pmilao 28/06/2020
Quando a injustiça preenche terra e mar
Essa é uma história verídica de uma realidade de guerra, em que se conhece os impactos do ódio, da violência, da perda e da pobreza consequente de tal conflito; onde a Primavera Árabe não conseguiu fazer suas mudanças: Síria.
Comove, faz chorar, se surpreender, torcer. Faz perceber o quanto a vida de refugiados e daqueles que os recebem pode mudar completamente, a humilhação e perigos a que são expostos pelo simples fato de existirem.
Repressão, xenofobia, extorsão, assédio e tantas outras circunstâncias passam a ser corriqueiras na vida de quem busca pela dignidade perdida em seu país. Faz pensar como é possível viver assim e o livro mostra todas as respostas: o senso de dever e amor à família é, sem dúvida, a fonte da sobrevida em meio a toda incerteza e abusos. Quando não se tem mais essa motivação...
O livro contextualiza geopoliticamente, afinal foi escrito por uma funcionária da comunicação da ONU, além de trazer uma narrativa que reforça inúmeras vezes os pontos importantes da vida da personagem: suas convicções, seu temperamento, seus sonhos.