Meu Amigo Dahmer

Meu Amigo Dahmer Derf Backderf




Resenhas - Meu Amigo Dahmer


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Luisa 18/02/2022

leitura rápida e muito boa. doido sentir empatia e doido pensar também na situação inteira né, que loucura um cartunista ter vivido isso e ter feito essa hq.
Rafael Kerr 18/02/2022minha estante
Oi. Tudo bem? Talvez você já tenha me visto por aqui. Desculpe o incomodo. Me chamo Rafael Kerr e sou escritor.  Se puder me ajudar a divulgar meu primeiro Livro. Ficção Medieval A Lenda de Sáuria  - O oráculo.  Ja está aqui Skoob. No Instagram @lenda.de.sauria. se gostar do tema e puder me ajudar obrigado.




Mello 26/01/2022

É HQ baseado na vivência do autor com o famoso serial Killer. Eles conviveram pouco, não tinha intimidade então muita coisa foi proveniente de relatos e notícias diversas. Esperava que o autor fosse mais próximo ou tivesse mais contato com Dahmer e o fato dele ter inclusive evitado Dahmer durante os tempos da escola me frustrou um pouco. Me pareceu somente uma tentativa de emplacar uma história baseado no estouro de outra pessoa.
Ciaa_p 26/01/2022minha estante
Ao meu ver esse autor só queis dinheiro. E isso!!!
Mas, queria muito saber sobre a história de Dahmer, por isso comprei essa HQ, não existe livros sobre ele




Sabrina.Raimondi 10/03/2023

Meu amigo Dahmer
Sem comentários, esse livro mudou muito minha perspectiva sobre o Jeffrey. Além dos traços maravilhosos do Derf??
Mateuzinhz 12/03/2023minha estante
Oi pode curtir minha última postagem pfvr




spoiler visualizar
Bruna 18/10/2017minha estante
Também não acredito que o Derf era amigo do Jeffrey. Eu imagino o que o Dahmer pensaria dessa HQ se ele estivesse vivo hj.




Leonardo José 19/11/2017

Jeff Dahmer era um serial killer que caçava, assassinava e praticava canibalismo com pessoas.
Devido ao seu jeito diferente e estranho, as pessoas (principalmente do colégio) mantinham distancia e zuavam seu comportamento. Mas mal sabiam que aquela pessoa escondia um psicopata assassino. O quadrinho é narrado por uma pessoa que diz ter sido amigo de Dahmer no colégio, mostrando todo o seu ponto de vista da época somado a relatos de outras pessoas. Publicado pela Darkside que fez um ótimo trabalho nele, com uma boa ilustração junto á uma boa narrativa.
Meu Amigo Dahmer é um livro interessante, agradável e bizarro de uma forma sutil.
Vale a pena conferir!
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18/04/2018

Acho que é natural a curiosidade em saber os motivos por trás de crimes bárbaros e é inevitável tentar achar uma resposta culpando alguém ou algum fato específico. Será que a culpa foi dos pais que negligenciaram o filho? Ou seria dos que faziam bullying com ele na escola? A pessoa já nasce assim?

Nessa HQ, o autor vai contar os anos pré-serial killer de Jeff Dahmer, que viria a ser o mais cruel e doentio de todos os tempos. Apesar de o título sugerir que ele era amigo do cara, a verdade não é bem essa. Eles estudaram juntos sim e até chegaram a sair uma vez nessa época, mas como o próprio autor comenta na HQ, tinha algo de errado com o Dahmer que fazia com que eles – o autor e a sua turma – não quisessem muito contato fora da escola com o rapaz. Ele era esquisito e solitário, além disso, era imprevisível, fazendo coisas bizarras como destroçar um peixe durante uma pesca porque “queria ver como era”. Obviamente ninguém tinha ideia do que estava por vir.

A HQ termina quando ocorre o primeiro assassinato, uma vez que o autor tinha a intenção de relatar somente a sua relação com o psicopata. E boa parte da HQ você sente pena do Dahmer. Não só pela clara falta de noção de como se comportar e a angústia de saber que algo não muito normal estava acontecendo com ele ao ter os pensamentos que ele tinha, como a sua relação inexistente com os pais que simplesmente ignoravam o filho, chegando ao ponto de ser abondado sozinho em casa. Foi justamente nesse período que ele fez sua primeira vítima e não tem como não pensar se seria diferente caso ele não tivesse sido deixado para trás.

