Resenhas - Quarto de Despejo

Larinhalivros 02/06/2024

Não tem como colocar uma nota
Esse não é o tipo de livro que se coloca uma nota, uma história real, algo visceral, triste, sem fantasias. Um relato tão pessoal e pesado que não é possível de ter algo tão banal como uma nota, como eu vou escolher entre ruim e bom? Não tem como, é apenas real, não se da nota a realidade, apenas se sente e se chora pelo que depois de tento tempo ainda existe. Tive que colocar estrelas apenas para colocar uma resenha, mas saibam que esse livro não tem nota, é impossível, é a realidade na sua forma mais crua, leiam! Não é sobre gostar ou não gostar, é sobre existir.

Laura 01/06/2024

Realidade nua, crua e cruel. A visão de uma mulher preta diretamente da sua vida exaustiva dentro da favela nos anos 60, poucas coisas conseguem exprimir tão bem o que se passa nas favelas. Essencial.

Pedro.Lucarelli 31/05/2024

Quarto do despejo
Não vou falar que gostei desse livro, este livro é feito para você se incomodar e ficar triste com a realidade que nós não vivemos, mas que muitos vivem. Se eu pegar as frases que eu gostei do livro vou me incomodar, e incomodar qualquer um que leia, este livro não é para qualquer pessoa, e quem sabe se esse livro era para mim, isso o tempo em algum momento dirá.

Rayna 31/05/2024

+1 leitura obrigatória
+1 livo da minha lista de livros obrigatório para vestibulares e esse confesso ser um dos meus preferido por enquanto pelo menos o que tem a linguagem mais "simples" e mesmo assim não deixando de lado a comovencia da história

Ananda89 31/05/2024

Quarto de despejo
Quarto de Despejo é um livro que nos apresenta a rotina de Carolina, uma favelada lutando com os mínimos recursos para sobreviver, mostrando como é viver na Favela do Canindé. Este livro é maravilhoso; eu tinha visto trechos desse diário no 7º ano quando uma professora o trouxe para nossa sala, desde então sempre tive curiosidade e, finalmente, resolvi lê-lo este ano. Com relatos incríveis, em algumas partes eu até me emocionei; a luta pela comida, as brigas na favela, os filhos com fome são bem tristes, e saber que isso realmente aconteceu e que ela realmente vivia daquela forma.

leticia1675 29/05/2024

Leitura obrigatória para todos!!
Gostaria de justificar minhas 3 estrelas e meia. Esse livro è extremamente importante, difícil, exaustivo, denso, definitivamente não é fácil digerir ele em tão pouco tempo.
Eu estou tão anestesiada com a minha realidade e a minha bolha que ler um livro desse machuca, mas a sensação que fica é que é tudo fictício, mas não é! E acho que esse é o motivo de machucar tanto. Pensar que existem milhares de pessoas que vivem nessa situação me corta o coração.
Eu li esse livro para a escola, como um trabalho, por isso, que as estrelas diminuíram, pq eu li ele em períodos de metas, e isso pra mim nunca funciona. Porém, queria deixar claro o quão grandioso esse livro é, e ele precisa ser exaltado e enaltecido pela maioria das pessoas possíveis.

Aster6 29/05/2024

Livro muito bom, não gosto muito do gênero literário, mas consegue ser um livro que possui muita relevância na sociedade brasileira por retratar o mundo que o povo brasileiro vive até os dias de hoje.

Lívia Gomes 28/05/2024

Um soco no estômago....
Um livro breve mas muito singelo e profundo. Uma história real e dura. Sobre fome, sobre miséria, sobre preconceito e discriminação.
Através da perspectiva de Carolina conhecemos a triste realidade do cotidiano de pessoas que lutam diariamente contra a fome, contra a iminência de doenças e da própria morte. A luta da protagonista é para conseguir dar de comer aos filhos, pra manter a sanidade em meio à uma vida tão precária, e para buscar um futuro melhor para si e pra sua
família. Apesar da escrita cheia de personalidade e de maneirismos ser fluída e a leitura ser rápida, esse livro não é fácil de ser lido. Entender que essa é uma história real que se repete até os dias de hoje é devastador. Por quantas Carolinas passamos diariamente sem ao menos perceber?!
Quantas crianças ainda terão que ir dormir chorando por não terem o que comer? Quantas mães vão passar dias com fome porque priorizam alimentar seus filhos?
O livro nos leva a muitas reflexões e traz sentimentos inquietantes, de tristeza, revolta e impotência.
Apesar disso a leitura é necessária.
Valeu a pena... E fiquei curiosa por saber o que aconteceu com a autora depois, e também de conhecer suas outras obras.

