Becos da memória

Becos da memória Conceição Evaristo




Resenhas - Becos da memória


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Isa 28/02/2024

Sou uma grande fã e admiradora do trabalho de Conceição Evaristo. seus livros me conquistam pela simplicidade e afetos. becos da memória trás a vida na favela, suas famílias e memórias. recomendo para todes um dia ter o privilégio de ler dona Conceição Evaristo.
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Chris Botosso 26/02/2024

Becos da memória: uma leitura necessária
Cada conto do livro mostra a realidade de um personagem, sua luta pela sobrevivência entre posturas racistas e semitas. Falam sobre personagens que representam todos nós.
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Bia :) 17/02/2024

Demorei a engatar a leitura, mas aos poucos fui me envolvendo com cada uma das histórias contadas pela autora. Um retrato marcante e ainda atual de realidades tão duras.
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Elizabeth 16/02/2024

Becos...
Histórias muito tristes reais ou inventadas, realistas. A narrativa é muito boa, a emoção é sentida na alma.
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Brisa 13/02/2024

Obra belíssima
Becos da Memória fala sobre dores. Dores de cenários tão esquecidos que é um desconfortável prazer encontrá-los.

Cada história é tão singular e ao mesmo tempo coletiva, que logo você pega a essência do que a autora se propôs fazer. E eu confesso que a partir daqui desejo ler mais livros conscientes da minha realidade. Sempre fui fã da ficção e da possibilidade de escapar do meu mundo real, mas é preciso confrontar também todas as injúrias que nos cercam.
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Joao Lira 07/02/2024

Becos da Memória, Conceição Evaristo
Tem uma cena desse livro na qual uma personagem preta, doméstica, sobrevivente das misérias da favela, furta uma joia belíssima na casa onde trabalha. Com fortes anseios, quando chega em sua casa, decide jogar o anel na fossa. De fato, é fácil inferir que o destino dessa personagem foi cadeia e humilhação. Contudo, devido à influência de sua patroa, a polícia fez uma ampla busca desse artefato em meio aos dejetos naquela fossa. E, talvez, isso seja uma metáfora para o objetivo da narradora dessa história.
Digo isso porque o que nos é contado aqui tem a finalidade de não só mostrar muita dor e sofrimento imposto à população preta e da favela (e remontar relatos individuais desde os tempos fedorentos da escravidão), mas evidenciar a preciosidade, o brilho, o ouro da esperança e do vigor desse povo em continuar sua luta, bem como afirmar sua identidade.
E, olha só, que tarefa difícil. Porque, identidade é memória ? até isso os foi tirado. Nem por isso? as esquinas da favela, cada historinha contada por cada personagem, cada beco não apagado de suas lembranças fazem desse livro ser muito grandioso. Ser uma joia, tão preciosa e reluzente, incapaz de se perder em fossa qualquer.
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Bia 30/01/2024

Livro forte e emocionante. Retrata diversos personagens da favela e como foi a vida de cada um, com o contexto de desfavelamento.
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gabriel2752 29/01/2024

Dor. Dor. Apenas dor. Uma profunda e irremediável dor. É basicamente o que sinto lendo cada história descrita em fragmentos pela Evaristo de personagens tão diferentes mas que compartilham, ou compartilhavam, algumas coisas: a pobreza e a favela. São histórias muito dolorosas de serem lidas e compreendidas como reais e até, quando transpostas à realidade, piores.
Mas o ponto que acho que a Conceição realmente quis evidenciar é a esperança vivida, lúcida personificada por Maria-Nova e Negro Alírio. Ou então, a beleza na bondade e amor da Vó Rita e do Bondade. Sentimentos lindos florescidos em um ambiente rico em cultura, em esperança mas pobre em quase todos os outos âmbitos.
E a liberdade tão bem disposta legalmente que ainda hoje não saiu do papel. Pessoas presas à pobreza, à miséria, ao desamparo. Livres de que? Liberdade para quem?
Eu realmente não consegui abrir esse livro sem derramar lágrimas todas as veses que lia cada palavra. É uma escrita poderosa, sentimental, prosaica, poética: como as histórias contadas.
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Cass 26/01/2024

Conceição Evaristo traz uma realidade nua e crua onde a desigualdade, o desespero e a solidão permeiam a obra. Ao mesmo tempo, pela linguagem extremamente poética, preenche cada beco com a humanidade e as memórias de outros, que constituem as suas próprias. ????
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Luana 23/01/2024

