Resenhas - Arqueiro

Carol 08/02/2023

Simplesmente Dan Brown
Como a maioria das resenhas, tenho que admitir que a descrição às vezes se torna massante, mas, entendo que realmente é difícil descrever um local real com tamanha precisão para que você possa induzir imersão na leitura. No geral, achei que o livro deu uma enrolada braba, visto que lá pelo capítulo 70 não tinha nem indício de nada. Depois, mais pro final, eu lembrei o porquê de ter começado a ler. A resposta de "De onde viemos?" é realmente um "hummm interessante... ok" e "para onde vamos?" ao mesmo tempo que é previsível, não é observável (não é bem essa palavra mas não achei outra). Enfim, todos os plots do final sobre o Rei e o Winston eu fiquei surpresa, não esperava nenhum deles pra ser sincera e gostei ??.
Gosto muito que ler Dan Brown nunca é só "ler Dan Brown" e sim ler sobre várias perspectivas de vários artistas diferentes. Iniciei a leitura sendo uma pessoa e, definitivamente, terminei sendo outra. Por exemplo, uma diferença notável: Agora conheço Blake.

marygoore 07/02/2023

Até ia fazer piada na resenha mais não consigo
Em mais uma aventura de Robert Langdon, agora ele está na Espanha para acompanhar a apresentação no museu de Guggenheim de Edmond Kirsch sobre a resolução de duas perguntas fundamentais

De onde viemos? Para onde vamos

E por uma reviravolta do destino, Langdon junto com a curadora do museu, Ambra Vidal, precisa descobrir como salvar a descoberta de seu ex-aluno.

Olha eu não sei como vou começar a falar disso, porque o contexto que o livro fala sobre IA pode até ser diferente, mas também muito atual, já que podemos tê-la criado para um objetivo... mas até que ponto essa inteligência está disposta a chegar até lá?

Mas o ponto mais forte foi com certeza foi esse embate entre ciência e religião, são áreas tão diferentes mas que precisam entrar em um consenso.

P.S. vocês também viram o símbolo em FedEx?

Gabriela2968 04/02/2023

Envolvente e comedido?
A premissa do livro é realmente muito intrigante. Achei o personagem do visionário Edmond Kirsch interessantíssimo embora um pouco intenso demais em alguns aspectos. Adorei a escolha corajosa de tema geral para a narrativa (origem da vida, tecnologia e ciência versus religião), assim como o local onde se passa (Espanha) com sua respectiva arquitetura. O cenário artístico foi o que mais me conquistou dentre todos os livros do Dan Brown.

O desenrolar do meio da estória fluiu bem e conseguiu me envolver, mas o final acabou deixando um pouco a desejar, tanto pelo aparecimento de uma série de conceitos errôneos sobre evolução numa determinada parte do livro, quanto por todas as questões terem sido resolvidas muito facilmente para absolutamente todos os envolvidos e ter tido uma margem de previsibilidade bem grande do plot final.

Ademais, senti uma certa insistência em se apegar a religião ao final da narrativa, o que na minha opinião, tira a grandeza de todo o cerne do livro, dado que ele se baseia numa postulação de algo que simplesmente abalaria todas as crenças. Acho que esse apego inclusive torna a obra em si um pouquinho mais covarde e comedida demais, embora possa ser que a ideia final realmente reflita a visão do autor ou seja apenas uma tentativa de tornar tudo mais palatável para o público. Neste ínterim, deixo ainda registrado que embora eu tenha adorado e achado muito criativa a retomada de um experimento antigo para explicar o surgimento da vida, acabei por me decepcionar (só um pouco) com a previsão do futuro mostrada pelo cientista, mas acho que isso só aconteceu por causa da expectativa que a própria estória traz a respeito dessa questão.

Dentre as abordagens errôneas do conceito de evolução, gostaria de destacar que, ao contrário do que o livro faz parecer, a evolução não tem um direcionamento, as capacidades cognitivas não são linearmente aprimoradas nas espécies mais recentes e o processo todo não está seguindo nenhum tipo de diretriz de otimização.

