Kafka à beira-mar

Kafka à beira-mar Haruki Murakami




Resenhas - Kafka à Beira-Mar


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Nifrido 08/08/2021

Bem estilão do Murakami
Esse livro é extremamente parecido com O Assassinato do Comendador, do próprio Murakami. Um livro abstrato, essa é a melhor definição das obras do autor.

Abstrato, um ótimo livro. Leia e tire suas próprias conclusões, pois as minhas ficarão guardadas aqui comigo.
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sara320 06/08/2021

anote: todos temos um pouco do sr. nakata.
Kafka à beira-mar com certeza vai superar as suas expectativas. Ele é completamente imprevisível, chocante e bem feito.
Todos os livros têm um efeito diferente em cada pessoa, mas acredito que aqueles apaixonados pela obra, escrita envolvente e viciante do autor sentiram a energia fantástica que ele exala em cada capítulo - eu terminava um já sedenta pelo próximo, sem conseguir parar de teorizar o que aconteceria logo em seguida. O terminei faz um tempo, mas até agora continuo pensando bastante em várias interpretações possíveis para a história desenvolvida pelo gênio Murakami;
Assim como ele eu nutro um amor enorme por gatos, então o jeito como ele enaltece os bichanos durante o desenrolar de tudo me deixou muito feliz e animada, só me sentia cada vez mais representada e com vontade de abraçar o autor e os próprios gatos apresentados (eles também têm seu desenvolvimento).
Kafka à beira-mar não é leitura para curar ressaca ou algo do gênero, mas sim essencial à vida; é uma fonte de princípios e autoconhecimento: entramos numa jornada particular, assim como o protagonista (acabamos, mesmo que inconscientemente, nos juntando a ele).
Espero que assim como eu você também acabe se apaixonando de vez e eternamente por todos os detalhes desse presente da literatura mundial. ?
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Isa 05/08/2021

Sinceramente não sei muito o que pensar desse livro. Eu comecei a ler achando que ia ser uma historia de um velhinho que falava com gatos e meio que acabava por ai... Como eu estava enganada.
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Rã_zinza 31/07/2021

Meu caralho
Uma das minhas metas não só para 2021, mas para a vida é diversificar minha lista de leitura, e eu queria muito começar a ler literatura japonesa.
Esse livro me pegou muito desprevenida, porque é completamente diferente de tudo que eu já li, desde a narrativa cheia de mistério e simbolismo e o surrealismo.
Uma coisa que me surpreendeu MUITO foi a representatividade pelo personagem Oshima, que é um homem trans gay, e que esse livro foi escrito em 2002, muito antes de todo a conversa de pronome neutro ter começado.

Ler esse livro foi como eu imagino usar ayahuasca no melhor sentido possível.
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Sara 30/07/2021

Leitura japonesa acabando com minha vida
"O mundo é uma metáfora Kafka- diz Oshima junto ao meu ouvido.- Esta biblioteca, porém, não é uma metáfora de coisa alguma tanto para você como para mim. Ela é sempre será apenas uma biblioteca. Quero que isto fique bem claro entre nós" É um pouco complicado definir o que essa leitura foi pra mim, e eu poderia só ver um vídeo e roubar de alguém a interpretação mas acho que isso tiraria do livro todo o seu sentido. É um livro com muita informação por mais que a escrita seja longe de ser rebuscada, e eu entendi o seguinte com o trecho parafraseado: que a interpretação desse livro pode ter muitos significados. Você pode simplesmente interpretar cada a palavra ao pé da letra e você terá uma historia cheia de fantasia e peculiaridades sobre o mundo espiritual, a vida, a morte, a memoria e o limbo. Em outra interpretação pode-se usar correntes filosóficas e entender o livro como uma releitura da psicologia de Freud e o conto de Édipo (inclusive usando alegorias gregas e criaturas místicas). Mas você pode só decidir que é uma historia caótica e ainda sim não iria parecer uma interpretação errada. A questão é que qualquer intepretação que voce escolher para esse livro uma coisa todas as interpretações tem em comum, você se entretém pelos personagens e pela ambientação da historia e pega criticas feitas ao capacitismo, a transfobia, a guerra, a violencia e a própria superficialidade das coisas sobre a ótica de algumas pessoas de maneira muito natural e podendo ou não ser escancarada na narrativa. Esse livro para mim deixa muita coisa a liberdade e imaginação do leitor sem causar apatia, você genuinamente se importa com o Kafka, o Nakata, o Oshima, a Sakura, a Miss Saeki e o Hoshino e com tudo que acontece ele em pouco tempo, o livro levado ao pé da letra entrega uma historia fantástica de fantasia e ao nível mais filosófico entrega uma historia profunda e cheia de reflexões, afinal assim como a vida esse livro pode ser definido por metáforas mas também pode ser algo simples e fixo como a biblioteca. Recomendo demais a leitura.
julya 22/12/2021minha estante
pq vc nao falou de mim nessa resenha?bao sou nada ora vc




