Belas Maldições

Belas Maldições Neil Gaiman
Terry Pratchett




Resenhas - Belas Maldições


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Guynaciria 05/06/2019

Pessoal, vocês estão sabendo que o livro Belas Maldições ganhou uma adaptação? Good Omens é uma série em 6 episódios que está fazendo um grande sucesso atualmente. 

Mas vamos falar um pouco do livro no qual essa série se inspirou. Belas Maldições foi escrito pelo maravilhoso Neil Gaiman e por Terry Pratchett, só isso já nos garante que o livro é bem maluco e interessante.

Nesse livro temos a história contada sobre o ponto de vista de um demônio (Crowley), super engraçado e sarcástico, que apesar de ser teoricamente mal, mantem muito de sua natureza angelical perdida na queda. E pelo anjo Aziraphale, que é ingênuo, amante de livros, de uma boa comida e de um bom papo com seu único e grande amigo Crowley.

Esses dois seres vivem na terra desde a sua fundação, já tendo passado por diversos momentos históricos de grande relevância, sendo responsáveis por grande parte deles. E agora, ambos resolvem se unir para tentar impedir o armagedom, só que para isso eles precisam encontrar o anticristo, que por acaso é um garotinho de 11 anos.

Eu me encantei pelo ponto de vista do Crowley, como ele apresenta as coisas de uma forma sensata e direta, fazendo com que Aziraphale reflita sobre alguns acontecimentos, testando assim sua fé, que teoricamente se baseia em obediência cega.

Mas claro que tudo faz parte do grande e inegável plano de Deus, e que eles por mais divinos que sejam, não tem como ter nem um mínimo do conhecimento necessário para entende-lo. 

O livro é excelente e muito engraçado, ele trata principalmente de amizade entre pessoas de personalidades diferentes, de companheirismo, de estar presente quando o outro precisa, dando a mão e se ajudando mutualmente. 
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Isabella (ig:@druidaliterária) 21/05/2019

UM PRINCÍPIO DE APOCALIPSE PRA LÁ DE DIVERTIDO
"Pode ajudar na compreensão das questões humanas ter uma noção clara de que a maioria dos grandes triunfos e tragédias é provocada não porque as pessoas são fundamentalmente boas ou más, mas porque são fundamentalmente pessoas."

Tanto o exército do bem quanto o do mal estão se organizando, e tudo parece ir de acordo com o Grande Plano, (ou não) Aziraphale, um anjo pra lá de atrapalhado e Crowley, um demônio ousado, viveram entre os mortais na terra desde o início dos tempos, e se "apegaram" ao estilo de vida humano, portanto não estão muito animados para o Armagedom.

O livro apresenta muitos pontos de vistas, uma vez que ele altera o tempo todo a narrativa entre os respectivos personagens (que não são poucos) isso meio que prejudicou um pouco minha mente confusa, e somente na pág 125 eu engatei de vez na leitura

Crowley e Aziraphale unem-se para tentar impedir o fim do mundo, o inefável plano divino que está marcado para Sábado, quando o anticristo (um garoto de 11 anos) e seu cão do inferno (um poodle) finalmente se unirá aos quatro cavaleiros do apocalipse (bom, são motoqueiros)

Opinião: O livro tem uma das narrativas mais divertidas que eu já li, acho que nunca ri tanto lendo, nem achei que fosse possível. Não só na própria narração, como também nos diálogos e até mesmo nas notas de rodapé, toda página tem pelo menos um detalhe que não deixa o humor do livro cair

A narrativa dos autores segue com muita leveza e fluidez, de modo que não se sabe onde Gaiman termina e Pratchett começa, a sintonia entre as escritas foi surreal!

Apesar do tom cômico que permeia a narrativa, o tema central do livro não foi prejudicado, como já disse, Neil Gaiman tem o sábio hábito de construir sob temas fantasiosos, críticas e reflexões interessantes, nesse é notável as críticas sobre temas como poluição, guerras e religiosidade extrema.

