Resenhas - O Peso do Pássaro Morto

Beatriz 29/04/2024

O que é a vida? A vida é dor e sofrimento!
Não tem nada nesse livro que eu não tenha gostado. É um livro sobre a vida, sobre perda, sobre solidão. Um dos meus maiores medos é a solidão, é não ter ninguém, e esse livro tocou muito nessa parte. É um livro muito triste, mas também fluido e fácil de ler ao mesmo tempo. Com certeza, será lembrado.

wendymarques 29/04/2024

A escrita da autora é deslumbrante. Esse livro é sem igual!
É um livro curto, fluido, muito fácil de ler, muito fácil de entender e de terminar em poucas horas.
É uma leitura muito importante, muito detalhista, realista. A gente acompanha dos 8 anos aos 52 da personagem como se fossem lapsos temporais, eu amei demais!
O livro é sensível e intenso. É sobre crescer, sobre descobrir, evolução, sobre dor, traumas, sentimentos, sobre A VIDA. É lindo e doloroso mas a leitura desse livro devia ser obrigatória pra todo mundo.
Este é o segundo livro dessa autora que eu leio e ambos foram 5 estrelas, impecáveis!!

?não me importo - eu disse pra ele - que seja breve o nosso encontro, porque no tempo da minha memória somos pra sempre.?

jofflly 29/04/2024

Que livro maravilhoso, Aline Bei! ?
foi uma leitura dura e muito realista. A escrita é impressionante, abordando temas sensíveis de forma tão real e dolorosa. um livro impecável. estou muito satisfeita!

Ana Caroline 29/04/2024

Definitivamente não é meu estilo de livro. Se alguém me perguntar realmente vou dizer isso: é bom.
Ele fica bom justamente por ser curto e de rápida leitura, porque olha a protagonista é uma conformada e pode-se dizer até rancorosa, ela parou no tempo, parou na tragédia, na tristeza.
Ficou esperando alguém vir e resolver os problemas dela porém esqueceu que a felicidade só depende de si. Irritante, sofreu? sim. Sofreu. Mas vida que segue...

marci 29/04/2024

Eu gostei do livro, fácil de ler e muito rápido!
As primeiras páginas adorei, qdo ela fala do benzedor, como ela conta q tem uma amiga que ajudava ela esquecer do medo de borboleta.
Depois a parte triste sobre a Carla, a amiga, eu chorei, bastante!
Imagina 8 anos!
Depois a escola nova, toda a dificuldade de se adaptar, quando já está melhor, de novo vem a desgraça!
Eu odeio homens que se acham donos das mulheres!
Eu penso que ela poderia ter tomado a pílula do dia seguinte, já que não quis denunciar e nem contar pra ninguém, nunca contou!
Se afastou de todo mundo e nunca mais voltou a viver!
Eis a necessidade da terapia!
Outra questão que até ela mesma se cobra no livro já que quis ter o filho porque não ensinou tudo que ela disse que teria que ensinar como mencionou no dia do nascimento. Se tornou uma mãe sem amor, ausente e deixou o filho a própria sorte!
E o vento foi a melhor parte da vida dela, que foi curta porque esse livro é triste, me chama a atenção pra quem quer ter filhos, sim familia é tudo é base, mas tem que dar a base, me parece que ela não teve suporte e tambem nunca deu para o filho dela.
Se a escola ensina, a pessoa aprende, mas se não tem ensinamento na escola so a crueldade dos colegas e não se tem apoio da familia o que resta pro ser humano que na sua essência seria "bom", volto a minha antiga tese que as pessoas não nascem más!
Por fim, quem será que entregou as flores, espero que o antigo chefe, que foi a pessoas que ficou mais triste com a sua morte. passou pela minha cabeça que poderia ser o Pedro, espero que não! Se fosse acho justo "ela voltar e puxar os pés dele!"
Aliás, como é o nome dela?

Bruna 28/04/2024

Intenso
Este é daqueles livros fáceis de ler e ao mesmo tempo muito difícil! Porque sempre que pensamos sobre dor, trauma e perda é difícil digerir. A autora tem uma escrita incrível e fluida, o que ajuda muito no desenrolar da história! Impactante e reflexivo, o peso do pássaro morto traz a tona tantas questões que estão, agora mesmo, acontecendo com tantas pessoas!

