O Mapa do Tempo

O Mapa do Tempo Heidi Heilig




Resenhas - The Girl From Everywhere - O Mapa do Tempo


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Amanda - @entrelinhas.literario 06/04/2018

"Às vezes, uma pessoa tem que abrir mão de alguma coisa para conquistar o outra. Você tem sempre que escolher o que é mais importante."

Nix é uma garota de 16 anos, especialista em traçar rotas a bordo do navio de seu pai, o Temptation. Essas rotas, no entanto, não os levam só de um lugar a outro como também de uma data a outra. E, assim, Nix já viajou por muitos lugares e muitas épocas.

A Navegação através do tempo só pode ser feita a partir de mapas originais, traçados com a vontade do ilustrador de representar fielmente o local e cada detalhe do ano a que se refere, sendo, portanto, objetos raros. O capitão Slate está atrás de um mapa bem específico, de Honolulu em 1868, para salvar a esposa que morreu dando a luz. Para isso, está disposto a deixar qualquer coisa para trás, até mesmo a filha.

Sabe aquele livro que você começa a ler e quando se dá conta já acabou? É esse aqui mesmo. Leitura fluida, com personagens carismáticos e diálogos divertidos. Cada personagem da tripulação possui uma história e logo nos apegamos a eles. Já aguardo ansiosa a continuação!

site: https://www.instagram.com/entrelinhas.literario/
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Larissa 04/04/2018

"Há muito mais por aqui do que se poderia ler em um livro..."
Yalla! O Mapa do Tempo é realmente fantástico! A leitura é leve e a história é empolgante! Com uma narrativa que mistura realidade e fantasia (surpreendentemente explicada no final do livro em “Nota do Autor”), a protagonista Nix viaja a bordo o Temptation com seu pai (o capitão) e a tripulação, com um objetivo que se tornou uma obsessão. Misturando lendas, fatos históricos, magia, aventura e uma pitada de romance, a autora conseguiu fazer com que eu gostasse de absolutamente todos os personagens, incluindo o final de cada um deles. Por falar em final, ah o final... adorei! Só peço que, por favor, Heidi Heilig, escreva uma continuação!
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Brina.nm 29/03/2018

Piratas + Viagem no tempo = incrível
É difícil compreender todo mal que é praticado em nome do amor."
Pensem em uma pessoa que estava ansiosa para ler esse livro, eu fiquei maluca quando ele foi lançado, principalmente porque ele era recomendado para amantes de A rebelde do deserto e também porque AMO fantasias.

The Girl From Everywhere conta a história de Nix, uma garota de 16 anos que ajuda seu pai na navegação do Temptation. Seu pai consegue viajar através do tempo, presente e passado, e tudo que ele precisa é um bom mapa e que nunca tenha sido usado, e é aí que Nix entra pois ela é uma ótima cartógrafa e também adora investigar sobre as épocas que irão viajar.

Mas seu pai é um viciado em ópio e vive fissurado para voltar à época que a mãe de Nix era viva, então ele gasta todo seu dinheiro e esforço para conseguir um mapa perfeito de 1888. Mas o que será de Nix se ele conseguir voltar na época que sua mãe estava grávida dela? Será que a linha do tempo seria alterada e ela desapareceria?

"Muitos mitos incluem cruzadas, e muitas cruzadas incluem ajudantes, sem os quais o herói fracassaria."
Eu gostei muito de Nix, ela é realmente uma protagonista girl power porque não precisa de ninguém para salvá-la, pelo contrário, é ela que salva todo mundo o tempo todo. Ela não é nem um pouco frágil e mesmo com os problemas com seu pai ela sempre está pensando à frente, bolando um plano para nunca ficar perdida, ela já tem toda a sua vida planejada e trabalha com força para tudo dar certo. Ela não tem uma âncora, alguém que a prenda em algo que ela não quer ser, e isso é muito bacana pois vemos que mesmo que tudo dê errado ela consegue se reerguer, ela vai conseguir continuar existindo mesmo se todos do Temptation precisarem partir com seu pai.

E por falar no pai da protagonista, Slate é um personagem que eu fiquei meio em dúvida se não gostei ou se simplesmente nem liguei pra ele, achei a construção dele um pouco fraca porque por mais que ele fosse um viciado e que precisasse desesperadamente concertar o seu erro do passado e encontrar a mãe de Nix, a indiferença que ele sente pela filha é irritante, e dá um pouco de dó da personagem por ser tão jogada de lado assim, só ser notada quando ele precisa dela. Mas no geral ele é um personagem secundário, então todas essas falhas dele não contaram muito pra mim na avaliação da história.

Kash também é incrível, e de longe foi um dos personagens que eu mais gostei daquela tripulação (apesar de os outros serem tão interessantes quanto), ele é meio que uma mistura de As Mil e Uma Noites com Simbá e os Rocas, então ele é um ladrão nato que não perde a oportunidade de presentear Nix com seus itens roubados, como uma maneira de diverti-lá porque ele sabe que ela não gosta disso. Além disso, ele é extremamente legal, justo, sincero e divertido, eu fiquei completamente apaixonada por ele, e se for pra tomar um lado nesse triângulo meu voto vai pro Kash com certeza.

Minha maior reclamação talvez seria o triângulo amoroso, achei ele meio desnecessário. Eu entendi que Black foi uma maneira de Nix achar raízes em terra firme, para um dia retornar aquela época quando estiver cansada de navegar, mas ainda assim não gostei muito de como o romance foi construído, até porque Kash é um crush bem melhor hahaha.

“Às vezes, uma pessoa tem que abrir mão de alguma coisa para conquistar outra. Você tem sempre que escolher o que é mais importante.”

"Meus caminhos divergiam, e por um momento imaginei que eu também era capaz de ver o futuro, mas em duas versões, no navio e em terra firme. Fiquei paralisada durante o que me pareceu uma hora... Uma eternidade.
Era mais parecida com meu pai do que pensava?..."
Mas o ponto forte de The Girl From Everywhere com certeza é a ambientação, a construção do cenário, a autora pesquisou muito bem todos os lugares que esses personagens visitam, culturas antigas, o passado da tripulação do Temptation, cada detalhe do Hawaii e de lendas antigas... Enfim, é incrível como Heidi tornou esses detalhes épicos, e no final do livro ainda tem um guia da autora explicando as fontes que usou para se inspirar.

