Canção de Susannah

Canção de Susannah Stephen King
Stephen King
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Resenhas - Canção De Susannah


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Danilo.Almeida 17/06/2022

Razoavel, mas se chegou até aqui, tem que ver como termina!
Esse penúltimo livro começa com os desdobramentos do final do livro Lobos de Calla. Nele, a busca pela torre continua e o feixe de luz esta cada vez mais fraco tendento a se quebrar. Portanto, há uma pressa para se chegar na torre. Eu achei o livro bem fluido na questao da historia. Alguns erros de edição (nem digo de português) mas ja vi isso nas edições anteriores entao nao me atrapalhou tanto. O que mais me incomoda é o King tentar implacar um dialeto como se fosse o Tolkien, são palavras que nao fisgam e algumas possuem mais de um significado (ex: Commalla - que ate agora não significa nada pra mim)

De resto, é um bom livro, o autor esta cada vez mais fechando arcos que começou no decorrer da serie. A seria pra mim nao é viciante (em mtus casos chega a ser tediosa), mas ja estou aqui, quero ver como termina.
AlexN 25/06/2022minha estante
Terminei de ler agora. Digo que é bem melhor que Lobos de Calla. Lobos de Calla é arrastado e desnecessariamente longo. Ainda bem que Canção de Susannah é mais curto e mais objetivo. Objetivo no estilo Stephen King de meter pensamentos, flashbacks e alucinações.




Marcola. 12/12/2014

O início do fim
O sexto livro foi, pelo menos pra mim, o melhor até agora. Foi o que melhor compreendi o que seria a Torre, e a dificuldade de alcançá-la. A parte das múltiplas personalidades de Susannah e seu Dogan foram um pouco confusas para mim no princípio, mas com o andamento do livro consegui ter uma visualização melhor do que King queria que eu imaginasse.

Por falar nele, ele conseguiu mais uma vez me surpreender. Atores ou diretores aparecerem em alguns filmes é até normal. Mas um escritor que é um personagem do seu próprio livro?!?!?!?! Só o mestre para tornar isso crível. Todo o final com ele é incrível, principalmente quando ele diz: "Todas as histórias que eu escrevi, umas mais que as outras, estão relacionadas a saga da Torre". Isso me deixou arrepiado e querendo ler tudo que ele já escreveu.

O final logicamente estimula as pessoas a lerem o último livro, e é impossível não pensar se todos os membros do Katet irão sobreviver. Esse tipo de coisa faz minha imaginação voar e querer saber o que sairá do ventre de Susannah.
Jonathas 29/08/2016minha estante
Realmente, esse livro é onde finalmente King deixa a gente ver por detrás da cortina que esconde os mistérios da Torre. Ah, e a Susannah! Minha personagem favorita dessa série.




Galahad 10/03/2016

Revelação
Pelos dizeres atrás do livro esperava algo muito, mas muito chocante quanto a tudo sobre a Torre e seus personagens, mas infelizmente não tem nenhuma revelação bombástica que se possa surpreender.
Sinceramente a parte da briga psicológica de Susannah e Mia foi muito sem graça pra não falar que todo o arco dela nessa questão da possessão e um saco.
O mais interessante, mas nem tanto foi à participação do King e em parte do Jake que a cada livro vai crescendo mais e mais. Espero ver ele como um grande pistoleiro no próximo ao lado de Roland e Eddie que...
Juninho 27/12/2016minha estante
Cara não aguento as partes da Susannah, Odeta, e Mia que chatice




Luciano Luíz 09/08/2014

A TORRE NEGRA é a obra magistral de STEPHEN KING.
No entanto, para quem não sabe, esta série liga todos os livros já produzidos pelo autor. Ok, alguns a bem da verdade, não tem qualquer ligação. Mas não são poucos que além de referências a TORRE, ainda fazem muito mais e são indispensáveis para um melhor entendimento sobre a busca de ROLAND DECHAIN, o último PISTOLEIRO de GILEAD, que tem a missão de encontrar a lendária TORRE NEGRA. Um lugar que detém tudo o que existe no segmento de tempo, espaço e dimensão. Mas o pistoleiro Roland a princípio nada disso sabe...
A série é composta por sete volumes. Mas a melhor maneira de aproveitá-los, é incluindo alguns outros livros, que assim serão apresentados a seguir...

