Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


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Mimi 24/02/2022

EDIT: FAZ 2 MESES QUE EU LI ESSE LIVRO E EU NÃO CONSIGO PARAR DE PENSAR NELE MEU DEUS ACHO QUE VIROU MEU FAVORITO.

Meio difícil falar tudo o que eu achei do livro sabendo que no mesmo dia em que eu terminei ele, foi o mesmo dia que a Rússia invadiu a Ucrânia.
Eu comecei gostando mais da parte da sociedade, mas com o tempo eu também comecei a curtir a parte da guerra e do Napoleão. A mesma coisa parece ter acontecido com alguns personagens. Por exemplo: eu comecei gostando da Natacha, mas peguei bode dela no meio do livro. Estava achando ela muito superficial para a trama toda e queria ver ela sofrer um pouco. Mas também torci muito para muitos personagens acabarem bem e casados (mas apenas um não teve esse final que eu queria).
No fim, foi uma leitura meio parecida com a de O Conde de Monte Cristo, que foi crescendo em mim, mas não acho que cheguei a amar tanto quanto o outro! Foi um livro bom e que eu gostei bastante e que também me foi uma feliz surpresa, já que nunca tinha lido um clássico russo. Mas não sei se chegaria a ser um favorito, pelo fato de que não sei se teria coragem de reler de novo todas as 2000 páginas.
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clichesliterarios 22/02/2022

Surpreendente!
Eu acho que esse foi um clássicos que eu mais gostei!
Eu não conhecia quase nada sobre a história quando comecei a leitura, apenas que era sobre as Guerras Napoleônicas. Mas até aí, eu não tinha noção da profundidade que Tolstoi iria trabalhar, e eu adorei.

De início eu fiquei super perdida! Com todos os personagens e seus nomes em russo. Mas quando eu comecei a guardar eles, eu pude realmente me conectar com cada uma das personagens e com seus desejos e seus erros. Então agora estou bem curiosa para a segunda parte para ver, qual rumo essa história vai tomar!
Kássio Meniglim 22/02/2022minha estante
Está na minha lista! Tolstói é excelente ?




Melina.mps 11/02/2022

Uma árdua caminhada, mas todo o esforço valeu a pena. Adorei a escrita do Tolstói, apesar de ser um pouco enrolada em algumas partes. Ninguém/nada é perfeito, mas este grande clássico chega bem perto disso.
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Camila.Ferrari 09/02/2022

Batalhas e a alta sociedade
Batalhas angustiantes e intrigas da alta sociedade do século XIX da Rússia são basicamente o enredo dessa obra inigualável. Além de tudo isso o autor expõe seu interesse e comprometimento na história da época.
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danyelaaw 07/02/2022

É um livro clássico, tem gente que fala que precisa fazer um estudo antes e depois de ler e eu concordo com isso, é um livro meio enrolado mas bem interessante, vale a pena ler
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Fla 06/02/2022

Clássico Imperdível
Toda e qualquer pessoa deveria ler esse grande clássico da literatura russa. Tolstoi é brilhante em tantos sentidos que é difícil descrever em poucas linhas. Se ainda não leu, ou tem medo de começar uma leitura tão extensa? leia! Absolutamente formidável!
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spoiler visualizar
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Leo 28/01/2022

A segunda parte tem uma sonora desvalorização de alguns personagens, apesar do forte desenvolvimento dos principais.

A descrição do combate, é estratégias empregadas durante o confronto não deixaram nada a desejar, existe momentos emocionantes, mas infelizmente estes momentos são pautados pela opinião pessoal do autor sobre o confronto (que puxa fortemente para o lado Russo, mesmo quando Napoleão claramente emprega estratégias melhores).
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Alberto 20/01/2022

Excelente, mas é para ser lido aos pouquinhos, como uma novela de TV
É, sim, um catatau, mas vale todo o esforço do leitor. Costumo dizer aos leitores mais jovens e acostumados às coisas ligeiras e diretas que é preciso se transportar para o passado para entender certas obras como esta. É preciso notar que 200 anos atrás não havia TV, rádio, internet. O livro era um dos poucos passatempos, e uma pessoa comum tinha acesso a uns poucos livros ao longo da vida. Quando um autor como Tolstói escrevia, tinha em mente um leitor que via o livro como um companheiro, alguém para entretê-lo por várias semanas ou meses. Por isso esses catataus do passado não têm pressa de concluir a história. Funcionam como uma novela da televisão, querem entreter o cliente por bastante tempo. Se você lê com olhos de leitor do século 21, querendo saber logo o final, não tem como aproveitar o livro. Então este livro é excelente se você pensa nele como uma companhia para um relacionamento de longo termo. É para ler aos pouquinhos todo dia. Dito isso, a história é boa, tem cenas fortes e personagens cativantes, a narrativa é interessante se consumida aos bocadinhos. Duas sugestões ainda. Primeira, faça um mapinha dos personagens, num caderno, para não se perder. São muitos, e personagens russos têm sempre vários nomes, no mínimo três nomes e um ou dois apelidos. Se você não anota, acaba se confundindo ou não sabendo quem está em cena. Segunda, pule os capítulos dissertativos: da metade para a frente há alguns capítulos, facilmente reconhecíveis, onde o autor discorre sobre as ideias dele acerca de História, da guerra, da Rússia, etc. São irrelevantes para a narrativa, e o leitor não perde nada se deixa de lê-los.
Rosangela Max 20/01/2022minha estante
Tolstói é maravilhoso! ?