O final deixa um gancho para o próximo volume, e me surpreendi muito com o desfecho da história. Mas se vocês preferirem podem ler somente o primeiro livro que ele tem um desfecho satisfatório e pode considerar aquele capítulo da história dos personagens encerrado.

E é claro que preciso falar dessa edição, porque olha, ela é maravilhosa! A capa é muito mais linda que a original, e todo trabalho interno da editora com as estrelas, as rotas, os pássaros, os mapas... Tudo é tão lindo que faz o leitor realmente viajar junto com os personagens.

The Girl From Everywhere é um livro muito bom sobre viagens no tempo, com uma protagonista forte e resolvida, um navio épico com tripulantes pra lá de especiais o leitor consegue viajar nessas páginas e nessa ambientação incrível criada pela autora. Mesmo com o toque do triângulo amoroso eu gostei muito do livro, e é claro que estou louca para ler as próximas aventuras de Nix e Kash, dois personagens que se tornaram meus queridinhos logo nas primeiras páginas.

Pra quem procura uma história repleta de ação, com elementos fantásticos e viagens no tempo à bordo de um navio pirata com certeza esse é o livro certo, você vai se perder nessas páginas e se sentir praticamente sequestrado por esses piratas nada convencionais.
"Quando eu era jovem, aprendi a contar com a perda. Cada vez que dormia, alguma coisa desaparecia. Cada vez que acordava, alguém tinha ido embora. Mas... também aprendi que criamos alguma coisa nova todos os dias. E seja o que for, vivemos essas coisas enquanto elas duram. (...) Paraíso é uma promessa que nenhum deus se incomoda de cumprir. Só existe o agora, e amanhã nada será igual, gostemos disso ou não."

site: http://www.stalker-literaria.com/2018/03/resenha-girl-from-everywhere-o-mapa-do.html
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Amanda 22/03/2018

Até onde podemos ir por amor? - resenha por Ficções Humanas
Literatura vai além de entretenimento - é arte, é um misto de forma e conteúdo, é uma conversa entre autor e leitor, é uma troca de experiências que nos toca e provoca reflexões, empatia, alteridade. E é exatamente isso que acontece em The Girl from Everywhere – O Mapa do Tempo.

Lendas, mistérios, mapas que levam à destinos exóticos e há muito perdidos na história ou até mesmo à atual Nova York, além de um navio imponente e uma tripulação incomum são alguns dos elementos que nos aguardam no primeiro livro da autora Heidi Heilig. Nix é uma moça de dezesseis anos e seu coração pertence a todos os lugares – cada viagem e local visitado contam sua história. Apenas uma viagem a apavora: Honolulu, 1868. O mapa de seu nascimento e também da morte de sua mãe. O mapa para o qual Slate tanto quer voltar e tentar salvar a esposa.

Voltar ao seu mapa de origem apagaria a existência da Nix adolescente? Elas coexistiriam no mesmo tempo e espaço? Como seria reencontrar a própria mãe? Multiversos sempre geram vários questionamentos e as respostas não estão prontas, mas vamos descobrindo-as aos poucos, junto com os temores da protagonista. Pouco a pouco alguns pontos são esclarecidos, outros não tanto, mas nada de difícil entendimento.

“Abri a boca e a fechei em seguida. Na mitologia sânscrita, dizem que o sopro é vida, e eu não queria dar vida aos meus medos. Não queria falar em voz alta: ‘E daí, o que vai acontecer comigo? ’”.

The Girl From Everywhere é dividido em capítulos curtos e narrados em primeira pessoa pela Nix, o que nos permite um enorme aprofundamento na personagem e nas suas impressões sobre todos que a cercam, inclusive sobre o pai. É um recurso muito bem utilizado pela autora para nos conectar com a história e também para criar as ambiguidades na qual a trama se apoia para criar alguns plot twists.

Quanto mais a narrativa se aproxima do clímax, mais tensa e desesperada Nix se encontra, enquanto Slate oscila entre a euforia das tentativas e o desânimo das falhas. A viagem em si, até mais do que objetivo, é a grande preciosidade do livro, seja pela Navegação entre mares e mapas ou pela jornada de autodescobrimento pela qual Nix passa, de uma jovem insegura e amedrontada pela figura paterna a uma moça que luta pelas suas próprias conquistas, firme e engenhosa.

Temas como abuso, drogas, abandono emocional e relações tóxicas são fortemente debatidos durante a trama. Slate é um homem amargurado pelo luto, um pai manipulador, egoísta e irresponsável, e isso transparece na personalidade de Nix. Não importa para onde olhamos na história, os traços de uma infância e adolescência infelizes estão cravados na alma de Nix. Os traumas desse convívio são o cerne da história.

“ – É difícil compreender todo o mal que é praticado em nome do amor.”

Um personagem que precisa ser destacado é Kashmir, um ladrão à la Aladdin, cheio de charme e mãos leves, experiente em roubar ouro e a nossa atenção. Kashmir é um dos personagens mais interessantes, pelo seu contexto lendário das terras das Mil e Uma Noites, e tem um papel importantíssimo na história, além de representar, para Nix, o refúgio, a aventura, a liberdade. Kash e Nix flertam o tempo todo e isso traz certa leveza para a narrativa, que, do contrário, poderia se tornar muito pesada pela profundidade dos temas que aborda.

Disputando o coração de Nix, Blake imprime maior seriedade na parte romântica da história, mostrando à jovem um Havaí cheio de encantos e belezas, lugares misteriosos e fontes mágicas. Um jardim que só rivaliza com o próprio Éden. Mas a participação de Blake vai muito além de um romance e representa tudo que Nix poderia ter sido, tudo que poderia ter tido se nunca tivesse Navegado para fora de Honolulu.

O enredo é inteligente, sensível e profundamente reflexivo. Além da fantasia deliciosa, cheia de mitos, lendas e artefatos mágicos, como a bolsa sem fundo e o pássaro que cura quase qualquer doença, a autora nos apresenta como pano de fundo um Havaí próximo à anexação pelos Estados Unidos, em um clima de tensão política e jogos de interesse estrangeiros, com a população nativa explorada e viciada em ópio e álcool. Vários fatos são citados para apoiar a fantasia, como a polêmica da Hula, a decadência da monarquia havaiana, a corrupção do próprio governo e a negociação com os estrangeiros, além de histórias do folclore havaiano.