soso <3 27/05/2024

A dor e o sofrimento na sua forma mais crua!
Carolina Maria de Jesus deveria ser tombada como patrimonio historico imaterial! Que ser humano, que escrita, que palavras! é triste ver que Carolina morreu pobre assim como nasceu, que aproveitou poucos momentos de fama, sendo que merecia ser apladida de pé por onde passasse. Mulher, mãe, guerreira, trabalhadora descrivia sua vida sofrida na favela no canindé com palavras decididas. Escrevia sua realidade não buscando pena, mas sim denunciando a realidade de quem vive na periferia, sendo considerados a escória da sociedade. É um livro completamente triste de se ler, e deveria ser leitura obrigatória em todo mundo

Marcos 26/05/2024

Diário da realidade nua e crua
Quarto de despejo é um diário que apresenta a vida de uma favelada e seu sofrimento perante a fome e os desafios do cotidiano da cidade grande. É uma leitura que flui bem. Recomendo a leitura.

Aifos12 26/05/2024

Brasil da Fome
Esse livro é bem sério, a protagonista é lúcida sobre sua realidade e uma grande batalhadora. É difícil fazer resenha de um livro como esse, que causa grandes reflexões, é um livro pesado, um relato real e pessoal, porém ler ele é um pouco entediante e maçante, o motivo disso é o formato de diário e os escritos repetitivos da Rotina da protagonista. Esse estilo de escrita não tira em nada o demérito da história que o livro contém, mas o formato me causou problemas para ler.

Ana.Forteski 26/05/2024

?A favela é o quarto de despejo da cidade?
No ?Quarto de despejo?, a favelada Carolina Maria de Jesus relata seu dia a dia na favela do Canindé. Escreve sua rotina catando papel nas ruas e como empregada doméstica, descreve seus dias de fome e de seus filhos, além de mostrar como são as relações dentro das comunidades.
Fiquei muito reflexiva depois deste livro, principalmente pq é uma realidade ao mesmo tempo tão distante e tão comum. Ver ela descrever que ela e os filhos dormiam passando fome, que não tinham nem sapatos para calçar e por muitas vezes comeram alimentos podres como unico jeito de se alimentarem, é de partir o coração. Porém, pior que isso é ler, no final da obra, que depois de publicar seu livro e conseguir sair da favela, Carolina afirma que a cidade é ambiciosa e traiçoeira tal qual é a favela, o que decepcionou a mesma, que achava que sair da favela seria uma vida ideal.

Rafael M. 26/05/2024

Nada mudou.
Um diária que relata a história de uma preta, no final dos anos 50, em uma favela de São Paulo. Como isso poderia ser diferente do que a gente espera?

A leitura é triste e te lembra o tempo o teu lugar privilegiado. Eu sou grato pela vida que tenho, mesmo tendo as minhas dificuldades, mas é sempre bom colocar o pé no chão novamente.

As vezes a gente reclama, mesmo tendo os meios necessários pra fazer mudar aquela situação que nos aborrece.

Algumas pessoas nascem, SOBREVIVEM, e não conseguem sentir algum prazer real na vida.

Esse relato é forte, óbvio que traz ficção, mas é real e hoje, olhando como espectador, não parece ter havido uma mudança real. Os problemas são os mesmos, com o aumento populacional, com as novidades tecnológicas, mas a fome ainda está presente em vários cenários.

Stephany261 26/05/2024

Achei muito interessante e pesado conhecer de perto a realidade de uma favelada e acredito que se realmente tivessem investido na Carolina, teríamos muitas obras boas e acessíveis para ler. as fotos dela no fim são uma preciosidade; os críticos reviram cada aspecto possível da obra.

Priscila700 26/05/2024

A História de Carolina
Que incrível!
É o tipo de leitura que te faz refletir sobre seu dia a dia e ser mais grato pelas coisas que consideramos comuns.
Acompanhar a história de Carolina e ainda saber que ela é real, faz a gente refletir no descaso do governo, porém na nossa falta de solidariedade com os moradores da favela.