Crepúsculo dos Ídolos

Crepúsculo dos Ídolos Friedrich Nietzsche




Resenhas - Crepúsculo dos Ídolos


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Luan 13/01/2014

Jogo de xingamentos
O livro me fez lembrar daquelas brincadeiras recorrentes nos seriados americanos em que os jovens se xingam até que um consiga xingar o outro de um modo superior ao outro. Assim, o livro de Nietzsche pode encontrar seu valor quando alguém se sentir ofendido pelo mesmo. Entre seus alvos se destaca com grande ênfase o Cristianismo e toda filosofia que se relaciona com ele, mas pode-se dizer que ele ataca toda religião. Parece útil à todos os religiosos encarar o livro para descobrir se se identificam com as acusações de Nietzsche, que, diga-se são bem verdadeiras, mas para o cientista não passa de passatempo, o livro não traz qualquer acréscimo à filosofia, no que concordo com aqueles que o enquadram em literatura, mas não em filosofia.
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Filino 08/01/2017

Uma ótima introdução ao homem que é uma dinamite!
A despeito de ter sido publicado no fim de sua produção intelectual (a obra é de 1888 e, no ano seguinte, Nietzsche perderia a razão), "Crepúsculo dos ídolos" é uma excelente introdução ao pensamento do filósofo dos proeminentes bigodes. O próprio Nietzsche ressalta essa característica em seu livro.

Com a sua escrita única, concisa e ferina, Nietzsche não poupa Sócrates, Platão, Rousseau e outras figuras. Também somos apresentados a suas considerações acerca da moral, da razão e da tragédia - tudo isso num texto de leitura rápida, mas nem por isso superficial.

A tradução, levada a cabo pelo renomado Paulo César de Souza, é outra característica que merece - e muito - ser mencionada. Tal como nas outras obras de Nietzsche traduzidas por ele na mesma editora (Companhia das Letras), há uma enorme quantidade de notas ao texto. E isso é maravilhoso: somos informados acerca do porquê da adoção de alguns vocábulos e expressões (o que atende às exigências dos mais estudiosos em alemão e em Nietzsche), bem como há explicações sucintas acerca dos personagens mencionados por Nietzsche em sua obra (vindo ao encontro daqueles que não são "profissionais" em filosofia).
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Ingrid Jean 18/12/2013

O capítulo da razão àquela velha misantropia
Foi entre o meio do ensinamento de Nietzsche, que percebi a Carta a Elizabeth, não seria Descartes uma contradição? O professor sempre fala com razão e o escritor com dúvida. Pensando sobre o valor da verdade, René disse que se eu pensasse que o soberano fosse a alegria, eu nunca duvidaria de que deveríamos dedicar-nos a tornamo-nos alegre a qualquer preço. Frederich não sugestiona, ele opõe regras. E eu entre a linha tênue, afogo minhas dúvidas no vinho ou as briso com o fumo. Mas eu sei quem é o bem e o mal no exercício da virtude [...] e isso me satisfaz, eu detenho o poder sobre linhas e vivo do jeito que eu bem entender. E se Elizabeth fosse ingênua diante do mundo? O que será que ela fez quando leu a carta de Descartes? Se jogou do penhasco? O professor disse: "Afasta-te do que te faz cair", o escritor disse: "São os fracos que te levantam" mas o meu pai: "Deixas-te cair, mas só quando aprender a derrubar". É por isso que é uma maior perfeição conhecer a verdade, mesmo que desvantajosa a nós, que ignorá-la, e eu confesso que é melhor estar menos alegre e ter mais conhecimento. Assim dizia a carta para Elizabeth. Assim uma carta contradizia mil livros de Nietzsche.
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Raphael.Zemolin 30/04/2020

Nietzsche sendo Nietzsche. Já em seus aforismos ele "diz mais que qualquer outro não diz em um livro". Esse trecho já diz muito sobre esta obra.
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Davi 31/12/2018

"Criar coisas em que o tempo crave suas garras em vão; buscar uma pequena imortalidade na forma, na substância - jamais fui modesto o bastante para exigir menos de mim. O aforismo, a sentença, nos quais sou o primeiro a ser mestre entre os alemães, são as formas da "eternidade"; minha ambição é dizer em dez frases o que qualquer outro diz em um livro - o que qualquer outro não diz em um livro."
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Romulo 15/02/2019

Muito bom
Quando decidi ler Nietzsche, resolvi pesquisar qual a melhor forma de entendê-lo, para não cair no erro de começar com uma obra muito densa.
Assim, percebi que o Crepúsculo dos ídolos, apesar de ser uma das últimas obras do autor, se mostra como a porta de entrada para quem quer iniciar o caminho para ler Nietzsche,
O livro é muito bom, e nos mostra um apanhado geral das ideias do autor, que são muito profundas.
Recomendo.
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Diego.Albiero 17/04/2009

Começo...
Esse livro me foi apresentado por um grande amigo, que junto a esse livro abriram minha mente para horizontes mais amplos do que eu tinha, realmente vale a pena refletir nos argumentos contidos nele.
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Raquel.Furchinetti 07/04/2024

Tiro para todo lado
Achei um livro bem díficil de ser lido e entendido. Mas do que entendi existiu dentro do Nietzsche uma revolta contra a situação do mundo e contra quase todos, especialmente Deus. É uma pena porque é muito claro o tanto que ele era inteligente e culto. Algumas poucas ideias concordei com ele, mas acho que de forma geral é uma viagem. O livro ajudou a conhecê-lo um pouco, mas me arrastei lendo o livro.
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Fernanda.Kaschuk 30/11/2019

Nietzsche e sua carnificina metodológica.
Em Crepúsculo dos Ídolos desenvolve seu método de "como se filosofa com o martelo", tecendo árduas críticas a estrutura moral cristã que se moldou no ocidente, e corrobora todos os aspectos tanto do campo material quanto cognitivo, afetando a relação do homem para com o mundo e consigo mesmo.
Como defensor dos impulsos e dos prazeres, "apóstolo" de Dionísio, vai contra todos os discursos que amplificam apenas com sentido metafísico se negligenciado das mazelas do corpo e da vivência humano. Para tanto, Nietzsche faz questão de aniquilar tanto a cultura de "idolatria" tanto quanto os próprios ídolos com mais incidência no ocidente, mostrando o quanto seus discursos correm muito mais alto do que sua própria realidade, e também levando em conta o quanto sua realidade pode nos ser também útil para lembrarmos da nossa própria carne falha.
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@naayaires 28/03/2020

Sempre profunda ...
A escrita de Nietzsche. Apesar de ter gostado mais de "O anticristo".
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