O Muro

O Muro Jean-Paul Sartre




Resenhas - O Muro


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Isa 17/12/2022

Ainda não sei se não gostei ou se não entendi. O livro é dividido em 5 contos, que apesar de pequenos são leituras muito arrastadas, explorando o psicológico das personagens (algumas vezes assustador)... O primeiro conto de longe é o melhor e sozinho merece 5 estrelas, os demais ainda preciso refletir sobre a proposta.
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Mion 26/11/2022

Existir é uma multiplicidade de experiências. Só consegui pensar nisso em cada historia, onde cada persongem nao é algo como estamos acostumados, mas mudanças constantes. Ele nao é, ele está sendo. Sera que isso vemda leitura dele de Heidegger?
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Andreya.Stella 20/11/2022

Entediante
De todos os contos, o mais interessante é o primeiro. Os demais, por maiores que sejam as discussões psicológicas, tem a leitura cansativa e arrastada.
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Heitor.Hissao 10/11/2022

A guerra vai muito além das trincheiras
Assustador pensar que o Hideaki Anno copiou completamente o final de A Infância de Um chefe em Evangelion.

Saindo de piadas sobre coisas mais atuais, gosto muito da prosa do Sartre em cada um dos contos; sua escrita em alguns momentos consegue ser até simples demais, mas nunca cai em preguiça ou apenas um estilo corriqueiro (o estilo corriqueiro encontrado em alguns livros, bom ressaltar, não é tratado por como demérito), de certa forma ele deixa o pesado conteúdo ser acessado de forma mais fácil.

Porém, isso não deixa o tema dos contos mais leve, e aí mora a genialidade do livro. Cada conto acompanha a mudança de realidade que estava existindo no pré-guerra, é até engraçado pensar que o primeiro se passa na Espanha em plena guerra civil e os outros apenas se passam na vidinha pacata burguesa de Paris. O Muro, primeiro conto, serve como evidência mais direta do que o livro se trata, e depois nós vamos entendendo esse anseio do momento que circulava nos franceses.

Como diz nos extras das orelhas e atrás do livro, o escritor realmente conseguiu nos mostrar aquele momento crucial da humanidade juntando todas as questões e filosofias que ali surgiam. A guerra vai muito além das trincheiras.

(O comentário ficou bastante vago, ainda pretendo escrever algo mais profundo sobre esse livro)
MaiorAbandonado 08/07/2023minha estante
Fala Heitor, gostaria que você desenvolvesse mais essa parada aí do d'A infância de um chefe no Evangelion. O que foi copiado? Tem alguma referência que mostre essa ligação? muito me intriga o existencialismo de Evangelion. Abraços,


Heitor.Hissao 12/07/2023minha estante
Primeiramente, evangelion tem claras referências nas ideias existencialistas de Sartre.

O último conto fala de um menino sem identidade, filho de um pai ausente q só trabalha, q é criado para ser um chefe e vive a vida com isso. Reprimido sexualmente e socialmente.

O final desse conto é uma descrição quase metafisica sobre a individualidade dele e as decisões da vida do personagem, me lembrando muito o final de Evangelion.




rafa_._cardoso 26/10/2022

A existência
Foi meu primeiro contato com os textos do Sartre. O conto que dá nome ao livro, ao menos para mim, foi o melhor. conciso sem passar a sensação de apressado.

Os outros são bons, mas não me empolguei como no primeiro, apesar do último ter muitas questões que ainda preciso processar melhor.

Vale muito a leitura, mas em um momento em que estiver "de bem com a vida", sem algum tipo de crise existencial, porque vai pesar forte o pensamento sobre.
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Bruna 25/10/2022

Acredito que tenha sido meu primeiro contato com obras de Sartre. Confesso que ainda estou no processo de assimilar todo o que foi lido. Sao contos, queria ter lido mais sobre uns e menos sobre outros, mas todos com seus muros estabelecidos entre o personagem e a sua vida. Quantos muros nos levantamos também em nossas vidas?
Isa 25/10/2022minha estante
Fui inspirada e comecei ?