Tem uma entrevista bem famosa com o Stone Phillips, que inclusive é citada pelo autor como uma de suas fontes, na qual o Dahmer fala abertamente dos crimes e suas motivações. Ele diz que matava as suas vítimas porque queria ter controle absoluto sobre elas e mantê-las o máximo possível por perto mesmo que fosse somente parte delas. Pra mim isso tem relação direta com o fato de ter sido abandonado. Seus pais participam da entrevista também e a mãe dele chega a afirmar que o Dahmer foi criado “com todo o amor do mundo”. É aí que você percebe que tem algo de muito errado nessa família.

A conclusão que eu tiro é que o ambiente externo deve ter influenciado sim, mas a verdade é que a pessoa tem um parafuso a menos, algo deu errado na fabricação. Não é normal e ponto.
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Cássia 24/01/2018

De modo geral, eu gostei de Meu Amigo Dahmer e entendo o quadrinho ter sido premiado no Festival de Angoulême, um dos mais importantes do gênero. Porém, me senti meio enganada porque a intimidade que o título evoca inexistiu na prática. Derf Backderf não foi amigo de Dahmer. Ele foi, no máximo, um colega que permitia, junto ao seu grupo de amigos, que Dahmer andasse de vez em quando em sua companhia.

Como eu imaginava que o roteiro da HQ era baseado nas vivências de Backderf com Dahmer, tive de praticamente zerar as expectativas que tinha porque o trabalho é construído com base em entrevistas que Dahmer e seus pais concederam à mídia, relatórios policiais, além, é claro, das experiências de Backderf, seus amigos e parte da administração da escola. De modo muito correto, ele deu nomes fictícios a todas essas pessoas, assim como procurou retratá-las, no desenho, de modo distanciado de sua aparência (à exceção de Dahmer e dele próprio) na realidade.

Então, fora algumas situações mostradas no quadrinho, muito do retratado vem de informações fornecidas pelo próprio Dahmer em depoimentos à polícia ou em entrevistas à TV.

No quadrinho, o notório serial killer é apresentado como um adolescente que estava no último degrau da escala social da escola. Até mesmo no grupo dos nerds (grupo do qual Backderf fazia parte), ele só era admitido ocasionalmente e porque esses jovens achavam muito engraçado as imitações crueis que Dahmer fazia do decorador de sua mãe, um homem com paralisia cerebral. Em algum momento, é levantada a hipótese de que poderia ser uma imitação também de sua própria mãe, uma mulher que teria problemas mentais, tendo inclusive sido internada algumas vezes.

O relato de Backderf mostra Dahmer como um adolescente isolado e com tendência ao alcoolismo, além da informação amplamente divulgada pela mídia de que sentia prazer em dissecar animais. Homossexual, o próprio Dahmer disse em entrevista que sua fantasia envolvia homens inconscientes (ou mortos). O quadrinho de Backderf traz uma menção em relação a isso.

Porém, o relato mais estarrecedor é o de que um dos jovens que fazia parte do grupinho de Backderf e que conviveu com Dahmer deu uma carona a ele certa noite em 1978. E, de acordo com a linha do tempo construída por Backderf, o corpo da primeira vítima de Dahmer estaria ainda na casa do jovem enquanto os dois conversavam dentro do carro, a poucos metros da residência.

O desenho de Backderf é algo a se destacar. Desde o uso de sombras e até mesmo a concepção das paisagens e demais ambientes onde se passa a narrativa, tudo remete à mente doentia de Dahmer e seu isolamento gradativo conforme os anos do Ensino Médio correm.

No mais, eu acrescentaria que a edição da Darkside está muito bonita. Repleta de textos adicionais do autor e de fotos daquela época, o livro traz algumas curiosidades que talvez a maioria das pessoas não conheça. Um exemplo é que a placa de formandos de 1978, ano em que Dahmer se formou, foi removida da escola, uma tentativa débil da instituição em desvincular sua imagem do serial killer.

site: https://buritizinho.com/2018/01/20/meu-amigo-dahmer-derf-backderf/
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eriksonsr 16/01/2018

Pra ser devidamente justo, antes de falar do conteúdo do HQ, a qualidade, o capricho e o ótimo acabamento do mesmo devem ser salientado. Pra variar, a DarkSide está de parabéns pela edição!