OBS:O LIVRO SERÁ ADAPTADO PARA UMA SÉRIE DE TV E ESTRÉIA AINDA ESSE MÊS!
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Carolina1935 27/04/2019

Surpreendente!
Apesar de um pouco confuso no início, pelas constantes trocas de pontos de vista, é bem fácil de se acostumar, e alguns capítulos depois você ja está até habituado (pelo menos foi o que aconteceu comigo). Com humor e ironia, a história vai contar sobre o fim do mundo (ou Armagedon), através de diferentes perspetivas, trazendo personagens bem distintos e cativantes. Sem dúvida meus preferidos são Aziraphale e Crowley, que tem uma amizade de longa data, mesmo estando em lados opostos (um sendo um demônio e o outro um anjo), e resolvem tentar impedir que tudo acabe (mesmo estando de certa forma indo contra seus superiores). Individualmente eles funcionam perfeitamente, mas quando se juntam, suas personalidades contrastam muito bem e geram diálogos e momentos maravilhosos.

Os autores souberam trazer elementos "clássicos " do apocalipse, desprovidos de clichês e apresentados de uma forma muito interessante, conduzindo a histórias em pontos diferentes até tudo culminar num final completamente diferente do que eu esperava.
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Everton Couto 10/03/2019

Belas Maldições
Admito que não consegui me conectar com a história, o humor e o sarcasmo apresentados foi uma coisa nova para mim, que nunca tinha lido nada parecido antes.
Há bons momentos nessa narrativa fantasiosa e os protagonistas são interessantes, porém não foi o suficiente para tornar o livro memorável.
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Adrya.Ribeiro 04/03/2019

Uma sátira e crítica perfeitas a respeito do apocalipse. Várias tiradas muito engraçadas que me deixaram passando vergonha de tanto rir. Adorei!
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Bruna 20/01/2019

BELAS MALDIÇÕES
“... de repente tinham ( os humanos) uma ideia que nenhum demônio poderia ter pensando em mil anos, alguma coisa desagradável, negra e impensável, que somente um cérebro humano em plena capacidade de funcionamento poderia conceber, e então gritavam “o demônio me fez fazer isso’... quando na verdade o Diabo dificilmente levava alguém a fazer alguma coisa.”. * *

Uma amizade que dura milênios une o anjo Aziraphale e o demônio Crownley, pelo simples fato de ambos preferirem o mundo dos humanos à suas obrigações divinas ou profanas.

Porém, o nascimento certo e próximo do anticristo, pode por fim a vidinha calma do anjo e desregrada do demônio, pois ambos deverão participar da guerra entre céus e inferno para ver quem leva a melhor e fica com as almas dos mortais.

A obra é muito bem construída, não caindo em clichês do tema céu/ inferno pois é escrita com humor inteligente e tiradas irônicas que arrancam risadas durante a leitura. Os autores levam as questões do bem e do mal, da natureza humana e do próprio fim do mundo de forma cômica e reflexiva.

Um dos meus livros favoritos.

site: https://www.instagram.com/brucassouza/?hl=pt-br
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Bia Abreu 06/01/2019

Fantástico
O melhor da fantasia de Neil Gaiman com um humor sarcástico que assumi vir de Terry Pratchet, de qualquer forma, o livro consegue amarrar todos os seus nós, a trama é fantástica e foi um dos mais divertidos que li. Ansiosamente aguardando a série de tv :)
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Thamys 27/10/2018

Neil Gaiman + Terry Pratchett = Sucesso!
Ah Neil Gaiman… Sempre me surpreendendo. Embalada pela série “Deuses Americanos”, adaptação do livro homônimo, quando soube que outro livro dele seria adaptado para a TV, me peguei na curiosidade de ler a obra antes. Sei que não é o mais indicado, afinal sempre acontecem alguns cortes - muitas vezes comprometem a obra - e aumenta as chances de desgosto com a adaptação.

Para quem não sabe (o que duvido muito), a Amazon Prime em conjunto com a BBC serão os responsáveis por “traduzir” o livro para a TV. O eterno “Doctor Who” David Tennant foi escalado para viver o demônio Crowley e o ator Michael Sheen dará a vida ao anjo Aziraphale. Mas chega de falar da série e vamos para o livro.

Confesso que não conhecia a escrita de Terry Pratchett, mas a de Gaiman. Mas ainda assim, isso me instigou mais a ler o livro do que realmente me afastar. Como sabemos, Belas Maldições fala sobre o Apocalipse, o famoso fim do mundo propagado desde que nos conhecemos por gente. O chute inicial é dado através da troca de bebês - preparem-se, pois o Anticristo vem aí.- em um convento nada ortodoxo.

