O Arqueiro

O Arqueiro Bernard Cornwell
Bernard Cornwell
Bernard Cornwell




Resenhas - O Arqueiro


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Ricardo Santos 09/03/2016

Diversão garantida
Cornwell começa mais uma série, no caso, uma trilogia, entregando tudo o que o leitor quer encontrar nas páginas de seus livros: texto fluido, muita ação, personagens decentemente construídos e um pouco de humor. O autor toma algumas liberdades históricas em prol da dinâmica do enredo. Mesmo assim, sentimos a atmosfera da época com as incríveis descrições que nunca atrapalham o avanço da trama.
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Ney 02/05/2016

O início da saga
Usando a guerra dos 100 anos como pano de fundo, Bernard Cornwell inicia a narrativa de um jovem arqueiro, que ao perder um membro de sua família, continua sua vida, lutando no exército Inglês contra os franceses e buscando vingança contra o assassino que marcou sua vida. Paralelo a isso, há também a busca pela lança de São Jorge que estava escondida numa igreja em uma pequena aldeia inglesa. Tudo isso parece convergir o caminho do rapaz na procura do Santo Graal. Utilizando seu estilo inconfundível, Cornwell vai envolvendo os leitores nas mais de 400 páginas, com maestria e muito talento, proporcionando a quem gosta de ler, excelentes momentos de lazer.
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Douglas 18/06/2016

O Arqueiro
Eu conheci Cornwell com a "Trilogia de Artur" e depois disso li os primeiros quatro livros da série "As Aventuras de Sharpe". E entre as lendas arturianas e as guerras napoleônicas existia um vazio que foi preenchido por esse primeiro volume da série "Trilogia do Graal".

"O Arqueiro" se passa durante a Guerra dos Cem Anos, e quem acompanhamos nessa história é o bravo Thomas de Hookton, uma pequena aldeia inglesa sem muitos atrativos. Como todo o enredo escrito por Cornwell, acompanhamos o protagonista por diferentes estágios e fases de sua vida, que se mescla com o cenário histórico que está sendo montado. Não é diferente com Thomas, que vemos começar sua formação como arqueiro do exército britânico até ter a sua primeira batalha na famosa Batalha de Crécy.

Sempre pautado fielmente na história como ela aconteceu, Cornwell ainda fantasia alguns aspectos "mágicos" nessa obra. Nada muito fantasioso, apenas um reflexo da religião e crença dos homens da época que, como em "A Trilogia de Artur", fica sutil e elegante. E, para mim, a descrição de batalhas do autor nunca esteve em tão alto nível como está neste livro. Você se sente praticamente no campo de batalha.

Por fim, os personagens. Todos, sem fuga a regra, são esféricos e tem seu que de profundidade. Mesmo numa época de cavalaria romântica, Cornwell mostra para nós como era a realidade da época pela voz de seus personagens. E eu sei que é difícil competir com Sir Derfel Cadarn, mas eu acredito que Thomas de Hookton se tornou meu personagem favorito da história mundial que nunca existiu.
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Whorton 06/07/2016

Fantástico!
O modo como Bernard Cornwell escreve é simplesmente emocionante e brutal. Um livro bem realista que faz você se sentir como se estivesse na batalha. Cheio de detalhes e minimalista, o livro prende até sua última linha. É quase que impossível largar esse livro quando se começa a ler.
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Whorton 06/07/2016

Fantástico!
O modo como Bernard Cornwell escreve é simplesmente emocionante e brutal. Um livro bem realista que faz você se sentir como se estivesse na batalha. Cheio de detalhes e minimalista, o livro prende até sua última linha. É quase que impossível largar esse livro quando se começa a ler.
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Madeira 10/08/2016

Que tédio!
Optei em acompanhar a trilogia da Busca do Graal por observar pessoas comentando que se tratava de um livro fascinante e prazeroso de ler. Infelizmente não foi essa percepção que tive durante toda a leitura em O Arqueiro. Apesar das boas descrições dos personagens, o livro não me cativou ao longo de suas páginas. Pra mim foi um verdadeiro e alucinante show de tédio. Para alguns posso estar exagerando. Mas ao notar cenas de batalhas com descrições que chegam a ser desnecessárias, fui perdendo o entusiasmo de ler. O começo é até suportável, envolvendo busca por vingança, romance e aventura, mas após isso, a estória perde a sua qualidade se atendo na maior parte, cenas de batalhas em demasia. Talvez para quem goste desse estilo de narrativas de batalhas bastante descritivas seja um prato cheio, porém, para aqueles que não curtem será um fardo.