Sobre a história, ela infelizmente não é ficção, é o relato do autor sobre como foi ser colega de um futuro monstro que mataria quase 20 pessoas.

A história, independente da midia ou da forma que é contada, é interessante e tenebrosa. É a história de um aluno (Jefrey Dahmmer) problemático, doente, oriundo de uma família problemática e que toda uma estrutura educacional e familiar negligenciou, culminando numa séire de assassinatos e depravações. Tudo se passa em uma escola de uma cidadezinha do interior de Ohio (Bath), Dahmmer desde cedo apresenta sinais estranhos, disseca animais mortos, tem dificuldades de se enturmar, durante a adolescência já é um alcoolatra, não tem amigos, no colégia imita algumas convuluções que sua mãe tinha para tentar chamar e receber atenção, alguns colegas batem nele, é motivo de piada dos demais colegas (o próprio autor do hq fazia piadas com ele). Todos esses relatos, as perseguições, os porres durante a aula, as atitudes bizarras, o isolamento do mundo real e etc. Toda essa história é contada pelo autor do livro que foi colega dele no colégio.

Por fim, fica a incredulidade de como tantas pessoas conseguiram ser tão cegas e negligentes com alguém que claramente tinha enormes problemas psicológicos.
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xwxtvi 14/05/2024

Eu esperava uma coisa e ganhei outra terminei esse em uma tarde só
eu achei que o livro falaria mais sobre o dahmer mas falou bem pouco
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Mauricio (Vespeiro) 09/11/2017

Preâmbulo do “Canibal de Milwaukee” em quadrinhos
A HQ conta uma história (real) que abrange um período da vida de Jeffrey Dahmer, um dos mais violentos psicopatas dos EUA. Dahmer assassinou 17 homens entre 1978 e 1991, recorrendo a formas extremas de crueldade, chegando a praticar necrofilia e canibalismo. Em “Meu Amigo Dahmer”, Derf Backderf escreve e ilustra sobre o período em que foi seu colega na Revere High School, em Bath (Ohio), até Dahmer fazer sua primeira vítima (com 18 anos). Ou seja, o livro não traz as cenas bárbaras que aconteceriam em seguida, mas se atém no que se pode chamar de construção de um perfil criminoso. De família disfuncional, com o pai ausente e a mãe com problemas psiquiátricos, sempre foi meio estranho, dado a bizarrices. Após ter sido abandonado pela mãe, Dahmer perdeu o chão, entregando-se definitivamente ao álcool, às drogas e ao crime. A história assusta, mas até certo ponto seu desfecho não surpreende. Trata-se do reflexo de uma sociedade doente que cria monstros que a devora (literalmente!) a si própria. Dahmer foi preso em 1992 e morto na cadeia por outro detento em 1994.

Backderf foi colega eventual de Dahmer e pôde observar de perto muito mais que os próprios pais conseguiram. Remontou os fatos com textos e ilustrações que fizera na época, pesquisou profundamente em documentos da polícia e imprensa, entrevistou alunos contemporâneos da Revere, amigos e parentes e montou um dossiê. Em 2012 lançou a versão definitiva da HQ, depois de desenhar e publicar de forma independente fanzines mais curtos sobre o mesmo personagem. O trabalho ficou fabuloso, sério, profundo. O texto é excelente, cuidadoso e inteligente. As ilustrações (P&B) têm muita qualidade e um estilo peculiar, mas que me lembrou muito o mestre Al Jaffee, da época da revista MAD. Destaque também para a belíssima edição da Darkside Books, com impressão impecável e muito capricho editorial.

A HQ foi multi-premiada e ganhou em 2017 uma adaptação para o cinema, com direção de Marc Meyers e com Ross Lynch atuando como Dahmer. Estreou nos festivais americanos em abril/17 e nos cinemas no dia 03/novembro. O trailer mostra uma adaptação muito fiel aos quadrinhos e ao personagem principal. Já estou ansioso para assistir...

Nota do livro: 7,72 (4 estrelas).
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Na Nossa Estante 07/09/2017

Meu Amigo Dahmer
A DarkSide® Books entra no mundo das Graphic Novels (quadrinhos) sem nenhuma humildade. Ela simplesmente surge chutando portas e dando voadora no peito de nós, leitores. Essa nova linha da editora não foge da sua temática de suspense e horror e nos brinda com três títulos: Wytches, o mangá Fragmentos de Horror de Junji Ito e Meu Amigo Dahmer, que será o tema desse post.