Leo 19/01/2022

Acompanhos vários núcleos da história, suas tomadas de decisões, debates válidos até o dia de hoje e isso tudo enquanto é narrado fatos históricos. Me emocionei em diversos momentos, inclusive passei raiva em alguns, mas a verdade é o que os personagens são tão humanos que tornam a história ainda mais impactante.

Vamos pro segundo volume.
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Flofis 11/01/2022

Sinto que perdi uns três anos (no mínimo) de vida lendo esse livro. Arredondei a nota para três estrelas, mas na verdade ficou algo entre 2.85 e 2.90. Só queria saber como tem gente que favoritou esse livro e por que pessoas que não gostaram são tão raras de achar.
Raphael232 17/03/2022minha estante
Pq esse livro eh fantástico! Um dos melhores da história




Meury3 31/12/2021

volume I - É indescritível de tão excepcional! Tolstói foi gigante!"
- Ao chegar à praça Arbat, a imensa vastidão do céu escuro e estrelado abriu-se aos olhos de Pierre. Quase no centro daquele céu, acima do bulevar Pretchístienski, rodeado e polvilhado de estrelas por todos os lados, mas destacando-se de todas elas pela proximidade da terra, pairava o imenso e brilhante cometa do ano de 1812, com uma luz branca e uma cauda comprida e voltada para cima, o cometa que, segundo diziam, prenunciava todos os horrores e o fim do mundo. Mas, para Pierre, aquela estrela luminosa, com a cauda comprida e radiante, não despertava nenhum sentimento terrível. Ao contrário, com alegria e com os olhos molhados de lágrimas, Pierre olhava para aquela estrela luminosa que, depois de ter voado por uma vastidão imensurável, numa velocidade indescritível e numa linha em parábola, parecia ter se cravado de repente num local escolhido por ela mesma, no meio do céu negro, assim como uma seta se finca na terra, e ali ficou parada, com a cauda vigorosamente erguida, reluzindo e ostentando a sua luz branca no meio das outras estrelas, inumeráveis e cintilantes. Pierre tinha a impressão de que aquela estrela correspondia plenamente ao que se passava na sua alma, que se aplacava, se reanimava e desabrochava para uma vida nova.

- Às vezes, Pierre se lembrava de uma história que tinha ouvido sobre soldados que, na guerra, sob tiros, dentro das trincheiras, quando não tinham nada para fazer, procuravam ferrenhamente uma ocupação, a fim de suportar melhor o perigo. E para Pierre todas as pessoas pareciam soldados que fugiam da vida: uns pela ambição, outros pelas cartas, uns pela redação de leis, outros pelas mulheres, uns pelas brincadeiras, outros pelos cavalos, uns pela política, outros pela caça, uns pelo vinho, outros pelos assuntos de Estado. "Não existe nada insignificante, nem nada importante, é tudo a mesma coisa; a questão é fugir dela, de um jeito ou de outro!", pensou Pierre. "A questão é não ver a ela, essa terrível ela!


(...) Príncipe Andrei: Por que me debato, por que me preocupo tanto nesse âmbito estreito, fechado, quando a vida, a vida inteira, com todas as suas alegrias, está aberta para mim?", disse consigo. E, pela primeira vez desde muito tempo, pôs-se a fazer planos felizes para o futuro. Resolveu que devia cuidar da educação do filho, achar um educador que se incumbisse dele; depois, era preciso pedir demissão e ir para o exterior, ver a Inglaterra, a Suíça, a Itália. "Tenho de desfrutar a minha liberdade enquanto sinto em mim a energia e a juventude", disse consigo. "Pierre tinha razão quando disse que era preciso acreditar na possibilidade da felicidade para ser feliz, e eu agora acredito nela. Que os mortos enterrem os mortos, mas, enquanto estou vivo, é preciso viver e ser feliz", pensou.


