Antes da Tempestade

Antes da Tempestade Dinah Jefferies




Resenhas - Antes da Tempestade


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Larissa Barbosa 17/03/2018

Entretenimento de alto nível
Amo fotografia. Dito isto, deve ficar fácil entender o quanto me identifiquei com a personagem principal, ao ponto de ter trechos de diálogos dela que eu mesma já disse com-todas-as-letras. Li algumas resenhas das pessoas falando que era uma leitura cansativa, mas pelo contrário, achei de uma fluidez magistral, principalmente quando trata de uma cultura tão diferente da ocidental. Mal consegui parar de ler depois que comecei, levei menos de 2 dias pra devorar todas as páginas e a única razão de eu não ter fechado em cinco estrelas foi por a gente quase sempre saber o que vai acontecer em seguida. Esse é um problema dos romances atuais, em geral. Achei os antagonistas pouco explorados também. No entanto, apesar de ser uma história que se passa no início do século XX, existe muita discussão sobre temas atuais na obra. Feminismo, sororidade, fé, preconceito, racismo, entre outros, estão muito presentes na narrativa, o que me fez amá-la muito. Sem dúvidas recomendo a leitura e, sendo o primeiro livro que li da autora, tenho certeza que não será o último.
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Lucélia 05/03/2018

Antes da Tempestade
O que dizer de um país preso a tantas tradições, usos e costumes? Como um romance poderia dar certo entre um príncipe que luta com todas as forças para reverter tudo isso e uma fotógrafa inglesa e viúva? Índia, um país místico e hipnotizante. Rico em sua beleza exuberante, um país com sua cultura devotada. E mesmo assim, em meio a um drama, com tanta opressão, nasce o amor verdadeiro entre dois mundos tão diferentes. Que o próprio destino se encarregou de tudo desde o início.

O que achei: mesmo com tanta opressão pela crença daquele povo, que é sabido que todos os usos e costumes são reais e muitos se mantém até os dias de hoje. Com tudo, um lindo conto de fadas (sem fada) acontece nesse mundo onde as mulheres sofrem e são desvalorizadas. Mas é onde a inglesa acredita que a vida pode valer a pena. Mesmo depois de tudo!
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Wilza.Mary 26/02/2018

Simplesmente perfeito
Quando vi o lançamento desse livro -Antes da tempestade - não resistir. Já tinha lido o livro anterior dessa escritora, O perfume da folha de chá e foi muito bom, maravilhoso. Minhas resenhas vocês encontram na #resenhamary_itbook .
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Apresento a vocês: Eliza.
Uma mulher que sofre com o seu passado. Destino ou não, ela se vê viajando para a Rajputana, Índia , 1930, com sua companhia inseparável - sua máquina de fotografia. Elisa é fotógrafa e foi ?contratada? para se hospedar durante um ano no castelo da família real local.
Sua missão: fotografar, para o acervo da Coroa Britânia, a vida no Estado principesco de Juraipore.
Tarefa nada fácil pois haverá situações onde a intriga, inveja, ciúmes a rodearão impedindo de conseguir o seu objetivo. . Ela queria captar a essência daquela gente. Fugir do tradicional. .
É na Índia onde ela se encontra. Seu passado tão escondido no seu eu, não consegue mais ficar trancafiado. Seus medos são expostos as situações que nem o Marajá conseguiria impedir. E sem falar que ela, ?arrancou? seu coração, colocou em uma caixa de ferro e o jogou ao mar. Só que eu tinha uma esperança que um certo príncipe, Jayant, conseguiria nadar e trazer de volta essa caixa. Será que ele consegue?
A Elisa apresenta através das suas fotografias, uma terra marcada por contrates- com paisagens de beleza incomparável, cultura rica e vibrante e , ao mesmo tempo, a mais devastadora das misérias.
Elisa só não esperava que essa aventura transformaria sua vida. .
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Adorei a forma como a Dinah Jeffereies relata todos os problemas sociais, econômicos da Índia naquela época. É triste saber que algumas tradições mesmo proibidas hoje em dia, ainda ocorre. .
A leitura flui em uma magnitude que em certos momentos pensei que era eu a andar pelos labirintos no castelo, era eu a ver o deserto e suas belezas e desafios.
Super recomendo. .
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@livrosmundofantastico 02/02/2018

Uma história sobre a Índia com uma pitada de romance
Eliza é britânica, perdeu o pai e o marido muito cedo e depois do luto decidiu ser fotógrafa, sua mãe acabou entrando em depressão depois da morte do marido e Eliza tentou ajuda-lá. Mas uma oportunidade surgiu para ela, fotografar a família real na Índia no estado principesco de Juraipore, durante um ano.

