Resenhas - O Peso do Pássaro Morto

Mariana 05/04/2024

Eu comecei a ler sem ter visto antes o que se tratava, a cada linha era uma dor, uma alegria, um remorso, a cada linha dava para sentir o que a escritora queria passar. Muito pesado, muito marcante.

Mar 05/04/2024

A cura pra este livro não existe...
Esse é o primeiro livro da Aline Bei que leio e detalhe que este é o seu livro de estreia também, e ela já chega te destruindo. Sempre ouvi muitos elogios referente a esse livro, e agora entendo o porquê. O que difere a Aline Bei é seu jeito de contar histórias, de forma tão espontânea e poética, é como se nós ouvimos os sussuros do mais íntimo de alguém, como aqueles nossos pensamentos que temos com coisas que sabemos fazem parte de nós. A escrita da Aline Bei é assim. Íntima. Sem leis gramaticais e com a organização que parece até aleatória e fora de ordem, mas pra quem sabe ouvir, vai encontrar. (Um detalhe muito interessante: eu senti no meio da leitura a necessidade de OUVIR esse livro, de ele ser uma história a ser contada, falada. E, vale a pena.) O peso do pássaro morto é a história de grande parte das mulheres brasileiras da geração passada, mulheres que me vem a mente, e que provavelmente você também já conheceu. Lhe dá raiva, indignação, tristeza, nojo, aceitação, e esperança por elas, pela história delas. Um livro que apesar de pequeno, é muito denso e reflexivo. Livro maravilhoso.

Ana Paula FZ1 04/04/2024

Esse é o puro suco de sofrimento, meu pai amado !!!! rrss
Que livro porrada, dolorido, intenso, mas tão bommmmm.

Apesar de todo drama e dor contido aqui, eu não derramei uma só lagrima, mas como mulher, mãe senti tanta dor por essa personagem que sofreu tudo o que a gente pode imaginar e mais um pouco . O mais triste é que a gente não consegue imaginar que tudo de tão duro, ruim, sofrido vai mesmo acontecer com ela, mas vai. E o pior de tudo, é que essa historia é mais real do que a gente imagina, pode acontecer com a gente, ou com alguém tão próximo que chega a ser assustador

Mesmo com todo sofrimento contido nessa historia, gostei mais desse do que do outro livro da Aline que li, A Pequena Coreografia do Adeus, e só não digo que virou meu livro favorito porque não curto a maneira como ela escreve, me perco um pouco no raciocínio as vezes, mas é brilhante a intensidade que a Aline escreve e põe em palavras todos esses sentimentos.

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com/

Maria.Olivier 04/04/2024

Dores e reflexões
Chorei, chorei de novo e depois eu chorei mais um pouco.
o livro abre todo o seu corpo e faz você sentir tudo diretamente no seu coração, o que te faz viver tudo mil vezes mais.
não é um livro fácil de ler, mas vale a pena cada segundo que você dedica pra ele.

Sara 04/04/2024

Não ver alguém
nunca mais por questões sentimentais
doí menos do que
não ver alguém nunca mais porque a pessoa deixou de existir.
Não consigo ler isso quero chorar
Mds que triste, e realmente uma vida triste e sozinha, a morte pega dessa forma. Esse livro è simplesmente incrível e eu devorei tão rápido, essa autora gosta de um final aberto e sinto pena do Lucas por nunca descobrir a verdade e ao mesmo tempo aliviada por ele não ter que viver com isso. Coitada passou os 52 anos da sua vida sofrendo, esse livro é para todos aqueles que amam em silêncio

Carolina Miranda 04/04/2024

Corrosivo
É um livro que dói. Dói uma dor constante e dolorosa, mas honesta.

É aquele livro pra você pegar um café e ler numa tacada só.

É um livro sobre dor, perda, solidão, violência e um amor tão honesto, mas tão honesto que mata.

Não é um livro pra você se sentir bem no final, ele vai pegar uma parte do seu coração e se alojar ali, te lembrando que as vezes existe beleza na dor e no feio, que uma vida inteira não é feita de feiúra, mas que as vezes o excluído e incompreendido trás a paz e o amor pra um coração partido.

Recomendo ?

Carla1487 03/04/2024

Sem palavras.
Eu não consigo parar de chorar.

