O Colecionador de Memórias

O Colecionador de Memórias Cecelia Ahern




Resenhas - O Colecionador de Memórias


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Marcela.Leituras 18/04/2021

As relações entre pai e filha são sempre 

marcantes por serem harmoniosas, por serem tempestuosas, ou simplesmente por serem ausentes.
Cecelia Ahern pontuou com maestria esta relação através de Sabrina e Fergus em O Colecionador de Memórias.
A história é linda, delicada e aborda temas como segredos, mentiras, família e perda de memória.
A autora usa um brinquedo da infância, bolinhas de gude, como estímulos e estas remetem à memória, amor, perdão e redenção.
A narrativa é alternada entre Sabrina e Fergus, este em várias etapas da sua vida.
Os personagens são profundos e complexos e procuram através de suas memórias uma maneira de se reconciliarem com seu presente.
Lindo, profundo, tocante e perfeito, recomendo muito a sua leitura!!
Raissa 10/06/2021minha estante
Nossa, você simplesmente copiou uma resenha que tem no Amazon desse livro.
Plagio de resenha é novidade,
Que coisa feia!




Liliane 24/03/2021

O livro é narrado alternadamente por Fergus Boggs e sua filha Sabrina, num misto de viagens pelo passado e presente. E por meio destas, conhecemos vários personagens (os irmãos de Fergus, os garotos Boggs/Doyle - Hamish, Angus, Duncan, Tommy, Bobby e Joe - bem como outras pessoas que fizeram parte de suas vidas).
Uma história cheia de emoção, sentimentos, segredos, encontros, desencontros e reencontros. A narrativa na verdade é uma busca para encontrar a si. Ao passo que Sabrina mergulha na busca de conhecer a vida desconhecida, para não dizer "secreta", de sei pai, ela faz uma viagem de autoconhecimento e analisa a própria vida, o relacionamento com o marido Aidian, e a relação com o trabalho que ela executa faz muito tempo.
Num misto de aventura, drama e amor, Cecelia Ahern deixa o leitor avidamente curioso para descobrir o que está por trás da vida de segredos de Fergus, ao passo que deixa lições/reflexões ao longo dos capítulos.

Por fim, as revelações são feitas, os pingos são postos nos "ís" e o que resta ao leitor é o gostinho de quero mais.
NatAlia 14/03/2022minha estante
Eu fiquei sentindo que faltou mostrar o que ia rolar depois. Mas amei a leitura e só acho que seria top ter um livro com Sabrina e Marlow kkkk




Kelly Martinez 10/04/2018

Nada tão especial assim...
O que falar desse livro? Acabei de terminar a leitura e sigo aqui esperando o ?maravilhoso? ou o ?final surpreendente? que todo mundo vem falando!
Achei o livro razoável! nada além disso! A história é bem escrita mas não cativa.
Temos aqui um livro em primeira pessoa, narrado por Sabrina a filha do tal colecionador de memórias, contando as aventuras de um dia - e uma noite.
e em algumas momentos o próprio colecionador, Fergus, também narra a sua história, entremeando o passado com o presente!
O fio condutor de tudo são bolinhas de gude que é a paixão nutrida por Fergus! E essa paixão é tão avassaladora que ele a esconde de tudo e todos e com isso acaba se tornando uma outra pessoa, diferente daquele menino que começa a história! É isso, obviamente, em algum momento da sua vida vai ruir e cobrar seu preço.
Enfim.. foram paginas e mais páginas pra que a autora te convença que ? o importante é ser você, mesmo que seja estranho, seja você, mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro!
Se recomendo? Olha... é melhor ouvir o som da Pitty... serão 3 minutos de música te falando exatamente o que a autora quis te dizer em 272 paginas...
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Quel 23/04/2018


Em O Colecionador de Memórias acompanhamos o drama de Sabrina Boggs que busca pelas memórias de seu pai. A partir desta busca segredos são revelados que colocam em dúvida sua honestidade.

"Minha mãe diz que eu tenho uma queda para me lembrar do que os outros se esquecem. (...) Inadequado? Não. Creio firmemente que mesmo uma mudança súbita no comportamento de uma pessoa está dentro do contorno de sua natureza. Essa nossa parte está sempre presente, amortecida, apenas esperando por seu momento para ser revelado." Cecelia Ahern

"Com o lampejo de uma chama. O farfalhar de uma pluma. O cintilar da água do mar, quando o sol bate nela. Algo breve passou, mas estava lá. Logo que ele viu as bolinhas, era um homem diferente, com um rosto que eu nunca tinha visto."