Jayant é um príncipe, o segundo filho mais velho da família real ele é altamente independente e não segue muito as regras indianas, mas é super preocupado com o povo diferente do seu irmão o marajá. Por isso ele não tem muito poder nas decisões.

Quando o destino dos dois se encontram coisas boas e ruins podem acontecer, pode trazer benefícios para o povo mas também a infelicidade dos dois. Eliza pensa que está no castelo apenas para fotografar o dia a dia da realeza mais ela foi enviada a Índia por outro propósito. Jayant se ver em uma enrascada e precisa tomar a decisão mais importante da sua vida.

Muito personagens ganham destaque na leitura, como Laxmi a mãe de Jayant uma mulher forte mais muito apegada a cultura e religião, Dev o melhor amigo de Jay e Indira uma jovem bem misteriosa.

A cultura e religião da Índia é altamente descrita pela autora eu amei esses momentos aprendi muito sobre a Índia e como realmente vive a família real. Mas acho que o casal não teve muita conexão porque chegando um pouco mais da metade do livro a leitura acabou sendo arrastada. O bom é que não atrapalhou na compreensão da história, por isso recomendo a leitura. Em falar nessa capa maravilhosa.
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Silvana 28/01/2018

Eliza Fraser viveu sua infância na Índia até seus dez anos, quando a tragédia aconteceu. Seu pai David era um oficial de alto escalão do governo britânico e participou do desfile em um dos cinquenta e três elefantes que vinham seguindo o vice-rei Lorde Hardinge, quando foi selado o acordo onde Delhi ia se tornar a sede do governo britânico na Índia. Mas em um piscar de olhos seu pai estava morto. Uma explosão devastadora tirou a vida da pessoa que Eliza mais amava no mundo. Eliza voltou para Londres com sua mãe, mas agora aos vinte nove anos ela está de volta à Índia para realizar o trabalho mais importante dela como fotógrafa profissional até então. Sua mãe que não estava feliz com a profissão escolhida por Eliza, pediu a Clifford Salter, afilhado de David, que conseguisse uma vaga numa firma de advocacia para Eliza.

O que ela não esperava era que Clifford fosse apoiar Eliza e ainda mais mandar ela para a Índia, onde enfim a mudança da sede terminou. E sua mãe não pode fazer nada a respeito já que Clifford só responde ao chefe político de Rajputana. Eliza vai passar um ano no interior do castelo da família real em Juraipore, local onde vai criar um novo acervo para a Coroa Britânica. Ela acha que está é sua chance de mudar de vida depois de ficar viúva, mesmo que isso signifique que ela não vai ter muita liberdade já que os moradores locais ainda acreditam que as mulheres deveriam continuar escondidas pelo véu. Assim que chega, Eliza conhece Laxmi, mãe do soberano de Juraipore e seu segundo filho, o príncipe Jayant Singh Rathore.

Eles começam a conviver e se tornam amigos. É nos passeios com Jay que Eliza acaba aprendendo mais sobre as tradições e os costumes do povo, costumes esses onde a mulher não vale quase nada e ela fica horrorizada ao ver uma viúva sendo queimada viva. Mas ela consegue ver também o sofrimento do povo com a pobreza excessiva e quando Eliza questiona Jay, ele diz que está de mãos atadas já que vivem debaixo do domínio britânico e o povo sofre por isso também. E essa convivência entre os dois faz com que eles acabem apaixonados. Um amor que já começa condenado, já que nem os britânicos, nem os indianos, vão aceitar uma união entre eles.

" Para conhecer o amor verdadeiro, é preciso se deixar levar por ele."


Quando vi esse livro sendo lançado, já entrou na minha lista de desejados já que amei o outro livro da autora que li no ano passado, O Perfume da Folha de Chá. E fiquei imensamente feliz quando ganhei ele de presente da editora. Veio embalado para presente junto com um incenso e por isso durante toda a leitura eu sentia aquele cheirinho gostoso. Meu muito obrigada a editora pelo carinho e consideração. Mas voltando a história. Infelizmente antes de começar a leitura comecei a ler bastante resenhas desanimadoras do livro. Todas que li disseram ter se decepcionado com o livro. Por isso já fui com minhas expectativas lá embaixo para não acontecer o mesmo comigo.

