Inteligência humilhada

Inteligência humilhada Jonas Madureira




Resenhas - Inteligência humilhada


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@aprendilendo_ 14/07/2020

Resenha de Inteligência Humilhada
“Todos os tópicos teológicos contêm armadilhas para os desavisados, pois a verdade de Deus nunca é exatamente o que o homem esperaria”. Tal frase, dita por J. I Packer, um popular escritor inglês, aponta para um sério problema o qual desafiará aqueles em busca de um conhecimento maior sobre Deus, a bíblia e outras questões cristãs. Pois como pode ser compreendido pela afirmação do teólogo, a razão do homem sempre estará rebaixada quando comparada aos mistérios do universo e da criação. Nesse contexto, surge o entendimento da Inteligência Humilhada, uma forma de pensamento a qual não determina antirracionalismos ou mesmo endeusamentos das ponderações. Muito pelo contrário, “O Cristão não pressupõe a morte da razão. O que ele pressupõe é a consciência de que a razão é insuficiente” (pgn. 63). Mas se a razão não é o bastante, o que será?

Aqui surge o livro de Jonas Madureira, teólogo e doutor em filosofia o qual propõem-se a explicar o conceito e os paramentos de tal ideia. Publicado em 2017, o livro tem cerca de 320 páginas e é dividido em 5 capítulos. Como dito pelo autor já no início da obra, a inteligência humilhada, embora tenha sido formulada e recebido esse nome por ele, não é algo estritamente de sua autoria nem de alguém especifico, mas muito mais algo desenvolvido através dos séculos pelos feridos pela palavra do Senhor. Dessa forma, o escritor deixa bem claro sua inspiração em pensadores como Agostinho de Hipona, João Calvino e Herman Dooyeweerd.

Dito isso, somos expostos à uma bela abrangência a qual elucida e expande nossa mente para compreender os âmbitos os quais o tema se encaixa, como, por exemplo, a importância da revelação por Deus e quais as consequências problemáticas de um pensamento cristão o qual ou supervaloriza a razão, ou a ignora completamente. Caminhamos por debates sobre a bondade e poder do criador, relativos ao verdadeiro autoconhecimento e até mesmo a respeito dos contratempos de uma nova teologia liberal. Tal variedade traz uma boa sensação de completude literária ao livro, não sentimos algo como "faltou isso ou aquilo".

Apesar do tema ser de certa forma complexo, Jonas não se deixa cair em exageros e esse ponto dá à escrita um atributo incrível. O autor a todo momento se preocupa em explanar da melhor forma possível, sem recair em palavras difíceis e sequer permite passar nomes e ideias sem antes dar a devida explicação. Por conta disso, o livro traz uma leitura prazerosa a qual instiga um bom raciocínio e não o sobrepesa em nenhum momento o que traz um balanceamento harmonioso. Outro grande ponto positivo da obra é sua quantidade de citações e a intertextualidade de Madureira. Conhecemos diversos outros bons autores, histórias e ideais de forma que ao final do livro ainda reste várias outras novas obras as quais podemos ficar curiosos para ler e entender sobre.

Portanto, é percebido desde o início a intenção do autor, o livro sempre fora um convite, não à cegueira espiritual ou à arrogância racional, mas para a total entrega da inteligência às ordenanças de nosso Senhor e uma maior sede para conhecer aquele a quem servimos e dessa forma, termos a verdadeira consciência de quem somos. Inteligência Humilhada é uma obra instigante, harmoniosa e importante em um tempo tão dualista o qual abandona os princípios bíblicos seja para o mundo, seja pra si.

Para mais resenhas, acesse: aprendilendo.com.br

site: https://www.aprendilendo.com.br/post/resenha-de-intelig%C3%AAncia-humilhada
Isabela Comenta 15/07/2020minha estante
Interessante mesmo.


@aprendilendo_ 15/07/2020minha estante
Fazia tempo que eu não via a Isabela Comenta comentado,kkkk. Sim, a temática do livro chama muito a atenção e ele foi o responsável por eu querer saber sobre muitas outras obras cristãs, como a própria Confissões de Agostinho.


Isabela Comenta 15/07/2020minha estante
Memória assustadora do meu antigo user nome...sim, momentos breves de decepção literária (spoiler nada desejoso). Não sei se gostaria de ler Agostinho, tenho certo receio de suas doutrinas complexas, talvez no futuro... atualmente lendo sobre os cristãos primitivos.