Bruna 26/10/2022minha estante
Fico feliz! Depois me conta o que achou.. boa leitura.




Ricardo.Silvestre 30/09/2022

O existencialismo de Sartre
Na minha busca por escritores já premiados com o Prémio Nobel de Literatura, acabei por encontrar este ?O Muro? de Jean-Paul Sartre cuja premiação chegou em 1964.

O livro reúne 5 contos de leitura rápida que nos levam a profundas reflexões, como parece ser habitual na escrita do autor. Sartre, filósofo corajoso e polemico, abre-nos a porta para o Existencialismo e para a profundidade do Eu.

Destaco logo o primeiro conto de todos (meu preferido) que para além de dar nome ao livro, faz-nos mergulhar na vida de 3 prisioneiros horas antes de serem fuzilados.

Já percebi que o conto não é o meu tipo de narrativa favorito. Demorei a terminar este livro e achei a leitura por vezes difícil (talvez por não ter as bases teóricas necessárias). Contudo, é admirável constatar o quanto que Sartre vivia à frente do seu tempo tendo em conta as diferentes abordagens que fazia relativamente aos temas que trazia para cima da mesa.
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Alexi.a_n 04/09/2022

O muro
Comecei gostando bastante da leitura e terminei não gostando kkkk
Os primeiros dois contos foram impactantes, mas os seguintes não senti da mesma forma. Não sei se o motivo foi as diversas pausas durante a leitura e isso me fez perder a sensibilidade ou se por não ter algum conhecimento teórico que me proporcionasse uma melhor leitura.
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Grabas 06/08/2022

Releitura, é um bom livro com um desfecho surpreendente. Claro que há certas coisas nas entrelinhas ?
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Agadelhacamila 17/07/2022

Reflexão
Livro para aqueles que querem entender um pouco melhor a filosofia de Sartre num outro tipo de leitura, neste caso em forma de contos. Aqui veremos ele abordar reflexões sobre as relações.
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Sté 16/07/2022

"Onde eu me procurava, não podia encontrar-me"
Primeiro contato com Sartre e confesso que ele me incomodou, em vários sentidos... Ele faz descrições minuciosas de sentimentos e ambientações, você sente o lugar, a frieza, o calor, nojo, estranheza, brutalidade, em resumo, a qualidade estética e imagética é impecável e arrisco dizer que não é uma leitura tão complicada de se fazer. Mas senti incompreensão algumas vezes, em especial nos contos ?Erostrato? e ?Intimidade? (preciso reler), nem tudo foi debatido no clube, então fiquei com certas dúvidas, parece que alguém precisa me responder 'porquê' de algumas coisas, talvez fosse essa a intenção. O que pude entender em Sartre, são seus muitos momentos descritivos da fragilidade humana: ser aceito, ser compreendido, ser influenciável, estar submisso, estar vulnerável... são questões muito presentes e que marcam bem cada personagem principal. Se pudesse descrever em poucas palavras, é o retrato mais fiel da realidade(s) que já li (infelizmente?), e por esse motivo causa tanto incômodo.
Um trecho de cada conto:

O MURO
?[...] Quisera dizer: foi uma bela vida. Mas não se podia fazer um julgamento, pois ela era apenas um esboço; eu passara o tempo todo fazendo castelos para a eternidade, não compreendera nada [...]?, p. 24

O QUARTO
?[...] Não, minha filha ? disse o sr. Darbedat, sacudindo a cabeça ?, essas coisas são impossíveis. Seria melhor se ela tivesse corajosamente reconhecido a verdade. Teria sofrido muito, de uma vez, e depois o tempo passaria a esponja. Não existe nada melhor do que olhar as coisas de frente, acredite?, p. 43

EROSTRATO
?[...] Perderam-se na multidão do bulevar. Quanto a mim, apoiei-me a parede. Ouvi bater oito horas, nove horas, e repetia comigo mesmo: ?Por que é que preciso matar todos esses indivíduos que já estão mortos??, e tinha vontade de rir. Um cão veio farejar meus pés?