E até o meio do livro eu estava gostando muito. A autora tem uma escrita bem detalhista e por isso somos transportados para um cenário incrível. Mas foi então que comecei a me irritar com a protagonista. Tem gente que é ingênua, mas a Eliza era tonta mesmo. Até tentei entender suas atitudes, mas não deu. Ela está vendo que as folhas são verdes mas se vem alguém e diz que é azul ela acredita. O mulher fácil de enganar. E não foi apenas uma vez, e por várias pessoas diferentes. Isso me irritou imensamente. Isso e o fato de estar esperando um romance e não consegui ver amor entre eles. Da parte do príncipe me pareceu bem mais curiosidade por ela ser completamente diferente das mulheres que ele está acostumado ou então até mesmo como um rompante de rebeldia do que amor. E da parte dela achei carência mesmo por nunca ter ninguém que a tratasse com um mínimo de carinho desde que seu pai morreu.

Agora o que tenho que reconhecer é que a autora sabe como escrever os antagonistas. Eu já tinha odiado Verity em O Perfume da Folha de Chá e agora odiei outros 3 personagens desse livro. Pelo menos nessa parte não tenho do que reclamar. E também da parte histórica do livro. Me vi envolvida com as tradições e depois fui até pesquisar para saber mais sobre. Mas infelizmente o romance deixou a desejar. Mesmo tentando deixar as expectativas baixas, não tem como não querer uma história como foi em O Perfume, uma história que me acabei de chorar. Mas ainda assim como um todo, achei o livro muito bom e indico ele para quem gosta de romances históricos. E essa capa o que dizer dela. Está maravilhosa. Quando estava lendo ele no ônibus as pessoas até paravam para olhar. E deixava ela bem a mostra porque não sou dessas que lê no ônibus e esconde a capa e os leitores presentes tem que rebolar para conseguir ver que livro é. Fica a dica para quem lê no ônibus hehe.

site: https://blogprefacio.blogspot.com.br/2018/01/resenha-antes-da-tempestade-dinah.html
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Sil 21/01/2018

Era o que eu precisava ler.
Olá,
Recentemente tive o prazer de ler Antes da tempestade, um livro para pessoas que amam saber sobre culturas diferentes. Brasileira, e descendente de cultura germânica como sou, esse livro não poderia ser mais diferente do que costumo viver no meu dia a dia. Trata-se de um mergulho profundo nas injustiças e nas maravilhas da cultura indiana.
Eliza, uma mulher entristecida e sozinha, recebe uma proposta para fotografar a família real de Juraipore. Carrega no peito, a tristeza da morte de seu pai em uma tragédia na infância, nesse mesmo país. Carrega também a morte de seu esposo, outra fatalidade que Eliza não conseguiu evitar. E por último, carrega a decadência de sua mãe, que após a morte do pai, resolver beber desenfreadamente. Decidida á recomeçar sua vida e se firmar como fotógrafa, Eliza aceita a proposta e é levada de volta ao país que conheceu na infância.
O convite partiu de Clifford, britânico e amigo de sua mãe que vive na Índia e atua em favor da Inglaterra no país. Eliza fica muito grata pela oportunidade, mas logo percebe que existe uma outra intenção por trás da proposta. Deixada do castelo real para melhor desempenhar seu papel, Eliza tenta se enturmar, as pessoas porém são fechadas e desconfiadas. Eliza também logo percebe que não existem segredos no palácio e muito menos lugares seguros. Eliza ouve sussurros e percebe presenças misteriosas.
No mesmo dia que chega ao palácio, é apresentada ao rajá Jayant, irmão do marajá. Logo surge uma amizade divertida entre ambos, e essa amizade vira uma paixão desenfreada, um sentimento que Eliza nunca teve com seu ex marido. Ao leva-la para conhecer as localidades mais afastadas do palácio, porém muito bonitas de se visitar, Eliza percebe a pobreza que cerca certos lugares, e dessa observação, surge um projeto onde ambos irão trabalhar juntos. Essa convivência não passa despercebida por nenhum dos lados, e os rumores correm.
Como podemos imaginar esse relacionamento não é bem visto e muito menos aceito: um príncipe precisa casar com uma indiana que possui terras e laços políticos para fortalecer o seu reinado, e então as dificuldades surgem. Para completar o quadro da tragédia, uma revolução vai se formando aos poucos, e essa revolução promete expulsar os britânicos de vez da Índia, devolvendo-a aos seus verdadeiros donos.
Entre as cores e festas, e entre regras rígidas e unilaterais, entre sussurros e rumores, Eliza e Jayant precisam decidir entre dever e amor.
Esse é um romance perfeito para nos fazer sofrer e ao mesmo tempo aquecer o nosso coração. Delicada, detalhista, romântica, essa é a escrita da autora Dinah Jefferies, que com maestria nos desenha uma Índia maravilhosa e cruel. Leitura muito mais que recomendada. Só não recebeu cinco estrelas pelo fato de na sinopse constar que Jayant é o caçula da família, coisa que não é.
Abraços.


