Guerra e Paz

Guerra e Paz Leon Tolstói




Resenhas - Guerra e Paz


379 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Vitor.Canestraro 04/12/2017

Transcendente
Há livros que transcendem a literatura, Guerra e Paz é um deles.
E por tal razão, eu gostaria de gastar as palavras, mas a Tolstói mesmo que ele não saiba, eu só tenho o direito de dizer: obrigado.
comentários(0)comente



Pam 29/04/2024

Enredo te conquista?
Aquele tipo de escrita que te faz se apegar aos personagens, não vendo o tempo de leitura passar. Entremeada de História, (tem como pano de fundo a invasão francesa à Rússia) o livro te faz pensar acontecimentos sob outro ângulo, como espectador próximo. Faz pensarmos no caráter mais humano de grandes figuras históricas, seus dilemas e conflitos nas tomadas de decisões. No fundo todos nós temos dúvidas, expectativas e dificuldades, a vida é o escolher entre caminhos. Nem sempre os resultados dessas escolhas serão bons, mas é nisso que consiste viver.

Só me incomoda que é o segundo livro do Tolstói que sinto que acabou meio ?do nada?, parece que o autor precisou encerrar logo a escrita kkkkkk. De resto, é admirável como ele manteve o ritmo da história com toda a extensão em páginas e em número de acontecimentos.
comentários(0)comente



Roana 25/04/2018

Após seis anos desde que a tenho, uma tentativa frustrada de lê-la e um ataque violento de cupins (que me tirou o sono por dias), finalmente consegui mergulhar de cabeça nessa obra que, sem dúvida, consolidou o meu gosto por romances históricos. Embora muitos questionem essa classificação, dada a complexidade literária, histórica e filosófica que Tolstói a ela imprimiu.
Sim, eu sei. Esse tamanho todo intimida, mas assim como Pierre, um de seus personagens principais, sua dimensão física é proporcional à sua capacidade de nos emocionar, nos cativar. Como um doce gigante.

Guerra e Paz, apesar da dicotomia do título, é mais sobre a infinidade/possibilidade de coisas que há entre esses dois estados (a Guerra e a Paz), do que a nossa vã visão dualista é capaz de enxergar. É antes um olhar atômico sobre o humano, às forças que o constituem, o regem e o desintegram, tendo como plano de fundo a empreitada imperialista napoleônica rumo à Rússia czarista, em decadência, no séc. XIX. Até me arrisco a dizer que, pra mim, sua importância literária está para a história, como a literatura de Dostoiévski está para a filosofia.

Literatura russa ganhando mais uma versta de amor no meu 💜
comentários(0)comente



Juliana Santos 26/04/2018

Guerra e paz é um excelente retrato da hipocrisia da nobreza e da brutalidade da guerra sem nenhum pudor.
Só fiquei curiosa pra ler a versão original.
comentários(0)comente



Lara Greco 10/06/2018

Guerra e Paz
Dois anos encalhado na minha estante; duas desistências; depois de mais de três meses e 2.482 páginas, finalizei hoje a leitura de Guerra e Paz. E agora? ? Quero voltar e começar tudo de novo!
Eu começaria por onde terminei. Acho que a segunda (e última) parte do epílogo, ao final do último tomo (ufa!) é a melhor introdução para esse livro. É ali que Tolstoi nos apresenta a grande questão que permeia toda a obra: ?Que força move os povos??. Partindo daí, ele reflete sobre a noção de poder, de liberdade de ação do ser humano e, consequentemente, sobre a própria noção de história como ciência, reconhecendo a vida e o movimento dos povos e da humanidade como seu objeto de estudo e discutindo as leis que o regulam.

Além disso, e em volta disso tudo tem a história das personagens da aristocracia russa no período entre 1805 e 1820, durante as duas guerras que culminam com a invasão da Rússia pelas tropas Napoleônicas e a sua posterior derrocada. Entre os fatos históricos, a vida das personagens, em que se destacam os Pierre, Andrei e Natasha, são afetadas diretamente pelas condições sociais e pelos acontecimentos turbulentos. ***Vou deixar uma opinião pessoal: sabe aquela série da BBC? Se você viu, esquece, se não, NÃO ASSISTA! ***
Tolstói parece querer evidenciar que vivemos numa ilusão de livre arbítrio quando, na realidade, estamos condicionados ao momento histórico em que vivemos e ao movimento que ele nos imprime: ?Assim como para a astronomia a dificuldade de admissão do movimento da Terra consistia em ter de renunciar à sensação de movimento dos planetas, também para a história a dificuldade da admissão da subordinação da personalidade às leis do espaço, do tempo e das causas consiste em ter de renunciar ao sentimento imediato de independência da própria personalidade.? (p.2.482)
comentários(0)comente



