O peso do pássaro morto

O peso do pássaro morto Aline Bei




Resenhas - O Peso do Pássaro Morto


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larissabatistags 20/05/2024

Fantástico, e doloroso.
O que posso dizer é que me senti insuportavelmente humana lendo este livro. Ainda posso sentir o luto de cada página virada, e o suspiro final de finalizá-lo. Havia tempos que não me conectava tão profundamente com uma leitura. Ainda indecisa se eu quem o li, ou ele que me leu.
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Maria17184 20/05/2024

Lindíssimo
Impacto 4; imersão 5; desenvolvimento de personagens 4,5; prosa 5; enredo 4,5; desfecho 3,5.

Média: 4,41

Aline Bei escreve lindamente, eu fiquei tão imersa que comecei a pensar na mesma cadência do livro. A prosa é lindíssima.

Eu amei a história em décadas, os saltos da vida, e, então, quando ela envelhece, de ano em ano, o tempo percebido devagar.

Me pegou muito a vida empurrada com a barriga, sem fazer as próprias escolhas, o tempo passando e a personagen chegando em lugar nenhum. O filho não abortado na barriga, mas criado com esse estranhamento sem amor, amor que sobrou para o Vento.

É triste. Muito triste. Mas convida a pensar e a sair da inércia que é o embalar dos dias. Gostei muito.
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Carol Sieben 20/05/2024

Incrivelmente dilacerador, sensível, angustiante... O tanto q me fez repensar nos detalhes grandiosos aos mais pequenos da vida. Bão demais.
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po_taly 20/05/2024

Lindo e doloroso
Até agora eu não sei o que eu li.
Esse livro é um drama de uma pessoa dos 8 aos 52 anos que narra um trauma que nunca foi superado. Esse livro é repleto de tragédias e reflexões filosóficas e dolorosas de uma mãe que não soube ser mãe.

Me dói também saber que o filho não soube nada que aconteceu com sua mãe pois não esteve presente na vida dela, nem na infância nem nunca. Eles dois praticamente "não se conheciam". Leiam para acompanhar a história e separe uns lenços umedecidos para chorar.

Não é um livro que eu recomendaria por não ser o estilo de livros que eu curto, mas alguém que goste desse gênero vai amar esse livro do começo ao fim, com toda certeza.
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aaannaaaju 19/05/2024

Como não chorar?
E sim, cá estou eu, chorando por um livro novamente, um livro triste, uma menina que não soube ser mãe, um filho que não soube ser filho, e um trauma que nunca foi superado. Um drama que perfurou meu coração e nas primeiras páginas, eu já sabia que eu iria chorar muito e esse seria um baita livro, e foi. Foi também uma trágica história onde o filho nunca soube e jamais saberá sobre a triste realidade vivida pela mãe, ela não sabia, ela era apenas uma menina?
Amo livros tristes, sou masoquista por esse fato? Talvez
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uma_biblioteca 19/05/2024

De partir o coração ?
Terminei ele em uma paulada só, mas sinceramente sinto que tomei uma.
Que livro pesado! Ele acabou comigo.

Mas calma, vamos aos fatos para que tudo isso seja explicado.
Esse foi o livro de estreia da autora (lá em 2017) e conta a história da vida de uma mulher dos seus 8 aos seus 52 anos. A autora não nos da o nome da protagonista, mas faz com que a gente se envolva de uma maneira surpreendente com suas histórias, por mais curtas que sejam descritas, são carregadas de dores e lições.

Cada ano traz algum acontecimento importante e que vai aos poucos interferindo em sua vida. (como acontece na vida real mesmo né?)

Os temas são sensíveis e não temos aqui uma história confortável e sim carregada de peso.
Eu sinceramente não consigo achar outra palavra a não ser peso.
É um livro triste, mas um livro f9d@, sabe? Quando te toca mesmo quando as vivências não são suas? Me faltam até palavras para descrever tudo o que eu senti.
Mas uma coisa eu falo, eu chorei, chorei muito e sofri com ela, torcendo para momentos bons, leves e que fossem deixar seu coração quentinho. E quando as coisas conseguem ter seu brilho... buuum.

Gosto de finais felizes, mas aqui não temos um.
(um spoiler não spoiler)

Aline traz muitos sentimentos narrados pelo olhar de uma criança de uma adolescente e uma mulher adulta dentro de um mesmo livro de uma maneira muito intensa.
Eu gostei, gostei bastante, mas acredito que vou sofrer por ele por algum tempo.

Tem que se preparar para experimentar esse livro, é isso e sou muito grata pela minha experiência.

???
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Juh 19/05/2024

O peso do pássaro morto é um livro sobre dor. Quando a experiência da dor é tão profunda que compõe a essência daquele que a vive. A personagem sem nome, que acompanhamos dos 8 aos 52 anos, é alguém que se estrutura a partir de camadas de dores, o luto, a falta de acolhimento, o abuso sexual, o abandono, os segredos, a falta de amigos e de relações profundas.

