O peso do pássaro morto

O peso do pássaro morto Aline Bei




Resenhas - O Peso do Pássaro Morto


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Vivi 28/04/2024

Narra a trajetória da vida de uma mulher, os fatos do cotidiano, bem como suas tragédias. Um leitura densa, violenta com leveza e poesia. Muito bom.
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Flavia 27/04/2024

Uma vida de dor, sofrimento e solidão em forma de poesia. Que bom que existiu o Vento, o amor em forma de anjo.
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Carolina1551 27/04/2024

Relendo essa obra prima e parece que cada vez é um peso gigante no peito difícil de digerir. Meu favorito ano atrás e ainda insiste na posição de um dos melhores que já li
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Márcia 27/04/2024

O peso do pássaro morto
O que um leitor esperaria de um livro com o título ?O peso do pássaro morto?? Bom, no meu caso, um livro que seria discutido no @leiamurelheresvdc de dezembro/2023. O livro chega, estranho o tamanho (pequeno até: 168 p.) e começo a ler. Fui tragada imediatamente pela beleza da obra. O estilo escolhido pela autora é outra obra-prima: ela mistura prosa, poesia e até diário, estreitando laços com o leitor, que se encanta com as imagens e as metáforas provocadas por essa miscelânia.

Aline cria uma protagonista que é também a narradora, mas inominada ao longo de toda a história. Acompanhamos sua trajetória dos 8 aos 52 anos, detendo-se em algumas idades específicas, que nomeiam os capítulos. É um livro sobre perdas (companhias queridas, inocência, fé e esperança), as perdas dessa protagonista, que começa aos 8 anos, quando ela perde sua melhor amiga. Essa perda molda sua vida para o resto dela, uma vez que esse luto não foi conversado. Vejam o estilo:

?Na escola
em casa
na cozinha
perguntei pra minha mãe:
? o que é morrer?
ela estava fritando bife pro almoço.
? o bife
é morrer, porque morrer é não poder mais escolher o que farão com a sua carne.
quando estamos vivos, muitas vezes também não escolhemos, mas tentamos.
almoçamos a morte e foi calado.?

A maternidade ganha bastante destaque na obra e me vi em muitos trechos. E é isso que o livro faz conosco: discorre sobre uma história que é universal, nos envolvendo em passeios pelo terreno das ausências, porque é parte inerente de nossa existência. Quantos corpos não se arrastam por aí, pelos espaços e pelos anos? Quantos corpos não se limitam a existirem apenas para cumprirem sua função de existirem para quem está ao redor, mas nunca para si mesmo? Trabalha, paga as contas, alimenta o filho e limpa a casa. Aos 18, aos 28, 37, 48, 50 e aos 52 anos!

Dito assim, tão cruelmente, parece horrível, mas Aline Bei consegue fazer discorrer sobre o sofrimento em forma de poesia. Ela escreve algo forte, pungente, doloroso e, ao mesmo tempo, tão belo. Amei!
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maygiacomo 27/04/2024

O peso do pássaro morto
ótimo livro, amo a autora! essa maneira que ela escreve é incrível, faz você sentir a dor da personagem. preciso dizer que esse livro pode não ser fácil pra algumas pessoas, é profundo, triste e real, infelizmente. me prendeu do inicio ao fim e terminei ele em poucas horas.
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Emily 27/04/2024

Maravilhoso
?[?] o moleque não era nem nascido e já tinha gente pensando na sua profissão. O trabalho é por tantas vezes a maior tristeza da vida de uma pessoa e é só nisso que certos pais pensam, no filho crescendo e sendo alguém, sendo que esse ser alguém envolve tudo, menos Ser.?
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theozinho. 27/04/2024

Eu era eu mesmo sendo outra
Os imprevistos da vida por vezes se resumem es tragédias tão drásticos que desaprendemos o que é Ser mesmo sendo.
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cilis 27/04/2024

Um conjunto de desgraças poéticas
Surpreendente foi a experiência de ler Aline Bei, que logo em seu primeiro livro trás com tanta maestria os conflitos da vida de uma mulher ao longo de sua existência, lidando com perdas, tragédias e o luto da forma mais crua e ingênua possível.

Acompanhar o crescimento da protagonista em meio a tantos desgostos da vida ela segue em frente, movida por sentimentos justos e tenros.

Me senti poeta e poesia lendo. A escrita de Aline transmite um aconchego incômodo, um carinho relutante que torna impossível parar até chegar ao fim. Com certeza foi a experiência literária mais intensa que já imergi.
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Mica.0 26/04/2024

Como repensar a vida inteira em tão poucas páginas
Esse livro tão pequeno me fez passar, literalmente, por uma crise existencial, onde fiquei dias repensando todas as relações familiares que eu tenho. Recomendo muito a leitura pra quem esteja procurando um livro com uma mensagem profunda baseada em uma história simples.
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Srta_Clarke_ 26/04/2024

O peso do pássaro morto
?porque no tempo da minha
memória
somos pra sempre. não existe morrer dentro, é como
uma canção.
as canções não morrem nunca porque elas moram
dentro das pessoas que gostam delas.?