site: www.revelandosentimentos.com.br
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Bia Santana | Viciados em Leitura 18/01/2018

Bom!
Sabe quando você pega um livro cheia de expectativas e ele te surpreende de um jeito incrível? É maravilhoso, certo? E quando você pega o livro cheia de expectativa e ele não é aquilo tudo que você imaginava? Pois é, também acontece isso às vezes e dessa vez meio que aconteceu comigo. Eu li O perfume da folha de chá e fiquei encantadíssima, aí quando Antes da tempestade saiu, com essa capa maaaaaaaravilhosa, eu fui seca nele! Mas, infelizmente ele demorou muito pra me prender, muito mesmo.

Nele nós vamos conhecer Eliza, que viaja para a Índia, mais precisamente para Rajputana, para fotografar a família do marajá para o acervo britânico. Eliza ficará hospedada no castelo da família do marajá ao longo de um ano fotografando tudo e à todos, a vida e os costumes, mas, não tão livremente como desejava e imaginava.

Anos atrás ela já havia morado na Índia, mas sua mãe a levou de volta para a Inglaterra após a trágica morte de seu pai. Desde então ela não havia voltado à Índia e, por incrível que pareça, quando volta, ela se sente em casa, como se aquele ali fosse o seu lugar, mesmo com a hostilidade de algumas pessoas no castelo e a constante sensação de estar sendo vigiada.

Ela sente a hostilidade de alguns por ser inglesa, já que muitos desejavam a independência da Índia e eram contra o domínio inglês. Ela também vivia horrorizada com costumes que haviam sido proibidos pelos ingleses, mas que ainda acontecia muito, que era o assassinato das mulheres viúvas. Era muito bizarro, porque como as mulheres viviam somente para os maridos, cuidando e idolatrando-os, quando eles morriam, elas deviam entregar também a própria vida. Algumas iam por vontade própria até, mas muitas outras eram arrastadas e amarradas, queimadas junto aos maridos. E Eliza era viúva.

Então, no correr das páginas a gente vai acompanhando a vida nada fácil de Eliza. Ela terá a companhia de Jayant, filho da rainha e irmão do marajá, que por ser mais aventureiro, tem a mente mais aberta. Juntos, ele vai mostrando as belezas e também as mazelas do povo à ela, que vai fotografando tudo. Nessas andanças ela começa a ver uma realidade que não conhecia, começa a ver a pobreza bem ao lado de castelos cheios de ouro e os dois decidem montar um sistema para ajudar aquela população.

Claro que esse convívio dos dois, traz uma paixão pra lá de proibida e que virá com inúmeros olhares e julgamentos sobre eles. Então coloque aí mais uma dificuldade para a vida de Eliza. Além disso tudo, a gente vai descobrindo coisas de seu passado, coisas pelas quais ela se sentia culpada e que são desvendadas, surpreendendo a própria Eliza e nós leitores.

Eu acho que o livro só foi me prender lá pelo capítulo 10, 11, já quase na metade do livro, quando as coisas entre Eliza e Jay foram se mostrando possíveis e complicadas, diferente de O perfume da folha de chá, que, desde o início nos apresenta romance, mistério e segredos. Apesar do começo lento, o livro se tornou bom, o que fez valer a leitura. A minha dica é que, se você ainda não leu nada da Dinah, que você comece do começo rsrs, pelo O perfume da folha de chá, depois leia Antes da tempestade.