@aprendilendo_ 15/07/2020minha estante
Entendo, Agostinho realmente assusta um pouco de início, inclusive acredito que vou precisar reler para realmente entender tudo dito em Confissões. Mas se um dia você quiser experimentar a doutrina do bispo de Hipona e ainda estiver com receio, Inteligência Humilhada é um ótimo livro de ?abertura? e já deixa a gente um pouco ?preparado?.


Leituras e Reflexões 15/07/2020minha estante
320 páginas em somente 5 capítulos? Não torna a leitura cansativa?


@aprendilendo_ 15/07/2020minha estante
Não. A propósito, obrigado pela pergunta, assim posso explicar um pouco mais sobre isso. Os capítulos, apesar de serem apenas 5, são todos divididos em vários sub tópicos e isso deixa a leitura bem interativa. Além disso, há também uma parte de introdução e conclusão. O fator do livro ser um estimulante ao bom raciocínio ajuda nessa parte, caso a pessoa seja muito curiosa sobre o tema, ela pode nem ver o tempo passar.


Ricardo 15/07/2020minha estante
Este livro é espetacular!


@aprendilendo_ 15/07/2020minha estante
Com certeza!


Robson.Santos 10/02/2021minha estante
Vcs podem me ajudar por que eu nao consigo ler


Clewerson.Romanhi 17/01/2023minha estante
Melhor livro que li em 2022.




Paulo 04/01/2019

Que livro!
De fato não é um livro fácil de de ler. Se você não deseja ter uma leitura mais lenta e didática neste momento, pule este livro e só retorne quando estiver disposto a ler e aprender com calma, paciência e muito amor e disposição para aprender mais sobre esse conceito mais que necessário a todos os crentes, teólogos e pastores.
Gabriel Vieira 09/02/2019minha estante
A leitura é pesada mas valeu a pena o sacrifício hehd




Mateus.Muniz 18/07/2017

Panorama Geral do Livro
Resenha postada anteriormente no grupo de Facebook da Pagina Dollynho Puritano 2.0, posto aqui aos interessados.

Inteligência Humilhada de Jonas Madureira, primeiro sobre se um cristão deve ser um racionalista ou fideísta, qual a condição do homem perante Deus, como o homem pode conhecer a Deus, sobre teologia natural os limites da teologia natural depois ele trata sobre o estado do homem, em seguida ele trata sobre o problema do mal e o famoso paradoxo de Epicuro, dialogando com Dawkins, fala sobre Onipotência e Onibenevolência de Deus e como isso se harmoniza com o mal no mundo do ponto de vista lógico e do ponto de vista racional, em seguida ele fala sobre Kenosis e Pronesis de Cristo. Ao longo do livro tem todo um tom filosófico pastoral é como se em um momento você esta conversando com um pastor em outro com um intelectual e em outro com um filósofo é extasiante. Em um dado momento ele faz alguma reputações que são muito proveitosas como por exemplo a do "livre pensador" ou a ideia de que uma visão inclusivista (que aceita todas as religiões como verdadeiras) seja melhor que uma exclusivista (que aceita apenas uma como verdadeira.) Há um momento em que o autor traça um paralelo entre cristianismo e platonismo bastante interessante, mas logo depois mostra onde nós nos dividimos.
No capítulo quatro ele vai criar uma gramática antropológica (pegar palavras da bíblia que definem o homem e mostrar como elas refletem no comportamento humano.) Ele pega quatro em especial e é fantástico os insights são ótimos. E por fim ele fala sobre o teólogo, a missão do teólogo a traição do teólogo e a cosmovisão do teólogo pegando o exemplo de um em especial, ele crítica o liberalismo teológico bem como o fundamentalismo do sec. XX buscando um equilíbrio bem saudável. Em suma, leiam o livro é fantástico, tem citações e referencias a diversos autores mas em especial a Agostinho, Anselmo, Calvino, Pascal e Doyweerd que foram os cinco que ele usou para estabelecer o significado do termo inteligência humilhada, mas não por isso faltam citações a outros autores como Craig, Plantinga, C.S Lewis(esse também tem bastante), Chesterton e diversos outros leiam essa delícia.
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Thales.Anderson 10/08/2017

Inteligência Humilhada
É inacreditável como Jonas Madureira consegue nós abrir os olhos para um lado tão negligenciado - o da piedade! Inteligência Humilhada é um livro que aborda temas diversos como por exemplo o problema da mal, a traição intelectual dos teólogos e outros temas. É como Jonas vive dizendo - você não pode passar dessa vida sem ler.
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Gilmar.Melo 26/08/2017

Um livro sobre cosmovisão e piedade
Realmente, esse excelente livro de Jonas Madureira é sem precedentes na literatura evangélica brasileira. O autor trata filosoficamente com maestria das principais questões envolvidas na relação entre a fé cristã, a razão humana e os seus limites e a espiritualidade.

