Resenhas - Canção De Susannah

Felipe 20/03/2014

Décima quarta estrofe (Risos)
O sexto volume da saga do pistoleiro é bem diferente dos outros volumes anteriores. São apresentadas algumas respostas para perguntas que ficaram soltas, ao mesmo tempo que novas dúvidas surgem (sim, é um pouco confuso no começo). É também muito interessante, encontramos o próprio "Sai" King na história, e ao contrário que do que li em algumas resenhas, não, esse fato de maneira alguma é ruim. No final temos um diário do autor que te mostra como ele foi desenvolvendo a trama no decorrer dos anos e de maneira ligada à trama que se passa neste volume. Achei muito bem construído. Como todos os leitores de King sabem, ele enrola bastante em alguns pontos e isso não é muito legal e só por esse ponto não dou uma estrela a mais. Três estrelinhas com certeza.

Renato 08/04/2014

Surpreendente
Como é de se esperar do grande Stephen King, um livro sensacional. Diferentemente do anterior, Lobos de Calla, não tem tanta enrola (para algumas coisas).

Muita coisa é esclarecida sobre a Torre neste volume e outras te deixam com um nó ainda maior na cabeça, o que te faz querer devorar o próximo livro. Há um acontecimento simplesmente FANTÁSTICO no meio do livro que surpreende a todos, e que aqui eu não vou falar para não estragar sua experiência.

O final do livro, já fora da história da Torre Negra, é bem interessante e um pouco medonho — digamos assim. A única reclamação que tenho a fazer é que o chapinha demora demais para nascer o que chega a tornar a história um pouco chata em certos pontos, mas pontos bem específicos. No mais é muito legal e te prende de uma forma sem igual.

Kim 25/06/2014

Surpresa
Este livro, conta a história do ka-tet sob três perspectivas que tendem a convergir e esse suspense te prende até o final.
É um livro mais rápido, mas não deixa de surpreender, instigar a curiosidade e a vontade de ler cada vez mais a história do ka-tet de Roland.

Ao ler as páginas do diário de King que está disponibilizado no final do livro, remodelei minha opinião sobre a aparição do próprio King na história, a princípio eu tive uma impressão negativa, como um narcisismo ou presunção exagerada, mas depois eu percebi como a história da Torre Negra "perseguia" King, e sua importância em sua vida. Passei então a achar muito interessante a participação do autor na série.
Gostei mais ainda de simplesmente ler essas páginas do diário de King, foi muito bom ler o que aconteceu em sua vida durante os anos em que a obra da Torre Negra foi sendo construída, saber como eram seus dias, os desafios que ele superou para escrever essa história e como as coisas foram acontecendo para que em um dia pudéssemos acessar um submarino da vida e comprar essa fantástica série.

Rick Finch 27/07/2017

"Acho que tudo que precisa fazer é escrever a história certa. Porque algumas histórias realmente vivem para sempre."
Eu quero terminar logo A Torre Negra, vai
fazer um mês que estou lendo a saga, mas parece um século, isto sempre acontece comigo quando leio uma série de livros. Mas sei que quando terminar e se passar uma semana, vai bater aquela saudade e eu vou querer reler tudo, mas não o farei. A nostalgia já está se apoderando de mim, não quero me separar do Roland e Eddie! E principalmente, não quero dar adeus à Susannah e ao Jake! Quero continuar sendo um Pistoleiro, filho de Eld! Mas nada é para sempre...
Este, junto com o segundo volume -A Escolha dos Três, ficou como sendo meu preferido. O livro é sensacional! Eu dependia tanto de mais narrações de nossa Suze nos livros anteriores, pois a maioria das vezes viamos tudo sobre o ponto de vista do Eddie ou do Roland, mas o SK nos deu mais que algumas narrações, nos deu um livro que vem com o nome desta personagem fantástica!
A relação de Mia e Susannah é quase cômica. Suze e SK me perdoem, mas eu não odeio Mia. Vai contra a minha natureza odiar uma Puta Tímida (como apelidou nossa querida Susannah).
O livro tem muitas revelações sobre o filho que Susannah carrega, sobre Mia, sobre quem é pai da criança, sobre para que a criaça fora predestinada. Fiquei quase sem fôlego!
E, para nossa alegria -ou seria excentricidade? - SK se adiciona no livro. Sim! Ele vira um dos personagens, ou quase. E isso, mais do que tudo, deixou aquela sensação de que tudo é verdadeiro. O mundo e outros mundos existem -Vá então. Há outros mundos além deste-. Tive a sensação de que os personagens são reais, e esta sensação foi tão boa.