Concluo que esta leitura foi abaixo de minhas expectativas. Esperava mais.
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Lucas Roncette 29/08/2016

O caos da guerra diante dos olhos da sua imaginação
Primeiro livro lido de Cornwell. Porta de entrada para um mundo totalmente diferente, onde você consegue imaginar e até ouvir o som das espadas, das flechas, das paredes de escudos se chocando. Uma realidade que Bernard soube explorar muito bem, trazendo da Idade Média para os nossos, com sua escrita muito descritiva e direta.
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Willie.Justino 03/09/2016

ótimo livro
A história se passa durante a famosa Guerra dos Cem Anos, em pleno século XIV. Após ver o seu pai morrer durante um ataque-surpresa, Thomas entra para o exército inglês e é a partir desse momento que a verdadeira aventura começa.
Realista, sangrento e como todo livro Bernard Cornwell o leitor não consegue desgrudar os olhos do livro, narrado em 3ª pessoa O Arqueiro é o primeiro da trilogia "Busca do Graal".
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Raphael 08/09/2016

Quando a primeira flecha atingir o alvo, a terceira está saindo do arco. Esse livro mostra exatamente como é ser um arqueiro em batalha. Mais um livro fantástico de Cornwell
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Renan Barcelos 07/10/2016

Mais um Livro de Cornwell e Nada Mais
Com sua tradição de romances baseados em eventos históricos onde personagens fictícios vivem períodos conturbados, o historiador britânico Bernard Cornwell é bastante conhecido por seus livros que exploram uma realidade suja e sem pudor e a sanguinolência das guerras do passado. Essa é uma fórmula que O Arqueiro, primeiro exemplar da Trilogia do Graal – que é ambientada na Guerra dos 100 Anos –, não se preocupa em alterar. O resultado é uma obra divertida, com certos atrativos, mas que reproduz tanto o modelo de Cornwell que sua leitura acaba só podendo ser recomendada de forma bastante pontual.

O livro abre com todo o jeitão de “A Jornada do Herói”. O protagonista, Thomas, filho de um padre um tanto excêntrico, é um dos poucos sobreviventes do massacre do vilarejo onde morava, Hookton, evento que acaba fazendo com que o jovem embarque para a Bretanha, na França, onde participa dos confrontos iniciais do que viria a ser a Guerra dos 100 Anos em uma unidade de arqueiros ingleses. Sob o comando de um mercenário que ascendeu a um posto de comando, Thomas se mostra um soldado competente na matança e sagaz nas estratégias – assim como cada um dos protagonistas de cada livro de Bernard Cornwell parecem ser – e ele estaria satisfeito em apenas seguir com sua vida no exército. Contudo, o roubo de uma relíquia que estava na igreja de sua cidade natal, bem como descobertas sobre o seu pai, fazem com que ele tenha que se preocupar com outras coisas além da guerra.

Thomas até pode não saber o que lhe aguarda, mas, para o leitor, é bem claro o tipo de situação que vai acontecer no livro. Desde o início da obra, fica claro que o protagonista não é apenas um camponês que se meteu numa situação maior do que ele mesmo. Chega até a ser um pouco cansativa a forma como Thomas é tratado. Além de não existir segredo nenhum de que ele é de uma família nobre, coisa explicitada em diálogo logo no início do livro, Cornwell faz questão de tornar o personagem alguém “especial”. Fluente em inglês, francês e latim, o arqueiro se veste todo de negro, leva um brasão desconhecido em seu arco, também negro, e possui uma longa trança que vai até a cintura. Com essas características, ele certamente entra para o rol de personagens mais exagerados do autor, que, em geral, consegue criar protagonistas que vão se tornando interessantes e crescendo conforme a história progride, sem receber um tratamento tão artificial para terem cara de herói logo no início da história.