Israel145 30/06/2018

O romance histórico de Liev Tolstói sobre a guerra franco-prussiana é sem dúvida um dos mais complexos e completos romances da literatura mundial. Nele, Toltstói acrescenta um tom épico ao que já é grandioso. A tomada da Rússia pelo invasor Napoleão Bonaparte e os impactos na vida cotidiana da burguesia russa.
A maneira como Tolstói conduz o enredo misturando personagens históricos com personagens fictícios gera um magnetismo no leitor que não consegue parar de acompanhar o livro, onde grande parte do prazer da leitura está focada nas cenas de batalhas. Personagens como Pierre Bezukhov, Andrei Bolkonski, Natasha Rostova ganham uma tridimensionalidade tangível quando colocados em cena interagindo com personagens reais como Napoleão, Alexandre I e Mikhail Kutuzóv.
O impacto da guerra causa comoção quando vista do ângulo mostrado por Tolstói: o seio da tradicional família russa burguesa. O autor mostra que na guerra mesmo a glória dos heróis sobreviventes não trazem orgulho, pois se dá pelo derramamento desnecessário do sangue de jovens que nada a ver tem com os planos delirantes e megalomaníacos de seus comandantes loucos. As vidas ceifadas trazem o gosto amargo da impotência decorrente de batalhas sem sentido.
O trajeto dos personagens principais no decorrer do livro alçam Tolstói à categoria dos grandes gênios da literatura por conseguir encadear de maneira lógica uma gama gigantesca de personagens envolvidos numa gama maior ainda de sub-enredos e no final do livro ter mostrado a importância de todos para o desenvolvimento da trama.
Guerra e Paz é aquele livro que todo leitor que ama a literatura de qualidade deve ler em sua vida, pois a arte de Tolstói alçou com esse livro uma grandiosidade alcançada por pouquíssimos autores, transformando-o num dos ícones da literatura universal. Uma linda obra-prima.
comentários(0)comente



Cristiano.Vituri 30/03/2016

Bem-vindos a 1812
Como Tolstoi conseguiu esmiuçar tantas coisas em um livro? Tudo bem que trata-se de 2500 páginas, no entanto, cada ação, cada festa ou coquetel narrado, cada caçada, cada movimento militar, cada reação, seja de Napoleão, seja do pobre insignificante mendigo Platon são tão vívidas e reais que nos levam imediatamente ao período contado.

Não espera feitos magistrais de seus personagens, nem batalhas gloriosas (apesar de havê-las), o grosso mesmo, são pessoas com problemas reais, com soluções triviais e famílias como a minha ou a sua. Batalhas encarniçadas, sangrentas e mortes banais, a crueldade do homem, em seu caráter mais escancarado.

Natacha, Pierre, Nikolai, Mária,etc, são pessoas que viveram esses anos, magistralmente criadas por Tolstoi, são sim cheias de particularidades, mas são apenas peças de uma engrenagem muito maior, que o autor, em um arroubo filosófico maravilhoso, nos brinda no fim desse livro, que com certeza me fez enxergar o ano de 1812 muito bem,e melhor: além de 2016.

comentários(0)comente



Gustavo 30/10/2017

Guerra e paz
Guerra e paz- Liev Tolstói

Como descrever em palavras um livro de 2.536 páginas? Além disso, como relatar uma experiência de um dos melhores livros de cunho histórico?

Se eu pudesse dar um conselho sobre livros a ser lidos na vida, Guerra e paz estaria na lista. Muito bem escrito, com personagens bem elaborados e um contexto histórico sensacional. Ainda estou em júbilo sobre a jornada de 10 meses na visão de um russo sobre a invasão e derrotada napoleônica na Rússia.

Fica na lembrança personagens como: Natacha, Anatole, Andrei, Pétia, Rostov, Pierre, Nikolai, Boris. Ao Adentrar numa estória onde vemos o amadurecimento dos personagens e suas aflições é indescritível, torna-se a maior virtude desse romance. Por exemplo, Pierre, que junto a Natacha se tornam os personagens principais da estória.

Vemos como Pierre evoluiu no romance, um homem que no começo era desprezado em bailes e reuniões até se tornar herdeiro do conde Bezhukov, com uma das maiores fortunas de Moscou. Pierre é um homem sem respostas em busca da Fé, buscando o sentido da vida. O crescimento espiritual desse personagem é sensacional, passando por maçonaria e horrores da guerra. Mais tarde entende que é através da pureza que chegamos a fé, a pureza de um homem puro.

Poderia citar todos os personagens acima, mas não quero transformar em textão. Só acho necessário escrever uma breve impressão desse livro que merece. Sinto-me orgulhoso de finalizar um tijolo tão grande quanto esse.

Guerra e paz relata mais da paz do que a guerra e mostra acima de tudo que, apesar do terror de uma guerra, onde os interesses como; o egoísmo e o orgulho são enfatizados, observamos que os bons sempre prevalecem e que as pessoas estão sempre em busca do bem. Duvido que você saia desse livro com frieza ou angustia, mas sim com a esperança na humanidade, que vai deixando seu lado mais sombrio e aos poucos se redimindo.