"Acho que tudo que precisa fazer é escrever a história certa. Porque algumas histórias realmente existem para sempre". King, você diz a verdade, e eu digo OBRIGADO.

C. M. Jandrey 18/10/2014

Canção de Susannah, como o nome deixa claro, foi mais focado na Susannah. Ou Mia. Ou Susannah-Mio, não sei direito como chamar. Eu nunca gostei muito dela, porque, como Eddie, acho que o destino de Susannah, desde o início, era morrer. Ela ainda está viva por enquanto , então não sei se morre ou não morre, mas sei lá. Ela é aquela personagem que nasceu pra ser grande, entende?
Tipo, essa teoria dos gêmeos que tá aparecendo agora é foda demais. Sempre relacionei o Cuth com o Eddie (mas não demais, porque o Cuthbert é foda e o amor da minha vida, enquanto o Eddie não passa de um personagem criado pra morrer), e o Jake está se relacionando com o Alain (ambos têm o Toque e o amor fraternal/paternal do Roland). Mas a Susannah eu não consigo relacionar com ninguém. Claro, a Mia é a gêmea dela, mas, sei lá pensei que a gêmea dela seria alguém do passado de Roland também. Quem será a gêmea de Susan?
Falando em relacionamentos com o meu Roland como assim o bebê da Susannah é dele?! Eu fiquei CHOCADA! Tipo como assim?! Eu entendi a coisa toda do demônio hermafrodita desgraçado que colocou o bebê no corpo dela, mas, tipo COMO ASSIM?! Sei lá, foi demais pro meu coraçãozinho. Li em sala de aula isso, e quase gritei. Alguns pensam que sou louca mas juro que não! Só essa parte que foi foda demais! Sério DEMAIS! Admito que não gostei da atração que o Roland tava sentindo por ela em Lobos de Calla sério, não posso ser a única a ter percebido aqueles olhares de canto, certo? , mas essa ideia do bebê é genial! O Roland, como dinh, seria como o pai de todos eles. O real ka-tet dele (Cuth e Alain) está morto, então ele é apenas o líder desse ka-tet. Sim, eu tenho problemas em aceitar a morte do Cuth e do Alain, porque, pra mim, eles são os principais. E o livro devia ser sobre eles, POR QUE MORRERAM?!
De qualquer forma, eu estou começando a gostar da Susannah o que é um problema, se eu vir a descobrir que ela realmente morre.
Essa múltipla personalidade dela me encanta demais! É uma personagem tão complexa e fascinante, que sei lá. O Stephen é muito genial, sério. A Detta conquista meu amor um pouquinho mais a cada momento, de verdade. A Odetta pediu pra morrer ao deixar a vadia da Mia entrar, né?! A única que parece realmente fazer sentido em todo aquele corpo é a Detta. Sério, a Susannah é uma retardada sentimental! Como pode gostar do monstro que está na barriga dela? Tudo bem que é um bebê, e que é filho dela, mas ele foi criado especialmente para matar o Roland, e ela sabe disso! Ela sabe e, ainda assim, insiste em proteger a cria do diabo. Puta que pariu, me irritou.
A Mia tudo bem, ela foi feita pra proteger aquele monstro, mas a Susannah é uma pistoleira! Cadê o instinto de sobrevivência dela?! Deviam ter abortado há muito tempo. Prendido ela numa cama e, sei lá, feito alguma coisa. O Roland é todo pro lado das feitiçarias, aposto que ele conhece um truque que faz a mulher abortar. O Callahan é um imbecil, sério.
Tão legal ver que uma das minhas teorias se tornou verdade! O Stephen realmente se colocou no livro como o autor da estória do Roland. Aquele diário no final me deixou apavorada. Não sei se é um diário fictício, ou se o Stephen pegou algumas das coisas que realmente escreveu e colocou ali. E ele morreu, certo?! Então a estória do Roland está incompleta e, consequentemente, qualquer coisa pode acontecer, porque o tal Gan não está mais ajudando na busca pela Torre.
Falando nesse Gan, eu realmente gostaria de saber mais a respeito dele. Muita coisa ficou subentendida, e acho que ele vai desenvolver isso bem melhor no próximo livro (que já está separadinho, pronto para ser lido). Estou curiosa, só pra variar um pouco.
O Jake me surpreendeu pra melhor. Honestamente, ele é um fofo mordível. Meu coração parou naquele capítulo em que o Oi quase morreu atropelado. Homem Jesus, eu fiquei com os olhos cheios de lágrimas e quase soltei muitos spoilers pro meu namorado, que tá no segundo livro. Sério, eu fiquei apavorada. E então, logo nas próximas linhas, descobri que ele tava vivo. Foi TÃO DEMAIS ver o Jake defendendo o Oi com tudo o que tinha TÃO DEMAIS! E aquele taxista imbecil ainda começou a discutir com meu pequeno pistoleiro coitado. E o cara que falava do DEUS-BOMBA? Acho que ele vai ser importante. Não sei bem o porquê, só tenho essa sensação.
Como eu venho sempre dizendo, acho que o Roland será o único a sobreviver. Ele estará em pé, quando todos morrerem. Não duvido que o Rei Rubro vença, e o mundo caia na Discórdia, mas acho que o Roland terá a oportunidade de, pelo menos, ver a Torre. Tocar nela, talvez.
Imagina: Roland aproxima-se devagar, encosta na Torre, e ela cai. Todo mundo está morto, a Torre cai, e Roland percebe que é realmente o último Pistoleiro do mundo. Talvez o último homem do mundo. E então ele também morre. Ah, sei lá, acho que ficaria foda.
Aquela rosa também me intriga. Acho que ela vai durar até o último Feixe cair. E acho que não vai demorar muito pra isso acontecer. Não sei. Eu só sei que, se o Roland morrer, eu vou chorar como uma criança.
Ele é um dos personagens mais extraordinários que eu conheço, e tenho até medo de terminar o sétimo livro. Medo, porque vai acabar tudo. Tudinho. Sem mais Torre Negra depois disso.
E essa percepção é triste DEMAIS!
Enfim, rezando para que dê tudo certo, mas para que dê tudo errado também. Não quero um final clichê, mas também não quero que aquele maldito demônio que tiraram da Susannah mate meu pobre Roland. Ele está com artrite, já. Como vai resolver isso?! É preocupante, e muito! Ele não pode ter artrite, pode? Espero que ele encontre uma cura, de alguma forma.
E curiosa pra saber como o Walter voltará dessa vez. Como Flagg? Como homem de preto? Como Walter, apenas? Ou com outro nome?
Não sei, mas to curiosa.

