Resenhas - Arqueiro

Karlos.Pinho 07/10/2017

Dan Brown conseguiu criar uma obra imprevisível, que te surpreende a cada página.
Após Anjos e Demônios, O Código da Vinci, O Símbolo Perdido e Inferno, críticos menos atentos afirmam que a fórmula bem sucedida de Dan Brown já deu tudo que tinha de dar. Porém, "Origem" é o salto quântico do autor. Sua narrativa envolvente conduz o leitor para os caminhos que Brown quer, justamente para surpreendê-lo num labirinto sem saída. Tal como os personagens, em especial o protagonista, Prof. Robert langdon, o leitor quer descobrir os mistérios prometidos pela obra, mas encontra-se em profundos paradoxos filosóficos. Pensar em cada verdade que temos construído por toda a vida, nos faz refletir sobre o futuro de nossa sociedade.
Brown explora nossa curiosidade, nosso senso de querer antecipar as intenções do autor e nos coloca exatamente no local previsto, de onde nossa surpresa será mais intrigante.
Origem aborda sim os temas polêmicos que Brown tornou-se mestre desde o best-seller "O Código Da Vinci", a religião, as instituições religiosas e suas possíveis ações desesperadas para manter segredos ainda "secretos". Mas também aborda outras facetas nas quais o autor igualmente mostrou aptidão desde a primeira obra da saga de Langdon "Anjos e Demônios, a tecnologia.
Em "Origem" o futuro e o passado se misturam na arte, nas tendências e em trivialidades de nosso tempo, como nos conectarmos em segundos com pessoas há quilômetros de distância ou estarmos acompanhados de lanternas portáteis, computadores, enciclopédias, calculadoras, telefones e outros dispositivos, em um único aparelho que cabe em uma mão. Ao mesmo tempo, com avanços incríveis, mantemos tradições milenares, tão antigas que tal como as grandes obras da natureza, parecem ter sido moldadas com o maior esforço do tempo que pela intenção humana.
Nesta obra, temos um protagonista de fato, o professor Robert Langdon, mas temos um protagonista das atenções, Edmond Kirsch. Um brilhante cientista da computação e futurólogo, que fez uma descoberta capaz de abalar as estruturas da religiosidade do mundo. Toda a trama gira ao redor deste personagem, de sua descoberta e dos mistérios que o cercam.
Você vai abrir o prólogo de "Origem", e quando der prosseguimento nos primeiros capítulos, terá uma dificuldade grande em parar de ler.

Maygeek7 23/09/2020

Finalmente
Uma história um tanto perturbadora, mas serve muito para ser discutida. E sim, muita ficção e ação. O final foi surpreendente, como sempre Dan Brown com suas histórias sensacionais.
Agora posso dizer oficialmente que já li todos os livros de Dan Brown e tenho uma grande admiração por esse escritor, Uns do meus preferidos. S2

misefe1964 17/01/2024

Uma visão do futuro, otimista e assustadora
Como Dan Brown descreve, nós frequentemente sentimos medo e apreensão diante de uma mudança radical.
Confesso que a descoberta de Kirsch não me surpreendeu, e não achei que fosse tão revolucionária assim. De onde viemos me pareceu fazer todo sentido, e sempre tomei aquela teoria de origem da vida do universo como verdade. Ao mesmo tempo, é natural prever para onde vamos olhando para o avanço tecnológico astronômico recente.
O que mais me interessou foi Winston. Sempre desconfiei que ele estaria por trás dos acontecimentos ruins da noite, mas me admira ele não ter se voltado contra o seu "dono" mesmo tendo feito tudo o que fez.

É um grande paradoxo. É otimista e assustador. É intrigante, uma jornada em que vale a pena embarcar.

Guilherme 16/03/2021

Muito bom
Origem, como nos demais livros de Dan Brown, conta uma história eletrizante do início ao fim, que além das horas de diversão, tem o intuito de levantar discussões e questionamentos sobre religião, filosofia, ciência, colocando em xeque pré-conceitos e apresentando as mais diversas perspectivas.

sirlani.lopes 04/05/2021

Ahhh ótimo.
Eu amo a maneira que Dan Brown escreve é fascinante, assim como todos os livros dele amei também esse!

Holecramh 26/09/2023

A atualidade bateu a porta
Sério que chegamos a esse ponto ? A última aventura lançada até o momento do professor Langdon? O sentimento de tristeza prevalece e é totalmente sincero.
Essa nova aventura segue a receita das anteriores, sem delongas e enrolação ela choca o leitor nos primeiros capítulos e te deixa com essa grande dúvida e um problema do tamanho de um ovo de avestruz, a simbologia volta a todo vapor, as referências a leituras e a arte também, os cenários foram mais simplificados mas no contexto geral foi indescritível a experiência dessa leitura. Nosso autor parece que se inspirou fortemente na visão de futuro de Isaac Asiimov com um tom de "isso está acontecendo agora". É magnífico como este livro consegue ser totalmente atual em relação a tecnologia e aos riscos que ela pode apresentar ao nosso dia a dia e a importância de sabermos dosar essa nossa necessidade constante de estarmos conectados.