“No fundo, tudo que ele queria era uma fuga, e isso eu entendia, entendia muito bem.”
A escrita de Heidi é fluida, gostosa e ritmada como as ondas do mar. Vamos virando cada página, lendo cada capítulo no balanço que ela dá à história e quando percebemos... lá se foram 100 páginas. A escrita da autora é viciante e nossa única vontade é correr para o Temptation e sair Navegando por aí.

The Girl from Everywhere – O Mapa do Tempo é o primeiro volume dessa duologia cheia de sentimentos, fugas e passeios mágicos, carregado de referências e simbolismos graves e importantes de serem discutidos. Um Young Adult que precisa ser conhecido por leitores de todas as idades.

site: http://www.ficcoeshumanas.com/fantasia--ficcao-cientifica/resenha-the-girl-from-everywhere-o-mapa-do-tempo-de-heidi-heilig
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Gramatura Alta 14/03/2018

Fantasia, viagem no tempo e protagonista feminina não é exatamente uma novidade, mas, mesmo assim, essa combinação é sempre interessante, principalmente quando bem desenvolvida. Em THE GIRL FROM EVERYWHERE, acompanhamos a tripulação de um navio pirata chamado Temptation que pode viajar para qualquer tempo ou lugar, real ou não, desde que haja um mapa para esse lugar.

Essa proposta inicial é, certamente, muito intrigante, especialmente se pensarmos nas infinitas possibilidades que isso pode gerar. E foi com essa expectativa que eu comecei a ler o livro, ou seja, crendo que a história se passaria nos mais diversos universos e cenários. Porém, a frustração começou aí. Acontece que a autora se prendeu demais ao relacionamento problemático entre a protagonista e seu pai e esqueceu que havia se proposto a escrever uma história de fantasia.

E já que mencionei ela, vamos falar da nossa protagonista: Nix é tudo o que queremos em uma protagonista feminina, forte, inteligente e determinada, a moça luta contra seus medos sem precisar ser a típica mocinha frágil que precisa ser salva pelo personagem masculino. Nix existe de forma independente no livro, ela se relaciona com as pessoas sem ser dependente delas e sem perder seu protagonismo para mocinhos lindos ou romances melosos.

Existe, sim, um interesse amoroso na história, mas a autora soube conduzi-lo de forma tão leve, natural e divertido, que a história não passa a ser apenas um romance. O romance está ali para somar e não para substituir, é doce, sem ser meloso, e importante, sem ser protagonista, na medida certa para um livro cujo gênero não é o romance romântico.

O relacionamento de Nix com o pai e Capitão do navio, Slate, é o conflito central do livro e, apesar de ter gostado dessa premissa, tenho dois pontos a ressaltar: primeiramente, como já mencionei acima, acho que a autora acabou se prendendo demais a isso e deixando de lado outras questões que eu gostaria que tivessem sido melhor exploradas, como, por exemplo, a possibilidade de conhecer novos universos.

Além disso, o segundo ponto que gostaria de ressaltar, é que eu achei essa indiferença que o pai da Nix sente em relação a ela um pouco forçada. É estranho que, mesmo após tantos anos convivendo com ela, ele não tenha conseguido desenvolver o mínimo de afeto. Enfim, entendo todas as questões envolvidas, mas, mesmo assim, achei um pouco inverossímil e isso contribuiu para tornar o personagem pouco real para mim, sendo difícil visualizá-lo.

No mais, O MAPA DO TEMPO foi um livro que me agradou bastante. A escrita é bem fluida e a autora consegue prender o leitor e mantê-lo interessado do início ao fim. Nix se tornou uma das minhas personagens favoritas, principalmente por obter protagonismo independente do romance.

E Kashmir, o interesse amoroso de Nix, é também um personagem que me conquistou, fugindo dos padrões do que deve ser um par romântico. Kash é único, engraçado e está mais interessado em divertir Nix do que em protegê-la, afinal ele sabe que ela não precisa da proteção dele. Essa independência que os dois possuem, é o que os torna um casal incrível.

Apesar das ressalvas, eu realmente recomendo THE GIRL FROM EVERYWHERE não só para fãs de fantasia, mas também, e talvez principalmente, para quem está começando a ler esse gênero. É uma fantasia leve e fácil, com um conflito central interessante e um romance que tem as proporções certas para um livro de fantasia, o que é algo difícil de encontrar hoje em dia, já que, na maioria das vezes, o que vemos é o romance tomando o lugar de protagonista e empurrando todo o resto pra segundo plano.

A edição está lindíssima, como já é de costume nos livros da Editora Morro Branco. O trabalho editorial deles costuma ser impecável e com THE GIRL FROM EVERYWHERE não é diferente, além da arte de capa linda, a diagramação está perfeita, as páginas não estão cheias, as letras são grandes e eu não encontrei nenhum erro. Belíssimo trabalho editorial.

site: http://www.gettub.com.br/2018/03/the-girl-from-everywhere-o-mapa-do-tempo.html
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Karini.Couto 17/02/2018

Olá meus leitores queridos, como estão?

Falar desse livro é fácil e difícil ao mesmo tempo é um livro com um conteúdo muito rico que tem ficção, fantasia e até mesmo um toque de realidade, afinal como a própria autora nos conta "é necessário uma boa dose de realidade para ajudar a embasar a fantasia." E sinceramente não poderia estar mais de acordo como fiquei ao concluir minha leitura. A história nos traz viagem no tempo com auxílio de mapas certos e um navio com um comandante capaz e sua filha que sempre consegue encontrar qualquer animal exótico ou chance, barganha, cura, entre outros.. Mas a história não é somente isso, ela fala sobre o Reino do Havaí que para quem não sabe, realmente existiu e que foi invadido em 1884 quando cinquenta piratas saquearam Honolulu roubando o tesouro e casas dos mais ricos juntando uma soma mais que satisfatória em dinheiro e metal e o mesmo ocorreu sem que tiros fossem disparados, dando fim ao Reino através de uma certa liga que se formou com estrangeiros interessados naquelas terras férteis e maravilhosas. Ah! Karini, mas por qual motivo você está nos contando sobre a história real e pulando a história central.. Bom meus queridos, pois isso é de extrema importância e em certo momento a pergunta é: "onde começa e termina a ficção, magia e realidade?".

"Muitos mitos incluem cruzadas, e muitas cruzadas incluem ajudantes, sem os quais o herói fracassaria."