No fim, apesar de alguns pequenos equívocos, é possível sentir ao longo da narrativa o quanto o autor pesquisou para produzir essa obra, e achei todas as escolhas temáticas e artísticas muito diferente dos livros anteriores. Com certeza valeu a pena a leitura! Recomendo com essas pequenas ressalvas aqui apontadas.

Jakevocelêtanto 30/01/2023

É ruim, mas poderia ser pior
Eu sou completamente fã do Bronw, tenho até uma tatuagem em homenagem ao livro "Inferno", li todos os livros, acompanhei os filmes, e é uma história fascinante, o Robert é um personagem incrível.
A Origem vem para encerrar a saga tão amada pelo público, dar um final realmente depois de tantos anos, porém ela falhana missão ao dar muita expectativa e entregar pouquíssimo entretenimento. O enredo prende a atenção, a história é digna de Robert Langdon, mas o final é lamentável.

Isa 29/01/2023

De volta aos enigmas com o professor Robert Langdon ?
"[...] o amor não é uma emoção finita. Não temos só uma certa quantidade para dar. Nosso coração cria amor à medida que precisamos dele".

Trecho de Origem - Dan Brown

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Desde a adolescência, Dan Brown é meu escritor favorito e o Robert Lagndon é simplesmente um dos motivos que me fez desejar ser e consumar este desejo que é o de lecionar História.

Ao finalizar "Origem" posso dizer que já li todos os livros que têm como protagonista o professor de Harvard e simbologista Langdon e NENHUM me decepcionou, todos se mostraram perfeitos e com aquela escrita que somente Brown sabe fazer...

Se você já leu todos os livros anteriores como; O Código da Vinci, Inferno e afins talvez você sinta um pouco de estranheza ao iniciar este, Origem não possui tantos códigos e mistérios a serem desvendados, do início ao meio pode até parecer um tanto quanto arrastado, mas isto pode ser compensado com muitos outros acréscimos que a leitura nos oferece.

Como sempre me encantei por este livro pelos mesmos motivos que me encanto pelos outros, os lugares que servem de cenários são reais (se você como eu tem dificuldade de imagina-los, pode pesquisa-los no google enquanto lê) ?, muitas personalidades existentes no livro principalmente aquela que faz de fato toda a história girar realmente existiu e claro, têm aquelas revelações que a gente se pergunta "mas como o Brown descobriu isso"?, confesso que sei muitas coisas aleatórias pois vivo pesquisando à respeito de vários assuntos, mas a revelação da existência de uma Instituição no livro realmente me deixou boquiaberta pois nunca na minha vida tinha ouvido falar dela.

?? Todos estes pontos mencionados acima somado ao fato de que vocês serão apresentados ao Winston, uma figura extremamente simpática que ao longo do livro irá ganhar o seu coração ao demonstrar sua lealdade e sua "humanidade" farão com certeza deste um livro um dos preferidos de vocês.

O cerne do livro gira em torno de duas grandes perguntas "de onde viemos" e "para onde vamos"? Essas duas perguntas são respondidas e de uma forma talvez que não esperamos.

No fim, o livro não apenas responderá essas perguntas como mostrará que as semelhanças que unem a ciência e a religião ?? são muitos maiores do que as diferenças que as separam e que no fim independente do que acreditamos, estamos todos seguindo por um mesmo corredor com destino ao nosso fim que pode também representar, talvez o nosso começo.

A todos eu desejo uma ótima leitura, espero que tenham gostado da resenha ?? e se acharem o livro massante, insistam; ele vale a pena e pode ser que no final também os faça chorar como me fez.

// E torçamos para que Origem não represente o final da saga do professor Robert Langdon, não sei vocês, mas eu ainda não estou pronta para dizer adeus //

marcosvinni11 28/01/2023

De onde viemos e para onde vamos.
Gostei dessa coisa mais global de além do mundo inteiro estar ansioso pela descoberta, ter um site de conspiração deixou tudo bem real para mim. Eu gosto muito da escrita do Dan Brown, por mais que ele sempre siga a mesma receita. Porém sempre me envolvo bastante nas aventuras do Robert. Curti bastante tb o personagem do Edmond e do Winston. E a descoberta? muito legal se tivesse uma descoberta assim na vida real.