luc 29/07/2021

sdds de ler murakami
murakami perfeito, nakata tudo pra mim

mas [*****] que pariu precisava provar freud tanto assim???????
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Sidney.Prando 18/07/2021

“Lembranças o aquecem por dentro. Mas, ao mesmo tempo, lembranças são capazes de estraçalhá-lo internamente. ”

Kafka à beira-mar é um livro com gosto de estoicismo e que ao mesmo tempo nos faz debruçar sobre muitas questões.
A história é narrada em torno de dois personagens. Um deles é um jovem de 15 anos que conhecemos por Kafka Tamura, um adolescente que mantem uma relação nublada com o pai, que não conhece a mãe ou a irmã mais velha. Marcado por uma profecia, em muito parecida com a que é rogada a Édipo na tragédia grega “Édipo rei de Sófocles”, Kafka está destinado a matar seu pai, dormir com sua mãe e com sua irmã.
O segundo personagem é o único Satoru Nakata, um idoso bem peculiar. Durante a sua infância que era concomitante a Segunda Grande Guerra, Nakata sofre de forma distinta a outras crianças quando submetidas a um evento misterioso, que particularmente o deixa inconsciente por vários dias. Após despertar de seu coma, Nakata perde boa parte de sua memória, o que o torna um inválido aos olhos de seus parentes. Por outro lado, ele adquire a capacidade de prever acontecimentos um tanto quanto sobrenaturais, provoca-los e até conversar com gatos.
O caminho destes dois não se cruzam diretamente, mas estão ligados desta forma em uma história cheia de mistério e apreensão.

Para mim, o livro é outro de Murakami que sem dúvidas se tornou um dos meus preferidos. Sobretudo na forma como são abordados os temas delicados e de forma tão intrínseca, que em muito faz referência ao escritor tcheco Franz Kafka.
Com uma sequência de mistérios apresentados e alguns não necessariamente revelados, o autor nos traz uma referência a essência de uma filosofia estoica. Murakami constrói essa história dotada de um sobrenatural consistente, regada sempre de referências que ultrapassam gerações, passando assim por tragédias gregas, mitologia japonesa e até cultura pop. Entretanto, o tema do amadurecimento juvenil, marcado acima de tudo na figura do garoto Kafka, é tema central evidente não somente na introdução a vida sexual, como também na abordagem de temas como destino, amor e lembranças.


site: https://www.instagram.com/p/CROrqW8tlsl/?utm_source=ig_web_copy_link
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rebeca 12/07/2021

minha nossa o que rolou
Essa história é bem bizarra mas muito sensível ao mesmo tempo. Gostei das questões filosóficas discutidas e das alusões à mitologia e música. Meu personagem favorito foi o Hoshino, sem dúvida. Quem dera eu ter essa tranquilidade pra lidar com a loucura que virou a vida dele depois de uma carona. Apesar dos pesares, não me frustrei com o final, fomos avisados desde o início sobre livros em que ?não-sei-o-que-o-autor-quis-dizer-com-esta-obra?. Foi uma experiência que mais vale o trajeto que qualquer conclusão. Meu primeiro contato com a literatura oriental, curiosíssima por mais!
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Gi 02/07/2021

Obra sensível e extraordinária
Kafka a Beira-Mar é sem dúvida uma obra de arte cheia de sensibilidade e alma. O único obstáculo para ser uma leitura 5 estrelas é o fato de eu perceber que não entendo completamente seu conteúdo e sem dúvidas teria muito a ganhar com várias releituras. Sei que leio a obra sendo bem jovem e talvez uma leitura com maior maturidade seria oportuna.