Mas, antes de começar falar desse belo material, uma pergunta deve estar ressoando em seus ouvidos, não é amigo leitor ? Pois, então, vamos respondê-la. Quem foi Jeff Dahmer?

Jeffrey Lionel Dahmer foi um serial killer americano que assassinou 17 homens e garotos entre 1978 e 1991, sendo que a maioria desses crimes ocorreu entre 1989 e 1991. Nascido em 21 de Maio de 1960 em West Allis, Wisconsin, filho de Lionel Dahmer e Joyce Dahmer, estudou na Revere High School e na Universidade Estadual de Ohio. Veio a falecer em 28 de Novembro de 1994 na Instituição Penal Columbia, em Portage, Winsconsin, onde cumpria pena pelos seus assassinatos.

Mas Meu Amigo Dahmer não narra sua história como assassino serial, há muito material a respeito sobre isso, inclusive um filme. O autor, Derf Backderf, mostra uma parte do começo de tudo, um momento da vida de Dahmer onde todas essas mortes e crimes futuros poderiam ter sido evitados, ou mesmo terem sido em menor número.

Backderf foi colega de escola de Dahmer na época do Revere High School. Frequentaram as mesmas aulas, conheciam as mesmas pessoas e moraram praticamente perto um do outro. Essa gráfica fala exatamente disso. Como era Dahmer na escola, sua interação com as pessoas, com os colegas, professores e pais. Cabe salientar que os anos 70 não era uma época tão rígida assim. O assunto drogas não era tão preocupante como agora, e os jovens achava que tudo isso era “curtição”, não tinha a ciência que temos hoje dos malefícios de tais vícios.

A produção dessa graphic teve início em 1991, logo que os crimes de Dahmer foram descobertos o autor começou a garimpar material. Depois de seu assassinato, em 1994, Derf Backderf começa a escrever as primeiras histórias, chegando a publicar pela primeira vez na Antologia Zero Zero. Em 2002 a história é publicada com 24 páginas, virou cult e foi indicado ao Prêmio Eisner (um Oscar para as produções de quadrinhos). Depois de várias traduções não autorizadas e muito sucesso, era hora de ampliar o leque de histórias e ir além das 24 páginas. Eis que surge Meu Amigo Dahmer.

Derf Backderf soube, de forma magistral, contar a história de Jeff Dahmer antes de se tornar o conhecido serial killer. Para isso ele foi buscar as mais diversas fontes e documentos. Foram conversas com colegas de escola, documentos do FBI e das agências que investigaram os crimes, entrevistas do próprio Dahmer e seus pais, e registros escolares. Tudo minuciosamente colocado em uma linha cronológica quase perfeita para que o leitor entenda perfeitamente como e quando tudo aconteceu.

My Friend Dhamer foi originalmente lançada em 2012, e essa versão atual, de 2017, contém 285 páginas, com capa dura e excelente acabamento. Os desenhos são em preto e branco, com um traço preciso e grandes quadros que mostra todos os detalhes da cena e do momento.

A história está é dividia em cinco partes principais, com muitas informações extras, como cenas deletadas, informações sobre os locais, e notas explicativas de algumas páginas, os envolvidos e muitos outros detalhes. Uma edição rica em detalhes e preocupada em passar o máximo de informação ao leitor que começa nos últimos anos de escola. Vemos um Dahmer introvertido, meio estranho, com poucos amigos. No começo somos impactados por uma mania estranha de Jeff: a de guardar animais mortos em potes com ácido para vê-los dissolver.

Tive amizades normais no colégio [...] e não tive amizades muito próximas depois da escola. - Jeff Dahmer entrevista a Nancy Glass, Inside Edition, fevereiro de 1993.
O autor não toma partido para defender ou acusar Dahmer. Ele mostra fatos, passagens e acontecimentos que dariam todos os indícios que Dahmer estava ou tinha algum problema. Seu comportamento estranho e até bizarro. O problema de relacionamentos com seus pais, que culminou em um divórcio complicado. Tudo isso foram fatores que somaram com a já perturbada mente de Jeff Dahmer. Seus pais tinham um grave problema de relacionamento, passavam boa parte do tempo brigando, discutindo e Dahmer via tudo quieto, sem se intrometer, apenas chorando escondido. Com todos esses problemas, ele teve que se virar sozinho muito cedo, já que não recebia a devida atenção de seus pais.

