Maria 09/01/2023
"A solidão é mentirosa"
Graham é um homem atormentado, isolado do mundo. Seus livros de terror fizeram dele um autor famoso, mas ele ainda é assombrado pelos fantasmas de uma infância difícil e de uma relação intubadora com seu pai. Casado com Jane, em um relacionamento conveniente, mas sem amor, ele vê sua vida virar de cabeça para baixo quando sua filha, Talon, nasce prematura e corre o risco de morrer. Jane, perturbada com a situação, abandonou sua filha e marido no hospital, e agora Graham deve se abrir para os desafios de ser um pai solteiro.
No entanto, uma reviravolta do destino colocou Lucy em uma situação difícil. Entusiasmado com a vida, tagarela e intensa, o oposto de Graham. Enquanto ainda se recuperava da perda de sua mãe, ela sempre estava disposta a ver tudo da maneira mais positiva, e encontrou uma maneira de trazer mais cor e alegria ao mundo em sua floricultura. Tocada pela saúde de Talon, ela se ofereceu para ajudar a cuidar da bebê. No entanto, Graham tinha boas razões para não querer que Lucy interferisse em sua vida.
Eu gostei bastante do livro, com certeza é um dos melhores que eu já li dessa autora, a minha personagem favorita é a Lucy, ela é alegre, engraçada e divertida. O livro é muito acolhedor, deixa você com o coração quentinho. Só acho que a autora poderia ter desenvolvido mais a Mari e a Lyric, acho que se ela tivesse desenvolvido essas duas eu teria adora elas a história delas. E perceptível que o ódio que a Lyric sente pela Lucy tem uma história muito maior por trás, confesso que foi uma das personagens que mais me deu raiva, mas acho que se Lucy, Lyric e Mari tivessem uma discussão colocando todos os sentimentos para fora tudo seria resolvido e as três teriam uma linda conexão.
Uma das coisas que eu mais queria era que a autora tivesse aprofundado mais no relacionamento da Mari com o Parker. A necessidade da Mari de querer ficar com o Parker só para não ficar sozinha, mesmo que ele tivesse feito mal a ela no passado, mesmo que ela não sentisse nada por ele, me deixo perplexa e acho que me identifiquei muito com ela nesse sentido não só eu como muitas pessoas e isso me fez pensar, muitas vezes a gente escolhe pessoas para nossa vida mesmo ela nos fazendo mal e a gente aceita essa pessoa em nossas vidas só para não se sentir sozinho e com o relacionamento deles eu perceber que é muito melhor você ficar sozinho do que ficar com uma pessoa que faz mal a você.