O Colecionador de Memórias

O Colecionador de Memórias Cecelia Ahern




Resenhas - O Colecionador de Memórias


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Duda De Col 05/05/2023

O Colecionador de Memórias
Muitas vezes o julgamento não vem do outro, e sim de nós mesmos. Julgamos nossos próprios gostos, gestos, pensamentos, atitudes? julgamos tudo. Por esse motivo é tão difícil de lidar com os nossos próprios monstros. O julgamento do outro é inevitável, e isso diz sobre o outro. Cada um cria seus julgamentos baseado nas suas vivências? Às vezes uma bolinha de gude pra você pode ser apenas uma bolinha de gude, mas pra outra pessoa uma representação de um mundo todo!
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Gabriela 29/01/2021

Sensação de paz
Fergus Boggs coleciona bolinhas de gude desde criança, e quando adulto, deixou essa vida e hobby em segundo plano, escondido de sua mulher e filha.
Ao sofrer um derrame, é internado em uma clínica para melhor tratamento e recuperação, e é quando sua filha, Sabrina, recebe as caixas com todos seus pertences, incluindo a coleção de bolinhas do pai.
Querendo descobrir mais sobre esse homem que ela acha que não conhece mais e bolinhas da coleção desaparecidas, ela sai em uma missão que acaba revelando muito de seu pai e de si mesma.
Maravilhoso o livro com uma história de amor de de pai e filha, cada capítulo alternando entre a narrativa dos dois.
O final é lindo, ao descobrirmos toda a história e o porquê das atitudes de Fergus e me deu uma paz muito boa.
Leiam!
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Alessandra 04/04/2019

A autora consegue prender a atenção durante a trama deixando o leitor envolvido com a história. O final não é tão surpreendente, mas, creio eu, que o foco em si foi a mensagem repassada: esperança na relação fraterna, entre pai e filha, importância de entender as pessoas e percebermos que é preciso ter coragem e enxergar que mudanças são necessárias, às vezes, até para que possamos nos entender.
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gan_nathalia 23/11/2022

Foi uma tortura ler
Muito mistério para pouca coisa. A personagem se revolta a toa como aquilo influenciasse a vida, porém o tal segredo do pai não muda em nada. Tem muita coisa desnecessária no livro que poderia ter sido cortada, coisas que não prendem... a edição tem erros de espaçamento, formatação e digitação. Não sei como deixaram passar isso e nas primeiras páginas esses erros são bem evidentes. O livro tem folha branca e capa super delicada que amassa fácil.
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Tauana 09/11/2022

É genial!
Olha, esse livro entrou na minha lista de ?livros que acho que todos deveriam ler, pelo menos uma vez na vida?, a capacidade que esse livro teve de me comover foi incrível, a última vez que uma leitura mexeu assim comigo foi quando li Meu Pé de Laranja Lima.

É sensível, tem um certo traço de melancolia, trata de cura e relações familiares, mas também aborda relacionamentos e como levamos a vida.

Dei cinco estrelas e daria até dez, se fosse possível. É lindo e emocionante, uma verdadeira obra de arte. Acho incrível como a Cecelia não decepciona nunca!

Se tiverem a oportunidade, por favor, leiam. Ainda estou pasma e digerindo essa leitura, mudou minha forma de pensar sobre muitas coisas. Você não vai terminar a leitura da mesma forma que iniciou, isso eu tenho certeza.
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sasmmy 04/10/2022

simplesmente maravilhoso
não tava dando nada pra ele mas depois que comecei a entender foi me perdendo de um jeito incrível
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Santos 02/08/2022

Sobre "o colecionador de memórias"
Foi um livro que me surpreendeu, eu não imaginava que a história seria tão boa e cativante. Indico pra todos, é pequeno e um bom livro.
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de Paula 09/01/2021

Tudo passa, lembranças jamais serão esquecidas
E se tudo o que você mais confia na vida falhar com você? No caso de Fergus é a memória, para Sabrina é não conhecer o próprio pai. Esse é um livro de amor, mas o fraternal, mesmo com algumas histórias de amor romântico de pano de fundo, a família é o que de fato importa.