Em O Colecionador de Memórias acompanhamos presente e passado completando-se em uma narração tempestuosa e dramática que releva segredos de uma passado esquecido por Fergus Boggs.

Fergus Boggs, pai de Sabrina Boggs, vive em uma casa de repouso desde que perdeu parte da memória ao sofrer um AVC. O drama de Sabrina inicia-se após algumas caixas com os pertences de seu pai terem que ficar sob sua responsabilidade. As caixas foram enviadas supostamente por sua mãe que mesmo depois do divórcio as mantinha em segurança mas Sabrina nunca soube o que havia dentro das caixas e ao abri-las fica surpresa por ser uma extensa e valiosa coleção de bolinhas de gude.

"Ao abrir a caixa de bolinhas de gude, abri, na verdade, uma caixa de problemas."

Sabrina ao perceber que os itens mais valiosos estão faltando começa a rastreá-los em uma busca rápida, conforme encontra respostas descobre um passado de mentiras e obsessões.

A história de Fergus me emocionou, me fez refletir sobre a vida e em como nossas lembranças constroem memórias que levaremos sempre conosco mesmo que de forma inconsciente pois fazem parte de quem somos.

Nessa obra Cecelia Ahern nos apresenta a uma simples história com valiosas reflexões, seu personagem Fergus Boggs teve uma infância marcada por problemas familiares sendo o filho do meio de sete irmãos e que ainda criança teve a vida marcada pelas bolinhas de gude e mesmo que de uma forma isso em sua vida adulta tenha posto em risco tudo que havia de mais importante para ele isso é algo que sempre fará parte dele e de sua história. Acredito que em algumas situações é importante nos arrependemos de ter feito algo que poderia machucar alguém que amamos, mas e quando isso também nos machuca, nos destrói, mas não conseguimos evitar?

Cecelia Ahern nos lembra através de O Colecionador de Memórias sobre a importância de compartilha-las, no caso de Sabrina Boggs o espelhamento dessas memórias deu a ela aquilo que faltava para uma autodescoberta.

A grande questão dessa obra acredito que seja refletir sobre o quão pouco conhecemos aqueles que mais amamos e como isso pode interfer nossas relações e em nossa própria vida.

"Talvez seja verdade que a gente nunca se conhece até que outra pessoa verdadeiramente nos conheça."

site: https://raquel-ebooks.blogspot.com/
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Fabi | @ps.leitura 26/04/2018

{resenha feita no blog PS Amo Leitura}
Quantas vezes nos afastamos do mundo para não precisar revelar quem nós realmente somos com medo de sermos julgados por isso? Só que isso é um problema, pois, cada vez que fingimos ser alguém que não somos, acabamos nos esquecendo do nosso verdadeiro "eu" e nesse percurso magoamos algumas pessoas. E é essa jornada de Sabrina Boggs que não sabe quem seu pai realmente é.

Após encontrar uma caixa cheia de bolinhas de gude, Sabrina percebe que essa imensa coleção, com diversos modelos, pertence ao seu pai. Porém, surge um grande questionamento: desde quando seu pai coleciona essas bolinhas? Afinal, ele nunca mencionou sobre elas, muito menos para a sua mãe.

Quando Sabrina mostra para seu pai uma dessas bolinhas, ela percebe como suas emoções começam a mudar em reconhecimento, tristeza e vários outros sentimentos que transparecem em seu rosto. Então é onde ela tem certeza que há uma grande história por trás daquelas pequenas e brilhosas bolinhas.

O problema que ela não pode simplesmente chegar para seu pai e perguntar. Fergus Boggs, pai de Sabrina, está em uma reabilitação. Ele sofreu um derrame e perdeu suas memórias mais recentes. Ele não consegue lembrar de alguns acontecimentos atuais, mas consegue se lembrar de coisas bem antigas, coisas de sua infância.

Percebendo que seu pai consegue contar um pouco sobre seu passado, Sabrina aproveita esta oportunidade para descobrir algo. Sem sucesso, ela começa a procurar entre a pessoa que levou as caixas, para sua mãe e até mesmo algum membro da família. Ela precisa descobrir quem seu pai sempre quis ser, mas nunca conseguiu!

Nessa jornada, Sabrina terá 24 horas para descobrir os segredos do seu pai. Ela precisa que esse dia mude tudo e ela conheça mais de uma pessoa que ela pensava conhecer.

"O colecionador de memórias" vai narrar dois pontos de vista: o da Sabrina em busca de suas respostas, assim como os capítulos de Fergus irão narrar as suas memórias tanto da adolescência quanto da sua vida adulta.