Isso tudo de forma alguma diz respeito a qualidade do livro, que foi o meu primeiro contato com a faceta surrealista desse talentoso autor. Desde já percebo que ele possui uma perspectiva de mundo única e é incrível poder entrar em sua mente por algumas páginas.

Guardo com carinho os personagens incríveis que conheci, mesmo percebendo que muitos deles sejam símbolos, me vejo recorrendo a todos em pensamento. O Sr. Nakata vai permanecer em meu coração com sua inocência e inigualável genialidade, pensarei nele sempre que imaginar o que os gatos que encontrarei por aí me diriam.
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Carol 18/06/2021

Sair da zona de conforto e cair em uma chuva de cavalinhas
Classificação indicativa +17 (gatilho: violência explícita)
Kafka à beira mar é da literatura japonesa. É uma releitura da tragédia de Édipo-Rei que fala sobre realidade e misticismo, mesclados em uma escrita viciante e deliciosa que te prende e faz querer saber o que vai acontecer, não conseguindo parar no meio de um capítulo.
A história conta duas histórias paralelas, que te geram a dúvida se irão se conectar algum momento, pois tem fatos que aparentam ser interligados. Nós conhecemos o Kafka, um garoto de 15 anos que foge de casa para escapar de uma profecia lançada pelo seu pai e o Nakata, um senhor de 60 anos que sofreu um acidente na infância, perdeu a memória e consegue se comunicar com gatos e cachorros.
Lendo esse livro, nós temos diversas reflexões sobre vida, destino, amor e liberdade - "Então isso que é ser livre? Ser sozinho?" - que são feitas de maneira extremamente delicada e bonita.
Para ler, é necessário ter um conhecimento prévio e se preparar para sair da zona de conforto, porque é diferente de tudo que você leu e lerá. A complexidade dos personagens é absurda, até mesmo dos animais, que fazem uma alusão aos perfis sociais que encontramos na sociedade.
Se pudesse escolher, teria lido mais velha, as 4 estrelas vão por conta de uma certa parte do final, que senti que ficou pairando no ar sem ser finalizada. Porém o livro é tão bom que te impede de parar, apesar de ter tentado, você fica preso para saber o que aconteceu e só quer consumir as palavras deliciosas e frases desenvolvidas com tamanha poesia que se torna impossível não ler de uma vez.
Recomendo, mas se quiser ler, se prepare.
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claudia.giulia 11/06/2021

Kafka à beira-mar
Se tem alguma coisa que eu posso dizer desse livro é que é impossível terminá-lo sem que ele te impacte de alguma forma. A leitura é muito leve e instigante, tive dificuldade de largar o livro pra dormir em vários momentos. Foi meu primeiro contato com Haruki Murakami, e gostei muito da experiência de ler um autor japonês - toda a influência oriental nos conceitos de espiritualização, destino, etc., tornaram a obra muito interessante e diferente de tudo que já li. Sinto que preciso de um longo tempo de reflexão pra realmente absorver tudo, o livro todo é repleto de metáforas, analogias e significados cuja interpretação, em muitos aspectos, fica à cargo do leitor. O livro me causou até desconforto em alguns momentos, mas isso o fez mais interessante ainda pra mim. Talvez não seja um livro indicado pra pessoas que buscam uma história com começo, meio e um fim onde tudo fica redondinho e amarrado. É mais sobre o trajeto do que sobre o fim. Em todo caso, recomendo a leitura, principalmente se você está buscando uma coisa diferente, assim como eu. Definitivamente vou ler outras obras do autor.
Marcela115 02/07/2021minha estante
"uma coisa diferente": ácido e loló




Alice Vazarin 26/05/2021

eu ainda estou me acostumando com o realismo fantástico do Murakami. Mas é um livro extremamente poético e cheio de simbologias... e muito bom
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Leticia 24/05/2021

"não-sei-o-que-o-autor-quis-dizer-com-esta obra..."
...E isso não incomoda.
Tirei meia estrela pq queria que meu personagem favorito tivesse um final mais do que feliz mais nem sequer entendi o que rolou com ele...