Será que Eliza e Jay conseguirão ficar juntos, passando por todos os costumes, tradições e por todos que são contra a esse relacionamento? E será que Eliza conseguirá concluir seu trabalho? E mais, será que o trabalho dela é mesmo apenas fotografar a família do marajá, ou passar informações sobre eles para os ingleses? Ficam aí os questionamentos, para descobrir você precisa ler. ;)

"Se você chorar porque o sol desapareceu da sua vida, as lágrimas vão impedi-lo de ver as estrelas." Rabindranath Tagore
"À medida que se enfurnavam nas viela estreitas e ela via a vida rudimentar que as pessoas levavam naquele lugar desolado, a extrema pobreza a deixou chocada. Como podia existir um castelo tão rico enquanto aquelas pessoas definhavam numa penúria absoluta? Em algumas vielas havia crianças completamente nuas, e ela mal conseguia evitar pisar no filete de água imunda que corria por uma vala no meio da rua. As pessoas ali eram mais magras, e a miséria estava gravada nos sulcos dos rostos; ver a diferença entre aquela parte do vilarejo e a outra deixou-a muda. Não havia nada de romântico naquilo, mas Eliza tirou fotos de tudo: dos pobres, dos abandonados e dos aparentemente esquecidos. Veio-lhe a ideia de que, registrando o sofrimento dos pobres, poderia conseguir dar voz aos que não eram ouvidos."
"Só conhecem o amor aqueles que o amor destrói." Rumi, Masnavi

site: http://www.viciadosemleitura.blog.br/2017/12/resenha-366-antes-da-tempestade-dinah.html
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Tami 16/01/2018

Só conhecem o amor aqueles que o amor destrói.
Quem nunca foi trollado pelo monstrinho da expectativa que atire a primeira pedra. O Perfume da Folha de Chá foi uma das minhas melhores leituras do ano passado e eu sou aquele tipo de leitora que, quando ama um livro de determinado autor, acha que vai amar tudo o que ele escreve. Culpa do autor? Jamais! Culpa minha, óbvio! Cada trama é única e singular, e a história de Eliza e Jayant não tem nada a ver com a de Gwen e Laurence. A única semelhança está na incrível e sensorial narrativa de Dinah, que novamente consegue fazer o leitor enxergar cores e texturas e sentir os aromas descritos ao longo da história. E como a trama é ambientada na Índia, país tão colorido e conhecido por seus temperos fortes e perfumes, o que não faltou foi essa projeção que tanto amo e que pouco acontece, pelo menos comigo.

Dinah é uma autora detalhista, ela gosta de descrever tudo com minúcia e há quem não curta muito isso... eu sou uma dessas pessoas. Gosto de histórias mais sucintas, que vão direto ao ponto sem muitos rodeios. Mas por incrível que pareça meu problema não foi esse, pois, como já mencionei acima, amo a narrativa da Dinah. O que não me agradou em Antes da Tempestade foi a história em si, que infelizmente não conseguiu me conquistar. Fiquei muito mais encantada com tudo o que estava sendo descrito do que com a própria história.

Esse livro tem um teor bem sociopolítico, teor este que foi e ao mesmo tempo não foi bem explorado, entendem? Ele estava ali sendo mencionado, estava ali atravancando as coisas para os protagonistas, mas ao mesmo tempo não foi aprofundado de uma maneira relevante. O mesmo acontece com o romance, que não é instantâneo, o que é uma vitória, mas que ficou ali na superfície e não fez com que eu torcesse para dar certo.

Continue lendo a resenha no blog! ;)

site: http://www.meuepilogo.com/2018/01/resenha-antes-da-tempestade-dinah.html
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@biaentreleituras 29/12/2017

A trama se passa em 1930, na índia. Eliza Fraser perdeu o seu pai na infância em um acidente trágico, o qual ela presenciou. Abalada pela morte dele, ela sofreu muito e mesmo anos após a morte dele ela carrega os traumas daquele fatídico dia. Seu relacionamento com a mãe se tornou difícil, a mãe se afundou no alcoolismo e ao atingir a vida adulta, as duas mal se falavam.

Eliza casou-se, mas seu casamento era frio, sem amor. Seu marido morreu, também em um acidente, e ela agarrou-se à carreira como fotógrafa. Seu desejo era tornar-se uma profissional excelente e batalhava para que isso acontecesse. Recebeu uma proposta irrecusável: Fotografar durante um ano a vida da família real em seu cotidiano.