Acho que esse foi o ponto que mais gostou no livro. A autora nos mostrou dois pontos de vistas e que no final se interligavam. Foi importante saber o porque Fergus agiu da forma como agiu, assim como era importante para Sabrina saber o porque seu pai nunca havia mencionado essas bolinhas de gude. Mas, além disso tudo, a mensagem que Cecelia nos traz nesse livro é ótima: é importante que você seja sempre você mesmo, independente do que os outros pensam.

Fergus acuou tanto para ser alguém que as pessoas gostariam que ele fosse, que ele acabou se esquecendo de quem ele realmente era. O decorrer da estória deixa mensagens claras de como isso não ajuda em nada. Você vai acabar apenas magoando alguns pessoas que passarem em sua vida e do que isso irá adiantar? Sem contar que você só tem uma vida, por que tentar ser alguém que você não gostaria de ser?

De certa forma eu consegui entender o porquê Fergus agiu dessa forma. Alguma vez você já gostou tanto de algo que quis guardar aquilo somente para você? Você não queria compartilhar com ninguém porque seria como se estivesse doando uma parte de você junto? Esse não é o único motivo das atitudes do nosso personagem, mas pelo menos conseguimos ter uma visão do porquê ele agiu assim.

Apesar de magoarmos algumas pessoas por não nos doarmos inteiramente, às vezes são atos inconscientes que são feitos desde sempre e acabam afetando um relacionamento, seja ele com a família ou com o amor da sua vida. São questões de escolher e isso depende apenas de você.

Então não leia este livro esperando que seja um romance arrebatador como "PS eu te amo" porque não é. É um livro que mostra um amor diferente; um amor de uma filha por um pai, em busca de suas lembranças e que irá fazer com que ela descubra até mesmo quem ela é. Não há romances, apenas grandes lições.

É diferente dizer algo assim quando se trata da Cecelia Ahern, não é? Eu sei, mas foi por isso que ela me surpreendeu tanto neste livro. Estamos acostumados a suspirar tanto quando estamos lendo alguma de suas obras e aí, vem este livro e nos enche de surpresa. Mas eu confesso: foi uma surpresa agradável.

Aventure-se nessa grande jornada junto com Sabrina e descubra todos os segredos que seu pai escondeu durante a vida. Viva intensamente todos os momentos e perceba a mudança que isso irá trazer não somente a vida de seu pai, mas, principalmente, na vida de Sabrina.

site: http://psamoleitura.blogspot.com.br/2018/04/resenha-o-colecionador-de-memorias.html
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Silvana 30/04/2018

Em O Colecionador de Memórias vamos conhecer Fergus Boggs e Sabrina Boggs, respectivamente pai e filha. O livro é narrado pelos dois, intercalando os capítulos entre passado, onde vamos conhecer o Fergus ainda criança, e no presente, onde conhecemos Sabrina já uma mulher feita, casada e mãe de três filhos, enquanto Fergus está internado em uma clinica de repouso. Ele sofreu um derrame e tem tido falhas de memórias, por isso precisa de constante cuidados médicos. Logo nos primeiros capítulos vamos conhecer uma Sabrina completamente insatisfeita com a vida que tem, como se faltasse alguma coisa que ela ainda não conseguiu descobrir o que é. Ela sabe que desde sempre foi diferente das outras pessoas. Quando alguém se estressa ou fica com raiva, a pessoa tem um rompante, um momento que depois a pessoa quer esquecer. Mas não Sabrina. Ela nunca teve esse momento. Ela nunca saiu da linha.

Sabrina trabalha há sete anos como salva vidas na piscina de uma casa de repouso e seu trabalho é apenas observar os idosos em sua rotina diária. Nunca aconteceu nada diferente. Até hoje. Bem na hora que ela saiu para tomar café durante cinco minutos. Por isso ela fica furiosa, pois, logo no momento que ela não estava as coisas se agitaram um pouco. É assim que ela tem seu primeiro "momento". Seu chefe lhe dá o resto do dia de folga. Mas folga é o que ela nunca tem e assim que chega em casa ela recebe uma ligação da clínica onde está seu pai internado, pedindo que ela vá até lá porque chegou algumas caixas para ele. Quando Sabrina chega ao local ela tem a maior surpresa de sua vida. Ela vai conhecer um outro lado do seu pai que ela nem imaginou que existisse.