Em The Girls From Everywhere - O Mapa do Tempo vamos conhecer a jovem Nix ou amira (como Kash a chama) ela é filha do capitão do Temptation e vive uma vida sem saber qual será seu destino; mas todos não vivemos mais ou menos assim? Porém para Nix isso é algo pungente, já que seu pai Slate é obcecado por um mapa específico que o levará a Honolulu em 1868, que foi o ano em que Nix nasceu, mas também o ano em que a sua mãe Lin morreu.

"Mordi o lábio para impedir que tremesse. Ele já havia desistido de mim muito tempo atrás. Afinal, só se pode segurar uma pessoa de verdade usando as duas mãos."

Slate amava/ama muito a mãe de Nix e como ele com o mapa certo, contendo coordenadas perfeitas pode viajar a qualquer lugar imaginário ou real, ele persegue o objetivo do mapa certo para que possa reverter o destino que atingiu sua vida o tornando uma pessoa amarga e até fria em certos momentos, sonhando com sua família reunida. Não seria problema nenhuma poder de fato consertar erros do passado, reverter a morte de alguém que se ama, entre outros - talvez o sonho de muitos de nós, não é mesmo? Porém conhecer pai e filha foi algo que mexeu em diversos momentos com minha imaginação e conceitos, pois ao mesmo tempo em que de fato entendi o desejo de Slate em consertar as coisas e sua obsessão em fazer dar certo, por outro temos Nix completamente solitária esperando migalhas de um amor que ela sequer sabe se existe, afinal sua existência culminou na morte de sua mãe, a amada de Slate e ela se sente apenas como um meio para um fim, já que seu pai precisa dela, pois ela é quem planeja o caminho da tripulação através dos séculos e pelos mapas, ela cuida dele nos piores momentos, mesmo que não tenha muito em troca, afinal ele não demonstra nenhum tipo e afeto e dispensa a ela um tratamento semelhante a qualquer outro membro da tripulação; mas ela é quem identifica e negocia animais mitológicos, entre outros.

Nix é importante de muitas maneiras, mas a pergunta que não deixa sua mente é até quando? Afinal quando ele conseguir o que quer não precisará mais dela; o que irá acontecer com ela de fato? Não se pode ter duas versões de você no mesmo lugar ao mesmo tempo, ou pode? Como poderia ser uma jovem de dezesseis anos em 1868 - Honolulu e ao mesmo tempo estar nascendo? O tempo se dividiria em duas dimensões? Nix deixaria de existir como existe hoje? São muitas perguntas e uma única certeza para Nix - ela seria deixada para trás, esquecida se isso significa ter Lin viva na vida de Slate. Sem sombras de dúvidas, ela precisa pensar, deixar o navio no qual viveu toda sua vida como pirata viajando através dos séculos, mas Nix se sente "presa" a Slate, afinal ele é seu pai e ela o ama de qualquer maneira, ela tenta se fazer crer que a única coisa que precisa é fazer com que o capitão lhe ensine a navegar, para então ter seu próprio navio e traçar seu próprio destino! Mas será mesmo que é isso que ela deseja?

"Às vezes, é preciso abrir mão de uma coisa para ter outra."

Nix é especial de muitas formas e se mostra importante nas jornadas realizadas, incluindo na qual conheceram Kashmir um ladrão experiente e sagaz direto de Vadi Al-Maas ou Vale do Diamante, o personagem tem ligação com os contos de As Mil e Uma Noites e a própria Sharazade (que eu amooooo! E claro Nix leu os contos!), aqui entra a ficção, magia e amor.. Muito amor. Kash é o bandido que toda mocinha quer ter, ele fala várias línguas, é extremamente inteligente, sagaz, romântico, fiel, lindo, generoso, Divertido com um humor peculiar e tem honra apesar de ladrão ou seria honra por ser ladrão!? Quero um Kash para chamar de meu! rsrsrs

"Quase morremos todos, e só corremos esse risco por causa da sua obsessão... - Minha voz fraquejou. Ele não olhava nos meus olhos, mas notei sua expressão, e minha cabeça voltou a girar depressa. Tudo tem um fim, é verdade... Joss havia dito naquele dia."

É perceptível a química que rola entre os personagens, mas Nix não está nessa "vibe exatamente", afinal ela nem sabe se existirá amanhã! Mas claro que ela não é completamente imune ao charme de Kash, nem eu consegui ser! E prefiro um bom pirata ladrão e sedutor ao romântico, altruísta, perfeito Blake. Ah! Sim! Tem um Blake e tem uma espécie de triângulo amoroso, apesar de não ter um romance forte entre os personagens, mas a simples paixão, desejo em comum de ver Nix à salvo e protegida me fez balançar como Nix entre os dois gentis cavalheiros. Mas meu coração é bandido! Lamento! kkkk Então minha escolha é clara!

"Anos atrás prometi a mim mesma que não cometeria jamais os erros do meu pai. Eu não havia nascido para jogar a âncora ou procurar um porto."

Mas Nix, será que irá escolher um ou nenhum? Não conto! Só sei que isso irá no mínimo deixar vocês tão curiosos quanto com o destino da jovem Nix caso o pai consiga seu tão desejado mapa. E na verdade é através de um mapa que deveria ser o certo que eles vão para Honolulu, porém não no ano desejado que seria 1868 e sim um outro período. Lá ela conhece Blake, tia Joss - personagem também muito importante para a trama, além de outras pessoas. Esqueci de mencionar também o Caladrius, que é uma peça fundamental para quando Nix e a tripulação do Temptation param no lugar certo, mas no ano errado. Caladrius é um pássaro raro e mitológico com poderes de cura, você irão entender melhor quando ler.

"Meus caminhos divergiam, e por um momento imaginei que eu também era capaz de ver o futuro, mas em duas versões, no navio e em terra firme. Fiquei paralisada durante o que me pareceu uma hora... Uma eternidade.
Era mais parecida com meu pai do que pensava?..."

Bom, em Honolulu, mas no tempo errado eles finalmente vão encontrar o "mapa certo", mas com ele muitos perigos, encruzilhadas perigosas, passeios incríveis de Nix com Blake conhecendo os lugares mágicos e encantadores, assim como a antiga casa de ópio que era o negócio local na época em que Nix nasceu; a misteriosa tia Joss com seu mapa raro e suas direções estranhamente proféticas e decisivas, onde percebemos que por mais que tenhamos um navio pirata com capitão e filha capazes de viajar por qualquer mar real ou imaginário, o destino algumas vezes já havia sido traçado sem que você se quer percebesse e quando se dá conta o inevitável ocorre, escolhas difíceis. Será que além de viagens no tempo, se pode de fato reverter a morte? E com isso o que será de Nix? Seu pai é realmente tão frio e cego que não percebe o que está em jogo ou não se importa?