TUDO É EVENTUAL – este é um livro de contos. E um deles, é AS IRMÃZINHAS DE ELLURIA. Esta breve narrativa serve de introdução e apresenta o que (ou melhor, onde) Roland estava fazendo antes do primeiro volume oficial da TORRE. Quase não tem nada de interessante aqui e por isso, para ser sincero, se você ler (ou não) esse conto, não fará qualquer diferença no quesito cronologia ou mesmo enredo...

A TORRE NEGRA 1 – O PISTOLEIRO – primeira aparição do pistoleiro, além de podermos ver uma narrativa bem antiga de King, onde o autor no prefácio se desculpa com os leitores, pela dificuldade que o livro gera, achando-o arcaico em sua narrativa. Mas para mim, L. L. Santos, não há motivo algum de desculpa. Este foi o primeiro livro Kingiano que eu li, e considero uma obra de respeito. King diz que se os leitores persistirem, encontrarão a verdadeira história, no volume seguinte. Ainda na TORRE 1, temos contato com o HOMEM DE PRETO, que aparece em diversos livros que aparentemente não possuem ligação com a série...

A TORRE NEGRA 2 – A ESCOLHA DOS TRÊS – aqui a qualidade narrativa dá um salto impressionante, além de um enredo ainda melhor trabalhado, e claro, da inclusão de novos protagonistas que enriquecem a busca do pistoleiro. Formidável a forma como King trás cada um dos novos personagens que pertencem a décadas diferentes como 1970, 1980 (sim, da Terra). E a personalidade dos novos personagens é algo que conquista com grande facilidade os leitores. Um livro fodástico do início ao fim.

INSÔNIA – este livro poderia ser lido entre a TORRE 6 e 7 também, mas por algum motivo curioso, também pode ficar entre a TORRE 2 e 3. O enredo trata justamente de um homem de idade, que tem insônia e pode ver alguns doutores com tesouras que supostamente, trabalham para o REI RUBRO (ou VERMELHO). E este é o vilão todo poderoso da série da TORRE... Em INSÔNIA há uma cena com Roland, também...

A TORRE NEGRA 3 – AS TERRAS DEVASTADAS – o volume 3 tem seus altos e baixos, mas assim mesmo é arrebatador. Ainda mais pelo fato de que temos um número maior de ação, além de mistérios que fazem o leitor pensar em como será possível chegar ao fim da jornada... sem contar que temos o retorno de um dos personagens que tinha se dado mal no primeiro livro... E antes que eu esqueça, um tipo de cachorro, com olhos dourados entra no grupo e é batizado de OI. Um dos melhores personagens da saga... e falo sério...

A DANÇA DA MORTE – EDIÇÃO DEFINITIVA – este romance épico, traça a eterna batalha entre o bem e o mal. Mas aqui, também temos o HOMEM ESCURO, ou RANDAL FLAG, se preferirem, além de todos os outros nomes que ele recebe em vários livros, ou mesmo na série da TORRE. Aqui, a humanidade é varrida do mapa, graças a um vírus da gripe que acidentalmente é tragado para fora de um laboratório de pesquisas do governo. Resultado: não há cura e o número de óbitos sobe assustadoramente, até que poucas pessoas imunes a praga, possam dar continuidade a epopeia da raça humana... Leia preferencialmente antes da TORRE 4...

A TORRE NEGRA 4 – MAGO E VIDRO – enquanto Roland e seus companheiro prosseguem, em determinada parte do caminho, ele resolve contar uma aventura de sua juventude. Mais precisamente, o amor de sua vida, SUSAN DELGADO. É um livro grande e que pouco acrescenta a saga. Mas é interessante ver King escrevendo sobre uma história de amor. Ainda mais sobre o pistoleiro, personagem de personalidade fechada...

SALEM – A HORA DO VAMPIRO – o livro foi rebatizado no Brasil, de forma a ficar com o título mais próximo do original, SALEM’S LOT. Ali, um jovem escritor vem para sua cidade natal, e para sua alegria, um vampiro também decide por ali passar e fixar moradia. Mais precisamente em um casarão onde ninguém seria louco de adentrar. Este é o segundo romance de King, mas ler logo após MAGO E VIDRO é essencial para os acontecimentos futuros. Pois um dos personagens, tem participação importante na reta final da saga... SALEM é um livro fascinante e também uma homenagem a DRÁCULA DE BRAM STOKER. Imperdível!!

