Abduzindolivros 25/10/2022
Achei o começo caótico e destoante dos outros livros, e tive tal impressão por causa do comportamento dos manni (membros de uma tribo próxima à Calla e assemelhada aos Amish) em relação a Eddie Dean. O rapaz estava em franco sofrimento por medo do que pudesse acontecer à Susannah, e mesmo sendo um pistoleiro que provou seu valor várias vezes desde o começo, os manni o trataram como se não passasse de um moleque mimado, disparando um monte de patadas passivo-agressivas no coitado.
Essa parte foi bem difícil de engolir, desrespeitosa mesmo, e eu estava pronta para continuar a leitura sob o olhar de ?bem, é um péssimo livro?, mas os diálogos entre Mia e Susannah me fizeram mudar de ideia. As interações entre elas e as revelações sobre a Torre e o Rei Rubro me botaram de joelhos outra vez diante dessa história, enfiei meu senso crítico na goela e comprei cada palavra. Segui assim, apaixonada, até perto do final, quando as coisas bagunçaram de novo.
Mas tudo bem, porque agora estamos nos aproximando do fim, e quanto mais perto da Torre, mais honestas as coisas ficam. E quem disse que honestidade faz dupla com a ordem é porque não tá prestando atenção no caos que se forma em torno da verdade (ou não assistiu aquele episódio lá de Sandman).