- Contemple o seu interior com olhos espirituais e pergunte a si mesmo se está satisfeito consigo. O que você alcançou, guiado apenas pela razão? O que é você? O senhor é jovem, é rico, é inteligente, instruído, meu senhor. O que o senhor fez de todas essas bênçãos que lhe foram concedidas? Está satisfeito consigo e com a sua vida? - Não, eu odeio a minha vida - respondeu Pierre, de sobrancelhas franzidas. - Você odeia, então mude a sua vida, purifique-se, e por meio da purificação conhecerá a sabedoria. Observe a sua vida, meu senhor.

- Principe Andrei: Mas cada um vive ao seu jeito: você vivia para si e diz que assim, por pouco, não destruiu a própria vida, e que só descobriu a felicidade quando passou a viver para os outros. No entanto, eu experimentei o contrário. Eu vivia para a glória. (E, afinal, o que é a glória? O mesmo amor pelos outros, o desejo de fazer algo para eles, o desejo de receber os seus elogios.) Assim, eu vivia para os outros e não digo que por pouco não destruí a minha vida, mas que a destruí por completo. E, desde que passei a viver só para mim, fiquei tranquilo.

- Pierre: O que é ruim? O que é bom? O que se deve amar, e o que se deve odiar? Para que se deve viver e o que eu sou? O que é a vida, o que é a morte? Que força governa tudo?", ele se perguntava. E não havia resposta para nenhuma dessas perguntas, a não ser uma resposta sem lógica, e que nem mesmo respondia a tais perguntas. A resposta era a seguinte: "Você vai morrer e tudo vai terminar. Você vai morrer e vai ficar sabendo de tudo... ou vai parar de perguntar". Mas morrer também era terrível. A vendedora de bordados de Torjók, com voz esganiçada, oferecia as suas mercadorias e, em especial, chinelos de couro de cabra. "Possuo centenas de rublos, com os quais não tenho a menor ideia do que fazer, enquanto ela está aí com o seu casaco esburacado e me olha com timidez", pensou Pierre. "E para que ela precisa desse dinheiro? Por acaso esse dinheiro pode lhe trazer um pingo de felicidade, de serenidade de espírito? Por acaso alguma coisa neste mundo pode deixar a ela e a mim menos sujeitos ao mal e à morte? A morte, que põe um fim a tudo e que pode vir hoje ou amanhã... isso não faz diferença, é só um instante em com paração com a eternidade." E de novo ele apertou o parafuso que não encontrava resistência em nada e, tal como antes, o parafuso girou sem sair do lugar.

- Nunca na casa dos Rostóv a atmosfera amorosa se fizera sentir com tanta força como naqueles feriados. "Agarre os minutos de felicidade, faça-se amar e apaixone-se também! Só isso é real no mundo, o resto é bobagem. E aqui, nós só estamos interessados nisso", dizia aquela atmosfera.

- Que coisa horrível é a guerra, que coisa horrível!

- Como é possível estar saudável... quando se sofre moralmente? Acaso é possível estar calma em nosso tempo, se a pessoa tem sentimentos??
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elainegomes 22/12/2021

GUERRA E PAZ

15 anos de história contados através de um espetáculo narrativo que une ironia e sofisticação.

Em uma simbiose perfeita entre ficção e realidade.

Acompanhamos os destinos de famílias aristocráticas russas, seus amores, desamores, paixões, ódio.

Ao mesmo tempo que acompanhamos as notícias sobre o louco ou gênio Napoleão, suas invasões as fronteiras da Europa até sua chegada à Rússia, e a partir daqui acompanharemos sua influência na vida de cada personagem e como cada personagem igualmente influenciou ao desfecho final.

Com essa obra, verdades absolutas, passam a ser questionadas, e sob o ponto de vista de Liev Tolstói, vemos grandes líderes como seres humanos comuns, com inseguranças, fragilidades (que pegam gripe inclusive) cometem erros e não divindades.

E o melhor de tudo, foi a reflexão sobre a marcha inevitável dos acontecimentos, colocando o povo e personagens comuns, como protagonista histórico.

Não posso deixar de mencionar, as incríveis reflexões sobre questões existenciais, que diversos personagens nos convidam a divagar sobre o que é amor, felicidade, perdão, vida e morte.

Os personagens são construídos com tamanha humanidade, em erros e acertos, que me fez amar e odiar com a mesma intensidade. E a evolução, inclusive moral, de cada personagem é um dos pontos altos do livro.

A guerra é apresentada com tanto realismo, que eu me sentia participando, ainda que de modo desastrado como fez o engraçado, contraditório e fundamental fio condutor da história Pierre.