O VENTO PELA FECHADURA – deve ser lido entre a TORRE 4 e a TORRE 5. Antes ou depois de SALEM, não importa.
Em quesito de enredo, esta aventura nada trás. É um bom livro e apenas conta mais uma aventura do jovem Roland e outra história que Roland jovem conta a um garoto. Ou seja, ler ou não ler este livro em nada influência... a bem da verdade? Nem precisava existir... mas tem Randal Flag... o que é legal...

A TORRE NEGRA 5 – LOBOS DE CALLA – os quatro primeiros volumes da TORRE, foram escritos em intervalos de anos. Já os três últimos, King escreveu de uma única vez, e facilmente se percebe que foi em uma pressa danada. Já que o escritor foi atropelado em 1999 e por isso, achava que ia morrer... mas, não morreu. No entanto, ele resolveu não arriscar e colocar para fora o que nos vemos a partir deste volume...
LOBOS DE CALLA é meio arrastado. O enredo perde muita qualidade e a narrativa é deplorável. Aqui, um personagem de SALEM, é parte crucial do enredo, além de que Roland e seus amigos estão com toda certeza de que a TORRE está cada vez mais próxima. E claro, após diversos eventos, eles descobrem que precisam se dividir e ir para a Terra onde é preciso encontrar uma rosa que é a chave definitiva para a Torre... bem tosco... O que também é chato, é que a partir daqui, as referências a HARRY POTTER começam...

A TORRE NEGRA 6 – CANÇÃO DE SUSANNAH – o pior livro da série. Além de ser o menor, trás capítulos ridículos. Um dos poucos pontos positivos, é sobre o colecionador de livros e sobre a edição rara de SALEM. E claro, o diário do autor logo após o fechamento da narrativa da TORRE... mas fora isso, é mais linguiça...

A TORRE NEGRA 7 – A TORRE NEGRA - sim, o subtítulo é o mesmo título da série... E aqui continua de forma desenfreada a saga. Além do HOMEM DE PRETO ter um destino patético... os personagens parecem perdidos demais. A participação de King no livro (como personagem) é bem monga e para melhorar a situação, os acontecimentos ocorrem em alta velocidade, para logo se chegar ao final...
É próximo das últimas páginas que a ligação com INSÔNIA finalmente é encontrada, além de algumas surpresas boas e ruins.
Ainda mais quando os personagens descobrem que na verdade, estão em um livro de ficção...
Mas, o que decepciona, é a aparição do REI RUBRO. Pois o cara é um merda, e o combate com Roland beira a idiotice...
Ainda mais com os pomos de ouro (que são granadas) de um bruxo de uma escola de magia e bruxaria... mais retardado, impossível...
Mas, e o final? Bom, o próprio autor disse que não era o que os leitores esperavam... mas que ele fez o que era o correto...
O final nada trás de original, a não ser para leitores que nunca viram algo similar...

Em resumo, a série da TORRE tem muitos pontos positivos, mas também os negativos assustam. É uma série que vale a pena. Ainda mais se você encontrar todas as referências em diversos livros de King. Aliás, nem citei outros que tem ligação. Somente alguns...

L. L. Santos

site: https://www.facebook.com/pages/L-L-Santos/254579094626804


spoiler visualizar
Bruno Pereira 30/05/2012minha estante
Em minha opinião a história da Torre Negra é contada em 3 livros: O pistoleiro, A escolha dos Três e A Torre Negra. O resto é encheção de linguiça.




Mands 22/07/2021

so far so close
sem sombra de duvidas o mais empolgante até agora, sobre essa busca inalcançável da torre

claro, que a escolha dos três ainda segue como meu preferido, mas esse aqui??? meudeus do céu eu li tão rápido que não sei nem explicar

e sabe o mais engraçado? só me deixou com mais dúvidas e mais ânsia do que vem no proximo livro, e não consigo imaginar como poderia acabar essa saga (se é que vai acabar né)

tão perto e tão longe de sua busca, e ainda nao sei por quais motivos roland quer chegar a torre. seria para salva-la ou destrui-la? ou só para dar uma olhadinha e entender o que ela é

o que é real? o que é falso? o que está sendo vivido e o que ja foi gravado? será que é tudo uma grande invenção do stephen king ou realmente estava acontecendo?

espero o próximo livro sanar todas minhas duvidas com suas quase 800 páginas!!
Bruna Araujo 12/09/2021minha estante
Adoro essa capa, minha preferida!