Je 16/02/2022

Perfeito!
Vou sentir saudades do Robert Langdon até que o próximo livro seja feito? Com certeza.
Me arrependi de ter lido tudo feito doida? Jamais.
Como em todo livro Dan Brown deu um show de escrita, simplesmente sensacional, depois de ler quatro obras dessa história maravilhosa é normal pensar "Eu sei o que vai acontecer" mas como em todo livro escrito por ele, a gente nunca sabe!
O "plow twist" é de cair o queixo, vamos de uma crescente vontade de viver o que está escrito a um desacreditado pavor.
Assim como já fiz, indicaria esse livro sempre.
Aguardando as cenas dos próximos capítulos de Robert Langdon!

Adriana908 14/10/2017

A receita de bolo que enjoou
Dan Brown até tenta recriar seus outros livros, a 'receita de bolo' está lá, mas o trama eletrizante, de não querer largar o livro se perde nas descrições looongas de obras de arte, lugares, enfim. Particularmente, não gostei. Achei extremamente cansativo. O tema é interessante, a tal da descoberta tem sim seus méritos e dá o que pensar. Mas foi um livro difícil de terminar.

Andre.Vieira 27/01/2022

De onde viemos? Para onde vamos?
Mais uma obra prima de Dan Brown! Eu já tinha adorado O símbolo perdido e Inferno. Agora Origem está num patamar acima. No mesmo nível ou até maior que O Código da Vince e Anjos e Demônios (preciso reler essas duas, já se passaram anos da minha leitura para poder comparar de fato).
Independente disso, ler Dan Brown é certo que vou aumentar meus conhecimentos e aqui não foi diferente, muito mistério, suspense, as enxurrada de conhecimentos. Eu só tenho a elogiar. Dan Brown eu te amo! Essa guerra de ateus x religiosos, assuntos futurístico, atual realidade nossa. Gente, esse livro vai se tornar clássico. O livro é tão perfeito que eu já quero ler de novo ??????
Como diz um comentário do San Francisco Chronicle aqui no final do livro "Se este livro não fizer sua pulsação acelerar, você precisa verificar seus remédios."
Eu concordo plenamente com isso.
Fiquei cheio de ódio com determinadas passagens e apenas aumentei um pensamento que carrego comigo ficar mais forte. Na vida não é 8 ou 80. E o nosso amado professor Robert Langdon vai por esse mesmo caminho nos comentários deles diante todas as polêmicas criadas.
Um livro para quem tem mente aberta, um fanático religioso vai desprezar ???????????????

Mina nota? O infinito de números que o universo pode alcançar ?????

marina 16/11/2022

um dos melhores da série
Depois de muuuito tempo que eu comecei a ler, finalmente consegui terminar o livro, e valeu a pena todo o tempo que levei, porque isso me permitiu digerir a história. É, para mim, o final mais pesado - até mais que o de Inferno - e o conflito ético/religioso e científico que ele traz divide os pensamentos não só entre as pessoas, mas em cada indivíduo por si só. Eu amei CADA pedaço da história, e o Kirsch definitivamente é um dos personagens mais interessantes do Dan Brown. Apesar de não ser uma Vittoria Vetra, Sophie Neveu, Sienna Brooks ou até uma Katherine Solomon da vida, Ambra Vidal é uma personagem feminina f*da, que tem seu próprio background e não deixa a desejar em nada, mesmo não sendo tão aprofundada se comparada às anteriores. Origem foi um bom fechamento, e acho que parte disso se deve à abertura que o final ainda permite, mas ao mesmo tempo em que deixa pontos vagos, exerce muito bem o papel de encerramento.

LETeratura 22/05/2020

Origem ou final?
A Origem é o último livro do autor Dan Brown, que é um dos meus autores favoritos. E esse acho que foi o livro dele que mais me colocou pra pensar. Como sempre ele nos leva por um passeio incrível pelo mundo da arte e nos instiga a resolver o mistério junto com Robert langdon!

Hugo 06/06/2021

Fórmula Dan Brown
Partindo da mesma fórmula consagrada de Dan Brown, este livro me conquistou pelas colocações atualizadas de tecnologias do mundo moderno atrelado ao excêntrico personagem Edmond Kirsh.