Lú 26/04/2024

O fim está próximo
Vi muitas resenhas negativas sobre esse livro e de fato, quando se compara com os 4 volumes anteriores, há uma diferença notável.
No entanto, os fatos daqui são CRUCIAIS para a concretização da busca da Torre. Apesar de Susannah ser a personagem com quem menos simpatizo, ela é incrível, se mostra ainda mais forte, poderosa e inteligente nesse livro.
A parceria de Eddie e Roland é fora de série, nem preciso mencionar. E Jake? ah, meu amado Jake. Essa criança é preciosa demais.
Enfim, nem acredito que agora só falta o último volume, pois já tô há uns 3 anos nessa saga? misto de emoção e ansiedade kkkk vem, Torre ??

GH 13/02/2015

Retomando; Quase lá...

Após um pequeno intervalo da série estou de volta ao mundo do pistoleiro.

Esse livro sem dúvidas é um dos mais esclarecedores da série, e, convenhamos, muito melhor que o anterior, que é disparado o pior da saga.

Voltando ao grande estilo, Stephen King novamente nos fascina com sua narrativa alucinante e sagaz, nos deixando em prontidão para finalmente encarar a torre.

Particularmente um dos que mais gostei, junto com o livro 4 (que é o melhor pra mim). Acho muito foda como o King nos transporta de vários lugares pra outros, como ele nos faz meio que se sentir parte da história. E aquele final é sensacional, brilhante, mesmo. Essa obra me parece ser bastante autobiográfica em alguns aspectos. Não é atoa que demorou o que? 30 anos para ser escrita, ou mais. Ele deu literalmente sua vida nessa saga. Vamos ver como será o desfecho.
Essa ''Canção de Susannah'' também é uma alusão para nós, leitores, que estamos sendo chamados, estão escutando a rosa? mas, principalmente, estão escutando a Torre chamar?

Commala!

