Marcos 02/01/2021
Seguindo no trem azul
O livro conta a história de uma jovem chamada Ruth Kettering, que está insatisfeita com seu casamento e resolve fazer uma viagem de trem, a fim de tomar uma decisão sobre seu futuro. Dias antes, Ruth foi convencida por seu pai, o milionário americano Rufus Van Aldin, a pedir divórcio do marido, Derek Kettering, já que o mesmo parece não se importar mais com suas obrigações matrimoniais.
No trem, Ruth conhece Katherine, uma jovem inglesa que herda uma fortuna de sua ex-patroa e que, se vendo com 33 anos, resolve sair da cidade que sempre viveu. A conexão com as duas é muito boa e a Sra. Kettering resolve abrir seu coração para a recém conhecida.
Embarcando no trem, encontra-se o famoso detetive belga aposentado, Hercule Poirot, que tem uma curta conversa com Katherine, durante um jantar, criando uma simpatia pela moça. Entretanto, durante a viagem de trem, um assassinato acontece e, se vendo no mesmo lugar, o detetive resolve ajudar nesse crime.
Esse livro foi, para mim, uma válvula de escape, já que eu tive duas leituras muito densas. Foi uma leitura muito fluida e instigante, motivo esse que me fez lê-lo em 6 dias. Confesso que próximo ao final do livro, eu dei uma leve desanimada, mas que tudo isso foi superado por um desfecho impressionante, a nível Agatha Christie.
Como sempre, eu indico os livros da Agatha como excelentes mistérios, que acontecem em vários lugares diferentes, com pessoas diferentes, modos de assassinato diferente. Eles funcionam para mim como cura de ressaca literária, pois eu tenho certeza que a maioria dos livros dela são excelentes.
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Nota: 8/10
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