Isabella 27/01/2023

Eu adorei esse livro, mas não é 5 estrelas pq a história demorou para me prender. Mas valeu muito a pena, faz vc pensar sobre muitas coisas e principalmente sobre a religião. Por ser ficção científica eu achei que tem muita coisa de verdade e bem científica, me senti até burra.

Clarinha 26/01/2023

Um livro viciante, nao consegui parar de ler até saber a descoberta de Edmond. A história é envolvente e retrata os problemas e dilemas da religião com a tecnologia.
A questão que permanece é ?será possível o progresso junto às religiões? ou essas só atrapalham??

Manuela222 17/01/2023

eu achei que ia ser um livro muito chato,mas cara,me surpreendeu demais,até favoritei,que livro foda,tem um plost twist que tu fica mano????perfeito demais

Elcilene2 14/01/2023

Te amo Robert Langdon, te amo.
Dan Brown sabe criar um suspense como ninguém e amo mais ainda o fato de todos os livros serem pura teoria da conspiração (que é tudo o que mais gostamos) ??

Mais um concluído com sucesso e já no aguardo da próxima aventura de Robert Langdon.

Rosana.Oliveira 06/01/2023

Ótimo
Um dos melhores livros de Dan Brown. Traz reflexões a respeito de suas crenças e da ciência. Recomendo demais!

Aline 06/01/2023

O perigo da crença sem crítica
Esse texto está cheio de spoilers, leia por sua conta e risco.

Eu tinha me cansado da fórmula que parece ser um padrão nos livros do autor ( ou talvez apenas tenha lido muitos em pouco tempo) , mas com o devido distanciamento pude voltar a aproveitar as tramas cheias de referências e reviravoltas ( e não consigo mais pensar no Robert sem as expressões e trejeitos do Tom Hanks).

O livro por vários momentos nos faz crer q a religião e especialmente alguns religiosos são os verdadeiros "vilões" do livro. O autor usa a parcela de culpa que as igrejas acumularam ao longo de suas existências as tornam um alvo óbvio de dúvidas.

Mas a questão levantada pelo autor vai muito além. Numa busca sobre revelar a origem e o destino da humanidade um cientista brilhante Edmond mas perturbado pelas cicatrizes emocionais deixadas pelo fanatismo religioso busca provar a inexistência de Deus enquanto o câncer o permite, desenvolve o ápice da inteligência artificial.

Quando Edmond é assassinado, e apenas um bispo conservador e conselheiro real conhece o segredo que estava prestes a ser revelado, somente mais duas pessoas sabiam, outros dois líderes religiosos também assassinados.

Na busca por expor a verdade, Ambra Vidal ( diretora do museu Guggenheim, onde ocorreu o crime e noiva do herdeiro ao trono espanhol) e o famoso professor Robert Langdon contam com a ajuda improvável de uma Inteligência Artificial (IA) altamente desenvolvida.

Dan Brown planta uma série de dúvidas e posibilidades que nos fazem acreditar na maior parte do tempo que os crimes tem motivações religiosos e que o culpado pode estar infiltrado no Palácio, apenas para nos distrair de que são as máquinas a maior ameaça. E não se trata de uma guerra a la Exterminador do futuro, mas a certeza de que às máquinas faltam sentimentos, e que nem todas as decisões são puramente racionais.

Assim como alguém levado apenas por suas emoções, sem racionalizar os fatos pode ser uma vítima e um perigo potencial, a ausência de sentimentos e a falta de empatia podem ser igualmente crueis e perigosas.

mari.nicoli 03/01/2023

Um dos melhores plots e finais de livros que eu já li
Origem chega com um grande peso nas costas: não apenas dar continuidade à saga de Dan Brown mantendo a qualidade dos trabalhos anteriores como atender à expectativa de um plot com tamanho potencial, que faz um futuro leitor já se extasiar só de ler a sinopse. Todos aqueles que começam Origem iniciam a leitura morrendo de curiosidade após lhes serem prometidas as respostas para as duas maiores perguntas do mundo -- tanto no livro como na vida real -- "De onde viemos?" e "Para onde vamos?"