Sem dúvida nenhuma, esse é um dos livros mais tristes que eu já li na minha vida.

Cru. Real. Triste. Doloroso.

A Aline tem uma escrita simplesmente magnífica. Poética na medida certeza, em forma de poesia, de uma fácil compreensão. Eu devorei esse livro.

A história me arrancou muitas emoções ao mesmo tempo que me deixou sem reação. Apesar de acontecimentos reais, eu realmente senti o impacto de tudo.
Foi muito dolorido e triste,
eu chorei no ônibus.

Sendo assim: cinco estrelas e favoritado.
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verotopia 26/04/2024

Poético e violento
A narrativa desse livro é uma das mais lindas e fluídas que eu já li. É como se a protagonista estivesse escrevendo um diário enquanto tenta organizar os pensamentos. Ela fala sobre a morte o tempo todo: seja do vazio em seu peito ou do adeus a entes queridos. E no meio de tanto luto, tem muita solidão, a distância (em todos os contextos) do filho e toda a dor que trazê-lo ao mundo lhe custou. A solidão dessa mulher chega a ser palpável e isso me fez mergulhar num vazio. Tudo nesse livro dói. O final então... se eu soubesse teria deixado para terminar em casa onde eu poderia chorar alto na minha paz.
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Julia.Simões 26/04/2024

Lapada seca
Comecei a ler esse livro despretensiosamente, só uma leitura antes de dormir (não sabia sobre o que se tratava a história), e quando eu finalmente entendi foi um tapa na cara. É estranho ver uma personagem tão crua, tão humana, geralmente as protagonistas são heroínas e isso que faz desse livro ser tão especial.

Vale uma menção a formatação do livro que no primeiro momento pensei que tinha baixado errado, mas aí entendi que era assim mesmo não gostei muito tá proposta.
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Andreia Santana 26/04/2024

'Pequena coreografia da solidão'
Livro de estreia de Aline Bei, O peso do pássaro morto é um relato em prosa poética intimista da vida de uma mulher desde a infância até a maturidade, com todas as perdas acumuladas no decorrer de uma existência emaranhada em pequenas e grandes tragédias. O tema central é a solidão da protagonista, que se aprofunda no decorrer da trama.

O livro, lançado em 2017 pela Editora Nós, fez uma bem sucedida carreira literária, acumulando reconhecimentos como os prêmios São Paulo de Literatura e Toca de Literatura, esse último criado pelo escritor pernambucano Marcelino Freire a partir de oficinas de escrita criativa.

Aline Bei aborda temas sensíveis como a violência sexual, a maternidade desamparada e o luto. Embora bastante delicada, a história tem uma atmosfera melancólica. A protagonista é uma pessoa cujos sonhos foram interrompidos e a trajetória mudou radicalmente após uma agressão sofrida na adolescência. A partir daí, poucos são os momentos de felicidade, breves respiros, vividos por ela.

Essa é uma leitura que deixa um buraco no peito e que alterna momentos ternos com outros muito violentos, tanto fisicamente quanto simbolicamente, que machucam a sensibilidade e fazem o leitor sentir as dores da personagem principal, alguém bastante comum ? poderia ser uma amiga, irmã ou nós mesmas, no caso das leitoras ? que foi bastante ferida pela vida.

Lapidar belezas, mesmo que tênues, a partir da tragédia sem descambar para o sensacionalismo é um talento raro. E O peso do pássaro morto é um pequeno vislumbre desse talento?


Ficha Técnica:
O peso do pássaro morto
Autora: Aline Bei
Editora: Nós, 2017
168 páginas
R$ 61,00 (físico, site da editora), R$ 44,00 (e-book Amazon) ou e-book para ler gratuitamente mediante empréstimo na Biblion.app. Também está disponível no Leer+ do Skeelo.books, que custa R$ 19,90 por mês e dá acesso a um amplo catálogo digital de e-books.

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*Lido para o desafio #50livrosate50anos, brincadeira que criei para comemorar meu aniversário. Em abril de 2024 eu faço 50 anos. A ideia é ler 50 livros até 30/04 e, se possível, resenhar ou fazer algum breve comentário aqui no blog e no Instagram, sobre cada um deles. O peso do pássaro morto é o livro 43 do desafio. Faltam 7 para finalizar a leitura e postar.
aline 26/04/2024minha estante
Gostei muito desse livro


Andreia Santana 26/04/2024minha estante
Eu também ?




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