Cada capítulo é contado por um dos personagens principais, ora a Sabrina, salva-vidas de 33 anos, casada com seu romance de juventude, com três filhos meninos, trabalhando há algum tempo em uma casa de repouso para idosos, cuidando para evitar acidentes aquáticos. Seu pai, Fergus Bogg é um senhor que está em recuperação após um derrame e não se lembra de muitos momentos da sua vida, porém, há uma versão sua que conta a sua trajetória de vida, na infância, adolescência e vida adulta. O que embala a história da Sabrina é a busca implacável pelas bolas de gude que faltam na coleção catalogada do seu pai, que até aquela manhã ela não sabia que existia. Fergus possui um fio condutor entre o amor pelo irmão mais velho, um laço eterno, como sua paixão pelas bolinhas de gude que o vieram salvar no momento em que mais precisava e passou a ser seu porto seguro.

A história fala sobre segredos, sobre o que escondemos, como algo pode ser importante para você e não o ser para quem você mais ama, é sobre se reencontrar no meio do caminho, é sobre se esforçar, se dedicar, sobre amar mesmo com todos os erros, sobre quando pecados são cometidos e nem você se perdoa por eles, é quando você sente que ninguém te vê, quando você simplesmente não faz parte da vida de alguém porque a pessoa fragmentou a própria existência, mesmo assim, amar incondicionalmente porque ninguém é perfeito.

O livro não é como os outros da autora, é muito mais reflexivo. Uma jornada de um dia de eclipse solar que é capaz de mudar tudo, de curar, de trazer memórias de volta ao consciente, sobre perdão. A imersão é profunda na alma humana, discutindo assuntos do cotidiano, talvez como mudamos com quem amamos porque não somos compreendidos pelo que somos. Pode parecer absurdo, mas o homem escondeu mais de 40 anos parte da sua vida para a família e para os amigos por gostar de bolas de gude. Se parar para analisar friamente, uma grande bobagem, mas algumas coisas podem mexer demais e uma atitude "inconveniente" pode ser fatal.

A mensagem é muito bonita, o processo é caótico, os laços são inquebráveis, mesmo quando promessas possam ser ignoradas. O peso de um segredo pode destruir vidas, mas também pode sarar.
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Marcela Pires 01/07/2018

O Colecionador de Memórias
"É porque, assim como a (bolinha de gude) enluarada, você pode ver seu fogo ardendo por dentro, e isso, em qualquer pessoa ou qualquer coisa, é algo notável, para se guardar e preservar, pegar para observar, quando você sentir necessidade de se revitalizar, ou de se tranquilizar, talvez, quando o seu brilho interior tenha esmorecido e o fogo que há dentro de você parecer mais uma brasa apagando." pág. 107

Eu li tantas resenhas positivas de "O Colecionador de Memórias" que logo que o vi na livraria, comprei. Ele nos conta a estória de Fergus Boggs e sua filha Sabrina. Cada capítulo é alternado, um pela estória dela e outro pela estoria dele. Tudo começa quando Sabrina encontra umas caixas de bolinha de gude do pai, sendo que em 33 anos de existência ela nunca soubera que o pai gostava desse brinquedo. Estarrecida com essa descoberta, ela começa a procurar mais sobre a vida do pai e sobre duas bolinhas faltantes na coleção. Fergus tem 63 anos e está numa casa de repouso, pois teve um derrame e muito de suas lembranças estão bloqueadas.