Quando ela empacotou os pertences do seu pai, as caixas ficaram na casa da sua mãe, mesmo eles estando separados, mas por algum motivo as caixas vieram parar na casa de repouso e elas precisam ser supervisionadas antes de ser entregues ao seu pai. Quando Sabrina abre a primeira caixa, dentro tem algumas latas, sacos e caixas embaladas em plástico bolha com uma variedade enorme de bolinhas de gude e um fichário onde está escrito Inventário das bolinhas de gude. Ela nunca achou que seu pai fosse alguém que gostasse de bolinhas de gude. Nem que ele tivesse uma fortuna guardada naquelas caixas. Mas quando ela começa a mexer nas bolinhas, ela percebe que as duas caixas mais caras não estão na caixa. Na busca pelas bolinhas que estão faltando, Sabrina vai perceber que seu pai não é o homem que ela conhecia. E seu pai não é quem ela achou que fosse, talvez ela também não seja quem ela pensa ser.

"Tenho uma queda para me lembrar de coisas que as pessoas esquecem e agora sei de algo importante sobre meu pai, que ele guardou, mas esqueceu. As coisas que queremos esquecer, as coisas que não conseguimos esquecer, as coisas que esquecemos, até nos lembrarmos. Há uma nova categoria. Todos nós temos coisas que jamais queremos esquecer. Todos nós precisamos de alguém que se lembre delas, só para garantir."

Fazia bastante tempo que eu não lia um livro de romance. Fiquei mais focada em livros de suspense, fantasias e romances de época. Acho que esse foi um dos motivos de eu ter amado a história, porque acho que se fosse lida após um outro romance, ela não teria sido tão especial como foi. Esse é o sexto livro que leio da autora e tenho meio que uma relação de amor e ódio com ela, ou eu amo a história ou eu odeio. Essa, ainda bem que eu amei. Gostei tanto que até chorei em algumas partes lá para o final. Não é uma história extraordinária, o enredo é simples, mas a autora soube trabalhar com pouca coisa e criou uma história muito bonita, principalmente por ter como personagens principais pai e filha, que é um relacionamento que sempre me atrai em livros de romances.

A narração vai se alternando entre o passado e o presente e confesso que gostei muito mais das partes onde acompanhamos o Fergus, desde seus cinco anos até o momento atual. Ele foi uma criança muito especial e sua paixão pelas bolinhas de gude contagia. Até o momento onde ele tem que escolher entre sua paixão e a vida que ele escolheu. É nesse momento decisivo que ele se divide em duas pessoas, uma é o pai que Sabrina conhece, e outra parte dele é a que ama as bolinhas. Acho que ninguém nunca devia ter que tomar esse tipo de decisão. Todo mundo deveria aceitar as pessoas como elas são. Mas infelizmente não é assim que acontece e a pessoa vive uma vida infeliz porque teve que reprimir algo que era basicamente sua essência. Então a pessoa vive uma sombra do que ela realmente é.

Mas as partes da Sabrina também são bem interessantes, até porque fica aquele suspense de onde estão as bolinhas desaparecidas. E a cada nova pista só ficamos mais curiosos para saber o que realmente aconteceu com elas. E como tudo acontece durante um dia, a tensão vai aumentando e a curiosidade quase me fez olhar o final do livro. Mas ainda bem que não o fiz porque a emoção toda que senti é por causa desse crescente que vamos tendo na história. E no final fiquei muito feliz por ter lido o livro. Quanto a capa, eu gostei bastante, tem várias coisas nela que remete a história, só as bolinhas coloridas que poderiam ser mais parecidas com as bolinhas de gude.

site: https://blogprefacio.blogspot.com.br/2018/04/resenha-premiada-o-colecionador-de.html
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Lívia Gusson 07/05/2018

Em busca de si mesmo
A leitura de O Colecionador de Memórias me fez refletir sobre nossas escolhas, quem verdadeiramente somos, o que queremos e o que deixamos para trás. O livro não contém um final arrebatador. Quem ler esperando encontrar algo surpreendente, irá se decepcionar. As descobertas estão no decorrer de cada capitulo e justamente por isso achei de extrema sensibilidade a construção dos personagens alternando entre passado e presente. Algumas descobertas podem mudar totalmente a forma com que nos relacionamos até com os mais próximos.
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Vai Lendo 08/05/2018

Uma emocionante jornada familiar
A família é o nosso pilar. A nossa base e a nossa certeza da vida. Mas nada consegue sustentar uma vida levada a mentiras. Omissões. Isso, sim, pode ser a ruína familiar. A mentira é tóxica. Desgasta. Frustra e decepciona. Vira uma bola de neve capaz de afetar a todos. Em "O Colecionador de Memórias", publicado pela editora Novo Conceito, Cecelia Ahern nos presenteia com uma bela história de amor e principalmente de perdão.