Em algumas obras, mesmo quando o protagonista não consegue se mostrar interessante ou bem escrito, os coadjuvantes acabam salvando o dia. Isso não acontece em O Arqueiro. Logo no início são apresentados Simon Jekyll, um cavaleiro belo, mas extremamente pobre e ganancioso, e também Jeannete, filha de comerciantes que havia ingressado na nobreza devido a um casamento, personagens que prometem ser mais interessantes do que Thomas - e ficam só na promessa.

No caso do cavaleiro, que poderia ser tratado de uma forma bastante interessante devido a toda sua ambiguidade moral, parece haver todo um esforço para retratá-lo como um vilão. Ou melhor, não como um vilão, mas como alguém desagradável e obtuso. Aquele tipo caricato de personalidade que parece existir apenas para contrastar com o protagonista e enaltecer suas qualidades. Quanto a Jeannete, essa sim era uma personagem que prometia, Introduzida como uma das besteiras que defendia as muralhas da cidade de La Roche-Derrien, apelidada de Blackbird devido aos seus cabelos negros, parecia que ela seria uma personalidade interessante, talvez até uma espécie de guerreira à la Joana D’Arc. No entanto, a ilusão se mantém apenas por alguns capítulos e ela logo acaba se mostrando ingênua e dependente, jogando um balde de água fria nas impressões iniciais que o autor cria dela.

Com exceção de Nimue, nas Crônicas de Arthur, Bernard Cornwell não parece ter muita habilidade em apresentar personagens femininos interessantes, talvez devendo buscar algumas inspirações no seriado Vikings para tanto. Contudo, no que toca às qualidades das obras de Cornwell, elas mais uma vez estão presentes em O Arqueiro. O que significa que há longas passagens retratando combates.

Não é apenas uma questão de escaramuças pequenas, descrições de cada golpe e movimento dos personagens lutadores ou coisa parecida que se vê em algumas obras de fantasia medieval. Cornwell descreve verdadeiras batalhas, grandiosas, violentas e brutais. Páginas e páginas de O Arqueiro são usadas para descrever confrontos completos, incluindo todo o posicionamento dos exércitos, o tempo ocioso dos soldados, os ânimos dos participantes e então mais uma série de momentos falando sobre mortes e sangue e más decisões.

E nada disso é chato ou parece perda de tempo. É realmente interessante ver a forma como Cornwell compõe os cenários, os ânimos dos exércitos e as formas como as batalhas funcionavam. É provável que existam exageros e que, mesmo com toda pesquisa e conhecimento que parece possuir, nem tudo sobre o funcionamento da guerra medieval possa ser tomado como verdade. No entanto, a forma como o autor expõe as batalhas e a organização do exército é bastante lógica e verossímil. E, se não se pode confiar completamente no dia-a-dia demonstrado em sua obra, pelo menos a sequência de eventos utilizada é realmente histórica e as batalhas representadas no livro de fato aconteceram na ordem descrita e se desenvolveram como apresentado na obra.

Isso pode ser um ponto a favor de O Arqueiro, mas é de se considerar que praticamente todas as obras de Cornwell compartilham dessas qualidades, inclusive, com melhor execução. Se no primeiro título de A Busca do Graal a missão pessoal do protagonista parece um pouco forçada e um tanto desinteressante, em O Rei do Inverno a vida e personalidade de Derfel Cadarn são mais interessantes e bem trabalhadas. Se O Arqueiro apresenta batalhas muito bem descritas e mostra o início da Guerra dos 100 Anos, as Crônicas Saxônicas fazem um papel muito melhor, mostrando um personagem que vai aprendendo a lutar e planejar no mesmo passo em que o leitor vai conhecendo as noções de guerra utilizadas na época do livro, além de mostrar com mais profundidade o período histórico.

Existem sim atrativos em O Arqueiro. Um leitor veterano das obras de Cornwell talvez ache interessante acompanhar um protagonista que, pra variar, não usa uma espada na Idade Média. Ou então tenha curiosidade em saber como ficaria a narrativa de Cornwell utilizando a terceira pessoa e não a primeira, da qual o autor se vale em seus outros livros de temática medieval. No entanto, são altas as chances da leitura decepcionar por não trazer nada de muito novo e apenas requentar um estilo de contar história que já é bem conhecido.