Em primeiro lugar, o que chama a atenção no livro é o humor escrachado e irônico. Confesso que me lembrou demais Guia do Mochileiro das Galáxias. E dou destaque as centenas notas de rodapé que além de complementar, por muitas vezes, acabaram se destacando mais do que o próprio capítulo para mim. Em alguns momentos, eu dava gargalhadas sobre as explicações de alguns termos.

Outro fator que me fez gostar dos livros foram, por motivos óbvios, os protagonistas Crowley e Aziraphale. É uma amizade divina, com o perdão da palavra. Não existe Crowley sem Aziraphale e nem Aziraphale sem Crowley. Conhecidos - e praticamente amigos - desde a Criação, é engraçada a interação dos dois. É tudo Inefável. E humano. Há tantas áreas cinzas na convivência dos dois que isso é o que mais encanta. Mas confesso que - talvez a minha preferência por bad boys tenha falado mais alto - Crowley acaba se destacando mais.

Partindo para a história em si, gostei de como o ritmo dela raramente cai. Mil coisas acontecem ao mesmo tempo: os Eles estão planejando algo, uma bruxa está lendo um livro - endereçado direta e exclusivamente a ela - chamado As Belas e Precisas Profecias de Agnes Nutter e há os Quatro Cavaleiros. Que depois dos protagonistas merecem o maior destaque nesta resenha informal.

Eles não são os co-protagonistas, mas a forma como são narrados é magistral. Principalmente Guerra e Fome. A forma como Pratchett - assim, imagino após ler algumas coisas sobre o autor - procurou narrar sobre estes dois é fantástica: eles simplesmente fazem acontecer. Não é preciso nenhum tipo de artimanha e trapaça. O poder deles é como um imã, tudo vai atrair para os que eles foram nomeados. É literalmente chegar e ver toda a magia surgir.

Por fim, Belas Maldições foi uma aventura fantástica. Me deixou mais ansiosa com a série - que inclusive já tem trailer da CCXP - e mesmo que haja cortes (com certeza terão) ainda será algo de puro deleite visual. Dou 5 estrelas pela irreverência e humor sarcástico, pelos protagonistas que me encantaram demais e pelos Quatro Cavaleiros.
ricardoramalho 10/05/2019minha estante
O humor é muito característico do Pratchett, leia a série Discworld, vc vai encontrar o mesmo tipo de humor e sacadas, além das dezenas de notas de rodapé.




Suka 12/10/2018

Tá aí um livro doido de ler e de entender mas q eu adorei!!!
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Gabe | @cafecomgabe 16/09/2018

Fraco
"Pode ajudar na compreensão das questões humanas ter uma noção clara de que a maioria dos grandes triunfos e tragédias é provocada não porque as pessoas são fundamentalmente boas ou más, mas porque são fundamentalmente pessoas."

Em resumo temos aqui uma história sobre o anticristo e apocalipse. O anticristo nasceu, céu e inferno estão posicionados, o grande dia para o mundo acabar foi marcado para um sábado, nada por der dar errado, a não ser o fato de que o bebê certo foi trocado. E pra garantir que tudo dê certo, dois personagens centrais vão conduzir a história: o demônio Crowley e o anjo Aziraphale. Ambos a tanto tempo na Terra que já desenvolveram certa amizade, e essa amizade de longe é a unica coisa que funciona nesse livro, gerando diversos momentos ótimos e cômicos na leitura.

Em paralelo (ou não) dentro da história existe um livro de profecias feitas com uma bruxa, Agnes Nutter, o ultimo exemplar está sendo procurado para esclarecimentos sobre o fim do mundo e claro que os mais diversos seres tentarão intervir nessa caçada.

Parece incrível né? Vou dizer porque não funcionou COMIGO:

Gosto da escrita do Neil Gaiman, quanto ao Terry nunca li nada, ver o nome do Neil no livro já me fez ir com muita sede ao pote, me dei mal. O enredo é confuso, a ideia pra mim é genial mas foi mal aproveitada. Os vários pontos de vista entre os capítulos me deixaram confuso, notas de rodapé desnecessárias e informações fora do contexto. Apesar de todo o tom cômico entre Corwley e Aziraphale, o resto foi bola fora, monótono demais. O livro levanta indagações sobre o caminho que a humanidade segue, mas o esforço pra extrair isso é muito grande apesar de apresentarem a história num tom leve com zero de terror, foi maçante. Não é porque tem Neil Gaiman que sempre será uma obra prima.
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Blink.Indica 19/07/2018

BELAS MALDIÇÕES
Que luta terminar esse livro viu, demorei meses para terminar de ler e ainda assim lutando com a vontade de desistir a cada página virada. Dito isso, acho importante frisar que o livro não é um lixo tóxico, e provavelmente eu perdi o interesse mais por fatores pessoais do que pelo livro em si.