Esse foi meu único incomodo, mas a passagem que kafka explicam pq gostou do "O mineiro" me deixou avisada sobre esse livro.
Eu não entendi varias coisas mas eu refleti tanto em tantas passagens desse livro, que penso que A jornada contou muito mais do que qualquer conclusão.
E no fim parece que esse era o objetivo.
É um livro bonito, confuso, gráfico, poético, musical... Enfim é uma experiência.
A gente não precisa entender tudo.
Diego 29/05/2021minha estante
bela resenha




Miguel 18/05/2021

Um livro para aceitar, não para entender.
Eu tentei, de várias formas, descrever esse livro e meus sentimentos em relação ao mesmo. Mas cheguei num ponto de reflexão que concluí que ele é para ser aceito, não apenas entendido. Murakami, como é de seu feitio, trabalha com milhares de assuntos, presentes na sociedade e até místicos, em seus diálogos e até em seu contexto.
O livro não apresenta muitos personagens, mas todos os que se colocam aqui são carismáticos, impressionantes e intensos. Meu preferido é, de longe, o caminhoneiro Hoshino que, assim como eu, não tenta entender muito o que está acontecendo, só aceita. Há, contudo, dois personagens principais: o jovem de 15 anos Kafka Tamura e o idoso Nakata. A história do primeiro é contada por ele mesmo, em primeira pessoa. Já o do segundo é contada em terceira pessoa. Em muitos momentos da história eu ficava me questionando se eles eram a mesma pessoa, mas não entrarei em detalhes aqui.
Tamura quer fugir de casa a qualquer custo pois sente que sua vida é drenada, como se tivesse um vampiro, a cada momento que mora com seu pai. Nakata é um senhor que teve um problema na infância e torna-se analfabeto e com capacidade de falar com os gatos.
O que liga esses dois personagens é uma porta, que está aberta e a sua chave é uma pedra comum que pode estar cá, ou lá.
Em suas respectivas fugas, Tamura conhece Oshima, um personagem incrível e que foi sabiamente trabalhada por Murakami, pois é a personificação de muitas questões sociais, além de um ser absurdamente inteligente. Já Nakata conhece o maravilhoso Hoshino, um jovem de 25 anos que leva uma vida absurdamente comum como caminhoneiro, como falei antes.
No livro temos diálogos e questões sobre a morte e o pós-morte, sobre sentido da vida, sobre sexualidade, sobre o conceito do que é certo ou errado, sobre puberdade, sobre solidão, sobre propósito de vida e muitas outras coisas. É intenso, confuso, sem pé nem cabeça, maravilhoso. É difícil escrever uma resenha sobre esse livro após uma primeira leitura - meu caso. Contudo, fica a recomendação.
Ah! Leia apenas se você não ficar absurdamente incomodado(a) com questões de leis e bom senso.
Miguel 18/05/2021minha estante
Perdão, errei a idade de Hoshino, ele tem 29 anos!




Zelinha.Rossi 16/05/2021

Durante grande parte de ?Kafka à beira-mar? me senti completamente deslumbrada. Sou fã incondicional de realismo fantástico, e muitas coisas que até então estavam aparecendo no livro me empolgaram e divertiram profundamente (destaque para a chuva de peixes e de sanguessugas). Fora que adoro o estilo de narrativa de Murakami, bastante fluido. Mas, infelizmente, as últimas 150 páginas me deram muita preguiça, e aconteceu o que já tinha presenciado em ?Após o anoitecer?, do mesmo autor: um livro envolvente, mas com um final que deixa muuuuita coisa suspensa... Fiquei com aquele desejo enorme de ver a relação entre os fenômenos e os personagens e, como isso não aconteceu, me senti muito decepcionada. Estava com bastante vontade de ler ?Crônica do pássaro de corda?, mas depois desse não sei se quero me aventurar por mais de 700 páginas e correr esse risco novamente. Quem sabe um ?Norwegian Wood?? De qualquer forma, valeu a pena conhecer Nakata: que personagem mais apaixonante!!!
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