O autor trabalha o conceito de inteligência humilhada como uma verdadeira cosmovisão para sustentar e fundamentar a íntima relação entre fé e razão, e aliado à isso, a importância da devoção utilizando essas bases.

No livro são trabalhados as questões da tarefa da teologia diante de Deus, a revelação divina como instrumento do conhecimento de Deus, o problema do mal e a "defesa" de Deus, o auto-conhecimento do homem, o que é o homem e os desafios e a tarefa do teólogo. Com certeza, como o autor costuma dizer, um livro que não poderemos passar desta vida sem ler.
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Sidney.Muniz 19/09/2017

Uma excelente obra, vale a pena ler.
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Gregory.Zucolotto 27/12/2017

Leitura obrigatória
Um livro impressionante!

Boa parte das inquietações pertinentes a pessoas que se põem a pensar sobre as razões da vida, o significado existencial, a fé e Deus, compiladas em pouco mais de 300 páginas. Um conjunto de palavras que descortina sua mente de modo a mostrar a total dependência do homem perante Deus e que revela ao arrogante sua pequenez insignificante não para Deus mas para si mesmo.

Um livro que não nos põem de joelhos, mas sim, que nos revela que queiramos ou não, nossa intelectualidade já se encontra por natureza nesta condição humilhada perante o Supremo Pastor.
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Mário 21/01/2018

A maior característica de uma fé robusta é a sua base
Leia essa resenha e muito mais no nosso Instagram @indicador_cristao. Passa lá!

Olá leitor! Tudo bem? A primeira indicação de leitura deste ano será uma das melhores obras teológicas que já li. E olha que não estou exagerando. Sério mesmo rsrs. Confira.😉
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Apresento-lhe o autor: Jonas Madureira ( @jonasmadureira ) é bacharel em teologia, bacharel e mestre em filosofia, é professor de Teologia Sistemática, Filosofia e Hermenêutica nos Seminários Martin Bucer e Servo de Cristo. É pastor na Igreja Batista da Palavra, em São Paulo.
Também é autor de "Filosofia", um volume do Curso Vida Nova de Teologia Básica.
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Indicarei a você o livro "Inteligência Humilhada", de Jonas Madureira, lançado em 2017 pela editora Vida Nova.
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A obra foi desenvolvida ao longo dos anos pelo autor, contando com conceitos abordados em algumas de suas ministrações. Podemos perceber que este livro é fruto de um longo trabalho.
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As principais características do livro que me levaram a classificar este como uma excelente obra é a forma como o autor organiza o conceito de Inteligência Humilhada.
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Logo no início, sem enrolações, Jonas nos traz como ponto de partida, o conceito de inteligência humilhada entre os dois extremos, #fideísmo e #racionalismo, expondo que, a certa medida, seria um meio-termo entre os dois. Veja alguns trechos a respeito: "A fé não precisa morrer, só precisa pensar." (p. 27)
"A razão não precisa morrer, só precisa dobrar os joelhos." (p. 27)
Portanto, é possível ser inteligente e, ao mesmo tempo, piedoso.
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Jonas apresenta de forma clara e detalhada todos os aspectos que englobam a inteligência humilhada.
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Fundamentado na Escritura e referenciado em grandes homens que fizeram parte da tradição cristã, entre eles Agostinho de Hipona, o autor nos leva ao caminho do exercício da prática da teologia. As Confissões de agostinho e as citações a C. S. Lewis e outros grandes autores fazem do livro uma rica e confiável obra literária.
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Queria poder falar mais aqui desta excelente obra, mas fica a indicação pra você. ✅Encontre esta obra nas melhores livrarias. No site da @edicoesvidanova
com certeza encontrará. 👍Se já leu, conte que o achou aqui nos comentários.
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P.S. O prefácio é emocionante!😢
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Ramon 25/01/2019

A verdade humilha.
A verdadeira sabedoria não consiste em saber, mas se humilhar perante a verdade. Como dizia Santo Agostinho " saber por saber seria pura vaidade."
Para os amantes da boa teologia, Inteligência Humilhada é um daqueles livros que você tem que ler, pois além de ser muito bem fundamentado em seus pressupostos teológicos, o tema é de grande valia para os dias de hoje.
O autor se utiliza do pensamento de grandes teólogos cristãos, como Santo Agostinho, Santo Anselmo, Pascal e Herman Dooyeweerd. Que diga-se de passagem, formam um time de teólogos invejáveis.

