Resenhas - O Peso do Pássaro Morto

Nilzangela 12/05/2020

Poético!
Extremamente tocante, nos conecta com a personagem (sem nome) marcada por uma vida de perdas, solidão e silêncio.
Fiquei enlaçada pela narrativa. Recomendo!

Helo 17/06/2021

ESSE LIVRO É SIMPLESMENTE SENSACIONAL. UM VERDADEIRO SOCO NO ESTÔMAGO!

Larissa3666 06/04/2020

Avassalador
Como um livro tão curto consegue ser tão profundo, sensível e marcante? Eu não sei, mas com certeza foi a impressão que eu fiquei de um "O Peso do Pássaro Morto", simplesmente fiquei destruída com essa história que acabei de ler, tão triste, sensível e crua. O modo como a autora conseguiu transmitir os sentimentos da personagem fizeram com que os seus medos, anseios e dúvidas fossem também os meus durante a toda a história. Fiquei estarrecida com a escrita da autora, e como essa história me passou um senso de realidade, ao ponto de eu não querer termina-lá pelo medo do fim.
E que fim...
Virou um dos meus livros nacionais favoritos, com toda certeza.

Bruna 16/04/2021

É bonito
Uma história da vida como ela as vezes é: crua. É um pouco melancólico, muito bonito. Destaquei várias frases lindas e outras até cômicas durante a leitura. Vale muito a pena. ??

Evy 23/01/2021

O que foi isso?
Esse livro foi indicação e presente de uma amiga querida e me destruiu. Se eu gostei? Amei e foi para os favoritos, porque definitivamente, e parafraseando Clarice (que falava sobre a vida) esse livro é um soco no estômago, um alarme, um chacoalho pra te tirar da zona de conforto, aquela onda do mar que te pega de surpresa e te revira toda devolvendo à areia sem rumo. Se prepare.

O livro é composto por nove capítulos, cada um para uma idade da personagem principal (que não tem nome) – 8, 17, 18, 28, 37, 48, 49, 50 e 52 anos. Esses números estão na capa do livro e achei isso genial, porque antes mesmo de ler, estava tentando decifrar o que seriam, mas a idade não me passou pela cabeça. A narrativa é em versos, o que faz você imaginar que será um livro de poemas, mas é um romance com uma história que a princípio é bem simples, mas que cresce monumentalmente ao longo da leitura.

O que chama a atenção desde o princípio é a originalidade da autora, a forma como cada pausa, pontuação (ou a falta dela), espaço, cadência faz parte da narrativa e dão o tom certo para os momentos que estão sendo relatados. Sem contar a beleza de seus encontros de palavras e a maturidade de sua narrativa que, por ser em primeira pessoa, traz as características específicas da idade de cada capítulo.

Além disso, a genialidade com que nos encanta no primeiro capítulo, quando a protagonista tem oito anos e nos conta em linguagem infantil a magia do primeiro grande amor que é a amizade e traz momentos tão belos que arrancam um sorriso dos lábios e como, com um virar de página, nos tira esse sorriso do rosto com um tapa estalado que vai doer até a última página. Desse momento em diante, é ladeira abaixo. Um mergulho na vida como ela é.

Um livro que fala sobre perdas e ausências, embora a protagonista sempre busque um meio de continuar, se recusando a viver só de dor. Seja da necessidade, ou da coragem, ou daquele impulso vital que nos faz continuar, ela extrai força pra seguir, mesmo que não saiba pra onde. É uma leitura pesada, costurada com delicadeza e beleza. É o peso de um pássaro morto...

Simplesmente fantástico. Recomendo muitíssimo a leitura.

Ray 02/04/2022

Ótimo pra chorar
Esse livro tem muitos gatilhos, ainda mais pra quem for mulher. É doloroso dms.
Me identifiquei com a infância e o bullying, quase não consigo continuar a leitura.
Esse livro merece muito mais reconhecimento!

Luciana 25/12/2020

A cura não existe
O livro conta a história de uma mulher dos seus 8 aos 52 anos. Uma vida marcada por perdas, dores, solidão e muita luta! Desconhecemos seu nome, mas sabemos de todos os seus segredos e do que se passa em seu íntimo.
O romance narrado em versos é viciante! Impossível parar de lê-lo.
Aline Bei é uma mestra!
Um dos meus melhores livros lidos em 2020.