Em alguns momentos a leitura foi um pouco cansativa porém o anseio pela resposta para os questionamentos faz você ficar preso até o fim.

Acredito ser uma leitura descontraída que vale a pena principalmente por levantar a bola para alguns questionamentos interessantes respeito de nossa existência.

Fernanda309 22/02/2020

O que achei de... Origem (+ quotes)
EDIÇÃO: Quem já lê Dan Brown sabe exatamente o que vai encontrar, o que torna a leitura bem confortável. Diagramação bem característica dos livros do autor, eu realmente adoro as dezenas de capítulos e a falta de espaços em branco entre eles - acompanha o ritmo da narrativa. A tradução também já esperada.
ESCRITA: Eu falaria por dias sobre a escrita única e especial do Brown. A capacidade de equilibrar múltiplas perspectivas, vários pontos factuais e tecer a trama no meio disso tudo é uma habilidade impressionante. Apesar da fórmula de enredo, ainda assim conseguimos ser surpreendidos pela perícia do escritor em nos levar para aonde ele quer, e mesmo se já pensamos saber como vai acabar, esqueça, você não sabe nada.
ENREDO: Eu sempre ficava intrigada quando lia a sinopse do livro, e o enredo foi muito além do que eu esperava. Desde Inferno, Dan Brown tem voltado sua mira para o conflito presente versus futuro com base no passado, e acredito que nesse o alvo ficou mais evidente. O ritmo é mais parecido com o ritmo de Anjos e Demônios, aquela corrida frenética e perigosa por respostas que enriquece o leitor de maneiras que só o autor é capaz de fazer. Só não levou o favorito porque eu já tava louca querendo saber qual era a grande descoberta que dá início ao livro, e acho que foi além do que teria sido necessário.
PERSONAGENS: Robert Langdon dispensa comentários - ele é minha alma gêmea. Como este é o quinto liro da série, pensamos já saber quem é quem nesse jogo, certo?
Não. Os personagens secundários conseguiram ser mais fascinantes aqui que em Inferno, achei-os mais profundos e enriquecedores para o enredo, tornando suas motivações e ações mais complexas. O arco de alguns é bem surpreendente e conseguiu me chocar quando eu achava que já não podia mais.
+: A mensagem principal do livro é muito cativante para mim, e marquei muitas citações. O respeito a pluralidade religiosa, a arrogância do ser humano que ainda acredita ser o centro do universo, de como somos pequenos em relação à grandeza daquele por trás de tudo. Ler Dan Brown é como ver escritos sentimentos e perspectivas que eu já tinha dentro de mim. Cada livro do Dan Brown é um ensinamento para mentes abertas terem suas perspectivas balançadas, confirmadas ou destruídas - você não termina sendo o mesmo. E eu absolutamente amo isso.

"A misteriosa complexidade das crenças que compunham o judaísmo sempre fora reconfortante para Köves - um lembrete, por parte de Deus, de que a humanidade não se destinava a entender todas as coisas."

"Esta noite sejamos como os primeiros exploradores [...], os que deixaram tudo para trás e partiram por vastos oceanos... os que vislumbraram pela primeira vez uma terra que jamais tinha sido vista... os que caíram de joelhos ao perceber, admirados, que o mundo era muito maior do que suas filosofias tinham ousado imaginar. Suas antigas crenças sobre o mundo se desintegraram diante das novas descobertas."

"[...] quando os antigos experimentavam lacunas em sua compreensão do mundo, preenchiam-nas com Deus."

"Hoje não acreditamos mais em histórias como as que se referem a Zeus, um garoto criado por uma cabra e que recebeu o poder de criaturas de um olho só chamadas de Ciclopes. Para nós, com o advento do pensamento moderno, todas essas histórias foram classificadas como mitologia: narrativas ficcionais antiquadas que nos dão um vislumbre divertido do nosso passado supersticioso.
[...] Agora as coisas são diferentes! [...] Nós somos os Modernos.
[...] Somos um povo evoluído intelectualmente e tecnologicamente hábil. Não acreditamos em ferreiros gigantes trabalhando embaixo de vulcões nem em deuses que controlam as marés ou as estações. Não somos nem um pouco parecidos com nossos ancestrais antigos.
[...] Será mesmo? [...] Nós nos consideramos indivíduos racionais e modernos, no entanto a religião mais disseminada da nossa espécie inclui toda uma quantidade de afirmações mágicas, seres humanos ressuscitando inexplicavelmente, virgens dando à luz por milagre, deuses vingativos que mandam pestes e inundações, promessas místicas de uma outra vida num céu sobre as nuvens ou de infernos em chamas.
[...]Então, somente por um momento [...], imaginemos a reação dos futuros historiadores e antropólogos. Com o benefício da perspectiva, será que eles olharão nossas crenças religiosas e irão categorizá-las como as mitologias de uma época pouco esclarecida? Será que vão enxergar nossos deuses como vemos Zeus? Será que vão recolher nossas Escrituras Sagradas e bani-las para aquela prateleira empoeirada da história?"

