Resenhas - O Peso do Pássaro Morto

Mahgrama 25/04/2024

Muito duro, bonito e realístico. Um tapa na cara da realidade.
Me deixou muito pensativa, do tipo de livro q vc acaba de ler e fica 1 semana digerindo tudo.
Rapidinho de ler e mt perfeito, acho q todo mundo deveria ler um dia.

souzax_l 25/04/2024

Feito pra sentir.
Isso aqui foi simplesmente uma das coisas mais lindas e dolorosas que já li na minha vida. Li em um dia, um dia que já estava sentindo muito e senti mais ainda lendo ele. Fico sem palavras pra falar dele, já que ele fala por si.

lumiá :) 25/04/2024

Comecei chorando (MUITO!) e terminei chorando mais ainda.

Achei que não fosse gostar ou mesmo conseguir me deliciar pela forma como a história é escrita, mas que grata surpresa. O livro encontra a gente na hora certa e ao ser encontrada, arrebata qualquer um logo de cara.

O peso da história, o peso de ser mulher, o peso de ser sozinha. Envelhecer. Ver a vida passar. coisas que não tem como se colocar em palavras. As infinitas dores de uma vida.

Quero ler de novo futuramente... aos 37, ou 49 ou 52 quem sabe...

paixão 25/04/2024

O peso.
Esse livro me arranca as palavras antes que chegue na boca, nos dedos e no pensamento.
só sei sentir, e como senti. um nó gigante na garganta, um peito latejando e fervendo e só soube chorar. só chorei. só entendi. só senti.
doeu demais, tudo. doeu quando imaginei.

linzinhaon 25/04/2024

Só digo que isso é fantástico
Esse livro tem altas críticas aclamadas pelo leitor, e desde já tenho a dizer que minha resenha sobre ele também é grande. A autora buscou deixar a leitura forte com suas críticas, e diminuiu esse peso na maioria das vezes.
A minha opinião sobre o livro é que ele deveria ter uma adaptação pra filme urgentemente, mesmo que a autora não seja grandemente reconhecida por ser nacional, daria um belo filme brasileiro sobre como é a vida de muitas mulheres que passaram pelos mesmos transtornos que a protagonista.
Aline Bei é uma ótima autora e merece muito mais reconhecimento por suas obras. Esse é o segundo livro dela que leio, e como da última vez me surpreendeu pelo talento que a leitura consiste em trazer.
Adorei!

Tamy789 25/04/2024

Simplesmente emocionante! Nós faz refletir sobre a vida, o que vivemos e o que vamos viver. A dar valor a cada momento

oerickaguiar 24/04/2024

Resenha
Escrito de forma não convencional, uma prosa escrita em versos, que são extremamente pesados mas que conseguem ser belos ao mesmo tempo.

yaya 23/04/2024

A cura não existe
Aline Bei você me tem!!

que livro é esse? dês que comecei a ler e ter um hábito de leitura, sempre tivesse curiosidade para ler esse livro e meu deus pq não fiz isso antes?

apesar de ser um livro curto ele desenvolve de forma excelente a protagonista e suas dores, narrando de forma poética e arrebatadora, não irei citar exatamente a cena para não dá spoiler, mas logo no começo/meio do livro acontece algo que eu definitivamente não esperava e foi de uma forma tão crua e me doeu, eu fechei o livro e não me aguentei e chorei, senti a dor dela e sabia que depois daquilo ela viveria numa culpa, eu queria poder entrar nesse livro e conforta a protagonista.

o começo me deixou de cara encantada, a inocência de uma criança e a forma como ela ver o mundo é algo lindo e ao longo que ela vai crescendo podemos ver a óbvia desesperanças do sonho, já devo está divagando, mas leiam esse livro, não importa o que você esteja fazendo ou se você tem alguma leitura no momento, parem e leiam essa obra prima.

vou sempre lembrar dele e da sensação das lágrimas nos olhos devido a carta para a Carla e esse final.

Murphy 23/04/2024

"Entendendo que o tempo sempre leva as nossas coisas preferidas no mundo e nos esquece aqui, olhando pra vida sem elas.”
Se eu pudesse resumir esse livro em uma única palavra, seria: DOR. Porque eu senti pela personagem, carreguei o peso da dor dela, da dor dela de ser menina, de ser mulher, de ser mãe e de ser filha. Essa história conseguiu incrivelmente tocar a profundidade da minha alma, Ela dilacerou meu ser, o trouxe para superfície e depois o dissecou.