INTIMIDADE
?[...] Lulu, você não tem o direito de brincar com a sua felicidade. Não direi absolutamente nada, acabou-se; já lhe disse cem vezes não se pode fazer a felicidade de alguém contra a sua vontade [...]?

A INFÂNCIA DE UM CHEFE
Esse conto é de longe o melhor, o que mais me prendeu e me causou múltiplos sentimentos...

?Gerações de operários poderiam, do mesmo modo, obedecer escrupulosamente às ordens de Lucien, nunca esgotariam o direito que ele tinha de mandar?, 178
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profa_ana_paula 22/06/2022

O significado do muro
Foi meu primeiro livro de Sartre, e achei uma leitura incômoda. O livro é composto por cinco contos, os quais tem uma ligação através do significado do ?muro? em cada um deles. Vou aguardar as aulas do Clube dos Pensadores para ver se consigo entender melhor a obrigada, não me sinto à vontade para tecer críticas porque acho complexo comentar um livro assim de maneira crua. Certamente não é um livro para leitores pouco experientes e acho que só estudando mais sobre o autor se pode pensar em um compreensão mais sensata.
Bruna 25/10/2022minha estante
Ola, faz parte do Clube do Samer Agi?


profa_ana_paula 27/10/2022minha estante
Oi, sim!




Jheny 19/06/2022

Existencialismo
Sartre nos mostra através dos diferentes contos de sua obra reflexões profundas a cerca do existencialismo, finitude, liberdade e demais pensamentos que permeiam nossas mentes. É uma leitura difícil e que causa estranhezas, porém necessária! ??
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Paulo.Vitor 13/06/2022

O Muro
Um livro de contos, publicado primeiramente, em 1939, é uma aglomerado de conceitos defendidos e explicados por Sartre.
No primeiro, e melhor conto, vemos a exemplificação física do que significa o Muro, para os personagens, além de uma exemplificação personificada do que é a náusea, outro conceito de Sartre.

No segundo conto apresentado, e, na minha opinião, terceiro melhor conto do livro, vemos o muro sendo representado por uma pessoa, que tinha uma maneira particular de ver o mundo, e as consequências que esta pode ter na vida de terceiros.

O Terceiro conto, mostra como o muro pode ser, no caso, imposto pela própria cabeça, visto que o personagem principal é claramente um psicopata. Vemos também, de maneira resumida o que significa existir para o Sartre.

No quarto conto, vemos o muro também representado por uma pessoa, e também por um homem com uma personalidade específica, sendo praticamente um inerte (em todos os sentidos, até no sexual). Pra mim, o pior conto de todos, muito simples, e nada demais.

O Quinto e ultimo conto, e, considerado por mim o segundo melhor, vemos praticamente um contraexemplo, um exemplo totalmente contrário do que acredita Sartre sobre essência e existência. Se pegarmos a frase "A partir do que faço, me torno" vemos que Lucien acaba por ser exatamente o contrário, visto que as frases, xingamentos e comentários proferidos por outros tem tanto efeito sobre sua personalidade quanto de fato, suas vontades, preferências e ações. O Lucien foi até o extremo do preconceito, tudo para se juntar a um grupo de pessoas, e se sentir representado pois, nunca tinha se sentido parte de um grupo. Pra mim, este poderia ser apenas um pouco menor.
Quando finalizamos o conto, e entendemos o conceito, percebemos que é o conto mais atual, representando as ideias mais atuais, podendo ser usado em inúmeras situações nos dias de hoje.
É super interessante, por exemplo utilizar o pensamento "Somos protagonistas das nossas próprias histórias, faço da minha história aquilo que faço de mim" com, por exemplo, um indivíduo Transgênero, onde ele nasce com sua essência, se descobre, muda de gostos, e toma as ações necessárias para corroborar com esta essência, para no final, se consolidar como o que sempre quis ser.
Pensando por esse lado, é bem engraçado ver que um escritor nascido em 1905 era mais mente aberta e progressista em vários sentidos do que muita gente hoje em dia.

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