Durante a sua estadia na Índia, Eliza vai se deparar com situações jamais imaginadas e ver por si só os conflitos de um país. Por um lado se tem toda a riqueza e a beleza da realeza e da vida nobre, por outro se tem pessoas em estado de miséria, vivendo em condições deploráveis. Eliza não consegue presenciar tudo isso sem se sensibilizar e se incomodar, ela quer fazer alguma coisa para ajudar e espera causar algum impacto com as suas fotografias.

Mas essa situação lamentável não é a única que a deixa chocada. A tradição e a cultura do país deixam Eliza perplexa. Além de todo o machismo entranhado na sociedade, existem alguns costumes extremamente cruéis, uma nova lei proíbe alguns deles, no entanto, uma parte conservadora da sociedade ainda os mantém ativos na clandestinidade.

Eliza encontra hostilidade por parte de algumas pessoas do palácio, por ser inglesa há quem pense que ela representa perigo; ainda tem um agravante: ela é viúva e na Índia sobreviver ao marido é considerado má sorte, as viúvas são vistas como agourentas. Mas a sua viagem também reservava bons momentos para ela.

O príncipe Jayant é um jovem rebelde e misterioso, no começo parece ser um pouco arrogante, mas com o passar do tempo Eliza descobre uma pessoa de bom coração e que luta contra as desigualdades. Jay passa a acompanhá-la aos lugares nos quais Eliza precisa tirar as fotografias e o contato deles torna-se cada vez mais íntimo. Porém, um romance entre os dois é completamente inapropriado e inaceitável pela população. O príncipe precisa, acima de qualquer coisa, pensar em suas responsabilidades com o trono.

Leia a resenha completa no link > http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/2017/12/resenha-antes-da-tempestade.html

site: http://vocedebemcomaleitura.blogspot.com.br/
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day 26/12/2017

muito bom!!!
Um romance cheio de tramas,lembranças,paixão e destino.

Rajputana ,índia,1930.

Eliza ,uma viúva inglesa ,que recentemente perdeu seu marido,vai para Índia retratar as pessoas,lugares e a família real indiana ,para a Inglaterra.

Tudo na Índia é muito especial para Eliza...

Pois quando ela era uma criancinha ela morou ali com seus pais.

O pai de Eliza ,trabalhava para o governo inglês ,e foi assassinado em um ataque a bomba.

Eliza ,tem breves lembranças ,daquele dia tão triste.

Assim,ela voltou a inglaterra com sua mãe,que infelizmente começou a beber muito.

Eliza casou, mas, sempre teve vontade de ser uma mulher independente ,e assim que ficou viúva ,se tornou fotógrafa .

Ao chegar na índia ,ela ficou hospedada no palácio da família real,e la começa a conhecer a vida e costumes da nobreza.

Fica,super confusa com o choque de cultura,onde os reis tem tantas concubinas ,e como as viúvas são tão rechaçadas da sociedade.

Nestas descobertas e fotografias ,Eliza conhece o príncipe Jayant.

Um príncipe que ama sua terra,costumes e viver na natureza.

Uma forte amizade se forma entre os dois,porém essa aproximação traz um sentimento de paixão avassaladora entre eles.

Porém...Jay ,um dia será o marajá...e jamais poderá casar com uma inglesa...ainda mais viúva ...algo que representa má sorte .

Mas ,os caminhos do amor ,fala uma língua universal ...e muita coisa vai acontecer entre eles .

No meio deste romance ,Eliza descobre coisas muito importantes sobre a sua própria família quando eles moravam na índia...segredos que vão lhe revelar coisas que podem mudar a sua vida para sempre.

Um romance ,leve,cativante e cheio de cheiros,cores e costumes da índia.

Eu gostei bastante e super recomendo o livro,para quem gosta de leituras leves e românticas.

" Só conhecem o amor aqueles que o amor destrói'

Rumi ,Masnavi

site: http://escreverdayse.blogspot.com.br
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Sandra 21/12/2017

Bom dezembro 2017
Fotografa inglesa passou infancia na India, pai morre atentado ela volta Onglaterra. Volta a India fazer foto familia real. Apaixonasse pelo principe. Bem escrito, romance leve, gostoso. Uma boa leitura. Final eli logico.
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LT 20/12/2017

Vocês acreditam em destino? Que alguém pode ser predestinado a outro desde que nasceu? Eu acredito, mas esse livro me mostrou algo melhor ainda...