No fim das contas, O Arqueiro se torna um livro que acaba não encontrando muito espaço. É bem possível que a leitura dele traga bons momentos e deixe o leitor na expectativa por mais, mesmo que esse mais não seja exatamente pela sua história, e sim pelas batalhas apresentadas e pelo período histórico apresentado. Mas a obra não consegue de forma alguma se destacar dentro do bibliografia do autor, sendo muito mais recomendado a leitura de séries como as Crônicas Saxônicas, a Trilogia de Artur e até mesmo as Aventuras de Sharpe, para variar um pouco do tema medieval e ainda assim desfrutar da especialidade de Bernard Cornwell em narrar guerras e batalhas.

site: http://ovicio.com.br
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Camila 12/10/2016

Não rolou
Mais no canal Mil e Um Capítulos e no blog mileumcapitulos.com.br

Eu não gostei do livro? Não é bem assim. Eu só não consegui de forma alguma ligar para o que acontecia com ninguém. Nem com o fim que a história tomaria, nem com nada. Apreciei os toques de humor, e me diverti nessas partes. Talvez se houvessem mais delas e menos descrições longuíssimas de batalhas sangrentas e idênticas talvez eu tivesse gostado mais. Mas não foi o caso, infelizmente. Ainda quero ler as outras obras do autor, mas essa realmente não rolou pra mim.
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Tamara 19/10/2016