O livro começa abordando o conceito do Coram Deo (diante de Deus), mostrando que tudo que fazemos tem de ser para Deus,não para nós mesmos. Pois não existe separação entre minha vida secular e minha vida na igreja, meu trabalho e meu serviço dominical, Deus é Senhor em todas as áreas da vida, por isso, é diante dele que sempre devemos nos apresentar, não importa aonde estejamos.
Por todo o livro o autor cita referências para fundamentar sua posição, seja de crítica a determinada escola teológica, ou endossando determinada ideia. E suas críticas a teologia liberal, além de justas, são firmes e bem diretas, demonstrando porque esse método é ineficaz e produz uma teologia vã.

Sua defesa é que toda atividade teológica perseguida como fim em si mesmo é pura vaidade, que o homem é um ser limitado por natureza, que não menos consegue ser um profundo conhecedor de si mesmo, quanto mais de Deus, o Senhor de todas as coisas.
Mas o capítulo que mais me chamou a atenção foi o 4, onde ele aborda o tema da antropologia bíblica, usando o auto conhecimento humano da perspetiva bíblica, mostrando o que as Escrituras dizem sobre o homem e seu relacionamento com Deus. Que o homem foi criado não como um ser que tem necessidades, mas que é necessidade. Necessidade esta que só é saciada pelo próprio criador. Sua explicação se dá em torno da explicação contextual no hebraico e grego de quatro palavras, alma, coração, carne e espírito. Sem dúvidas, foi uma excelente aula de antropologia bíblica. Um capítulo que vale a pena reler diversas vezes.
O livro também aborda o problema do mal, o problema da teologia liberal entre outros assuntos relevantes na vida do cristão.
O livro encerra com uma excelente reflexão do teólogo Paul Tripp:" O propósito último da palavra de Deus não é a informação teológica, mas a transformação de coração e vida."
O livro todo é excelente, uma grande obra teológica que merece ser lida e estudada. Vale buscar entender esse conceito de Inteligência Humilhada e viver uma vida intelectualmente sadia, sem perder a humildade e piedade diante de Deus.
Vale a pena a leitura!!

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Gabriel Vieira 09/02/2019

Inteligencia Humilhada
O livro é ótimo.A linguagem requer atenção mas vale a pena.
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Addison.Ribeiro 23/02/2019

Leitura obrigatória para amantes da teologia
Livro fantástico. Jonas desenvolve de forma brilhante o conceito de inteligência humilhada resgatando textos de gigantes da fé como Agostinho. Ao concluir a leitura você sai cada vez mais consciente da grandeza de Deus contrastando com nossa condição humilhada.
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vitor f. avila 24/01/2020

Suficientemente bom, mas, nada espetacular como aparentava
Gostei muito do livro, do conceito extraído dedutivamente do livro X das "Confissões" do grande Agostinho, fazendo eco em outros teólogos escolhidos (repare bem nisso!) pelo próprio Jonas, no caso, Anselmo, Calvino e Dooyeweerd. Ao meu ver, o grande ponto alto é o capítulo sobre Teologia do Autoconhecimento.
Contudo, ao meu ver, o livro peca em algumas coisas:

1) muitas citações repetidas. Em mais de um capítulo, não uma, mas várias citações surgem em repetição, o que dá a impressão de que o livro é mais um compilado de palestras do que um argumento inteiro para a inteligência humilhada. Para se ter uma ideia, na parte sobre Carl F. Henry, não lembro de haver uma retomada dos conceitos trazidos de outros capítulos, como epistemologia monergista ou, até mesmo, sobre o próprio conceito da inteligência humilhada. Suponho que ele deve ter presumido que o autor identificaria que Carl F. Henry é um exemplo disso, o que me leva ao ponto 2.
2) Carl F. Henry é discípulo de Gordon H. Clark que, por sua vez, foi extremamente racionalista em sua teologia, incluindo (talvez, cum grano salis) o próprio Henry. Seria muito melhor, já pelo caráter suprarracional da inteligência humilhada, mencionar Francis A. Schaeffer ou John Stott. Até mesmo Abraham Kuyper nesse aspecto. Carl F. Henry, ao meu ver, foi escolhido mais por ser batista (como o autor é) do que pelo bojo de sua obra. De fato, foi um notável teólogo tanto quanto outros no século XX. Porém, enquanto demonstração de evangelismo, crítica ao fundamentalismo e à teologia liberal, Francis A. Schaeffer foi muito melhor e muito mais competente em seu ministério. As suas boas obras falam por si, incluindo o Ministério L'Abri e a Igreja Presbiteriana Internacional, além de seu corpus theologicus. A teologia dele foi construída e moldada juntamente com o evangelismo, o diálogo com todos, sem distinção, e reafirmando a integralidade da vida humana e da criação. Carl F. Henry é muito racionalista, algo criticado por Alister McGrath (como mencionado pelo autor) e com críticas muito pertinentes que acabam convencendo mais, dentro do argumento da obra de "Inteligência Humilhada", do que a teologia do Henry.
3) Não faz sentido falar em suprarracionalidade teológica, portanto, e abordar um teólogo de escola pressuposicionalista que é racionalista ao pé da letra. Se é para usar esse conceito com os teólogos mencionados, o exemplo foi muito infeliz.
4) A teologia do Autoconhecimento poderia ter sido bem mais expandida e trabalhada. Ficou como um breve ensaio; gostaria de mais capítulos a respeito e um diálogo com teólogos liberais mais proeminentes.
5) A pesquisa histórica é excelente. O autor soube recriar os passos da teologia na História, especialmente dos últimos séculos após a Reforma. Teria sido melhor fazer uma revisão histórica do termo e expandindo mais ainda nos teólogos e filósofos mencionados. No fim das contas, somente Agostinho é o mais citado. E C.S. Lewis que era, também, um racionalista. Mesmo Pannenberg, salvo engano, é mais citado que os autores que teriam mais a ver com a questão.
6) Afinal de contas, a teologia é suprarracional ou não? Essa questão ficou no ar. Porque, em certo momento, utiliza a argumentação de Alvin Plantinga sobre o aval, que é uma questão de lógica, logo, racional, tanto quanto o pressuposicionalismo de Van Til ou Frame, por exemplo (em um livro sobre "5 visões sobre apologética" - salvo engano - Frame concorda com Plantinga e Kelly James Clark - discípulo de Plantinga - sobre a racionalidade da Fé Cristã). Mas não menciona o argumento conjunto que há com Karl Barth, em livro que foi endossado por Plantinga, como um argumento unificado sobre a epistemologia cristã. E Barth, como é sabido, está longe de ser racionalista como Van Til foi. Então, por qual motivo a escolha de um enquanto filósofo e não do outro enquanto teólogo? Por que a preferência no órganon de Plantinga ao invés do de Dooyeweerd?

No fim das contas, é um livro muito bom de se ler, o autor escreve EXCELENTEMENTE BEM (o que deve ser muito elogiado), é uma obra muito boa para introduzir novos estudantes de teologia (sejam leigos ou acadêmicos) e vai acrescentar muito na pesquisa teológica, inclusive. Uma pena que, ao meu ver, o argumento do livro poderia ter sido ainda bem mais refinado e afiado do que foi apresentado.
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Ana 22/02/2020

Maravilhosa releitura dessa obra incrível do pastor Jonas. Novamente fui edificada.
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Ester 09/05/2020

Incrível, porém difícil
Um livro ótimo, porém bem difícil. O autor em si conquistou muito a minha atenção, porém existem alguns assuntos abordados no livro que me fizeram voltar a leitura pra conseguir entender. É um livro que eu indicaria, porém deixando bem claro que ele deve ser lido com calma e bastante atenção!!
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Isa 20/05/2020

"Assim, quando nos referimos aos efeitos noéticos da Queda, estamos considerando o fato de que a Queda não interferiu apenas nos âmbitos material e volitivo dos seres humanos, mas também em sua faculdade intelectual. Então, seguindo de perto Agostinho e Anselmo, entendemos que a nossa inteligência, por mais que seja uma das expressões mais fortes e significativas da imago Dei (isto é, da imagem de Deus), ainda assim, não está blindada contra os efeitos intelectuais da Queda. E, por esse motivo, não podemos simplesmente por nós mesmos, ou seja, pelo nosso puro pensamento, chegar ao conhecimento de Deus".
Página 80
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