Não sei explicar de que maneira tudo isso aconteceu... Talvez tenha sido a escrita, que soou como algo familiar e acolhedor, mas quando o enredo foi se desenvolvendo, se mostrou cruel e dolorido. Ou a história, que se inicia com a inocência da infância e termina com a triste realidade do que é a vida.

A única certeza que eu posso dizer para vocês, é que eu chorei. Chorei no começo, no meio e no final. Derramei lágrimas e mais lágrimas por alguém que eu não sabia o nome, não tive descrição nem da aparência, mas conheci a história e sofri com a crueldade de seus relatos. E minha nossa, meus amigos leitores, como eu fiquei mal, o enredo traz vividamente a complexidade dos sentimentos da personagem diante de suas perdas, suas emoções, suas vivências, tristezas e dores. E é possível viver cada palavra deste livro. É possível morrer a cada palavra que foi digitada nessas páginas. Não sei ao certo quantas vezes morri com essa personagem, nem sei direito como cheguei no final, mas sei que doeu, e doeu tudo.

yohash 23/04/2024

Eu AMO a Aline Bei e isso poderia ser a única coisa a ser dita nessa resenha, mas eu conseguiria falar sobre esse livro durante horas e horas.
A escrita da Aline é maravilhosa. Eu queria poder ler infinitos livros dela. Os dois livros que eu li foram muito rápidos, em menos de 2 dias você consegue finalizar tranquilamente.
Ela tem uma maneira muito gentil e aconchegante de escrever. Os sentimentos são muito bem representados. Fora que eu adoro narradores infantis e a forma como eles expressam exatamente o pensamento de criança, principalmente quando se trata da morte.
Mesmo sendo um livro tão curto, a trajetória da personagem é muito bem desenvolvida. Todas as suas fases condizem muito bem com a sua narração, como se a autora crescesse junto com ela.
É um livro com uma história magnífica, mas também muito pesada e que me fez chorar infinitas vezes. A autora traz temas como morte, abuso sexual, abandono, depressão, solidão, importância dos animais, desenvolvimento de maturidade, entre outros. E mesmo sendo situações tão sensíveis, ela as trouxe de uma maneira bastante assertiva.
O abuso sexual foi descrito de uma forma tão cuidadosa e impactante. Eu chorei litros quando li. Eu me senti na pele da personagem.
Além disso, algo que chama muita atenção, é que a personagem não tem nome. Isso deixa o propósito da história ainda mais forte.
Esta é uma obra que eu recomendo para todas as pessoas lerem pelo menos 1 vez. Infelizmente, só tem a opção de dar 5 estrelas, porque eu daria 1000!!!

Carolina 22/04/2024

Leitura rápida e dolorosa ?
?Entendo que o tempo
sempre leva
as nossas coisas preferidas no mundo
e nos esquece aqui
olhando pra vida
sem elas.?

Bruivy 22/04/2024

Fazia um bom tempo que eu não chorava lendo um livro! E esse me pegou. O Peso do Pássaro Morto é narrado em primeira pessoa, onde é possível se sentir na pele da personagem principal. Foi um livro doloroso de se ler. Eu não esperava o que fosse acontecer no final e me pegou desprevenida. Bem, fiquei uns 3 dias digerindo o livro. E pra ser sincera, amo livros assim! *Não recomendo pra quem está passando por um período de depressão. *

Marcelo 22/04/2024

A história de uma vida triste
?Ficarei triste por ser eu mesma e não haver outra saída possível pra deixar de ser eu e ainda assim seguir vivendo?
Um livro sobre perdas, arrependimentos, não ter feito o que queria fazer. Abandonar sonhos . Abandonos pessoais.
?Então eu existo ao mesmo tempo que sou invisível na multidão?
Não existe cura para a dor. Há coisas que nem o tempo pode apagar.

LuizaSabbag 22/04/2024

Forte e delicado
"Eu não me importo que seja breve o nosso encontro, porque no tempo da minha memória somos pra sempre. Não existe morrer dentro, é como uma canção. As canções não morrem nunca porque elas moram dentro das pessoas que gostam delas."

itslittlejhow 22/04/2024

O Peso do Pássaro Morto - 22/04/2024
Muito pode ser dito em um única frase. A forma crua como as coisas são contadas, a maneira como o texto é escrito, tudo colabora para que as experiências compartilhadas, ao mesmo tempo que me deixaram nauseado também me deixaram maravilhado com a poética das palavras.