R4vi 06/01/2024

Chorei demais
A história de uma mulher dos 8 aos 52 anos, eu fui sabendo só isso do livro e me surpreendi demais.

A narrativa é simples, curta, fácil e fluida, devorei rapidinho e me apaixonei por cada capítulo, é um enredo bem forte e tanto pesado(acho bom lerem os gatilhos), me emocionei muito e começei a pensar demais em como somos partículas minúsculas da vida dos nossos responsáveis.

A autora descreve tudo com muita sutileza, transformou a vida da protagonista em uma grande poesia, lotada de sentimentos.

Acho que é o tipo de livro que escolas deveriam disponibilizar, o tipo que todo mundo precisa ler nessa vida.

Amanda 10/09/2020

Muito bonito
Leitura rápida, intensa e reflexiva.

Tai Nariati 23/06/2020

Triste e reflexivo
O Peso do Pássaro Morto é o primeiro livro da escritora brasileira Aline Bei, publicado pela editora NOS.

Ganhador do prêmio São Paulo de Literatura 2018, esse romance narra a trajetória de vida de uma personagem feminina, sem nome, dos 8 aos 52 anos de idade.

A história ganha existência através de prosa, mostrando a evolução do tempo na vida de uma mulher que sofreu traumas e perdas. Perdas não somente de pessoas como de oportunidade também.

Com uma narrativa profunda e ao mesmo tempo leve, o leitor acompanha os desdobramentos dos trágicos acontecimentos relativos à personagem e, consequentemente, seu amadurecimento. Tais acontecimentos são revelados por meio de saltos temporais, com episódios marcantes que aconteceram em fases distintas dentro do período de vida abordado.

Com apenas 165 páginas, a personagem cita figuras como a de Seu Luis, um vizinho que fazia reza de índio para curá-la da dor de garganta; sua melhor amiga de infância, a Carla; Pedro, seu primeiro contato com o desejo que permeia a adolescência; sua companheira na juventude, a Paula; seus pais e o casamento tradicional e duradouro deles; seu filho, o Lucas; sua vizinha e baba, a Bete; e não menos importante, seu cachorro, o Vento.

O livro aborda também como a vida das pessoas caminham em ritmos distintos; como existem feridas que até mesmo o tempo é incapaz de cicatrizar; e como a vida é cheia de perguntas sem respostas.

Apesar de trazer temas tão delicados, a autora revela momentos em que a felicidade está na mais íntima simplicidade.

Para quem busca uma leitura reflexiva e com temas relevantes, sem dúvida, esse é o livro.

site: https://www.tainariati.com/post/o-peso-do-p%C3%A1ssaro-morto-resenha-do-livro

João 07/06/2022

É como um soco no estômago
É um livro pesado e impactante que conta a história de uma mulher, iniciando aos 8 anos e concluindo aos 52.
É um texto em primeira pessoa que "joga" o leitor no fluxo de consciência da personagem principal de forma muito íntima.
A escrita da Aline Bei é original e autêntica: ela escreve em prosa fazendo uso de uma linguagem próxima da poesia ("prosa poética" talvez, não tenho certeza), com uma clara influência do concretismo, fazendo uso do aspecto visual no papel como forma de transmitir sentido ao texto. Isso pode ser estranho num primeiro momento, mas depois fica natural. Acredito que com o tempo, a Aline vai aprimorar ainda mais essa sua forma de contar histórias (e torço muito para que isso aconteça).
Ler esse livro é como tomar um soco no estômago de repente, pois a história é chocante, triste e avassaladora.
Já quero ler o outro livro da autora agora...

Analu 14/04/2021

O peso do pássaro morto
Esse livro é simplesmente um soco no estômago...

Sigo com dificuldade pra digerir essa história.

