spoiler visualizarC. M. Jandrey 18/10/2014
Canção de Susannah, como o nome deixa claro, foi mais focado na Susannah. Ou Mia. Ou Susannah-Mio, não sei direito como chamar. Eu nunca gostei muito dela, porque, como Eddie, acho que o destino de Susannah, desde o início, era morrer. Ela ainda está viva por enquanto , então não sei se morre ou não morre, mas sei lá. Ela é aquela personagem que nasceu pra ser grande, entende?
Tipo, essa teoria dos gêmeos que tá aparecendo agora é foda demais. Sempre relacionei o Cuth com o Eddie (mas não demais, porque o Cuthbert é foda e o amor da minha vida, enquanto o Eddie não passa de um personagem criado pra morrer), e o Jake está se relacionando com o Alain (ambos têm o Toque e o amor fraternal/paternal do Roland). Mas a Susannah eu não consigo relacionar com ninguém. Claro, a Mia é a gêmea dela, mas, sei lá pensei que a gêmea dela seria alguém do passado de Roland também. Quem será a gêmea de Susan?
Falando em relacionamentos com o meu Roland como assim o bebê da Susannah é dele?! Eu fiquei CHOCADA! Tipo como assim?! Eu entendi a coisa toda do demônio hermafrodita desgraçado que colocou o bebê no corpo dela, mas, tipo COMO ASSIM?! Sei lá, foi demais pro meu coraçãozinho. Li em sala de aula isso, e quase gritei. Alguns pensam que sou louca mas juro que não! Só essa parte que foi foda demais! Sério DEMAIS! Admito que não gostei da atração que o Roland tava sentindo por ela em Lobos de Calla sério, não posso ser a única a ter percebido aqueles olhares de canto, certo? , mas essa ideia do bebê é genial! O Roland, como dinh, seria como o pai de todos eles. O real ka-tet dele (Cuth e Alain) está morto, então ele é apenas o líder desse ka-tet. Sim, eu tenho problemas em aceitar a morte do Cuth e do Alain, porque, pra mim, eles são os principais. E o livro devia ser sobre eles, POR QUE MORRERAM?!
De qualquer forma, eu estou começando a gostar da Susannah o que é um problema, se eu vir a descobrir que ela realmente morre.
Essa múltipla personalidade dela me encanta demais! É uma personagem tão complexa e fascinante, que sei lá. O Stephen é muito genial, sério. A Detta conquista meu amor um pouquinho mais a cada momento, de verdade. A Odetta pediu pra morrer ao deixar a vadia da Mia entrar, né?! A única que parece realmente fazer sentido em todo aquele corpo é a Detta. Sério, a Susannah é uma retardada sentimental! Como pode gostar do monstro que está na barriga dela? Tudo bem que é um bebê, e que é filho dela, mas ele foi criado especialmente para matar o Roland, e ela sabe disso! Ela sabe e, ainda assim, insiste em proteger a cria do diabo. Puta que pariu, me irritou.
A Mia tudo bem, ela foi feita pra proteger aquele monstro, mas a Susannah é uma pistoleira! Cadê o instinto de sobrevivência dela?! Deviam ter abortado há muito tempo. Prendido ela numa cama e, sei lá, feito alguma coisa. O Roland é todo pro lado das feitiçarias, aposto que ele conhece um truque que faz a mulher abortar. O Callahan é um imbecil, sério.
Tão legal ver que uma das minhas teorias se tornou verdade! O Stephen realmente se colocou no livro como o autor da estória do Roland. Aquele diário no final me deixou apavorada. Não sei se é um diário fictício, ou se o Stephen pegou algumas das coisas que realmente escreveu e colocou ali. E ele morreu, certo?! Então a estória do Roland está incompleta e, consequentemente, qualquer coisa pode acontecer, porque o tal Gan não está mais ajudando na busca pela Torre.
Falando nesse Gan, eu realmente gostaria de saber mais a respeito dele. Muita coisa ficou subentendida, e acho que ele vai desenvolver isso bem melhor no próximo livro (que já está separadinho, pronto para ser lido). Estou curiosa, só pra variar um pouco.
O Jake me surpreendeu pra melhor. Honestamente, ele é um fofo mordível. Meu coração parou naquele capítulo em que o Oi quase morreu atropelado. Homem Jesus, eu fiquei com os olhos cheios de lágrimas e quase soltei muitos spoilers pro meu namorado, que tá no segundo livro. Sério, eu fiquei apavorada. E então, logo nas próximas linhas, descobri que ele tava vivo. Foi TÃO DEMAIS ver o Jake defendendo o Oi com tudo o que tinha TÃO DEMAIS! E aquele taxista imbecil ainda começou a discutir com meu pequeno pistoleiro coitado. E o cara que falava do DEUS-BOMBA? Acho que ele vai ser importante. Não sei bem o porquê, só tenho essa sensação.
Como eu venho sempre dizendo, acho que o Roland será o único a sobreviver. Ele estará em pé, quando todos morrerem. Não duvido que o Rei Rubro vença, e o mundo caia na Discórdia, mas acho que o Roland terá a oportunidade de, pelo menos, ver a Torre. Tocar nela, talvez.
Imagina: Roland aproxima-se devagar, encosta na Torre, e ela cai. Todo mundo está morto, a Torre cai, e Roland percebe que é realmente o último Pistoleiro do mundo. Talvez o último homem do mundo. E então ele também morre. Ah, sei lá, acho que ficaria foda.
Aquela rosa também me intriga. Acho que ela vai durar até o último Feixe cair. E acho que não vai demorar muito pra isso acontecer. Não sei. Eu só sei que, se o Roland morrer, eu vou chorar como uma criança.
Ele é um dos personagens mais extraordinários que eu conheço, e tenho até medo de terminar o sétimo livro. Medo, porque vai acabar tudo. Tudinho. Sem mais Torre Negra depois disso.
E essa percepção é triste DEMAIS!
Enfim, rezando para que dê tudo certo, mas para que dê tudo errado também. Não quero um final clichê, mas também não quero que aquele maldito demônio que tiraram da Susannah mate meu pobre Roland. Ele está com artrite, já. Como vai resolver isso?! É preocupante, e muito! Ele não pode ter artrite, pode? Espero que ele encontre uma cura, de alguma forma.
E curiosa pra saber como o Walter voltará dessa vez. Como Flagg? Como homem de preto? Como Walter, apenas? Ou com outro nome?
Não sei, mas to curiosa.