Adorei
Bernard Cornwell era um daqueles autores que eu tinha vontade de ler há muito tempo mas que por um motivo ou outro fui adiando. No meu caso eu o evitava principalmente porque imaginava que seus livros seriam cheios de detalhes e requeriam uma leitura muito atenta e nem sempre eu me sentia preparada para isso, mas estava certa nas minhas suposições. Porém, há alguns dias atrás, sem saber o que ler, resolvi iniciar o prólogo de O arqueiro, que é o primeiro livro da trilogia a busca do graal. Inicialmente o envolvimento foi muito lento. O prólogo nos apresenta uma dezena de fatos, todos muito detalhados e uma narrativa com muitas explicações o que torna o livro bastante denso, mas a medida que fui lendo para descobrir se o livro me interessaria, fui fisgada para dentro da trama e ao chegar no fim do epílogo, que é bem grande, eu me sentia como se tivesse acabado de ver o thriler de um filme e agora precisava com toda urgência descobrir o resto da história, e foi o que fiz.
Não vou dizer em nenhum momento que essa é uma narrativa fácil ou um livro que pode ser lido sem atenção, pelo contrário, é uma história que requer bastante do leitor mas que após nos acostumarmos com a narrativa ficamos encantados e ao final de tudo eu apenas me sentia muito próxima de todos aqueles personagens e desejava já começar mais uma obra tão rica quanto aquela que acabara de ler, e apenas não emendei o segundo livro pois precisava absolver tudo o que tinha lido, mas senti que posso afirmar, mesmo com uma única leitura que o autor entrou para minha lista dos autores dos quais desejo conhecer muitos outros livros.
A minha vontade é de descrever apenas as partes boas desse livro, como os acontecimentos que são descritos com perfeição e que fizeram eu me sentir como se estivesse assistindo aquelas batalhas sangrentas, ouvindo o barulho das cordas estralando quando as flechas eram atiradas, e como se estivesse visualizando o suor e o grito de cada homem e todo o mar de sangue que restava ao fim das lutas. Ou ainda devo falar o quão bem construídos foram cada personagem, todos trazendo consigo características únicas e que os tornavam personagens muito humanos, nunca perfeitos demais, apenas pessoas cheias de defeitos e qualidades, pessoas com inteligência e com mesquinhez, com egoísmo, como acontece com os seres humanos reais. Além disso, temos os cenários que com certeza merecem um destaque especial. Cada fortaleza de pedra, igreja ou estrada podem ser visualizadas claramente pelo leitor, graças a descrição que o autor faz de tudo, incluindo a posição em que cada grupo ficava em uma batalha.
Porém, sei que para alguns leitores que não são tão fãs desse tipo de livro haverá muitos pontos que podem se tornar incômodos, pontos que não posso deixar de destacar e que por momentos também me perturbaram, mas o saldo de coisas boas encontradas no livro para mim foi bem maior. O primeiro destes pontos é as batalhas: apesar de elas serem muito bem descritas elas existem em uma quantidade grande, o que deixa a narrativa por vezes entediante e avançamos três ou quatro páginas e parece que estamos lendo as mesmas coisas, porque tudo é descrito com os mínimos detalhes. Além disso, também há a falta de romance, pois existe sim o envolvimento entre alguns personagens, mas não é aquele romantismo que vemos hoje em dia, é algo mais prático, onde alguém decide ficar com o outro e então isso é feito, sem alardes, sem muita menção aos sentimentos e onde mulheres acompanham seus homens no meio das batalhas, correndo perigo e sujeitas a morte, não havendo aqui os famosos estereótipos de donzelas em perigo, o que há é mulheres que na maioria das vezes tem suas vidas governadas pelos homens e por vezes há aquelas que tentam tomar as rédeas de tudo mas que são impedidas ou enganadas, devido aos costumes da época, inclusive na nota histórica localizada no fim do livro o autor discorre a respeito da falta de cavalheirismo e de cortesia daqueles homens retratados na história, mas ele destaca que aquilo existia sim na época, mas não em um campo de batalha onde o tempo todo está em jogo a vida e a morte. E o terceiro ponto que devo destacar é a quantidade de personagens, nomes e acontecimentos, que me fizeram muitas vezes voltar algumas páginas no livro, pois algo sobre o qual eu tinha lido uma menção anteriormente começa fazer sentido só algumas páginas adiante e as vezes precisava ler com mais atenção sobre algum personagem que já havia sido mencionado.
Em relação aos segredos que permeiam o livro, relacionados a lança de São Jorge e ao santo graal, achei tudo muito interessante, principalmente por serem dois objetos que são mencionados até hoje pois foram importantíssimos para a história, mas sobre os quais eu pouco conhecia e pude vir a conhecer um pouco nesse livro e poderei conhecer ainda melhor nos outros que virão.
Thomas, como já mencionado é o personagem principal do livro. Junto a ele houveram outros que para mim tiveram destaque e foram eles: sir Guillaume, um nobre francês oponente dos ingleses mas que por circunstâncias alheias a sua vontade tem sua vida cruzada com a do arqueiro. Também outra pessoa marcante foi Jeanette, uma viúva que defendia com garras e dentes o título de seu filho, que era conde, após a morte do pai, e é uma mulher que passou por muitas provações. E por fim, dentre tantos outros personagens o rei Eduardo III foi alguém com destaque por estar participando diretamente das decisões relacionadas às batalhas e por estar nos locais de luta, lado a lado com seus homens.
O livro é todo narrado em terceira pessoa e é dividido em três partes, simbolizando os locais onde Thomas participou de batalhas, a Bretanha, a Normandia e Crécy. Ao fim do livro o autor também nos traz uma nota histórica, onde declara o que foi romanceado e o que é pura verdade.
Nesse livro, ao contrário da maioria das obras históricas que encontramos, onde os guerreiros estão encima de cavalos, com lanças e elmos, encontramos aqui arqueiros que contavam apenas com a força de seu corpo e de seu arco e que foram peças decisivas e importantes para o desfecho de algumas batalhas.
Recomendo essa obra para todos os leitores que gostam de livros detalhados, com um pano de fundo histórico muito completo, sendo um livro que ao seu término sentimos que aprendemos muito com a leitura.


site: Resenha publicada originalmente em: http://rillismo.blogspot.com.br/2016/10/resenha-o-arqueiro-por-bernard-cornwell.html
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Matheus.Guimaraes 02/01/2017

Brilhante.
Assim como "Crônicas Saxônicas" e "As crônicas de Arthur" o livro é maravilhosamente apaixonante e envolvente. O modo como Cornwell consegue descrever uma batalha, fazendo com que você sinta que está participando dela é uma característica marcante dos livros desse autor e em "O Arqueiro" não foi diferente. Amo Bernard Cornwell e, atualmente, é meu escritor favorito.
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