O livro nos traz a história de Sabrina Boggs, que, ao encontrar uma misteriosa coleção de bens do seu pai, percebe que nunca o conheceu, de fato. E que toda a sua vida fora em meio a mentiras e desconhecimento. A partir daí, em um dia atípico em sua monótona rotina, Sabrina resolve desvendar os segredos desse homem que ela pensava conhecer. O que ela não imaginava é que essa decisão iria mudar completamente a sua vida e a de todos à sua volta.

Depois de algum tempo sem ler uma obra de Cecelia Ahern, fui totalmente arrebatada por "O Colecionador de Memórias". Que saudade que eu estava da sua escrita! O livro tem aquela narrativa leve, sensível e delicada com a qual a escritora nos envolve e emociona. E eu tive tudo isso nessa leitura. Que história simples e, ao mesmo tempo, tocante e profunda, capaz de nos entreter e nos fazer refletir sobre tantas questões, tantas nuances da vida.

Sabrina é uma personagem tão real, tão humana que é impossível não se solidarizar com suas frustrações e mágoas. Ela poderia ser uma protagonista até mesmo um pouco irritante, mas, contrariando todas as previsões, Sabrina consegue despertar a nossa empatia (pelo menos, comigo foi assim). Todos os seus conflitos, medos, receios e atitudes são plausíveis e compreensíveis, dentro da sua realidade. E que arco bem construído de personagens e relações. Tudo nessa família Boggs é interessante.

E, falando dos Boggs, não posso deixar de citar Fergus, o pai de Sabrina e, em minha humilde opinião, o outro protagonista desta história. É tão importante acompanharmos a sua trajetória para entendermos as suas atitudes, mesmo sem concordar com elas. Ponto máximo do livro e um enaltecimento à escritora por ter nos dado não apenas uma, mas duas histórias que se complementam, se enriquecem e nos comovem. E tudo tão brilhantemente amarrado e desenvolvido aos nossos olhos que eu não conseguia me desligar. Não queria que aquela experiência acabasse, mas, ao mesmo tempo, eu queria TANTO saber mais sobre Fergus, Sabrina e a família Boggs (e os Doyle, claro). Que viagem incrível através de sua origem, do seu passado, bem como “testemunhar” essas consequências que tanto se encaixam e influenciaram no presente.

Cecelia, ao contrário de seus personagens, não se omite na narrativa. Ela nos fornece tudo. "O Colecionador de Memórias" é uma jornada de redescobrimento pessoal. De autoaceitação. De família sob todos os aspectos, conflitos e significados. Para o bem e para o mal. De encontros e reencontros. Superação. Mudanças. Para esses personagens e para nós, leitores.

site: http://www.vailendo.com.br/2018/05/07/o-colecionador-de-memorias-de-cecelia-ahern-resenha/
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14/05/2018

Emocionante
Uma história linda, emocionante e simples.

Sabrina vive mil descobertas em 24h. Realmente uma leitura que me emocionou.

Com a leitura puxe pensar em quantas vezes fingimos ser alguém ou algo que não somos apenas para agradar terceiros.

Em breve resenha completa!
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Leninha Sempre Romântica 30/05/2018

Em O Colecionador de Memórias iremos conhecer a história de Fergus Boggs e Sabrina Boggs, pai e filha e uma relação um tanto quanto imprevisível. Pra começo de conversa o livro é narrado sob a perspectiva dos dois, alternando passado e presente. Fergus está internado em uma clinica de repouso por ter sofrido um derrame e necessitar de cuidados médicos constantes. Sabrina é casada e mãe de três filhos, porém nota-se que não é uma mulher satisfeita com sua vida, ela não se senti igual aos outros, é como se faltasse algo.

Sabrina vive uma rotina simples em uma casa de repouso, até que um dia um fato muda tudo. Nesse ínterim ela recebe caixas que estavam empacotadas há muito tempo na casa de sua mãe e que acabaram indo parar na casa de repouso onde o pai está internado, e ao fazer uma inspeção nas caixas para conhecer seu conteúdo ela tem uma surpresa. Daí ela começa a perceber que aquele pai que ela jurava conhecer não é nada daquilo, e um mar de descobertas começa a ser agitado à sua frente.

Sou uma fã comedida de Cecelia Ahern, dos poucos livros que li dela consegui subtraiu a essência e trazer para minha vida lições que nunca esquecerei, porém em O Colecionador de Memórias — que apesar de não ser uma leitura incrível —, pude me dar ao luxo de avaliar o relacionamento profundo que pode existir entre pai e filha, e colocar na mesa o meu relacionamento com meu pai.