Por indicação de um clube do livro que participo, li "Becos da Memória", meu primeiro contato com a escrita de Conceição Evaristo.
O texto é profundo, pungente, poético e ao mesmo tempo coloquial. Nos faz refletir sobre desigualdade, solidão, a passagem do tempo e mostra a favela também como consequência de um Brasil onde milhares de pessoas escravizadas foram abandonadas à própria sorte após a assinatura da Lei Áurea.
Me emocionei com muitos trechos. Outros têm um jeito tão inventivo de dizer as coisas, que me encantaram.
Enfim, há tempos não lia um livro tão bom.
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Nicoly.Tonani 23/01/2024

Uma narrativa sem muitas censuras do que é a vida na favela, das relações, as intrigas, brigas e a união das pessoas que apesar das suas diferenças compartilham essa mesma vida. Adorei como a história é contada por diferentes pontos de vista que de alguma forma vão se entrelaçar e se afetar. Conceição Evaristo como sempre tocando no fundo da nossa alma
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claribru. 22/01/2024

?? Nossa gente não tem conseguido quase nada. Todos aqueles que morreram sem se realizar, todos os negros escravizados de ontem, os supostamente livres de hoje, se libertam na vida de cada um de nós, que consegue viver, que consegue se realizar. A sua vida, menina, não pode ser só sua. Muitos vão se libertar, vão se realizar por meio de você. Os gemidos estão sempre presentes. É preciso ter os ouvidos, os olhos e o coração abertos.?

Finalizando a primeira leitura do ano com uma obra 100% atual e VIVA de Conceição Evaristo.
A autora nos trouxe em sua narração, o retrato cru de uma comunidade que luta diariamente com a desumanização e o descaso de viver a margem.
Através das memórias de cada personagem apresentado você vê profundamente a coligação de cada um deles, entre as histórias de amor, luta, medo. Não por mera coincidência, a grandiosidade da obra está justamente aí: em nós lembrar e relembrar DE NOVO de maneira intrínseca, as marcas deixadas pela escravidão e pelo racismo em um só povo. Vivenciando a violência, o banzo, o sobreviver para ter uma chance de viver.
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Matheus656 21/01/2024

Descobri Conceição Evaristo recentemente e estou incrédulo que uma autora tão importante para a literatura brasileira é desconhecida para o grande público no geral. Não vou me atentar aos motivos de tal desconhecimento, mas sabemos bem o motivo que leva a diversos autores negros ao anonimato e/ou apagamento.. Becos da Memória é uma leitura muito sensível que mexe com os sentimentos do leitor. Talvez por ter um contexto minimamente parecido com o da autora, me enxerguei em algumas histórias de algumas personagens identificando suas dores, alegrias e anseios. A forma como é escrito, intercalando memórias de vários moradores da favela sem uma ordem específica, é prazeroso de ler indo e vindo no tempo, mas com uma progressão. Recomendo fortemente a leitura e caso assim como eu, também tenha recentemente descoberto essa incrível autora, vamos divulgar e espalhar o seu nome e trabalho por aí.
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Mila Nunes 21/01/2024

Emoção e sensibilidade
Um relato de desfavelamento pelo olhar de uma menina.
Um quebra-cabeças de personagens, todos comuns e tão vivos, mostram uma realidade de miséria, dores e esperança de uma vida melhor e mais digna.
As lavadeiras acordando cedo, os trabalhadores com os tratores levantando poeira e as crianças indo às escolas pela merenda, única refeição do dia, e as perdas dos seus, como também as despedidas dos que partem devido à desapropriação de seus barracos, relatam o dia a dia de uma comunidade onde todos se ajudam e nada se tem.
Como diz a música do Emicida " Tudo o que nós tem, é nós!".
Livro forte, sensível e profundo, que nos põe a refletir.
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Leticia.Fernando 18/01/2024

Becos da Memória
Livro incrível. Cada dia mais, acho incrível como a escrita da Conceição Evaristo trás, em frases curtas, um sentimentalismo GIGANTESCO nas relações que pessoas negras tem consigo e com os outros.
As memórias nossas e dos nossos antepassados merecem ser contadas e preservadas, pois elas são tudo uma das principais formas - e, mais lindas - que nós temos para resistir. No relato da escritora, em diversos momentos pensei nas histórias que meu falecido avô me contava sobre a também infância pobre dele. Também apresentado no livro, por mais difícil que tudo tenha sido, ir avante e saber que é preciso viver é o que garante a persistência de outros, nossos pais, tios e avós, em nossas vidas - seus saberes também vão conosco e nunca irão morrer.
Aliás, achei muito interessante as ideias de revolução dos personagens, visto a data que o livro foi escrito.
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