
Petrifica-me a cara e desobriga-me
De fidelidade e de conjura. O desejo
Este da carne, a mim não me faz medo.
Assim como me veio, também não me avassala.
Sabes por quê? Lutei com Aquele.
E dele também não fui lacaia.

Por fim, como um livro leva a outro. Da biografia de Hilda Hilst, fui à compilação de todos os seus poemas, onde podemos ver a maturação da poetisa, desde o seu primeiro livro até o último, e isso para mim foi fascinante. E dessa compilação, segui para o ótimo e delicioso livro do Yuri. Um livro que é o testemunho de uma vivência com uma escritora extraordinária. Conhecemos outras facetas de HH pelo olhar de Yuri e acabamos sendo apresentados ao autor e a tantas pessoas conhecidas e outras desconhecidas que estiveram, vez por outra, presas ao poder atrativo da dona da Casa do Sol. Indico também esse livro de escrita agradável e fluida aos que amam o ser humano em sua beleza e suspeita também. Enfim, um roteiro em 3 livros para conhecer HH.

site: https://www.facebook.com/fabio.ribas.7
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Biblioteca Álvaro Guerra 20/09/2019

Pela primeira vez, a produção poética de Hilda Hilst, dispersa em mais de vinte livros, é reunida em um único volume.

Empreste esse livro na biblioteca pública

Livro disponível para empréstimo nas Bibliotecas Municipais de São Paulo. Basta reservar! De graça!

site: http://bibliotecacircula.prefeitura.sp.gov.br/pesquisa/isbn/9788535928853
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