Garanto meus amigos leitores tem muitas surpresas, momentos de raiva, adrenalina, agonia, paixão, magia, lendas, satisfação entre outros.. Estejam prontos para navegar por mares desconhecidos e se embrenhar por lugares incríveis com personagens falhos e muito reais!

"Tinha imaginado ir embora muitas vezes, mas o entusiasmo que esperava sentir não me preenchia. Eu me sentia vazia."

Este livro me fez sonhar, imaginar e vivenciar através de suas páginas tudo o que a autora Heidi Heilig escreveu e nos ambientou. Em muitos momentos me senti na pele de Nix ou de Slate - senti a brisa de Honolulu, a paixão de Blake por sua terra e sua paixão por Nix. A admiração, lealdade e amor de Kashmir por Nix, as indecisões da jovem e toda sua força e coragem em fazer todo o necessário para que seu pai pudesse alcançar seu objetivo mesmo que isso custe sua própria existência. O amor de Slate por uma mulher perdida a muito tempo no passado, mais ainda assim tão real em seu coração e toda sua "confusão" mental em querer muito algo, mesmo que lhe custe tudo.. Sua imprudência em por todos em risco para reverter o momento em que seu mundo desandou e sua incapacidade de racionalizar suas escolhas. Tia Joss com sua audácia e sabedoria macabra, profética e decisiva. Entre outros personagens marcantes e interessantes.. Poderia ficar escrevendo muito tempo e talvez minha resenha viraria um livro rsrs.. Queria falar com vocês sobre os mitos e a magia, que envolve as fontes curativas e HU'AkAI Po, o arenque, a bolsa sem fundo, a tumba do imperador, os guerreiros de argila, as lendas de Honolulu, a realidade por detrás da ficção e tantas outras coisas interessantes e que fizeram desse livro meu amorzinho; mas preciso terminar essa resenha e só posso dizer que amei de verdade cada detalhe da história, cada lenda, mito, realidade.. Tudo!

Quero mais o quanto antes, espero que o próximo livro não demore a autora ganhou meu coração e a Editora faz parte da minha coleção de livros físicos escolhidos a dedo atualmente!

site: http://www.alempaginas.com/2018/02/resenha-girl-from-everywhere-o-mapa-do.html#.WofUR-fJ3IU
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Aline @issoateparecemagia 15/02/2018

“ Às vezes, é preciso abrir mão de uma coisa para ter outra “ ⠀


Nix e uma garota de apenas 16 anos, viveu toda sua vida a bordo do Navio de seu pai, o Temptation, um navio pirata onde se é possível viajar por todos os mares, lugares sejam reais ou não, desde que tenham um mapa certo pra isso. ⠀

Slate, pai de Nix deseja um mapa especifico, o mapa de Honolulu de 1864, esse foi o ano em que Nix nasceu e sua mãe morreu, e que Slate quer a todo custo para tentar mudar o passado. ⠀

Nixie tem medo do que pode acontecer com ela caso ele consiga encontrar esse mapa, há uma incógnita de se ele pode realmente salvar sua mãe e o que isso fará com quem ela é agora ou mesmo se ela ainda irá existir.
Mas Nix ama seu pai, e mesmo não recebendo a mesma demonstração de afeto, ela faz qualquer coisa por ele. Além de estudar os mapas e a melhor rota, ela é a melhor estrategista para os planos que Slate precisar. ⠀

Ao tentarem usar mais um mapa que não deu certo, eles vão parar em Honolulu mas em uma outra época, e lá eles encontram grandes confusões, perigos e promessas. ⠀

Confesso que quando lançou esse livro eu desejei desde o primeiro instante, por abordar viagem no tempo, piratas, criaturas fantásticas e um contexto histórico e cultural do Havaí que eu sempre quis conhecer.
Não imaginei que demoraria tanto para me envolver com os personagens, cheguei a me confundir um pouco em alguns momentos em relação as viagens no tempo, a narrativa é em primeira pessoa com a visão somente da Nix (acho até que isso deixou a leitura bem cansativa) pois a autora nos apresenta diversos personagens que não foram bem abordados mas que eu gostaria muito de ter conhecido melhor.
Sem grandes acontecimentos, achei a narrativa bem morna, acho que o final foi o que salvou o livro pra mim, pois até então eu não estava conseguindo fluir na leitura. ⠀

Mas apesar disso, tem uma proposta muita boa, mesmo sendo bastante descritivo e sem grandes emoções eu gostei e quero ler os outros para ter uma perspectiva melhor, tanto pela estória quanto pelo possível triangulo amoroso.

site: https://www.instagram.com/issoateparecemagia/
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Aline Marques 12/02/2018

Sem limites para a imaginação! [IG @ousejalivros]
Até onde você iria por amor...

... sendo capaz de viajar através do tempo e do imaginário?

Slate, o capitão do Temptation, é prisioneiro de seus próprios desejos e obsessões. Incapaz de superar uma grande perda do passado, está disposto a pagar qualquer valor para garantir o futuro que acredita ser seu por direito. Mesmo que isso ponha em risco a segurança de sua filha e de todos os demais.

Com o mapa certo, tudo pode mudar.

Nix, filha e imediata, corre contra o tempo (literalmente), para conquistar o direito de descobrir quem é e o que a vida reserva para ela. Cercada de coisas que qualquer um consideraria tesouros e de pessoas que ninguém mais valoriza, ela começa sua jornada.

Nada mais será como antes, com o mapa certo.

O leitor não é transportado pelos séculos e lugares paradisíacos como mero espectador, pois Heilig o recruta como parte da tripulação, transformando uma simples narrativa em uma aventura empolgante.
Seus personagens tornam-se amigos, impelindo sentimentos e expectativas. Permanecer desconhecendo seu destino, é frustrante e maravilhoso, mas não iria doer ter o próximo volume ao alcance das mãos.

Lendas, espiritualidade, contos de fadas, fatos históricos, estratégia e muita imaginação, compõe uma história que irá atrair leitores iniciantes e entreter os mais experientes, demonstrando que o destino não pode ser controlado e, tampouco, seguido.