Eliza nasceu em Delhi, mas após o atentado contra o pai, ela foi embora, deixando sua cidade para morar com os Ingleses, contudo nada seria bom dali para frente. Ela se culpava pela morte do pai e sua mãe, Anna, não era mais a mesma por causa do álcool.

::: Eliza correu para se ajoelhar a seu lado, mas tropeçou e quase caiu. Assustada, ela o envolveu nos braços, empapando o vestido com o sangue da pessoa que mais amava no mundo. (…) Foi então que, em meio ao burburinho cada vez maior da multidão, o menino disse, educadamente: “Senhorita, por favor, deixe-me ajudá-la a se erguer. Ele se foi”. :::

A vida segue e após vários anos ela retorna, depois da morte do marido, para um trabalho em Rajputana que pode alavancar sua carreira como fotógrafa. Eliza perdeu tudo que poderia ter, e sua melhor escolha foi a fotografia, poder retratar o que gosta transformando as imagens em algo esplêndido. Eliza teria de retratar a vida da família Marajá para o acervo britânico.

::: Aos vinte e nove anos, aquele era o serviço mais importante que lhe encomendavam desde que se tornara fotógrafa profissional. Não estava claro para ela por que Clifford Salter a escolhera. :::

Com o passar do tempo ela notou que não teria apenas que fotografar, mas sim que conheceria o local, iria ter que ser uma espiã mesmo não querendo. Salter queria que ela espionasse mesmo sem saber. No entanto, esse não era apenas um pequeno contratempo, quando conheceu Chatur (conselheiro do rei), ele não gostou dela por ela ser inglesa, e tentou limitar e destruir tudo que ela fazia.

Jayant, o filho da rainha, é um aventureiro (não conhecemos muito dele), se algo acontecesse com seu irmão, ele subiria ao trono e teria de casar-se com uma princesa. Ao longo do livro conhecemos um pouco de cada um, nada muito detalhista, mas conhecemos, e cada vez mais Eliza e Jay ficam mais próximos.

::: “O senhor costuma acampar?” – perguntou ela. “Sempre que posso. É minha fuga, sabe?” – “E precisa fugir?” – “Acho que todo mundo precisa.” :::

Ao decorrer do enredo e muito próximos, eles conseguem entrar em um acordo: ela faria suas fotos e ele conheceria mais sobre a pobreza do lugar. Por ter passado muito tempo longe a realidade daquele povo lhe era algo meio desconhecido. E ao notarem as coisas eles decidiram montar um sistema para ajudar a população. Mas Eliza não contava com um pequeno detalhe, o de ela se apaixonar por ele.

Segredos do passado da nossa mocinha vem à tona, de quando ainda era uma menina, coisas pelas quais ela se culpava foram desvendadas. Era como se Eliza precisasse voltar para relembrar o que aconteceu, e descobrir mais. No entanto, como tudo poderia ser realmente descoberto? E se ela acabasse sendo revelada como viúva que de fato era? E se Jay fizesse algo errado? Ou se outra pessoa se apaixonasse por ela em meio aos acontecimentos com que ela se depara?

O livro é maravilhoso – em partes, porém nada parecido com o que já li. Gostei de conhecer a cultura de outro lugar, de como as coisas são vistas pelos olhos de outro povo, do modo deles. Todavia algo que me incomodou na leitura, acredito que possa ser por eu não estar acostumada, foi o fato dos diálogos estarem sempre entre aspas. Alguns detalhes me incomodaram um pouco em relação aos personagens, acredito que eles poderiam ter sido melhor explorados, mais detalhados, que merecíamos conhecer mais sobre eles.

Ah, também gostaria de que, a parte em que temos de compreender a cultura, palavras e detalhes da nação na qual o enredo se passa, que o livro nos trouxesse legendas, pois não conhecemos a cultura e temos que procurar fora do livro no decorrer da leitura para entender certas palavras e isso corta um pouco o clima.

A história é linda, a proposta é ótima, o enredo fala sobre escolhas, decisões e destino, algo que todos um dia pensamos sobre, mas deixa a desejar nesses pequenos detalhes. Confesso que apesar dos pesares li a obra rapidamente e ela me prendeu, por isso recomendo que confiram, mas estejam preparados para esses pequenos incômodos.

Resenhista: Analuiza Amorim.

site: http://livrosetalgroup.blogspot.com.br/
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