@michelleoalmeida 14/06/2020

O peso do pássaro morto, se passa na trajetória de vida de uma criança até a sua fase adulta, observamos logo de início certas incertezas e dúvidas em seus pensamentos. As primeiras dúvidas que ela carrega é por que ficamos doente, para onde vamos quando morremos, será que vivemos em cima das nuvens depois da morte? A autora nos emerge no cotidiano dessa menina, e conforme os anos vão se passando, ela vai carregando certas marcas dentro de si, onde isso a enfraquece e ao mesmo tempo a engrandece.
Na sua visão de vida com oito anos, ela descobre o que é a morte, junto com isso vem o luto, com a sua adaptação de vida depois de perder uma pessoa próxima seus pais resolvem a transferir de escola, para que ela possa esquecer essa perda, mas essa mudança de escola não traz muitos benefícios, uma vez que ela acaba se isolando e enfrentando outro ato muito corriqueiro no dia a dia, o bullying, e com isso vontade se tornar diferente ou parecida com as meninas populares da escola.

“Será que o com o uso uma dia a lágrima acaba? A vida pode ser longa e eu não queria virar uma menina sem lágrima no meio do caminho uma mulher.” – O peso do pássaro morto.

Este livro lida com bastantes temas pertinentes no nosso dia a dia, desde a sua visão de oito anos aos cinquenta e dois anos, percebemos uma vida de uma menina mulher do qual tem perdas, fica frente a frente com o estupro em sua vida, a partir desse abuso sexual ela tem que ficar lembrando diariamente com essa imagem em sua vida, conforme o tempo passa logo a fase adulta chega e bem próximo esta velhice, onde ela percebe que não realizou os seus sonhos e se tornou uma pessoa sozinha, com o isolamento ela se vê diante da depressão e a vontade do suicídio.

“Alguém precisa contar a outra parte doutor, as mulheres abusadas nas trincheiras, nos viadutos não estão nos livros de história”. – O peso do pássaro morto.

Entretanto, em um dia específico ela encontra alguém, o Vento, e ela se espelha nele, se enxerga pois os dois são tão parecidos, a tristeza nos olhos dos dois combina, os machucados eminentes na pele, e principalmente estão solitários, uma vez que essas vidas se cruzam os dois decidem ficar juntos, e a partir daí a sua vida começa a tomar um pouco de cor, de brilho nas pequenas coisas, e o mais importante a vontade de viver ela aumenta como nunca tinha existido.

Alysonx3 25/12/2020

A cura não existe...
Forte, denso, sensível e corajoso. Trabalho excelente, desde o modo de falar, transcrever sentimentos, até a tentativa de explicar as coisas mais simples mas sem respostas óbvias. Me tocou, emocionou. Foi uma grata surpresa.

@kahyohanna 01/04/2020

ESTOU DEVASTADA, D E V A S T A D A!
Esse livro é diferente de tudo que venho lendo ultimamente. Ontem zanzando pelo Kindle unlimited o vi e pensei, PORQUE NÃO? Um livro curtinho, era o que eu estava precisando porque senti que estava ameaçando entrar em uma ressaca literária.

Só depois que comecei a ler, suspeitei (por causa da minha péssima memória) que a muito tempo assisti uma resenha no canal da Bel Rodrigues sobre ele, e que só assisti o vídeo inteiro porque por ser em verso tinha certeza que não o leria. Não gosto de assistir resenha antes de ler o livro porque me gera muitas expectativas.

Comecei a ler, e apesar de ser um livro escrito em versos, algo que não estou acostumada, a leitura me prendeu que se eu não tivesse me forçado a ir dormir com certeza leria tudo de uma vez.

Não sei nem se consigo falar sobre o livro em si, só sei que ele me devastou de uma forma que nenhum livro já fez.

Me peguei relendo trechos e me admirando tanto com o que estava escrito, são sutilezas, coisas do dia a dia que passam despercebido e estavam ali descritos de uma forma tão incrivelmente simples que me dava um calorzinho no coração que até por um momento esquecia o murro que estava recebendo página por página.

O livro retrata a trajetória da personagem, em primeira pessoa, dos 8 anos de idade aos 52. Passando desde a inocência da infância e os questionamentos de como a vida funciona, à fase adulta e a redescoberta de que a viver pode ser belo, apesar de tudo. Fala sobre Deus (deusinho), morte, abuso, distanciamento, dor, amor...

Tão completo em poucas páginas. Tão simples mas tão denso. Tão doce mas com tantos chutes na boca do estômago.

Estou devastada.