O livre arbítrio pode não ser uma bússola muito confiável, todavia possui todas as escolhas que são essenciais para se chegar a algum lugar. Como um verdadeiro mapa do tesouro.
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ademircarneiro.prof 09/02/2018

Resenha - The girl from every where
Olá, minha primeira leitura do ano não poderia ser melhor, findei a leitura do livro “The Girl From Every Where – O mapa do tempo” da Heidi Heilig, publicado pela @editoramorrobranco e foi simplesmente aprazível demais me embrenhar nessa aventura tão cativante e instigadora.

Nix é um garota linda, aventureira e muito guerreira, ela é uma autentica marinheira e viajante do tempo. Ela e seu pai o capitão Slate viajam através do tempo vivendo toda espécie de aventura, abordo do magnifico Temptation. Eles podem ir a qualquer lugar em qualquer tempo, real ou imaginário. Basta ter em mãos um mapa verdadeiro.

Agora, eles estão em uma missão determinada pelo capitão Slate. Seu objetivo primordial é conseguir um mapa de Honolulu de 1864, e não se opõe passar por cima de ninguém para conseguir. Mesmo que isso signifique perder Nix para o tempo. Ele sonha poder regressar ao ano em que sua amada se foi. O que deixa Nix meio perdida com tudo isso.

Os outros personagens, integrante dessa tripulação conferem um charme à parte, cada um com sua especificidade, Bee, Kashmir, Rotgut, etc. só vem agregar a essa aventura, Kashmir então. Ah e ainda tem o Blake, rsrs.

Depois de acordos perigosos, ações planejadas na calada da noite e uma viagem abruta para recrutar esforços, o mapa aparece. Slate agora, mas do nunca precisa renunciar a algo. Nix vê se diante do medo e muitos questionamentos a cercam, e ela precisa de respostas. O tempo está acabando e não há possibilidade para arrependimentos.

Confesso que não queria que o livro acabasse, é uma leitura que envolve a gente demais, nem vemos o tempo passar. Ficou aquela vontade de continuar acompanhado essa tripulação tão peculiar e cativante, fora o toque mitológico. Indico demais.

site: https://www.instagram.com/p/BddxngDAROu/?taken-by=academicoliterario
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Karen Silva 01/02/2018

Nix é uma viajante do tempo. Ela e seu pai, Slate, velejam a bordo do Temptation, um navio pirata repleto de tesouros. Tudo que é preciso é um mapa certo para viajar a qualquer tempo e lugar, real ou imaginário. E ao longo do caminho eles encontram amigos, uma tripulação de refugiados do tempo e até mesmo um charmoso ladrão que pode significar muito mais para Nix.

Mas o pai de Nix está obcecado com um mapa específico: Honolulu, 1868 – o ano de nascimento de Nix e a última vez em que ele viu sua esposa viva. E, por uma chance de reencontrá-la mais uma vez, Slate está disposto a sacrificar a tudo e a todos. Talvez até a própria Nix.

Quando o desejado mapa aparece, Nix vê sua própria existência em perigo e agora deve descobrir o que quer, quem é, e aonde realmente pertence, antes que seu tempo acabe. Para sempre.

Corajosa e determinada, Nix é uma protagonista extremamente cativante. Mesmo sendo jovem, com muitos medos e ainda estar em um caminho de autodescoberta, sua força é admirável.⠀ ⠀

A narrativa linear, sem verdadeiros clímax, não atrapalha em nada a experiência de leitura. De fato, a escrita de Heidi é agradavelmente detalhista e os diálogos espirituosos e bem desenvolvidos. Senti, talvez, falta de conseguir me projetar mais nos lugares aos quais os tripulantes do Temptation visitavam. Contudo, o livro é bem mais focado em Nix e seus conflitos pessoais.

Uma fantasia com um pé na ficção científica, The Girl From Everywhere é uma leitura gostosa e surpreendente. O livro dá um fechamento para a história presente, mas deixa pontas soltas a serem desenvolvidas no próximo livro da série – o qual já estou ansiosíssima para ter em mãos.

“Às vezes, uma pessoa tem que abrir mão de alguma coisa para conquistar outra. Você tem sempre que escolher o que é mais importante.”

site: www.instagram.com/lendodepijamas/
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Acervo do Leitor 31/01/2018

The Girl from Everywhere | Resenha | Acervo do Leitor
Não há nada mais forte ou inevitável que o tempo. O acúmulo de anos e séculos nos provam que nada é eterno. Os feitos e erros do passado no máximo podem ser copiados ou evitados no futuro, mas nunca apagados… certo? Não. Provavelmente você desconhece a tripulação do Temptation, seu Navegador o capitão Slate e sua intrépida filha Nix! Para eles o tempo é apenas uma linha de uma mapa a ser cruzada. Não há nada que não possa ser redescoberto ou visitado. Mas se o Tempo já se dobrou para essa louca tripulação será que a Morte também se curvará? Embarque nessa aventura pelas águas das eras e pelas águas das lágrimas derramadas no passado.

“Quando você sabe para onde vai, e tem certeza de que é para lá que deve ir, precisa desistir de onde veio. Tem que olhar para frente, manter a terra à vista e não olhar para trás.“

Slate é um Navegador. A bordo do seu esplendoroso e inusitado navio Temptation ele singra os mares da Terra e os mares do tempo. Se ele estiver com um mapa em mãos de determinada época, ele pode visita-la. Todos as épocas e segredos do mundo podem se revelar para ele, mas apenas um move seu coração. A dor de uma perda não superada fará Slate cruzar os oceanos da história da humanidade até encontrar um determinado mapa que o levará para o exato momento dessa perda. Com lágrimas nos olhos, ópio na mente e uma frustração dilacerando seu coração ele será capaz de roubar, matar e alterar a história para poder reencontrar sua amada ainda viva em uma Honolulu do século XIX. Sua amada morreu no parto dando luz a sua filha, mas isso não trouxe conforto algum a sua alma, apenas peso aos ombros da jovem Nix.

“Os mares nas Margens eram imprevisíveis, com correntes voláteis e ventos erráticos (…) havia navios fantasmas na neblina, capitaneados por aqueles que haviam encontrado o caminho de entrada, mas não o de saída.”