Percebemos o seu desajuste em relação ao mundo. Ela é introspectiva, reservada, se relaciona de forma complicada com as pessoas a sua volta. Pouco fala com o próprio filho, com os pais, não há registro de amigos na vida adulta. Sua quase única amiga da infância morre ainda criança, o que representa um corte de um dos poucos vínculos humanos mais profundos que ela tinha.

O seu relacionamento mais intenso é com um enorme cachorro de rua que acolhe (ou é acolhida?). Ele passa a ser o seu companheiro de vida, junto dele, ela consegue ser mais feliz ( ou menos triste).

A escrita versificada (?) de Aline Bei revela uma contradição: a possível beleza de uma escrita poética e seu conteúdo doloroso. A solidão e a tristeza profunda da personagem são quase palpáveis.
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Phoenix 19/05/2024

O peso do pássaro morto - a cura não existe
Esse livro me cativou bastante no começo e a forma de escrever o romance em versos me interessou bastante. A narrativa, como o fluxo livre de pensamentos da protagonista sem nome também me cativou. Com o passar da história, os temas vão ficando mais pesados e os golpes ao leitor também. Quase não aguentei terminar em diversos momentos? é verdade quando dizem que essa não é uma leitura fácil.

Apesar de eu achar os sentimentos transmitidos no livro válidos, não sei se concordo muito com a ideia final de que ?a cura não existe?. Não que seja uma questão de certo ou errado quando se trata disso, simplesmente é que eu não acredito que o mundo funcione assim. Pode ser que minha visão sobre isso seja diferente daqui a alguns anos, e até que eu mude de ideia sobre essa obra.

No geral, o livro propõe algumas reflexões importantes e a leitura vale a pena.
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Je_Franca 19/05/2024

Não sei o que dizer, esse livro me tomou de um jeito e suas palavras me levaram para um lugar frio e escuro. Como foi difícil processar tudo isso, como foi difícil pensar em histórias reais de mulheres que passaram por essa violência imensurável.
Uma dor devastadora que foi silenciada, impedindo qualquer possibilidade de escuta, qualquer possibilidade de cura.
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FerP 19/05/2024

A cura não existe
Pensei muito sobre como e principalmente oq colocar na minha resenha, nenhuma palavra que você ler aqui irá descrever os sentimentos que tive ao ler esse livro.

A vida basicamente é demonstrada de forma nua e crua, ao ler as primeiras linhas me comovi com a história da protagonista sem nome e sem descrições físicas (adorei esse detalhe, conseguimos ter a possibilidade de aflorar nossos pensamentos), a vida é totalmente imprevisível.

Com o passar dos anos surge o sentimento de identificação por consequência dos medos, frustrações e limitações da protagonista, com detalhes tão íntimos e profundos nos envolvemos na história e principalmente nos imaginamos em determinadas situações no decorrer da trama.

O final foi perfeito, sem nenhuma necessidade de tentar agradar o paladar do leitor, simplesmente fechando com chave de ouro. Esse com certeza é um livro que a leitura tem a necessidade de ser periódica, pois a percepção pode mudar com o passar dos anos e das vivências.

Aline me entregou tudo no início e tirou de forma repentina no fim, me senti completamente vazia e reflexiva ao finalizar a leitura, tenho absoluta certeza que esse era o sentimento que a mesma gostaria de entregar.

Leitura recomendada, está no meu top livros favoritos!
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whyrbk 19/05/2024

Não tenho o que escrever direito, não parei de chorar um instante sequer desde que terminei. É muito bom, bom demais. É forte, 1000/10.
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Helena.Kuhn 18/05/2024

Amargo
Foram horas muito desconfortáveis de leitura. A gente chora de ódio, de rancor e de injustiça. Lembrou um pouco da sensação que tive vendo os filme Incêndios, A Ghost Story e Cidade de Deus juntos. É doloroso pensar quanto o trauma desenhou o rumo dessa mulher e triste que ela se resignou conscientemente.
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Rafa Mendes 18/05/2024

Eu senti dor, doeu
Já comecei o livro chorando, esse é um livro sobre dor, dor da perda, dor do abuso, dor da separação, dor do não amor, dor do não entendimento, dor do que poderia ter sido, mas não foi, uma dor que é alimentada através dos anos, uma dor que é também carregada pela culpa, e o verdadeiro culpado não tem uma cara só, é como ver a felicidade passando diante dos seus olhos sem poder alcançar, é sobre uma luz que entra na sua vida, que parece ser curta, que se prolonga, mas quando você menos espera, descobre que ela não é permanente, e da pior maneira possível, sua luz também se esvai e daí já não existe o nada. Recomendo para os melancólicos, para os que sentem dor, às vezes não tão profunda, mas imaginam ela diariamente, tocam, flertam e se veem nas trincheiras do desamor, esse é um livro sobre a vida, nem sempre a nossa, mas foi de alguém.
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