"Entendo que o tempo
sempre leva
as nossas coisas favoritas no mundo
e nos esquece aqui
olhando pra vida
sem elas."

gabiconse 03/04/2024

Conheci a aline
Nunca achei que um livro tão curto ia ser tão impactante
conversar com a aline sobre ele foi mais incrível ainda

Fabiana.Vieira 03/04/2024

A cura não existe
Um livro sobre perdas, problemas psicológicos, abusos, luto e sobre a vida.
Um livro muito sensível, muito triste.
Gostei da escrita dessa autora, gostei da maneira que ela colou a história da protagonista. Um livro sobre a realidade de muitas mulheres, muito triste de ler e muito mais triste ainda é pensar sobre essa leitura, sobre se identificar com a história em si...

Jackeline.Silva 03/04/2024

A morte faz parte da vida.
Nem se quer sei o nome da personagem. No entanto, ouso dizer que até mesmo o seu nome se perderia diante de tantas dores e feridas que não tiveram tempo de cicatrizar.

Quantas perdas cabem na vida humana, ou melhor, na vida de uma mulher?

Por mais que a morte seja uma certeza, pois como sabiamente disse o Sr. Luis "Tudo que está vivo morre", nunca estaremos suficientemente preparados para encará-la. No entanto, nossa personagem principal nem se quer teve tempo de se preparar. Ela precisou olhar em seus olhos frios e aceitar a morte como parte da vida.

A autora, com mestria, conseguiu abordar assuntos de extrema delicadeza sem sequer defini-los como comumente são rotulados. Retratou a depressão sem precisar escrever explicitamente que a personagem encontrava-se nessa situação. E isso revelou o seu primor na escrita.

Livro doloroso; pesado; com tristeza exacerbada, no entanto, um livro necessário.

Necessário, visto que, nos faz refletir sobre a grandiosidade de contemplar a vida com a certeza de que a morte também faz parte dela.

??

Daniele553 02/04/2024

Esse livro é tão curto mas a dor dele é tão longa,realizei a leitura em menos de 3 horas e passei grande parte do tempo chorando pelo peso de cada palavra escrita.

Emanuela Andrade 02/04/2024

Forte e impactante ?
Doeu, de uma forma poética mas doeu!
Um livro simples, com 165 páginas mas devastador!

Quero conhecer outros da Autora!

saralupion 02/04/2024

Traumático e memorável.
Talvez pareça redundante definir uma obra como traumática e memorável. Não seria todo trauma uma memória gravada na carne?

Entretanto, o que eu quero dizer com essa transcrição é que "O Peso do Pássaro Morto" é, realmente, pesado. Faz alguma horas que li e só agora volto aqui.

Pensei seriamente se escreveria alguma resenha sobre o livro. A princípio, me pareceu injusto escrever sobre os traumas de alguém que não sou eu. De alguém que, ainda que seja ficcionalizada, existe. Acho que a história é pesada porque no fundo sabemos que não é tão ficção assim.

Entretanto, os traumas agora também são meus. Me sinto assim no final do livro: ajudando alguém a compartilhar fardos.

Depois do dilema entre escrever ou não, decidi que resenhar essa obra é quase um dever. A história da protagonista morreu com ela, mas no fundo, me sinto aliviada de saber que foi contada.

É quase como um alívio... Saber que um pedaço de sua história nunca verbalizada, eterniza-se em mim.

Pietra 02/04/2024

Um tiro doeria menos
QUE LIVRO ABSURDO!!! meu Deus, eu sabia que ia ser um livro pesado, mas não imaginei o tombo q eu ia levar lendo isso!
A escrita é maravilhosa, os personagens muito bem trabalhados e vai doer uma vida inteira.
O livro me fez perceber o quão frágil a vida é, a gente não tem controle de absolutamente nada, quando vê, tá tudo escorrendo pelas nossas mãos, e mais uma vez, a gente não pode fazer nada.
O que mais machucou no livro (além da morte do vento e da carla) foi o fato da protagonista não contar sobre o abuso pra ninguém, acredito que se ela tivesse contado ao filho, ele conseguiria compreender um pouco mais das ações da mãe, e o fato dela não conseguir ser uma ""mãe"" pra ele.
Me destruiu 5/5

Sasa.Chak 02/04/2024

Em completo choque com esse livro, sério. Eu tenho um costume de ler livros sem ver a sinopse, porque gosto da ideia de surpresa ao descobrir do que o livro se trata enquanto leio e sério, não tava preparada pro enredo desse livro. É um livro tao triste, mas de certa forma tão acolhedor. Me fez refletir sobre a vida e o quanto a gente espera maravilhas dela quando somos crianças e o quanto ela nos decepciona quando somos adultos.