Nix é uma jovem de 16 anos que não teve infância. Esmagada pela “culpa” da morte de sua mãe, lhe restou apenas ser uma aventureira membro da tripulação de seu pai Slate. Seu nome inspirado em lendas que remetem a uma deusa que personifica a noite, assim como uma ninfa da água, ela se tornou uma coletânea de fragmentos de todas as épocas e continentes que viveu, uma menina de todos os lugares. Não há barreiras para tudo que ela pode vivenciar, sejam as comodidades dos triviais smartphones do século XXI ou tesouros de uma tumba enterrada de um Imperador Chinês e seus oito mil misteriosos soldados de barro marcados por uma trilha de mercúrio mortal. Mas não há aventuras e conquistas que preencham um coração vazio. Ela deseja afeto e reconhecimento paterno e seu tempo está se esgotando. Seu pai deseja voltar no tempo para evitar a morte de sua amada, mas se ela não morrer, Nix não nascerá. Entre aventuras e um amadurecimento precoce ela participará de uma última ação junto com a sua tripulação que poderá ser a sua última. A descoberta do mapa que restaurará um coração partido e partirá uma vida inteira.

“Meu quarto era vazio demais para se prestar a sonhos fáceis.”

SENTENÇA
“A história parte de uma premissa genial e encantadora, mas praticamente para por aí. Com um início explosivo, e um enredo de arrepiar imaginei que essa obra tinha tudo para figurar entre minhas melhores leituras deste ano. Porem a autora preferiu transformar essa obra juvenil, ao meu ver nem YA é, em mais uma história rasa de romances leves e pseudo-flertes entre a jovem Nix e seus supostos pretendentes. A tensão entre ela e seu pai fica em segundo plano assim como as aventuras propriamente ditas, visto a quantidade de páginas destinadas nesta obra para as mesmas. Mesmo assim, Heidi (autora) entregou uma obra simpática que não deixa de ser uma leve homenagem ao Hawai, país onde nasceu, com suas histórias e mitos. Uma pena que não tenha sido mais do que isso, mas fica minha esperança que haja um amadurecimento na história para os próximos volumes (este é o primeiro). Dizem que quem é de todo mundo (todos os lugares) na verdade não é de ninguém, bem, eu não sei se a escritora visou todos os públicos na hora de sua realização, mas com certeza não agradará a todos.

site: http://acervodoleitor.com.br/the-girl-from-everywhere-resenha/
DESATIVADO 03/10/2018minha estante
Finalmente uma resenha que condiz com o que eu senti dessa leitura. Esperava mil vezes mais. Foi um sacrilégio terminar




Delirium Nerd 29/01/2018

Uma construção feminina do destino
The Girl From Everywhere – O Mapa do Tempo, lançamento da editora Morro Branco, é um livro infanto-juvenil da escritora Heidi Heilig. Embora more no Brooklyn, Heidi Heilig cresceu no Havaí. E coloca em sua história diversos elementos da cultura local, assim como de outros lugares pelos quais passou. Constrói um romance sobre viagem no tempo, mitologias diversas e uma protagonista feminina que ultrapassa as barreiras – da história e dos estereótipos.4

Nix cresceu em um navio. Rodeada pelas histórias fantásticas que lia nos livros, embarcou em aventuras diversas junto ao Temptation. Porém, a mais fantástica de todas foi a sua própria aventura, aquela que poderia, de repente, ser apagada da história.

Protagonismo feminino na ficção científica

Seu pai, o capitão Slate, é um navegador. Isto significa que ele pode viajar por diversos lugares e tempos desde que tenha o mapa certo. A condição necessária é que o mapa tenha sido desenhado na época para a qual se deseja ir e que retrate o local da exata forma que se encontra na data. É preciso, também, que o navegador acredite no local para o qual se dirige. Assim, é possível visitar linhas dos tempos e lugares fantásticos, tornando reais os mitos sobre os quais Nix sempre leu.

Embora seu pai seja da linha do tempo contemporânea, Nix é de 1868, o mesmo ano em que sua mãe morreu. Seu pai nunca superou o ocorrido, e nenhum mapa de 1868 parece ser capaz de levá-lo à época para salvar sua amada. Apesar disso, ele continua tentando, colocando todos no navio em busca do mapa certo.

Nix também deseja salvar sua mãe e conhecer uma realidade que foi impedida de viver. Mas as incertezas são maiores que seu desejo. Viajar no tempo nunca é tão simples quanto parece. Envolve uma série de paradoxos e questionamentos acerca do destino. Salvar sua mãe significa não viver as aventuras a bordo do Temptation. Significa não conhecer Kash. Significa apagar tudo o que ela já viveu. Significa tornar-se outra pessoa.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/12/06/the-girl-from-everywhere-resenha/
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Anne - @literatura.estrangeira 19/01/2018

Amei
The Girl From Everywhere vai contar a história da Nix que tem o poder de viajar no tempo. Ela e seu pai, Slate (o capitão do Temptation), têm um relacionamento conturbado devido a sua busca incessante para por as mãos em um mapa específico de Honolulu de 1868 que pode culminar no desaparecimento dela. Nix e Slate podem voltar no tempo e até mesmo a ir para um mundo fantástico, dependendo apenas do mapa certo.

Sem muitas opções, mas guardando um grande rancor pela negligência de Slate como pai, ela acaba embarcando em uma aventura em busca do mapa que pode trazer sua mãe de volta. Essa aventura vai apresentá-la a algumas pessoas que poderão mudar sua visão sobre a amizade e amor e quem sabe até abrir os olhos de seu pai.

The Girl From Everywhere se mostrou um romance com uma pitada de aventura, apesar de eu ter achado que seria o contrário. Adorei a forma como os personagens foram apresentados e como os relacionamentos se desenvolveram, principalmente entre pai e filha. Sei que muitas pessoas odeiam, mas nesse livro um triângulo amoroso é introduzido, onde Nix se vê entre a cruz e a espada e o que vai acontecer a partir daí, são cenas do próximo livro.

A ambientação dos lugares para os quais eles viajam foi muito bem detalhada e ficou fácil visualizar os locais, costumes e vestimentas. Eu fui surpreendida positivamente, porque além de adorar livros com aventuras, também amo um romance, então ter os dois gêneros em um livro só foi uma experiência muito gostosa. Estou super ansiosa pra saber qual futuro espera pela Nix, seu pai e pela tripulação que aprendi a amar.

Não me demorei muito na resenha pois The Girl From Everywhere possui uma história para ser apreciada nas pequenas descobertas ao longo da história, enquanto conhecemos os personagens e as histórias por trás deles.