Belas Maldições não é uma história comum sobre o fim do mundo, na verdade do comum essa história não tem nada. O plot é bom, cheio de críticas e algumas reviravoltas, mas chega um momento logo no inicio da leitura que a narrativa se torna tão maçante e arrastada que seria mais divertido ver o filme do Pelé do que continuar lendo.

Essa enrolação no desenvolver da narrativa, junto com as constantes mudanças de ponto de vista sem aviso prévio e a inconstância da história em si são a receita perfeita para deixar o livro intragável. É como ver algo que você apostou todas suas fichas se transformar em uma pilha de papel manchado que nem para ser reciclado serve mais. Posso até estar sendo meio dura, mas não tenho outras palavras para explicar a experiência de ler esse livro para mim. Gaiman que me perdoe, mas após ler Deuses Americanos eu estava esperando algo que fosse explodir minha cabeça e acabei encontrando um sonífero instantâneo.

Claro que o livro tem seus pontos positivos, umas críticas sociais muito boas e personagens bons também, Crowley mesmo é maravilhoso e um dos melhores personagens do livro ao lado de Madame Tracy e do Adam que no final deu uns discursos muito bons e se mostrou ser bem responsável para a idade dele. De resto, vocês já sabem minha opinião.
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Juju 02/05/2018

Merece um filme
Pura diversão, uma boa opção para a ressaca literária, uma boa opção após a leitura de livros com uma carga mais pesada.
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Bernardo Brum 23/02/2018

Zoeira Apocalíptica
O talento de Neil Gaiman de criar a partir de outras criações e para costurar cenários e tramas intrincadas encontra o talento de Terry Pratchett de sacanear todos os clichês de gênero e azucrinar com todas as expectativas possíveis. O resultado é um livro onde as pomposas e épicas ambições de fim do mundo são ironizadas ao longo de louquíssimas, imprevisíveis e por vezes até excessivas 350 páginas, onde a jornada de Crowley e Aziraphale é entrecortada de subtramas, inserções, notas de rodapé que são o fino do humor inglês, com tantas piadas por página que às vezes nem dá para processar direito o que está acontecendo, onde se acaba sentindo mais o dedo de Pratchett que o de Gaiman. Talvez a molecagem mais frutífera das últimas décadas.
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Neylane Naually 29/01/2018

muito bom! tem um humor no ponto e passagens memoráveis, simplesmente não vejo a hora de ver a adaptação da Amazon, e queria que tivesse mais, acabou tão rápido
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Nati 05/01/2018

"The future came and went in the mildly discouraging way that futures do."
Estava com um pouco de medo de não gostar desse livro, apesar de achar a premissa interessante e a capa bem linda, por ter um humor parecido com "O Guia do Mochileiro das Galáxias" - inclusive, ele é comparado com ele. Mas, diferentemente do outro, eu adorei esse livro! Engraçado, com pitadas de sarcasmo e humor negro, além de trazer críticas muito válidas ainda hoje, mesmo sendo um livro escrito décadas atrás. Ri muito várias vezes durante a leitura e adorei a estranha e divertida amizade entre Crowley e Aziraphale, as confusões dos Caçadores de Bruxas, as predições sem pé nem cabeça de Agnes Nutter, os Quatro Cavaleiros (ou seria Motoqueiros?) do Apocalipse e gangue do filho do Diabo (apesar de quê, Adam e seus amigos me irritaram um pouco e em vários momentos foram a parte que menos gostei do livro).

É uma leitura que às vezes cansa um pouco, mas excelente para intercalar com outras leituras mais densas, porque é um escape de humor mas que traz uma certa reflexão. Nunca tinha lido nada do Terry Pratchet e gostei bastante da leitura. Me surpreendi com o Neil Gaiman também, porque li Stardust em 2016 e detestei (apesar de amar o filme). A escrita dos dois se mesclou de uma forma bem natural, de forma que parecia que era um só autor escrevendo.

Fiquei super feliz em saber que vai ter uma adaptação do livro para a TV com David Tennent como Crowley! Já quero, e muito!
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