Eder Ribeiro 12/09/2017

Não empolgou
Não sei como consegui chegar até esse livro (6°) da série Torre Negra. Juntamente com o 1° é um dos piores. Não empolgou e nem emocionou. Me senti lendo uma bula.
Vinicius.Freitas 10/10/2017minha estante
Tenho a mesma opinião... esse foi embaçado de terminar hahaha




Memnoch 20/05/2015

Seria um LOST da literatura?
Escrevo essa resenha com 1/3 do Cança de Susannah lido, espero que mude

Confesso que no primeiro livro ainda não havia sido arrebatado, mas um enredo de um pistoleiro seguindo um mago em um mundo onde se escuta Hey Jude tocada ao piano num Salon de velho oeste me deixou extremamente curioso... quando encontram túneis de trens abandonados eu precisava saber o que seria esse mundo que seguiu adiante e o que é essa torre negra...
No segundo livro minha cabeça explodiu com as portas... o que é aquilo... não pude deixar de lembrar do filme "Quero ser Jonh Malkovich"... o roteirista deve ter lido este livro. Já estava arrebatado... Magia pura neste mundo... tem muita enrolação mas a tensão da terceira porta faz você não querer parar de ler...
E no terceiro livro, quando você pensa o que mais pode acontecer vem o Shardik logo no início, o caminho do feixe de luz e a tecnologia para voltar a curiosidade de que mundo é aquele... depois o desespero do que é real e do que é imaginação para Jake e Roland, que medo daquela redação... e por fim a Lud e realmente vendo que o mundo seguiu adiante... e o final te faz abrir imediatamente o quinto livro e ler o que é o Mono Blaine...
Duas histórias dessa vez... a frenética viagem pelo Mono Blaine e depois a arrastada mas interessante história de Susan Delgado... as duas histórias um barril de pólvora aceso...
Ai vem Lobos de Calla... uma história nova, um desvio da busca da torre... demora para engrenar, meio obvio o traidor... os personagens relaxados sabendo com o que lidam e podendo se planejar... muitas páginas para um único climax fraco... mas o livro é necessário para entender um pouco mais da torre negra...
Ai vem Canção e Susannah que resgata o ritmo urgente da narrativa... mas... PERSONAGENS??? Será a torre negra um Lost da literatura?
7 livros, 7 temporadas... mistérios nas duas primeiras... ação nas duas seguintes, enrolação na quinta com viagens no tempo, vivendo em comunidade ... ai na sexta começa a revelar os mistérios.... e não estou gostando do rumo que o Eddie está dando para os mistérios...

Antes de mais nada... adorei lost... parei de ver no início da quinta temporada e já sabia do final quando retomei... mas o final decepcionou pouco pelo prazer que foi chegar até lá... espero que o fim da saga da torre negra não desande para algo como os Flashs Forwards de Lost que só serviram para desviar o foco e estragar quem criou muitas teorias e não entendeu o final.
bort0 18/01/2016minha estante
Terminei agora o livro 6 e achei muito bom.
Ja leu mais livros do king? Tipo IT ou Under the dome?
Se sim tu sabe que o cara enrola um monte. Mas tu pode tirar muitas coisas boa desse livro.
Eu achei genial várias partes do livro 6. Chega a dar um nó na cabeça.




Camila(Aetria) 16/11/2015

Canção de Susannah
E bem, Roland Deschain à Torre Negra ainda não chegou.

Ainda. Mas o fim está próximo.

Já dá pra sentir pelo ritmo inexorável das coisas. E não me vem uma sensação boa. King sempre consegue fazer tragédias em seus livros, e gerar histórias que precisem de tragédias pra serem concluídas. Por vezes ele até já coloca o que vai acontecer como narrador onisciente e você só vê tudo acontecer.

Ele literalmente faz isso quando aparecem as frases "mas não esperava que fosse sua morte" ou coisa assim (veja bem, estou dando exemplos, viu hahaha). Você fica meio confuso a princípio quando lembra de todos os livros de suspense que leu e que tenta aplicar no que escreve. Não deve deixar dicas explícitas, lembra, mas ele deixa. E tudo faz sentido. Acho que é isso que mais gosto no King.

De acordo com a data de Lobos de Calla, deixei de ler por uns dois meses os livros, por conta de ritmo de dissertação e talz. Mas, quando entreguei a bendita, um ímã louco me atraiu aos livros de volta. À Torre Negra. Chamem de ka, se quiserem.

