Resenhas - A arte da brevidade

cristal reis 18/11/2021

Não tenho nem muito o que dizer, virginia woolf simplesmente perfeita, genial e atemporal. Meu conto favorito foi a mancha na parede. Quero logo ler Ao Farol

Léo 16/04/2021

Contos que se relacionam com a brevidade da vida
Adorei conhecer os contos da Virgínia Woolf, primeira leitura que faço da autora. Confesso que o melhor conto é ?O legado?, foi o mais envolvente que não me vi perdido na narrativa. Nos demais, em alguns momentos, tive que me esforçar para encontrar o que estava ocorrendo.

emillebraga 21/03/2021

Maravilhoso e genial!!!
Estou encantada com a escrita de Virgínia Woolf, o livro "A arte da brevidade" é um verdadeiro presente, contendo 5 contos da autora e apresentando uma edição muito bonita e bem organizada. Achei incrível como a autora escreve sobre coisas cotidianas e apresenta reflexões sensacionais a partir delas. Além disso, a forma como ela se "perde" dentro das suas próprias reflexões e pensamentos, mas sem deixar de lado o sentido das mesmas e apresentando e construído os caminhos, é genial. Adorei, foi meu primeiro contato e já quero ler outras obras únicas e contos da autora!!!

taynna cavalcanti 23/06/2022

o vidro e a porcelana
mais um livro da Virginia que desbravei e mais um que se tornou preferido.
demorei pra fazer uma resenha por que estava esperando discutir os contos no meu grupo de leituras das obras da Virginia, o Lendo Woolf (vc pode participar acessando a bio do perfil @taynbooks no instagram).
não dá pra descrever a imensa felicidade e sensação ótima de espírito que eu fico quando termino de ler as palavras dessa mulher. meu conto preferido foi o "Objetos sólidos", que contem objetos que nomeiam essa resenha.
a quantidade de observações acerca do espaço que ocupamos no mundo juntamente com a natureza é o ponto principal que conecta todos esses contos.
através da tradução e curadoria do Tomaz Tadeu para "A arte da brevidade" (inclusive escreveu um lindo texto na orelha da jacket) mergulhamos em 3 atos que nos tiram o folego com tanta beleza, descrição e sensações.
Virginia é puro poder, pura cinestesia.

Clarispectiana 17/12/2023

Virgínia me deixa feliz.
Nunca tinha lido nenhum conto dela, esse livro foi o primeiro.
Que delícia de livro!! Daqueles para ler no domingo.

Poderia hablar mucho sobre esse livro, mas escrever é sempre tão difícil.

Com e por isso, deixo aqui um trecho:

"As pessoas não deviam deixar espelhos pendurados pela casa, tanto quanto não deveriam deixar cartas ou talões de cheque abertos por aí confessando algum crime horrível".

Triz 29/03/2023

A arte da brevidade
Esse livro foi primeiro contato com a autora. O primeiro conto no início pareceu confuso, principalmente por eu ter lido em inglês, mas depois fui entendendo sua escrita. Meu conto favorito foi Objetos sólidos.

Nyck 23/10/2021

Escolhi essa coletânea para começar a entrar no universo de Virgínia Woolf e acho que foi uma ótima escolha. Em poucos contos foi possível ter uma breve ideia dos estilos narrativos da escritora que são aprofundados nos romances que quero ler futuramente.

amanda3913 06/04/2023

"A queda do galho lhe sugeria que também ela devia morrer, junto com toda a futilidade e a evanescência das coisas."

larastephanys 09/09/2023

Foi uma ótima escolha retomar as obras da virginia por esse livro de contos, me fez relembrar como a escrita dela funciona e como é cativante. gostei demais MESMO! sem dúvidas o meu conto favorito foi ?O Legado?, muito bom!!!!

Jade 18/12/2021

Para quem nunca leu a autora
O meu primeiro contato com Virginia Woolf foi a partir desses contos. Eu recomendo muito para quem nunca a leu. Woolf tem uma profundidade incrível, cada conto parece um soco no estômago, em alguns eu ri, talvez diante de um cenário que não fosse necessariamente risível, enfim. Recomendo muito!

