Nayara.Moura 09/01/2023
Simples não significa irrelevante
Muitas pessoas acham que livros de autoajuda tem a pequena e irritante mania de dizer o óbvio. Aquele mesmo óbvio que de tão óbvio, aparentemente decidimos ignorar. Então pulamos de livro em livro, de folha em folha, de parágrafo em parágrafo procurando o óbvio que já sabemos e que curiosamente também odiamos. Procuramos nas entrelinhas o pote no final do arco-íris, a chave que abrirá o portal do conhecimento nunca antes revelado, só para nos decepcionar diante daquilo que afinal já conhecemos.
Para algumas pessoas o livro O poder do tempo livre, pode ser só mais um livro que expõe ideias já antes conhecidas, o foi para mim, com certeza. Todavia nem sempre sabemos aquilo que procuramos até que por fim a encontramos. Essencialmente o livro se divide entre explicar o que são os projetos paralelos, como ele pode melhorar a vida de quem os tem e como dar o pontapé inicial para começar seu próprio projeto, além de expor como outras pessoas já se beneficiaram através dessa atividade singela.
Não é o que se faz, mas como se faz e por que se faz, afinal de contas. Assim é para os projetos paralelos e assim o é também para o livro “O poder do tempo livre”. A organização e o modo divertido como o autor conduz conceitos simples e as poucas páginas que regem a apresentação dos por quês de se ter um projeto paralelo, não permitirá ao leitor aquela sensação de perda de tempo que por vezes nos margeia. Ás vezes procuramos tanto o fogo que nem percebemos que o quê realmente precisávamos era somente uma faísca. Lembre-se livros de autoajuda não são para serem apenas lidos, são para serem vividos. Afinal o mundo não pode ser privado daquilo que somente você pode ser capaz de criar.
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