"Às vezes, é preciso abrir mão de uma coisa para ter outra."

site: http://www.literaturaestrangeira.com.br/2018/01/resenha-1-girl-from-everywhere-o-mapa.html
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Isabela | @sentencaliteraria 18/01/2018

Resenha originalmente postada no IG @sentencaliteraria
The Girl From Everywhere / @editoramorrobranco / 4/5 ⭐️⭐️⭐️⭐️
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Nossa protagonista Nix Song é uma viajante do tempo. Ela e seu pai, o Capitão Slate, velejam a bordo do Temptation, uma embarcação pirata cheia de segredos. Sua tripulação é formada por: Rotgut, Bee, e o charmoso ladrão Kashmir, que talvez signifique bem mais do que um amigo para Nix.
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Na história, a viagem no tempo é possível graças a mapas feitos a mão, por pessoas que conhecem a área a ser desenhada. Apesar de ter o poder de viajar para onde quiser, Slate está obcecado em encontrar o mapa de Honolulu do 1868, sendo esse o ano em que Nix nasceu, e a última vez em que ele viu sua esposa viva. Movido pelo desejo de reencontrar sua amada, Slate está disposto a sacrificar tudo e todos.
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Quando esse tão desejado mapa aparece, Nix vê que sua própria existência corre perigo, e percebe que luta contra o tempo para descobrir aonde realmente pertence... antes que seu tempo acabe.
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⛵️ “Às vezes, o destino escolhe por nós”.
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Esse é um livro de fantasia que devido ao conhecimento que a autora tem, tendo morado em vários lugares do mundo, ela conseguiu de forma incrível misturar fatos históricos reais, mitologia e lendas havaianas. Adorei sua escrita leve, e achei muito inteligente como ela usou seu conhecimento sobre o Havaí para dar mais riqueza à história, como ao falar sobre a cultura de lá.
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Achei a Nix uma mocinha forte e corajosa, que apesar de sempre ter sido deixada de lado pelo pai, sabe se cuidar e mesmo assim tenta ajudá-lo em sua busca. Como o nome dela diz: Nix significa NADA. Mas ao contrário, Xin significa FELIZ. “Um nome bem interessante, afortunado e desafortunado ao mesmo tempo”.
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Também adorei Kashmir, o ladrão persa que consegue encantar como ninguém, e nos diverte com seu jeito de viver. Apenas faço uma crítica, que é o triângulo amoroso criado. Achei ele fraco, e uma tentativa falha de fazer a personagem duvidar de quem realmente gosta. Apesar disso, indico a leitura para quem gosta de fantasia, e um livro cheio de lendas diferentes e intrigantes. Sem dúvida, amei a leitura... já quero o próximo!

site: https://www.instagram.com/sentencaliteraria/
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Jeff.Rodrigues 16/01/2018

Resenha publicada no Leitor Compulsivo.com.br
Entre as muitas coisas que fascinam o ser humano, o poder de viajar no tempo com certeza está entre as mais almejadas. É tentador pensar na possiblidade de se deslocar pelos anos/séculos a fora e, quem sabe, tomar uma outra decisão ou corrigir algo feito sem pensar. Como isso é impossível (pelo menos dentro do que conhecemos hoje), a literatura se encarregou de imaginar os diversos cenários possíveis para uma viagem pelo passado ou pelo futuro. Bem-vindos, então, a bordo do Temptation, um navio capaz de navegar pelo tempo com a simples ajuda de um mapa.

Em The Girl From Everywhere – O Mapa do Tempo descobrimos que basta ter o mapa correto para que possamos nos deslocar para qualquer época, real ou imaginária. Ah, mas não é tão simples assim. São raríssimas as pessoas com o dom de “ler” esses mapas de forma a atravessar as barreiras do tempo. Uma delas, claro, é o capitão Slate. A outra, é sua filha Nix, uma jovem de 16 anos que cresceu a bordo desse navio sem porto certo. Só que para além das aventuras de desvendar as diversas facetas do mundo, a vida real assombra esse navio. O motivo? A mãe de Nix morreu no parto e ela carrega a “culpa” por essa morte. Já seu pai desenvolveu uma obsessão: conseguir o mapa que o leve de volta ao tempo em que a esposa ainda era viva.

Velas ao vento…. É em cima deste drama familiar que a trama do livro, construída com elementos originais e criativos, e recheada de referências e inspirações históricas e mitológicas, se desenrola. O tempo é o grande fio condutor que se esconde por trás da história. Os personagens são seduzidos pela oportunidade de voltar atrás e, talvez, reescrever algo ou reverter situações. Como lidar com essa tentação? Essa é a pergunta que Nix precisa responder para decidir se ajuda ou não seu pai. Afinal, quais as consequências de retornar a uma época em que ela ainda não existia?

Heidi Heilig nos entrega um livro leve, descompromissado. A ordem aqui é nos entregarmos aos caminhos da imaginação. A fantasia desenvolvida na obra me lembrou muito os clássicos consagrados do gênero, algo como Peter Pan, de J.M. Barrie, por exemplo. A história tem uma pegada mais rara nas produções atuais. Literalmente é o momento nos vestirmos para grandes aventuras e desvendarmos mundos passados e vindouros.

A narrativa é 100% linear, ou seja, não há um clímax. Com isso, em alguns momentos, sente-se falta daquele “algo a mais”, uma injeçãozinha de adrenalina que pudesse dar mais movimentação para a história. A autora acabou gastando um número excessivo de páginas para criar um flerte juvenil entre os personagens Nix e Blake e, com isso, deixou para segundo plano a ação que poderia compor melhor a obra. Entretanto, esse ponto negativo acaba sendo compensado pelo conjunto geral da originalidade e pelos simpáticos personagens apresentados.

The Girl From Everywhere – O Mapa do Tempo pode ter sido ofuscado por obras de maior qualidade do gênero fantasia que foram lançadas ao longo de 2017. Infelizmente, no comparativo, o livro acaba deixando muito a desejar e provavelmente não agradará à maioria dos leitores. Porém, reforço a indicação de que, havendo oportunidade, não deixem de mergulhar nessa leitura. Ainda mais que vem vindo por aí um volume II e provavelmente a história ganhará mais corpo e maturidade. A conferir!

site: http://leitorcompulsivo.com.br/2018/01/05/resenha-the-girl-from-everywhere-o-mapa-do-tempo-heidi-heilig/
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