Sim, a guerra não foi romantizada, Tolstói nos mostra sua crueldade, sua insanidade, onde todos perdem, e não se tem vencedores.

Ao fim temos o epílogo dividido em duas partes. Sendo a primeira, com o desfecho dos personagens, seus destinos e perspectivas de um novo futuro. A segunda parte do epílogo, traz uma verdadeira defesa de tese de Tolstói, sobre a grandiosidade ou não de Napoleão, sobre a parcialidade de historiadores que criaram um verdadeiro Deus.

Sem dúvida é um clássico maravilhoso, amei a experiência, verdadeira aventura literária, Guerra e Paz faz parte dos livros que transformam o leitor, simplesmente impossível ler sem se emocionar e iluminar a mente, super recomendo sua leitura.
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Marcus 16/12/2021

Nessa grande obra de Tolstói acompanhamos vários núcleos narrativos. Temos Andrei, um jovem cuja esposa está grávida que decide ir para a guerra para tentar encontrar algo que faça seu coração arder. Temos Maria, irmã de Andrei, uma moça não tão bela mas humilde e boa que vive em função de seu pai. Temos Pierre, o filho bastardo de um grande nobre que tenta ser inserido numa sociedade onde as riquezas e origens valem mais que o caráter. Esses são só alguns dos muitos personagens do livro.

O livro é uma típica novela kkkkkk, tem ação, momentos épicos de batalhas, romance, traição, momentos de reflexão que a sociedade em conflita proporciona, tem até comédia. Foi uma leitura prazerosa na maioria do tempo, confesso que foi meio massante em certas partes principalmente nas batalhas, muitas vezes me perdi nas descrições, mas nada de tenha atrapalhado a experiência.

Guerra e paz não foi uma das leituras mais fáceis que fiz pois demandou uma pesquisa anterior. No começo eu me embananei muito nos diversos personagens da obra e foi um pouco difícil de me situar no tempo, problema que consegui resolver ao pesquisar sobre a época, sobre Napoleão e suas guerras. É um excelente livro porém acho que deve ser lido ao mesmo tempo que uma leitura mais leve, eu particularmente tinha como propósito ler esse calhamaço de 1500 páginas até o fim de 2022, então todo dia eu lia um pouco, lia um capítulo, uma página, um parágrafo ou mesmo uma linha e de repente terminei. Aposto que se eu tivesse ficado só E eu teria M Guerra e Paz eu teria desistido ou demorado muito para concluir a leitura.
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Carolina.Gomes 14/12/2021

O tratado de Tolstói
Comecei a leitura desse clássico, em setembro e, até o final do primeiro volume, estava completamente apaixonada.

A justaposição de personagens fictícios e históricos, a evolução das personagens? tudo parecia perfeito.

O ritmo de leitura caiu um pouco, quando começaram os detalhamentos das cenas de guerra. Mas continuei empolgada com a narrativa, aguardando pelo desfecho da história.

Chegando perto do final, fui me dando conta que as personagens eram todas coadjuvantes e o verdadeiro protagonista de Guerra e Paz, é Tolstói, cujo propósito único me pareceu o de provar sua teoria sobre o livre arbítrio.

O epílogo dividido em duas partes me deixou exausta. Eu já não tinha a menor conexão com a obra e, confesso, nenhum interesse sobre as divagações filosóficas do autor.

Achei q seria um favorito da vida, mas não. Concluo, hoje, com sentimento de alívio e dever cumprido.

Não deixou saudade.
Eliza.Beth 14/12/2021minha estante
Eitaaaa ?
Mas acho que sempre é válida essas experiências, até mesmo para nos conhecermos enquanto leitores.
Um dia quero ter tbm esse sentimento ao ler essa obra clássica! Um sentimento super válido.


Carolina.Gomes 14/12/2021minha estante
Valeu a pena, sim! Só o final foi frustrante ?


Joao 14/12/2021minha estante
Parabéns pela leitura e pela resenha, Carolina! Ainda pretendo ler esse clássico. Só não sei quando hehehe


Carolina.Gomes 14/12/2021minha estante
Resenha/desabafo, John


Isadora1232 14/12/2021minha estante
Adorei tua resenha, Carolina! Imagino que seja uma jornada exaustiva hehe ainda bem que, no final, valeu a pena!
Preciso ler, mas sinceramente não tenho tanta pressa pra isso não ?


Thamiris.Treigher 15/12/2021minha estante
Amo suas resenhas!


Carolina.Gomes 15/12/2021minha estante
Thami, fico feliz! Procuro exprimir como me sinto p q vcs queiram ler tb? ou não kkk




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