"Mágoas criam raízes que se espalham, vão se alastrando, sorrateiramente, por baixo da superfície, tocando outras partes da vida dos que eles magoaram. Nunca é um erro, nunca é um momento, torna-se uma série de momentos, e cada um deles origina raízes que também crescem em direções diferentes. E, com o passar do tempo, isso se transforma numa velha árvore retorcida, estrangulando a si mesma, amarrando-se em nós" pág 133

No decorrer do livro vamos descobrindo sobre a infância de Fergus, o relacionamento dele com seus 6 irmãos, a perda do pai, sua relação com a mãe, os jogos de bolinha de gude, até conhecer a mãe de Sabrina, o casamento...ele não conseguia ser ele mesmo, a vergonha de sua origem, vergonha de ser quem era, de admitir que gostava das bolinhas de gude. Então ele tinha uma vida dupla e esse outro lado que a Sabrina tenta conhecer. Aos poucos ela vai descobrindo muito do pai nela mesma, muito dos problemas de relacionamento que ela tem no casamento dela são frutos do que ela viveu no casamento dos pais, ela se vê muito no pai.

Então, eu esperava um livro mais emocional, mais psiciologcio, mais intenso. Fiquei bem decepcionada. Li "O Livro do Amanhã" da Cecelia Ahern e gostei muito, li "P.S: Eu te amo" e confesso que preferi o filme..."O colecionador de memórias" ficou faltando uma empolgação, ela fala muito sobre as bolinhas de gude, sobre os jogos, o que cansa um pouco. A vida de Fergus é contada, mas falta emoção. No final surge uma mudança em Sabrina que eu juro que fiquei sem entender o motivo.
Esperava mais.

Paguei R$39,90

site: www.mulhericesecialtda.com
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Mila F. @delivroemlivro_ 19/06/2018

Gosto das reflexões que a escritora proporciona
Apesar da escrita leve e encantadora, sempre considero Cecelia Ahern uma escritora em que seus livros focam muito numa mensagem que gostaria de passar e uma reflexão sobre vários aspectos e situações da vida, em O Colecionador de Memórias não é diferente.

Estaremos acompanhando Sabrina Boggs que, após uma explosão de temperamento no trabalho, onde é uma salva-vidas numa casa de repouso, é dispensada para passar o dia em casa e descansar (portanto, toda a maior parte do livro tem a duração de um dia), quando chega em casa a clínica onde seu pai, Fergus Boggs, está morando por conta de um ataque cardíaco e perda de memórias telefona para ela e informa do recebimento de umas caixas. Ela vai até a clinica e se depara com uma caixa cheia de bolas de gude.

Aquilo é uma total surpresa para Sabrina, pois pelas informações que encontra na caixa percebe que jamais chegou a realmente conhecer o pai. Ali, junto com as bolas de gude ela vê outro Fergus. É nesse ínterim, que ela vive uma crise de identidade também, pois esta casada, tem três filhos, mas vive uma vida apática, como se também não se conhecesse.

A partir do momento que ela vai em busca de respostas para essas bolinhas de gude - pois não pode chegar ao próprio pai e perguntar, já que ele não lembra de nada, ela acaba conhecendo um lado de seu pai o qual pode admirar, um homem apaixonado por um hobbie, mas que o escondeu e mentiu sobre ele para a família durante toda a vida. Fergus viveu uma vida dupla, a vida que a esposa e a filha esperavam dele e a vida dele, quem ele era realmente, portanto, um dia essas duas vidas entraram em colapso e a pressão foi tão grande que ele teve o ataque cardíaco.

É nessa busca pelo verdadeiro Fergus Boggs que Sabrina também passa a se conhecer melhor e descobrir o que realmente deseja e espera da vida. Mas O Colecionador de Memórias não para por aí: na medida em que acompanhamos o ponto de vista de Sabrina e suas descobertas sobre o pai, também vamos ter capítulos sob o ponto de vista de Fergus Boggs, que paulatinamente vai se lembrando de suas memórias.