Mil perguntas se criaram na minha cabeça: Até onde conhecemos nossos pais?! Até onde um segredo pode revelar da personalidade de uma pessoa e também da nossa?! Como aceitar que quem amamos pode não ser aquilo que sempre pensamos dela?! Essas e muitas outras questões mais íntimas nasceram em mim, e com certeza irão permear a mente dos leitores dessa história.

Cecelia Ahern conhecer criar um suspense numa narrativa fluida, leve e simples, e deixa o leitor preso às páginas da história, criando assim um laço que nos prende à leitura de maneira primorosa. Eu gostei muito de conhecer dois personagens tão bem elaborados em suas caracterizações, e fiquei com sede de mais a cada parágrafo.

Porém, caro leitor, não espere aquele final estarrecedor. Como eu já disse, a autora escreve nas entrelinhas lições que só um bom observador pode captar e levar para a vida. Leia com a mente aberta para que consiga apreciar o livro em sua essência.
Eu amei!


site: http://www.sempreromantica.com.br/2018/05/o-colecionador-de-memorias-cecelia-ahern.html
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Paula Juliana 31/05/2018

Link de compra Amazon: https://amzn.to/2Mfa22A
Até onde conhecemos aqueles que amamos? Nós nos mostramos inteiramente para as pessoas? Existem várias versões de nós mesmos? Aquelas que ao longo da vida vamos abrindo, cada uma para uma pessoas diferente? Cecelia Ahern essa monstra da literatura dramática atual nos presenteia com uma obra que vai muito além das relações humanas, do existencial, e do interior de uma pessoa. O Colecionador de Memórias com um texto simples e uma escrita gostosa nos questiona, nos instiga e nos captura pela curiosidade.

Afinal, conhecemos nossos pais? Essa é a grande questão na vida de Sabrina que ao receber uma caixa com pertences do passado de seu pai, que após um derrama se encontra em uma casa de repouso, questiona se conhece mesmo o homem que lhe criou. Um saco de bolinhas de gude, seguidos de uma grande coleção faz a moça ir em busca da história de seu pai, Sabrina quer conhecer esse homem e é por meio dessas bolinhas brilhantes que quer encontrar a IDENTIDADE verdadeira desse homem.

Cecelia é brilhante, amo suas obras, e a forma sutil que começam e se tornam grandiosas, nunca sei o momento que isso acontece, se tornam fortes e cheias de significados. Nesta obra encontramos duas perspectivas, conhecemos desde a criança que Fergus foi um dia até o homem que se tornou, e o mais importante, porque ele foi se anulando durante a vida e deixando coisas que eram impotentes perderem todo o significado. A história é narrada por Sabrina no presente e Fergus no passado, revezando a história entre pai e filha, que podem ser muito mais parecidos que do que acreditam.

O livro é lindo, é como se cada memória fosse representada por uma bolinha de gude, um menino simples, um adolescente intenso, um homem anulado, e Sabrina por sua vez, uma mulher que busca repostas e que também é insatisfeita com sua vida, mesmo sendo mãe, esposa, e trabalhando num emprego tranquilo, que está longe de ser o do seus sonhos, ainda falta algo.

Cecilia Ahern sempre escreve pelas entrelinhas, é uma autora de metáforas, de significados, e essa obra não passa longe disso. Foi uma leitura intensa, e gostosa, um pouco melancólica até e muito curiosa, queria descobrir o que aconteceu com Fergus, assim como Sabrina estava mais que curiosa procurando por esse algo a mais, e encontrei!

O Colecionar do Memórias é uma obra lindíssima, tocante, verdadeira que nos faz pensar. Uma obra de literatura brilhante que foi um prazer ler, apreciar e descobrir. Com uma escrita gostosa, bons personagens, totalmente profundos e humanos, um show de enredo, com um gostinho provocador e ideológico. Decisões que podem mudar o rumo de uma vida!

Paula Juliana

site: https://overdoselite.blogspot.com/2018/05/resenha-o-colecionador-de-memorias.html
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Flavissima 31/12/2023

Um livro diferente
A história desse livro é diferente, pois nunca havia lido história alguma sobre bolas de gude. No começo eu achei estranho, mas depois eu adorei. Esse livro me mostrou como podemos sofrer se não desapegamos dos bens materiais e que tudo que pensamos possuir, pode não valer nada, se não tivermos saúde pra usufruir.
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Malucas Por Romances 04/06/2018

Pai e Filha.
Olá, leitores!
Hoje a resenha é de um lançamento que estava bem curiosa para ler. Quando eu vi que era um livro com pai e filha sabia que ia me emocionar lendo. O livro chegou aqui em casa pela editora Novo Conceito e querendo ler um bom drama eu comecei a leitura. Vamos lá ver o que eu achei de O Colecionador de Memórias.