Na escola ele não passava do “garoto esquisito”, sofria bullying, mas acabava nem ligando, e por isso os agressores acabavam deixando-o em paz depois de um tempo. Ele não tinha amizades fortes, apenas colegas. Quando ele tentou se enturmar usou de um artifício estranho: fingir ataques epiléticos. Esses ataques, diziam, era um sarro ao jeito de ser de um decorador amigo de sua mãe. Mas depois seus colegas souberam que não era o decorador que Jeff imitava.

O lado sombrio de Jeff desperta aos poucos, ele tenta lutar contra, mas sem nenhum tipo de apoio é algo complicado. O álcool é a saída. Ele começa e ingerir latas e latas de cerveja todos os dias, chegando ao ponto de exalar o odor de álcool logo no horário de entrada da escola. É estranho pensar em algo assim nos dias de hoje, mas vale lembrar que estamos falando nos anos 70, onde praticamente tudo era festa ou era liberado. Qualquer desvio de comportamento nos dias de hoje é visto por amigos, professores, diretores e o aluno seria encaminhado a algum tipo de ajuda. Isso não aconteceu com Dahmer. Ele simplesmente era ignorado.

Seus desejos bizarros foram aumentando, saindo do campo de animais mortos até o desejo de ver pessoas mortas. Claro que ele não compartilhava desses sentimentos, e isso foi descoberto muito tempo depois em entrevistas e investigações. No entanto, a forma que essas informações são usadas para montar a cronologia de Dahmer deixa claro que se alguém tivesse percebido ou levado isso a sério, ajudado, é possível que muitas de suas vítimas estivessem vivas.

A narrativa é densa, forte, inquietante, e por muitas vezes chega a embrulhar o estômago do leitor. Mas ao mesmo tempo é cadenciada, e fácil de digerir. Os textos são claros e objetivos, não deixando espaço para interpretações superficiais. Meu Amigo Dahmer é, sem dúvida, uma das melhores Graphic Novel que li ultimamente. Um ótimo material para quem quiser entender um pouco mais a mente de um serial killer.

site: http://www.oquetemnanossaestante.com.br/2017/09/meu-amigo-dahmer-hq.html
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Vanessa França 29/08/2017

https://www.facebook.com/geeklivroseresenhas/
Não há dúvida de que temos um fascínio cultural com os assassinos em série. Nós os tornamos populares na TV e no cinema. Nosso amor pelos assassinos em série na mídia está intimamente ligado ao amor pelos filmes de terror; Eles expõem um lado mais sombrio da humanidade, eles nos permitem explorar nossos medos e alguns dos nossos desejos escuros por procuração, sem transgressões da nossa parte.



Meu próprio fascínio com os assassinos em série me levou ao Meu amigo Dahmer, um graphic novel do cartunista Derf Backderf, que retrata as lembranças de seu colega de escola, Jeffrey Dahmer. Meu amigo Dahmer não apenas aproveita nosso interesse com assassinos em série, mas também verifica um subconjunto muito específico desse fascínio: a resposta de como alguém poderia fazer algo tão hediondo. Como Jeffery Dahmer pode passar de adolescente estranho para alguém que assassinou e canibalizou dezessete homens? Tanto na novela gráfica como na adaptação cinematográfica temos alguma informação sobre isso.




Ross Lynch faz um excelente trabalho de retratar o jovem Jeffery Dahmer, um estranho que recolhe bichos atropelados em parte para satisfazer a sua obsessão com "o que está por dentro" e, em parte, para escapar de sua homossexual caótica, onde sua mãe instável, Joyce que está constantemente em desacordo com seu pai, evitando Jeffrey e seu irmão mais novo, e agindo erraticamente como resultado de uma doença mental e um vício em pílulas. Durante seu último ano de ensino médio, Jeff finalmente se vê aceito por um grupo de nerds desajustados, que formam O fão clube do Dahmer e o encorajam a agir e a simular ataques epiléticos nos corredores da escola e em público por risadas.



Mas a conexão, embora importante, também é superficial e para Jeff também é muito tarde. Ele começa secretamente em espiral em um comportamento mais escuro, obsessivo com um corredor de seu bairro (Vincent Kartheiser) a quem ele é sexualmente atraído, mas a quem ele também quer prejudicar. Incapaz de aceitar ou expressar sua sexualidade, Jeff começa a beber e a dar seus impulsos mais assíduos prejudicando pequenos animais. À medida que a graduação se aproxima, Jeff descobre que sua vida se afasta ainda mais, até que ele finalmente cruza uma linha da qual não há retorno.