Dary 28/04/2024

O peso do passaro morto
Eu li resenhas maravilhosas sobre o livro, como não poderiam de ficar sem ler. Entoa fui eu ler para ver oque era tão boa nessa história, mas achei que a protagonista poderia ter sido menos vitamissada e ter tido mas forças mesmo depois de tudo que passou e pela escolha de ter tido o filho de Pedro, ela sofreu pela morte do cachorro mas não teve nenhum amor pelo filho que ela pós no.mundo.

ivimsm 28/04/2024

Intenso, reflexivo e maravilhoso
?pensei que a carla voltaria quando cansasse de morrer e imitaria as borboletas no pátio pro meu medo passar.
Fiquei esperando.?

jess queiroz 28/04/2024

Sensibilidade a flor da pele
Não chorei igual muita gente disse, mas de fato é bem triste. Achei tão bem escrito e tão sensível. Apesar de triste, lindo.
Apesar de tudo que foi narrado e de entender todo sofrimento da protagonista, achei que ela se fez de vítima em alguns momentos, o que me incomodou um pouco e só por isso, não dei 5 estrelas. Mas, adorei de modo geral.

AnneXavier 28/04/2024

Esse livro me tocou profundamente. Talvez porque fale muito sobre perdas, sentimento que tenho experienciado muito ultimamente.. Mas também fala muito sobre o amor em suas diversas formas, aliás, dói perder porque tem amor.

Vivi 28/04/2024

Narra a trajetória da vida de uma mulher, os fatos do cotidiano, bem como suas tragédias. Um leitura densa, violenta com leveza e poesia. Muito bom.

Flavia 27/04/2024

Uma vida de dor, sofrimento e solidão em forma de poesia. Que bom que existiu o Vento, o amor em forma de anjo.

Carolina1551 27/04/2024

Relendo essa obra prima e parece que cada vez é um peso gigante no peito difícil de digerir. Meu favorito ano atrás e ainda insiste na posição de um dos melhores que já li

Márcia 27/04/2024

O peso do pássaro morto
O que um leitor esperaria de um livro com o título ?O peso do pássaro morto?? Bom, no meu caso, um livro que seria discutido no @leiamurelheresvdc de dezembro/2023. O livro chega, estranho o tamanho (pequeno até: 168 p.) e começo a ler. Fui tragada imediatamente pela beleza da obra. O estilo escolhido pela autora é outra obra-prima: ela mistura prosa, poesia e até diário, estreitando laços com o leitor, que se encanta com as imagens e as metáforas provocadas por essa miscelânia.

Aline cria uma protagonista que é também a narradora, mas inominada ao longo de toda a história. Acompanhamos sua trajetória dos 8 aos 52 anos, detendo-se em algumas idades específicas, que nomeiam os capítulos. É um livro sobre perdas (companhias queridas, inocência, fé e esperança), as perdas dessa protagonista, que começa aos 8 anos, quando ela perde sua melhor amiga. Essa perda molda sua vida para o resto dela, uma vez que esse luto não foi conversado. Vejam o estilo:

?Na escola
em casa
na cozinha
perguntei pra minha mãe:
? o que é morrer?
ela estava fritando bife pro almoço.
? o bife
é morrer, porque morrer é não poder mais escolher o que farão com a sua carne.
quando estamos vivos, muitas vezes também não escolhemos, mas tentamos.
almoçamos a morte e foi calado.?

A maternidade ganha bastante destaque na obra e me vi em muitos trechos. E é isso que o livro faz conosco: discorre sobre uma história que é universal, nos envolvendo em passeios pelo terreno das ausências, porque é parte inerente de nossa existência. Quantos corpos não se arrastam por aí, pelos espaços e pelos anos? Quantos corpos não se limitam a existirem apenas para cumprirem sua função de existirem para quem está ao redor, mas nunca para si mesmo? Trabalha, paga as contas, alimenta o filho e limpa a casa. Aos 18, aos 28, 37, 48, 50 e aos 52 anos!

Dito assim, tão cruelmente, parece horrível, mas Aline Bei consegue fazer discorrer sobre o sofrimento em forma de poesia. Ela escreve algo forte, pungente, doloroso e, ao mesmo tempo, tão belo. Amei!

maygiacomo 27/04/2024

O peso do pássaro morto
ótimo livro, amo a autora! essa maneira que ela escreve é incrível, faz você sentir a dor da personagem. preciso dizer que esse livro pode não ser fácil pra algumas pessoas, é profundo, triste e real, infelizmente. me prendeu do inicio ao fim e terminei ele em poucas horas.