Em Canção de Susannah chegamos num momento bem, digamos, delicado. Mas não vou entrar em muitos detalhes por motivos de spoiler. Mas digamos que temos problemas com Susannah e seu chapinha. E, conforme o mundo segue adiante estimulado pelos Sapadores, esse tal problema se mostra cada vez mais complicado. E as tragédias de King se mostram cada vez mais próximas.

Não sei se por conta de ter demorado a voltar a ler que perdi um pouco o ritmo ou a memória, mas nesse livro King consegue trabalhar mega loucamente sem referenciar o que quer dizer. Ele já fazia isso desde o livro 1, onde direto apareciam coisas que os personagens falavam que bem, você leitor não vai saber jamais o que é. Nesse VI parece que esse processo deu uma intensificada tensa. Muitas palavras. Muitas referências jamais ditas antes. Muita coisa que não dá pra absorver de todo. Mas o mundo segue adiante. O livro segue adiante. E o tempo escorre loucamente.

"Vocês condenam a si mesmos, Susannah. Parecem definitivamente submissos a esta atitude e a raiz é sempre a mesma: fé os abandona e vocês a substituem por pensamento racional. Mas não existe amor neste tipo de pensamento, nada que escape das deduções. Só há morte no racionalismo."

Canção de Susannah, Stephen King, pg. 144

Muitos tapas lindos são dados pro modo como ignoramos essa dimensão humana mística. Tapas lindos, como o de cima. Ou quando as pessoas conseguem deliberadamente ignorar a magia da Rosa.

A construção da personagem Mia também é maravilhosa. A vemos mais ou menos em Lobos de Calla, mas em Canção de Susannah. Que coisa linda. As histórias por trás de tantos mundos que foram seguindo adiante, os tasheen e can-toi (per-tur-ba-dor), os nós que começam a ser esclarecidos e tretas homéricas que estão por vir do Chapinha (que aliás consegue confundir o leitor fugindo do que eu esperava)...

É interessante como ele consegue amarrar tantas histórias, tantos mundos, tantos personagens, tantas mitologias que já existem em um mashup louco que acaba sendo só dele.

Mas o mais brisa... que é uma brisa que aparentemente segue até o VII de uma forma LOUCA é um crossover que apareceu no livro IV. Um dos livros de King aparece nele. Tanto que no livro V somos apresentados à Don Callahan. Um personagem de um dos livros do King. O que até aí tudo bem, né, aquelas vontades de um escritor com uma produtividade doentia que nem o King tem de ressuscitar as personagens antigas. Mas não.

Chegamos ao mundo louco do King. Da obra da vida dele. Da vibe crossover mega loca das galáxias que ele criou.

"Seria o máximo se King estivesse na Califórnia, trabalhando numa versão para o cinema ou algo do gênero, Eddie pensou, mas não acreditava que isso fosse acontecer. Continuavam no Caminho do Feixe, no caminho do ka. Era bem provável que sai King também andasse por lá"

Canção de Susannah, Stephen King, p. 273

O King vira um personagem do King. PAN *cérebro explode*

Achei que no começo era só uma quebra da quarta parede engraçadinha. Mas nesse livro VI não é bem assim. Embora seja muito, muito, muito muito muito (...) muito estranho ver o King falar do King. Mas bem, vindo dele, tudo é possível.

A Torre Negra é a história onde todas as histórias dele fizeram uma ponta. Tudo leva à Torre. Tudo serve à Torre. Inclusive o King.

E aí, se o seu cérebro não fundiu o suficiente e você consegue continuar lendo, começa a ver que tudo realmente ruma para sua conclusão. E que tragédias do King estão por vir. Todas mascaradas por ka e caminhos escolhidos por Gan e Rei Rubro.

E, enquanto escrevo essa resenha, já comecei o VII livro. E Sinto um gosto amargo da futura ressaca literária que terei. Em linguagens de twitter, sinto a bad chegando. Não sei se quero ver a jornada acabar e Childe Roland à Torre Negra chegar.

Mas... ka.

site: http://www.castelodecartas.com.br/?p=3388
Craotchky 18/11/2015minha estante
"Tudo leva à Torre. Tudo serve à Torre. Inclusive o King". Exatamente. Muito bom.