Edi 11/10/2020

Que mulher!
Virgínia Woolf e sua maestria em falar da vida como ela é: furtiva, detalhista, ameaçadora e inestimável.
Esse livro de contos é mais uma obra de arte da escritora!

thaivstheuniverse 27/09/2020

A escrita da Virginia me conquista
Eu já falei em outra resenha que as palavras da Virginia Woolf parecem uma comida gostosa derretendo na boca e mais uma vez tive essa sensação. Dessa vez eu pude experimentar essas palavras no original, por meio dessa edição bilíngue que me ajudou muito.
Esses contos falam muito sobre detalhes do cotidiano, mas do jeito mais lindo que já li.

Morgana 01/05/2020

Uma pequena coletânea de cinco contos da autora. Diferente da maior parte dos livros dela, não traz críticas à guerra ou a questões políticas (não de maneira explícita ou como foco, pelo menos). São contos sobre situações e dramas do cotidiano. E são muito bons!
Ao final, as notas do tradutor nos ajudam a entender o porquê de ter escolhido esses 5 dentre todos os contos dela, além de comentar brevemente sobre em qual período da carreira dela eles foram produzidos.

ste0205 10/03/2022

Amei conhecer a Woolf contista, o livro é muito leve e é tranquilamente possível ler em uma tarde, acredito que demorei mais por conta da experiência bilíngue que a edição proporciona. Foi minha primeira vez lendo um livro com o texto original também e acredito que isso me causou um pouco de dificuldade, mas nada que não possa ser melhorado com o tempo. Meu conto favorito foi justamente o considerado mais convencional (não direi qual, mas nas notas do tradutor diz), fiquei um pouco decepcionada comigo mesma depois disso porém, aceito que isso é uma consequência de ler em inglês e que não consegui captar muitas partes dos contos mais experimentais. Enfim, amei!!

Ana Aymoré 11/03/2019

Um talismã
Algumas das mais belas e precisas definições sobre o conto, que valem por muitas laudas de compêndios teóricos, podem ser encontradas num conto: o soberbo "Um conto real", da Ali Smith. Entre tantas verdades epifânicas concentradas em duas páginas, a narradora nos diz, parafraseando William Carlos Williams e Cynthia Ozick, que o conto, como a chama de um fósforo riscado no escuro, "é a única forma de descrever a brevidade, a fragmentação e ao mesmo tempo a completude da vida das pessoas" ou, mais do que a jornada em si, seria "como um presente talismânico dado ao protagonista de um conto de fadas", completo, poderoso e sempre algo indecifrável.
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Para mim, esse volume de uma edição bilíngue de contos da Virginia Woolf é um dos livros que melhor representa essas duas definições (como também a coleção em que se insere, denominada Mimo): chama de fósforo riscado no escuro e talismã. Entre os contos (não muitos) escritos por Virginia, a seleção feita pelo Tomaz Tadeu e publicada nessa pequena joia da Autêntica é de uma potência concentrada e ao mesmo tempo devastadora - no sentido positivo que essa palavra, por mais vezes que imaginamos, pode tomar.
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Dos cinco contos que compõem o volume, eu já conhecia "A dama no espelho" de outra antologia, com seu incrível efeito cinético, e que trata de um tema tão caro à autora: a vivência feminina, descortinada aqui através da alternância entre excepcionalidade e banalidade, e entre juventude e envelhecimento. "A marca na parede" é um impressionante monólogo interior, em que um detalhe é amplificado a ponto de ocupar toda a consciência de si. Também em "Objetos sólidos" e "Kew Gardens" temos essa hipérbole do detalhe como fio condutor da narrativa, seja de objetos inanimados, seja de animais minúsculos ou de vida breve, como o caracol e a libélula. E, fechando a lista, "O legado", talvez o menos experimental dos cinco, é uma bela reflexão sobre a existência secreta que caminha em paralelo à vida cotidiana.
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Volta para a estante, mas poderia ser levado a vida toda junto ao peito.