Meu amigo Dahmer é uma adaptação fiel da novela gráfica, trazendo vida em detalhes, não apenas o comportamento mais perturbador que ocorreu nos anos de adolescência de Dahmer, mas também as experiências muito normais também. Como as exibições de Backderf no epílogo do livro, quando as notícias da prisão de Dahmer surgem, sua esposa chamou para contar-lhe a notícia e pediu-lhe para adivinhar quem foi preso e Jeffrey não era a primeira pessoa que ele pensava. Isso nos mostra que existem segredos que todos escondemos, camadas escondidas que mantemos até nossos amigos e como as pessoas que pensamos sabermos também podem ser estranhas para nós.




Meu amigo Dahmer expõe habilmente o quão aterrorizante é olhar para o lado mais sombrio da humanidade e saber com que facilidade esfrega os cotovelos ao lado dos mais mundanos. Nós nos sentimos mais confortáveis ​​pensando em homens como Jeffrey Dahmer como relíquias do passado, permitindo tempo para espreitar os horrores e enlameá-los até ficarem ficcionais, mas este graphic é um lembrete de que os assassinos em série não são vilões de filme de terror, mas são tão reais como você ou eu.
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Fêrr 28/08/2017

A juventude de uma mente perturbada.
Conta a história da juventude do Assassino Jeff Dahmer, pelo ponto de vista de um colega de classe.
A arte da HQ é bem legal, feita pelo próprio autor. O livro é bem completo em detalhes, e o autor se preocupou em adicionar extras de histórias e ilustrações "feitas à mão".
Edição muito linda no estilo darkside de ser.
A única coisa que me incomodou, é que em toda narração havia palavras destacadas em negrito, o que prejudicou a fluidez da minha leitura.
Fora isso, recomendo para os que gostam de saber o que se passa na mente de um serial killer, e os fatores que influenciaram a formação do assassino.
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Guilherme 27/07/2017

Falando de assassinos seriais não existe nome maior do que Jeffrey Dahmer, o americano que entre os anos 80 e 90 colecionou assassinatos absurdamente cruéis que envolveram canibalismo, necrofilia, estupro e tortura. Tudo isso rendeu a Dahmer uma sentença de 957 anos, mas ele cumpriu menos de 2 anos de prisão, acabou sendo assassinado dentro da prisão, foi espancado até a morte por outro presidiário.

O extremismo da psicopatia de Dahmer exerce um fascínio mórbido na gente, é muito bizarro imaginar como uma pessoa pode agir de maneira tão cruel e sádica. E é nesse exato ponto que a brilhante HQ de Derf Backderf acha seu caminho para contar essa história.

Na graphic novel não vemos a fase hardcore da vida de Dahmer, mas sim parte da sua infância e adolescência, quando ele era apenas um párea social. A história toda é contada pelo próprio Derf Backderf que foi colega de Jeffrey durante os tempos de escola. Ele narra de maneira muito pessoal sua relação com o futuro assassino, relatando sua personalidade perturbada e solitária na juventude.

Veja bem, o livro não tem o propósito de "humanizar" Dahmer, nem de justificar seu ímpeto assassino com relação a sua infância sofrida. Trata-se apenas de um relato de como foi conviver com uma pessoa problemática que iria destruir muitas vidas no futuro.

É impressionante o talento do autor em contar a sua história, "Meu Amigo Dahmer" tem um tom deprimente e muito envolvente, é inevitável não ser atingido por essa torrente de emoções. É uma leitura ao mesmo tempo intensa e sentimental. Tudo isso calcado nos maravilhosos desenhos do autor, que contribuem muito para a experiência de leitura. Os planos retos e quase sempre simétricos contrastam muito bem com a vida torta do protagonista.

Esqueça o gore e os assassinatos, "Meu Amigo Dahmer" é um relato pessoal e muito sentimental que com certeza irão afetar o leitor. Eu adorei.
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Moab 25/07/2017

Ótimo e estranho
Ao mesmo tempo uma aura aterrorizante e cativante. Ver a formação de um serial killer é triste e ao mesmo tempo inquietante. Darkside books fez um excelente trabalho na edição, qualidade excepcional já comum aos livros da Darkside.
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