A mensagem transmitida pela escritora sobre o quanto é importante sermos quem somos, mesmo que não corresponda as expectativas das outras pessoas, é fenomenal. Além de nos identificarmos com Sabrina, pois é impossível não nos vermos cercados em dúvida sobre quem realmente somos ou querermos ser; ou mesmo nos identificarmos com Fergus que tentou esconder um lado de sua vida por achar que algumas pessoas a sua volta não o entenderiam, ou não dariam a real importância para aquilo que ele amava. O fato é que toda ação gera uma reação e devemos pensar bem a respeito disso.

O Colecionador de Memórias é um livro lindo e bastante reflexivo, mas, falando francamente, foi o mais simples que já li da escritora, os outros me emocionaram bem mais, aqui achei que faltou um trabalho melhor em relação ao enredo, a mensagem é intensa e linda, mas poderia ser transmitida com um enredo mais envolvente, mais elaborado.

Gostei bastante do livro, a leitura flui com agilidade e se você já é fã da escritora este livro é leitura obrigatória.. Sempre fico extasiada quando escritores que admiro tem novas obras traduzidas e publicadas no Brasil, enche meu coração de alegria, como fã, sigo admirando o trabalho de Cecelia e ansiosa por novas publicações.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Lívia Gusson 07/05/2018

Em busca de si mesmo
A leitura de O Colecionador de Memórias me fez refletir sobre nossas escolhas, quem verdadeiramente somos, o que queremos e o que deixamos para trás. O livro não contém um final arrebatador. Quem ler esperando encontrar algo surpreendente, irá se decepcionar. As descobertas estão no decorrer de cada capitulo e justamente por isso achei de extrema sensibilidade a construção dos personagens alternando entre passado e presente. Algumas descobertas podem mudar totalmente a forma com que nos relacionamos até com os mais próximos.
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Kyrla 18/04/2021

O livro conta a história de Fergus, um apaixonado por bolinhas de gudes e como essa paixão moldou o seu caráter e memórias ao longo da vida.
Também temos a visão da história pela Sabrina, filha de Fergus, e aos poucos ela vai descobrindo os mistérios do pai e se descobrindo.

Gostei, apesar que achava que teria mais mistérios, o livro demorou para engatar, mas a leitura é leve e rápida.
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Julia G 14/06/2018

O Colecionador de Memórias
Conheci a escrita de Cecelia Ahern há alguns anos, por seu livro mais famoso: P.S. Eu te amo. Eu amei aquele livro, chorei e sofri e senti tanto que ainda guardo na memória alguns detalhes que foram, de fato, marcantes. Um tempo depois, tive a oportunidade de ler O presente, outro título da autora, uma leitura que não foi tão positiva quanto a primeira experiência, mas que trouxe boas mensagens. O colecionador de memórias está entre um e outro, não tão bonito quanto o primeiro, mas mais tocante do que o segundo.

O livro é narrado pela perspectiva de dois personagens, com capítulos intercalados entre eles, sempre em primeira pessoa. Não li a sinopse antes de começar a leitura, então não ficou muito claro para mim, a princípio, quando se tratava de um ou de outro; com o passar das páginas, percebi que um deles era mulher, o outro, homem, e que cada capítulo era iniciado com o título "Jogando bolinhas de gude" ou "Regras da piscina" para identificar o narrador. De início, também não notei a relação entre os dois personagens, mas logo ela é destacada: de um lado, Sabrina começa a buscar a verdade sobre seu pai, um homem que, ao que parece, ela não conhece de verdade; de outro, Fergus retoma as memórias de sua infância e adolescência, de seu casamento e dos motivos que o levaram a ocultar uma parte importante de si mesmo.

"Parece que quando me lembro de uma pessoa, não é na pessoa do dia a dia que penso, e sim nos momentos mais dramáticos ou nos momentos em que as pessoas mostraram mais do seu lado que geralmente fica oculto."

A escrita de Cecelia Ahern é fácil e envolvente e torna a leitura agradável e rápida. A autora não se preocupa em utilizar palavras difíceis ou mensagens cifradas, trata-se de uma escrita direta e acessível para leitores jovens ou mais experientes.