Com um prólogo que aumenta ainda mais sua ansiedade para saber o desenrolar da história (e quais são as malditas respostas daquelas perguntas!!!), o livro começa rapidamente em meio à ação, mal dando tempo para o leitor se acomodar. TODA a "preparação do cenário" para que então a aventura comece não apenas é crucial como desenvolve um papel importante em deixar o leitor ainda mais curioso à cada página, e quando ela finalmente acontece, ainda que em meio a tantos acontecimentos e enrascadas, é impossível se desligar da promessa de resposta àquelas duas perguntas. Com o tradicional apoio em história da Arte, os artistas da vez a permear a história são Antonio Gaudí e os poemas de William Blake, que adicionam um toque ao mesmo tempo familiar e inédito à história.

O plot twist é de deixar completamente sem palavras. Nunca, em minha vida, eu teria previsto aquilo. O final, por sua vez, é perfeito -- e só aqueles que chegam ao final para encontrar as repostas àquelas duas perguntas entenderão por quê.

Giulia.Burle 02/01/2023

É bom, mas não o melhor do autor
Com certeza o ritmo da narrativa é muito bom. A cada livro o autor supera o anterior em suspense, em te manter preso na história. Mas eu me decepcionei um pouco com o desfecho. Acho que ele ultrapassou demais o limite da ficção e ficou meio fantasia demais. Se comparar com os outros livros onde o Robert Langdon foi protagonista, esse eu achei que o personagem ficou apagado, sem sentido no contexto da história, sem aquela pegada de mistérios por trás dos símbolos, que fizeram das histórias dele tão instigantes. Gostei bastante, mas ainda assim, não teve o mesmo carisma do símbolo perdido ou de inferno, que eu recomendo muito mais.

Laishvenvs 01/01/2023

monte@iglesia.org
??????- 3/5. ?E, nesse meio-tempo, seria bom que jamais esquecêssemos da sabedoria de Churchill: ?O preço da grandeza é a ?????????????????. ?

?Origem? (2017).
- Editora Arqueiro Ltda., 2017.
Dan Brown

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Já de início, existem alguns pontos dessa leitura que destaco:
I. Foi o último livro do clube de leitura que tenho com minhas amigas. Elas leram em tempo recorde enquanto, pra mim, foi bem difícil rs
II. Foi meu primeiro contato com DB, apesar de já ter assistido ?O Código da Vinci?.

Dito isso, vamos às observações gerais (dado que não costumo fazer resenhas das minhas leituras, apenas o impacto da narrativa, a construção do universo e tudo que faz parte do meu gosto e apreciação pessoal):

Tema central: a descoberta tecnológica da entropia do homem desde a criação do ser humano ao seu destino final, colocando em crédito todas as religiões do mundo.

É um livro repleto de referências históricas, símbolos e provocações, como é próprio da literatura de Dan Brown. Considero algo rico de se tomar proveito e fazer lição de casa. A exemplo disso: temos descrições fieis acerca das obras de Gaudí e posicionamento geográfico da Espanha, conforme os acontecimentos.

Temos, também, uma trama repleta de ação a partir do desastre que ocorre no pronunciamento da descoberta da origem do homem e seu destino final. Tal discurso mudaria para sempre o destino de todas as religiões do mundo. Nesse cenário de caos instaurado, o grande protagonista dos livros de DB, o professor Langdon entra em campo para mais uma missão: tornar conhecida tal descoberta.

Com esse spoiler, encerro o que pode fisgar o(a) leitor(a) a consumir esta leitura.

Em meio à tantas referências e explanações, a missão central me pareceu ?perdida? e bastante arrastada. Não sei ao certo se pela trama em si ou pela tradução mas, haviam capítulos inteiros dentro de um mesmo cenário e na mesma intenção. Isso me causa certo cansaço na leitura.

Para os fãs de Dan Brown, como foi a leitura desse livro pra vocês?

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??Nota pessoal: infelizmente, não foi um livro que me empolgou a ponto de buscar outros títulos do autor. Seguirei na meta de outras leituras para 2023! Feliz Ano Novo, pessoal ?