"Quando se trata de lembranças, há três categorias: coisas que quero esquecer, coisas que não consigo esquecer e coisas que esqueci que havia esquecido, até me lembrar delas."

O Colecionador de Memórias é um livro da autora Cecelia Ahern, lançamento da editora Novo Conceito. Já li outros livros da autora e todos me emocionaram demais. Com esse livro não foi diferente, nesse livro vamos conhecer Sabrina que está em busca das bolinhas de gudes de seu pai, que está perdida e a infância até os dias de hoje de Fergus, pai de Sabrina. Uma história cheia de lições de vidas e muita reflexão.

O livro começa com Fergus Boggs contando como começou a sua paixão por bolinhas de gude. Desde de pequeno ele nutre essa paixão, e com o passar da leitura vemos como ele lida com essa paixão ao passar dos anos. Sabrina sua filha agora com 30 anos, casada, e com um emprego não tão emocionante assim, acaba recebendo as bolinhas de gude e percebe que está faltando duas caixas de bolinhas de gudes e as mais valiosas. Ela vai atrás dessas tais bolas de gude, e nessa trajetória ela vai conhecendo mais de seu pai e de seu misterioso passado.

O começo do livro já foi forte e pensei: caramba autora teve coragem de alfinetar a igreja e mostrar como os padres eram antigamente. Já no começo me emocionei e vi que não ia conseguir largar a leitura até terminar, e foi exatamente assim que aconteceu. Cada página virada queria descobrir onde estava as tais bolinhas e descobrir como foi a vida de Fergus e como será seu futuro.

"Você sabe, dizem que as pessoas que acumulam têm problemas emocionais. Que estão guardando esse monte de coisas porque temem abrir mão."

Fergus está co 57 anos e depois de tanto estresse teve um derrame. Hoje ele vive em uma casa de repouso e não se lembra de algumas coisas do seu passado e também das suas memórias recentes. Junto com ele vamos visitar seu passado e descobrindo como as bolas de gudes mudaram sua vida para melhor e parar pior. Foram muitos segredos guardados e revelados que Sabrina vai até o fim para descobrir quem realmente seu pai era.

RESENHA COMPLETA NO BLOG

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Julia G 14/06/2018

O Colecionador de Memórias
Conheci a escrita de Cecelia Ahern há alguns anos, por seu livro mais famoso: P.S. Eu te amo. Eu amei aquele livro, chorei e sofri e senti tanto que ainda guardo na memória alguns detalhes que foram, de fato, marcantes. Um tempo depois, tive a oportunidade de ler O presente, outro título da autora, uma leitura que não foi tão positiva quanto a primeira experiência, mas que trouxe boas mensagens. O colecionador de memórias está entre um e outro, não tão bonito quanto o primeiro, mas mais tocante do que o segundo.

O livro é narrado pela perspectiva de dois personagens, com capítulos intercalados entre eles, sempre em primeira pessoa. Não li a sinopse antes de começar a leitura, então não ficou muito claro para mim, a princípio, quando se tratava de um ou de outro; com o passar das páginas, percebi que um deles era mulher, o outro, homem, e que cada capítulo era iniciado com o título "Jogando bolinhas de gude" ou "Regras da piscina" para identificar o narrador. De início, também não notei a relação entre os dois personagens, mas logo ela é destacada: de um lado, Sabrina começa a buscar a verdade sobre seu pai, um homem que, ao que parece, ela não conhece de verdade; de outro, Fergus retoma as memórias de sua infância e adolescência, de seu casamento e dos motivos que o levaram a ocultar uma parte importante de si mesmo.

"Parece que quando me lembro de uma pessoa, não é na pessoa do dia a dia que penso, e sim nos momentos mais dramáticos ou nos momentos em que as pessoas mostraram mais do seu lado que geralmente fica oculto."

A escrita de Cecelia Ahern é fácil e envolvente e torna a leitura agradável e rápida. A autora não se preocupa em utilizar palavras difíceis ou mensagens cifradas, trata-se de uma escrita direta e acessível para leitores jovens ou mais experientes.

Por outro lado, essa linguagem fácil contrasta com as mensagens de peso trazidas pela autora. Acho tocante como Ahern consegue transformar histórias cotidianas em aprendizados, e isso acontece também nesse livro. Para isso, ela cria personagens comuns e verídicos, cheios de verdades só suas, mas bem representados pelos acertos e erros, pelos valores e imperfeições. São humanos.