Por outro lado, essa linguagem fácil contrasta com as mensagens de peso trazidas pela autora. Acho tocante como Ahern consegue transformar histórias cotidianas em aprendizados, e isso acontece também nesse livro. Para isso, ela cria personagens comuns e verídicos, cheios de verdades só suas, mas bem representados pelos acertos e erros, pelos valores e imperfeições. São humanos.

Sabrina, por exemplo, está nitidamente cansada e entediada de seu dia a dia, mas na busca pelas verdades sobre o pai, faz descobertas sobre si mesma. Ela tinha tudo para ser uma personagem chata e irritante, mas consegui me conectar com seus sentimentos e, mesmo quando não concordava com ela, existia empatia. Também Fergus teve esses momentos, já que ele preferiu se ocultar e, mais tarde, não sabia mais como voltar a ser ele mesmo.

Acredito que a trama seja muito mais sobre perceber e assumir quem somos de fato, pois ela mostra que tentar mascarar isso só cria teias de mentiras que se tornam cada vez mais complicadas e, o que é pior, não nos faz feliz. Tentar se tornar algo diferente por alguém é deixar de lado o que nos torna nós mesmos, e ninguém consegue viver assim por muito tempo.

O colecionador de memórias não é aquele tipo de livro que traz grandes revelações ou reviravoltas, então quem espera algo assim provavelmente irá se frustrar. Ele é mais sobre reflexões do cotidiano, aqueles pequenos insights do dia a dia que nos transformam aos poucos, mas que, em somatória, fazem grandes diferença.

site: https://conjuntodaobra.blogspot.com/2018/05/o-colecionador-de-memorias-cecelia-ahern.html
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Malucas Por Romances 04/06/2018

Pai e Filha.
Olá, leitores!
Hoje a resenha é de um lançamento que estava bem curiosa para ler. Quando eu vi que era um livro com pai e filha sabia que ia me emocionar lendo. O livro chegou aqui em casa pela editora Novo Conceito e querendo ler um bom drama eu comecei a leitura. Vamos lá ver o que eu achei de O Colecionador de Memórias.

"Quando se trata de lembranças, há três categorias: coisas que quero esquecer, coisas que não consigo esquecer e coisas que esqueci que havia esquecido, até me lembrar delas."

O Colecionador de Memórias é um livro da autora Cecelia Ahern, lançamento da editora Novo Conceito. Já li outros livros da autora e todos me emocionaram demais. Com esse livro não foi diferente, nesse livro vamos conhecer Sabrina que está em busca das bolinhas de gudes de seu pai, que está perdida e a infância até os dias de hoje de Fergus, pai de Sabrina. Uma história cheia de lições de vidas e muita reflexão.

O livro começa com Fergus Boggs contando como começou a sua paixão por bolinhas de gude. Desde de pequeno ele nutre essa paixão, e com o passar da leitura vemos como ele lida com essa paixão ao passar dos anos. Sabrina sua filha agora com 30 anos, casada, e com um emprego não tão emocionante assim, acaba recebendo as bolinhas de gude e percebe que está faltando duas caixas de bolinhas de gudes e as mais valiosas. Ela vai atrás dessas tais bolas de gude, e nessa trajetória ela vai conhecendo mais de seu pai e de seu misterioso passado.

O começo do livro já foi forte e pensei: caramba autora teve coragem de alfinetar a igreja e mostrar como os padres eram antigamente. Já no começo me emocionei e vi que não ia conseguir largar a leitura até terminar, e foi exatamente assim que aconteceu. Cada página virada queria descobrir onde estava as tais bolinhas e descobrir como foi a vida de Fergus e como será seu futuro.

"Você sabe, dizem que as pessoas que acumulam têm problemas emocionais. Que estão guardando esse monte de coisas porque temem abrir mão."

