Anne__ 13/08/2017
Depois de muita dor de cabeça, somos Primoria!
Por onde começar?
Bem, Angra - que por sinal foi um vilão maravilhoso e deixava todo mundo com medo quando aparecia e não aparecia e causou dor de cabeça em três livros. O mínimo que ele merece é parabéns. - resolve destruir os bonzinhos e criar um mundo novo onde todo mundo é possuído pela Ruína. Então, naquele desespero de "Precisamos pará-lo", conheceremos um pouco mais sobre os moradores de Paisly e suas peculiaridades - vale muito a pena. Rares e sua esposa, Oana, ajudarão nossa querida Rainha de Inverno a descobrir mais sobre si mesma e como destruir todo tipo de magia para parar o nosos querido Cachinhos Dourados.
No meio disso tudo, a folha cordelliana, nosso querido (não mais) Theron, fará coisas horríveis e vai se meter nessa guerra da pior maneira possível. E, em contrapartida, nosso maravilhoso (que homem, que guerreiro, que líder!) floco de neve, Mather, ajudará não apenas Inverno, mas os demais reinos de Primoria a lutarem contra a Ruína.
Esse livro traz muitas lágrimas porque ele é repleto de verdades dolorosas (mesmo que a gente tente enxugar, não tem para onde correr). A autora aprofunda bastante os sentimentos dos personagens e a história é contada em três pontos de vista: Meira, Mather e Ceridwen. Achei a princesa veraniana monótona e inútil, diferente de sua primeira aparição.
O interessante é que se pode conhecer um pouco mais de cada Reino e dos monarcas de cada um. Tem muita perda. Morre gente que eu NUNCA achei que fosse morrer nesse livro. Odiei a autora e amei-a pelo mesmo motivo, pois não se escolhe quem morre ou não. Nosso casalzinho preferido (Meira e Mather, óbvio) têm uns momentos de interação um pouco mais avançada - finalmente - tornando a trama agridoce, pois, nós, tanto quanto eles, não queremos que eles se separem.
É uma aventura que envolve magia, guerra, força, lealdade, coragem, humildade, perdão, liderança, romance, amizade, superação e reconstrução de cada um deles, dos reinos e do leitor.
Imperdível.