Sabrina, por exemplo, está nitidamente cansada e entediada de seu dia a dia, mas na busca pelas verdades sobre o pai, faz descobertas sobre si mesma. Ela tinha tudo para ser uma personagem chata e irritante, mas consegui me conectar com seus sentimentos e, mesmo quando não concordava com ela, existia empatia. Também Fergus teve esses momentos, já que ele preferiu se ocultar e, mais tarde, não sabia mais como voltar a ser ele mesmo.

Acredito que a trama seja muito mais sobre perceber e assumir quem somos de fato, pois ela mostra que tentar mascarar isso só cria teias de mentiras que se tornam cada vez mais complicadas e, o que é pior, não nos faz feliz. Tentar se tornar algo diferente por alguém é deixar de lado o que nos torna nós mesmos, e ninguém consegue viver assim por muito tempo.

O colecionador de memórias não é aquele tipo de livro que traz grandes revelações ou reviravoltas, então quem espera algo assim provavelmente irá se frustrar. Ele é mais sobre reflexões do cotidiano, aqueles pequenos insights do dia a dia que nos transformam aos poucos, mas que, em somatória, fazem grandes diferença.

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Mila F. @delivroemlivro_ 19/06/2018

Gosto das reflexões que a escritora proporciona
Apesar da escrita leve e encantadora, sempre considero Cecelia Ahern uma escritora em que seus livros focam muito numa mensagem que gostaria de passar e uma reflexão sobre vários aspectos e situações da vida, em O Colecionador de Memórias não é diferente.

Estaremos acompanhando Sabrina Boggs que, após uma explosão de temperamento no trabalho, onde é uma salva-vidas numa casa de repouso, é dispensada para passar o dia em casa e descansar (portanto, toda a maior parte do livro tem a duração de um dia), quando chega em casa a clínica onde seu pai, Fergus Boggs, está morando por conta de um ataque cardíaco e perda de memórias telefona para ela e informa do recebimento de umas caixas. Ela vai até a clinica e se depara com uma caixa cheia de bolas de gude.

Aquilo é uma total surpresa para Sabrina, pois pelas informações que encontra na caixa percebe que jamais chegou a realmente conhecer o pai. Ali, junto com as bolas de gude ela vê outro Fergus. É nesse ínterim, que ela vive uma crise de identidade também, pois esta casada, tem três filhos, mas vive uma vida apática, como se também não se conhecesse.

A partir do momento que ela vai em busca de respostas para essas bolinhas de gude - pois não pode chegar ao próprio pai e perguntar, já que ele não lembra de nada, ela acaba conhecendo um lado de seu pai o qual pode admirar, um homem apaixonado por um hobbie, mas que o escondeu e mentiu sobre ele para a família durante toda a vida. Fergus viveu uma vida dupla, a vida que a esposa e a filha esperavam dele e a vida dele, quem ele era realmente, portanto, um dia essas duas vidas entraram em colapso e a pressão foi tão grande que ele teve o ataque cardíaco.

É nessa busca pelo verdadeiro Fergus Boggs que Sabrina também passa a se conhecer melhor e descobrir o que realmente deseja e espera da vida. Mas O Colecionador de Memórias não para por aí: na medida em que acompanhamos o ponto de vista de Sabrina e suas descobertas sobre o pai, também vamos ter capítulos sob o ponto de vista de Fergus Boggs, que paulatinamente vai se lembrando de suas memórias.

A mensagem transmitida pela escritora sobre o quanto é importante sermos quem somos, mesmo que não corresponda as expectativas das outras pessoas, é fenomenal. Além de nos identificarmos com Sabrina, pois é impossível não nos vermos cercados em dúvida sobre quem realmente somos ou querermos ser; ou mesmo nos identificarmos com Fergus que tentou esconder um lado de sua vida por achar que algumas pessoas a sua volta não o entenderiam, ou não dariam a real importância para aquilo que ele amava. O fato é que toda ação gera uma reação e devemos pensar bem a respeito disso.

O Colecionador de Memórias é um livro lindo e bastante reflexivo, mas, falando francamente, foi o mais simples que já li da escritora, os outros me emocionaram bem mais, aqui achei que faltou um trabalho melhor em relação ao enredo, a mensagem é intensa e linda, mas poderia ser transmitida com um enredo mais envolvente, mais elaborado.

Gostei bastante do livro, a leitura flui com agilidade e se você já é fã da escritora este livro é leitura obrigatória.. Sempre fico extasiada quando escritores que admiro tem novas obras traduzidas e publicadas no Brasil, enche meu coração de alegria, como fã, sigo admirando o trabalho de Cecelia e ansiosa por novas publicações.

site: www.delivroemlivro.com.br
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