Fergus está co 57 anos e depois de tanto estresse teve um derrame. Hoje ele vive em uma casa de repouso e não se lembra de algumas coisas do seu passado e também das suas memórias recentes. Junto com ele vamos visitar seu passado e descobrindo como as bolas de gudes mudaram sua vida para melhor e parar pior. Foram muitos segredos guardados e revelados que Sabrina vai até o fim para descobrir quem realmente seu pai era.

RESENHA COMPLETA NO BLOG

site: https://malucaspor-romances.blogspot.com/2018/06/resenha-o-colecionador-de-memorias.html
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Vai Lendo 08/05/2018

Uma emocionante jornada familiar
A família é o nosso pilar. A nossa base e a nossa certeza da vida. Mas nada consegue sustentar uma vida levada a mentiras. Omissões. Isso, sim, pode ser a ruína familiar. A mentira é tóxica. Desgasta. Frustra e decepciona. Vira uma bola de neve capaz de afetar a todos. Em "O Colecionador de Memórias", publicado pela editora Novo Conceito, Cecelia Ahern nos presenteia com uma bela história de amor e principalmente de perdão.

O livro nos traz a história de Sabrina Boggs, que, ao encontrar uma misteriosa coleção de bens do seu pai, percebe que nunca o conheceu, de fato. E que toda a sua vida fora em meio a mentiras e desconhecimento. A partir daí, em um dia atípico em sua monótona rotina, Sabrina resolve desvendar os segredos desse homem que ela pensava conhecer. O que ela não imaginava é que essa decisão iria mudar completamente a sua vida e a de todos à sua volta.

Depois de algum tempo sem ler uma obra de Cecelia Ahern, fui totalmente arrebatada por "O Colecionador de Memórias". Que saudade que eu estava da sua escrita! O livro tem aquela narrativa leve, sensível e delicada com a qual a escritora nos envolve e emociona. E eu tive tudo isso nessa leitura. Que história simples e, ao mesmo tempo, tocante e profunda, capaz de nos entreter e nos fazer refletir sobre tantas questões, tantas nuances da vida.

Sabrina é uma personagem tão real, tão humana que é impossível não se solidarizar com suas frustrações e mágoas. Ela poderia ser uma protagonista até mesmo um pouco irritante, mas, contrariando todas as previsões, Sabrina consegue despertar a nossa empatia (pelo menos, comigo foi assim). Todos os seus conflitos, medos, receios e atitudes são plausíveis e compreensíveis, dentro da sua realidade. E que arco bem construído de personagens e relações. Tudo nessa família Boggs é interessante.

E, falando dos Boggs, não posso deixar de citar Fergus, o pai de Sabrina e, em minha humilde opinião, o outro protagonista desta história. É tão importante acompanharmos a sua trajetória para entendermos as suas atitudes, mesmo sem concordar com elas. Ponto máximo do livro e um enaltecimento à escritora por ter nos dado não apenas uma, mas duas histórias que se complementam, se enriquecem e nos comovem. E tudo tão brilhantemente amarrado e desenvolvido aos nossos olhos que eu não conseguia me desligar. Não queria que aquela experiência acabasse, mas, ao mesmo tempo, eu queria TANTO saber mais sobre Fergus, Sabrina e a família Boggs (e os Doyle, claro). Que viagem incrível através de sua origem, do seu passado, bem como “testemunhar” essas consequências que tanto se encaixam e influenciaram no presente.

Cecelia, ao contrário de seus personagens, não se omite na narrativa. Ela nos fornece tudo. "O Colecionador de Memórias" é uma jornada de redescobrimento pessoal. De autoaceitação. De família sob todos os aspectos, conflitos e significados. Para o bem e para o mal. De encontros e reencontros. Superação. Mudanças. Para esses personagens e para nós, leitores.

site: http://www.vailendo.com.br/2018/05/07/o-colecionador-de-memorias-de-cecelia-ahern-resenha/
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