"Köves sempre tinha achado irônico que os seres humanos, apesar de serem a criação mais sublime de Deus, no fundo ainda fossem animais - e seu comportamento, em grande medida, fosse provocado pela busca por confortos mais básicos. Nós confortamos o corpo físico na esperança de que a alma também encontre conforto."

"Acredito que em alguns casos o perdão pode ser perigoso [...]. Quando perdoamos o mal no mundo, estamos lhe dando permissão para crescer e se espalhar. Quando reagimos a um ato de guerra com misericórdia, estamos encorajando nossos inimigos a cometer outros atos de violência. Chega um tempo em que devemos fazer como Jesus e virar as mesas dos vendilhões do templo, dando um basta.
[...] Mas nós agimos? [..] Não. Hoje enfrentamos os males mais sombrios do mundo usando apenas a capacidade de perdoar, amar e ser compassivos. E assim permitimos... não, encorajamos... o mal. Em resposta aos repetidos crimes contra nós, verbalizamos com delicadeza nossas preocupações de maneira politicamente correta, lembrando uns aos outros que uma pessoa má só é assim por causa da infância difícil, da vida de pobreza ou porque sofreu crimes contra seus entes queridos. Seu ódio não é culpa dela própria. Eu digo: basta! O mal é mal! Todos tivemos dificuldades na vida!"

"Amigos, não estou dizendo que tenho certeza de que não existe nenhum deus. Só digo que, se existe uma força divina por trás do Universo, ela está rindo das religiões que criamos na tentativa de defini-la."

"Memento mori [...]. Lembre-se da morte. Até para os que detêm grande poder, a vida é breve. Só existe um modo de triunfar sobre a morte: tornando nossa vida uma obra-prima."

"Às vezes a realidade é mais estranha do que a ficção"

"Estamos num momento singular da história [...]. Um tempo em que o mundo parece ter virado de cabeça para baixo, e nada é exatamente como imaginávamos. Mas a incerteza é sempre precursora da mudança radical; a transformação é sempre precedida pela revolta e pelo medo. Peço que tenham fé na capacidade humana para a criatividade e o amor, porque essas duas forças, quando combinadas, têm o poder de iluminar as trevas."

"Os que não conseguem se lembrar do passado estão condenados a repeti-los."

"Só me permita dizer o seguinte. Desde que eu era criança, sempre tive uma sensação profunda de que há uma consciência por trás do Universo. Quando testemunho a precisão da matemática, a confiabilidade da física e as simetrias do cosmo, não me sinto observando a ciência fria. Sinto que estou vendo uma pegada... a sombra de alguma força maior que está fora do nosso alcance."

"Às vezes só é preciso mudar a perspectiva para enxergar a verdade de outra pessoa."

"Não acredito que o mesmo Deus que nos dotou de inteligência, razão e bom senso... quisesse nos privar de usá-los."

site: https://www.instagram.com/p/B834qBFDbaO/?utm_source=ig_web_copy_link

Arodasi0 21/11/2021

MEU DEUS????
O livro é sinceramente um dos melhores que eu já li, se não o melhor, juro.
Olha, serei franca, não é um livro religioso de forma alguma, nele há fatos que a ciência já descobriu, Dan Brown apenas juntou todos eles para a teoria de Edmond sobre ?De onde viemos?? ?Para onde vamos??
Eu amei cada detalhe desse livro, é cativante, te faz pensar bastante na situação de hoje com a tecnologia, com os avanços tão rápidos que estamos tendo nesse meio.

RECOMENDO! LEIAM!

Larissa @laridallabrida 29/02/2020

Maravilhoso
O que falar de Dan Brown?
Escritor maravilhoso, que criou um personagem incrível e que os temas de seus livros são intensos e intrigantes.
Sou apaixonada pelos livros do protagonista Robert Langdon e ?Ordem? foi mais um favorito para a lista.
Dessa vez Robert irá se aventurar pela Espanha, mais precisamente por Barcelona, mostrando até alguns mistério da Sagrada Família.
Mais uma vez Dan Brown trás a religião e a ciência. Deus X Cientista, e se eu amo essa disputa? Amo demais.
A obra me prendeu muito, mas livros de Brown são aqueles que eu tento ler devagar, para apreciar cada detalhe, casa mistério, cada enigma ?.
Mais uma favorito pra lista, 2020 estamos bem nas leituras ???.