SakuraUchiha 16/04/2015

Rolland cada vez mais perto da Torre.
Este foi um excelente livro. Pensei que ia ser um pouco lento, já que não teve muita ação acontecendo, mas houve um monte de negociações e questões abordados.
Como a série A Torre Negra se atraindo para o fim, parece que Stephen King decidiu que é hora de dar um desfecho na série e fazer as coisas acontecerem. Depois de Magos e Vidro e Lobos de Calla se concentrar mais em histórias individuais, em oposição à progressão da busca, Canção de Susannah fornece um retorno bem-vindo para a urgência de se chegar a Torre.
Canção de Susannah tem muitas surpresas para os seguidores de longa data de Roland. O livro é, provavelmente, o mais fraco da série, mesmo porque ele é o mais curto também. Susannah é uma personagem forte e nós a seguimos com avidez. Mas os vislumbres de Roland e Eddie nos deixa querendo mais. Pere Callahan e Jake recebem pouca atenção também, mas seus capítulos permitem que Jake cresça como um personagem, visto que em Lobos de Calla mostrou Jake se tornando um pistoleiro.
Canção de Susannah não é o melhor livro Torre Negra. Mas isso não vai fazer com que você puxe o seu cabelo e lamento ou chegar para suas armas e negociar em vantagem também. Ele prepara o terreno para a vinda do grande finale. E eu não posso esperar.

Tuts 23/06/2015

"Commala-vem Ka / Dessa vez você vai chorar"
Se embrenhar nas leituras de Stephen King tem sido pra mim, literalmente, como descobrir um novo livro favorito a cada história. Na saga de Roland em busca da Torre, essa sensação ocorre muitas vezes, o Mestre se embrenha em diferentes ritmos de escrita, diferentes tipos que vão do estilo faroeste, passando pelo romântico, seguindo pela aventura e a ação. Mas o que me surpreende em "Canção de Suzannah" foi a forma como muitas partes são extremamente emocionais.

King é o único cara que eu conheço que consegue juntar influências de Star Wars, Harry Potter, Senhor dos Anéis e ainda colocar ELE MESMO na história, e ainda assim conseguir escrever trechos que me fizeram chorar por páginas e mais páginas, tamanha a angústia e a ansiedade e o sofrimento.

Parabéns, Mestre King, você se supera mais uma vez. E mostra como todas as suas histórias e todos os seus livros estão conectados a Torre.

Que venha a reta final!

Rodolfo 26/07/2015

"Uma mistura hipnótica de suspense e sentimentalismo (...) uma história agitada e cheia de demônios, monstros, escapadas incríveis e portais mágicos."
The New York Times Book Review

"Um autêntico contador de histórias."
The Washington Post

"Temos a impressão de que essa história colossal significa muito para King, que ele a conta porque precisa contá-la (...) Ele está dando o melhor de si em A Torre Negra."
San Francisco Chronicle

"Uma negra, ativista dos direitos civis, paraplégica e esquizofrênica se torna pistoleira e seu corpo é sequestrado por um demônio grávido de um mundo paralelo; tudo isso mantém uma história de sete volumes extremamente envolvente, enquanto se dirige para uma conclusão catastrófica. A sexta parte dessa obra-prima tem o final mais eletrizante da carreira de Stephen King."
Publishers Weekly

O penúltimo de sete volumes dessa obra imensa de Stephen King, A Canção de Susannah, é muito mais do que uma eletrizante história de vigoroso suspense. Também é uma revelação - e uma chave fascinante para o desenrolar do mistério da Torre Negra.

Brenda675 30/09/2010

Me deu desespero haushuahs Me deu medo, muito medo.

Kurogane 07/12/2009

Livro bem incomun
Este livro me surpreendeu bastante pois ele, muda um pouco o foco da busca pela torre e mostra mais os conflitos de personalidades de Susannah.
Possui bastante trechos de ação, fiquei bem vidrado nele, pena que tinha poucas paginas para ler...

Sem falar que neste livro tem o desfecho da historia do padre Callahan, que na minha opnião foi umas das melhores cenas dos livro.


recomendo.

Adriano 12/10/2016

Come commala !
Na minha modesta opinião é o melhor dos seis livros até agora. E isso se dá pelo envolvimento que temos com os personagens depois de acompanhá-los em tantas desventuras.

zeppelin - TRICOLOR PAULISTA 12/07/2017

O pior
Vários leitores apontam este como o melhor da saga e um dos melhores do King-(!).
Me impressiona, porque para mim, este é o pior da saga- um blá blá blá entre 3 pessoas na mente da Susannah, bastante complicado de entender.
Os outros personagens quase não aparecem; a aparição do Seu.King é chata ...
Enfim, espero que o próximo livro( final) compense este.