Clisthenes Pimentel 24/03/2012

Épico?
Quase não acreditei quando terminei de ler Canção de Susannah no que King tinha feito... Não que seja uma má ideia, afinal a formula de que ele se utilizou funcionou varias e varias vezes no mundo da literatura, inclusive em livros que eu considero obras primas. Mas, os aficionados pela Torre que me perdoem, foi no mínimo decepcionante... Mostrou que meus temores estavam corretos... King não teve maturidade suficiente para administrar tudo que havia criado e conseguiu uma maneira fácil de explicar todo seu, ate edições anteriores, misterioso e desconexo mundo.
Mas ainda nem tudo está explicado e vamos ver como vai ser o desfecho da saga épica de Rolland e seu Ka-tet. Pode ser que o autor ainda possa surpreender no ato final.
Lembrando sempre que como sempre os personagens complexos e vivos de King impressionam e que as varias cenas heroicas dos pistoleiros são mais que excitantes! Ainda mais quando apresentadas a faces da imaginação Noir de King. Não estou criticando aqui a qualidade da historia, que é muito boa e inovadora por um certo lado. O que eu estou criticando é que a tentativa de criar um épico foi falha, infelizmente ate o penúltimo livro da serie SK não alcançou aquela gloria características dos ápices dos grandes épicos.
Aguardemos o ato final!
@wesleisalgado 02/09/2012minha estante
Pô de toda a saga esse é o que eu esteva mais ansioso pra ler, eu não pq, e mesmo da página 200 já está correspondendo as minhas expectativas, não perde pra nenhum dos outros cinco já lidos.




littlelen 08/01/2023

O livro mais louco da saga
É difícil expressar o quanto esse livro foi estranho pra mim, parecia um livro extra da saga, de tanto que a história tomou rumos malucos, talvez seja pela falta do ka-tet unido, pelos quandos diferentes ou talvez por finalmente ter percebido que a saga está chegando ao fim.
Canção de susannah é um dos livros menos ?gostáveis? dos fãs da série, e eu entrei pro clube, mas não deixei de aproveitar os pontos positivos e vibrar com as revelações que king faz com maestria (como sempre). Cheia de expectativas pro final e ainda cheia de teorias.
Caio 08/01/2023minha estante
Da série, acho que é o segundo mais fraco.




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Alcione13 10/06/2018minha estante
Repugnantes.




Instagram: @leitor_eduardo 08/09/2010

Canção de Susannah


Stephen King chegou ao (meu) limite da imaginação escrevendo tanta coisa bacana na “Canção”. Gostei tanto que copiei todas as LINHAS e REPOSTAS nos finais de cada capítulo. Uma das melhores coisas do livro é a parte no final intitulada PÁGINAS DO DIÁRIO DE UM ESCRITOR. É divino saber das coisas que sai King escrevia quando estava tramando sua obra mais perfeita – A Torre Negra. Houve detalhes que realmente não pude deixar de notar. No livro, alguém menciona meus queridos (e odiados) Mono Blaine e Patrícia. Depois de ler as A Escolha dos Três e As Terras Devastadas eu fui adquirindo verdadeira obsessão por monotrilhos. Pesquiso fotos, admiro-os, etc. outra coisa também que chama bastante atenção é o fato de A Rosa ter tanta importância na estória. Achei a idéia magnífica. Que Deus e sai King me ouçam: jamais permitam que essa saga se transforme em FILME porque eu acho que estragaria. É magnífico demais para ser rodado em filma. O Bom de LER é que a imagem de tudo fica GUARDADA na cabeça de cada um e nós imaginamos as coisas como bem entendemos. Isto é O Bom. Mas às vezes um ou outro idiota vem e estraga tudo – vide Crepúsculo, Lua Nova, Eclipse, Marley & Me, O Código da Vinci, Anjos e Demônios. Verdadeiras merdas cinematográficas. O Livro é muito criativo, muito bem escrito, na medida. Eu não pediria mais nem menos. Satisfação é o que sinto. Mais tarde vou começar A Minha “Torre”, pois, digo eu, que cada leitor tem sua “torre” dentro da cabeça. A minha é assim:... (Terminei de ler 07/09/2010, registrado 07/09/2010 e resenha de 08/09/2010).
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kvp 04/01/2014

Genial!
Muito bom, explica muita coisa que aconteceu desde o 1º livro e me deixou com um nó na mente com a mistura de realidade/ficção e diversos mundos.
É simplesmente genial o encontro que acontece, e o último capítulo mais ainda.
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