Observação: Quero ressaltar a bela tradução feita direto do russo de Rubens Figueiredo, sensacional. E por fim, a ‘’Sofia Tolstói’’ que passou noites sob luz de velas reescrevendo manuscritos de Tolstói. Sofia simplesmente passou a limpo 7 vezes até chegar na versão final. Já dizia o velho ditado: ‘’Ao lado de um grande homem, sempre tem uma grande mulher’’. Então meu amigo não tenha medo, aventure-se em 2.536 páginas, serão muito bem aproveitadas.
Guerra e paz – liev Tolstói / capa dura: 2536 páginas
Editora Cosac & naify; Edição:1 (23 de fevereiro de 2012)
comentários(0)comente



Arthur Sayão 30/07/2018

Epopéia russa e da humanidade
Tolstói escreveu esse épico aos 35 anos, numa época em que seu país ainda era considerado um exótico e atrasado país do extremo leste europeu. Sempre sensível à causa mujique, é nessa obra que ele inicia sua crítica à sociedade vigente. Grandes festas e bailes são retratadas com maestria, assim como a futilidade e a falta de consciência cultural da nobreza. Época em que a língua russa era quase posta de lado pela alta sociedade, Tolstói desenvolve uma bela ficção dentro de um período histórico conturbado pelas invasões napoleônicas. Contexto histórico rico e complexo tece a vida do povo russo, dramatizada por 5 famílias principais fictícias e com a quase palpável relação biográfica dos personagens masculinos com o autor. Cada um dos 3 (Pierre, Andrei e Nikolai) exprime
um pensamento filosófico do autor. Perfis psicológicos e contexto histórico complexos, epifanias constantes, crítica ferrenha à interpretação dos historiadores da época (Napoleão era considerado um gênio), batalhas incrivelmente descritas, esse arco de1805 a 1813 (1820) é recheado. Uma obra gigantesca que se passa num país distante, mas que traz muitas lições e, como característica de um grande clássico, atemporal. Guerra e Paz retrata um período, e nele Tolstói desenvolve seu pensamento crítico genial sobre, principalmente, a hipocrisia de uma sociedade russa em transformação e Napoleão, um personagem histórico superestimado. Palmas para Liev Tolstói, um dos grandes nomes da era de ouro da literatura russa do século 19.
comentários(0)comente



Leonardo.Arruda 05/08/2018

Monumento ao tempo

A vaneidade dos esforços humanos ante aquilo que não se pode controlar: o tempo. Cada personagem de "Guerra e paz" tem seu caminho traçado com o o propósito de entender e lidar com esse fato enquanto trava suas batalhas — seja na guerra ou na sociedade. E o tamanho do livro reflete não só a grandeza da obra como também a longa caminhada até tal entendimento. Um verdadeiro e indispensável monumento literário.
comentários(0)comente



Marcia 04/09/2017

não é resenha, apenas o que achei do livro
Foi uma "viagem" fantástica à Rússia. Atenção: A leitura será muito melhor se acompanhada por mapas.
Vi como foi a interação de Napoleão com a Rússia , a desastrosa invasão de 1812,o desespero da guerra, a emoção da vitória, a tristeza de uma retirada, a perda de um filho...
Não é a toa que Guerra e Paz é o verdadeiro clássico da literatura universal.
Ao começar a leitura, no início do século XIX, a Rússia é devastada pelos exércitos de Napoleão . A vida das cidadesm é terrivelmente modificada pois a guerra se inicia.
Conhecemos um pouco da vida da alta sociedade russa, os bailes, as tramas políticas e os romances. Também vemos as violentas campanhas bélicas do Czar Alexandre, seus generais e todo exercito empenhado em salvar a Russia. Sofremos com as perdas...
Vemos as desigualdades sociais e os caprichos de uma aristocracia tão fútil.( infelizmente comum)
Esta é uma obra intemporal , um romance histórico, bélico e filosófico, e nos faz refletir sobre a vida, o sacrifício, a liberdade, a justiça, o amor e a honra. Quantos pontos colocados nessa obra e nenhum se perdeu. Tudo muito bem integrado.
E o grande Napoleão? Que homem grandioso! Senti muito por ele usado sua inteligência para guerra e poder.
Muitos perguntam: O livro é um romance ? O escritor escreveu uma nota intitulada «Algumas palavras sobre Guerra e Paz» na qual ele esclarece: «O que é Guerra e Paz? Não é um romance, muito menos um poema, e ainda menos uma crônica histórica. Guerra e Paz é aquilo que o autor desejou que fosse e conseguiu expressar na forma em que é expressa.»
Durante a leitura percebemos o cuidado que Tolstoi tem com a historia.Ele nos conta sobre os documentos históricos russos como de outros países da Europa. Nos fala sobre Napoleão, o que historiadores contam , o que a Russia conta e o que ele conta baseado nos documentos que analisou.Tolstoi se dedicou muito para escrever essa belíssima obra. Foi até o o sítio onde aconteceu a batalha de Borodino , mostrando os erros dos dados históricos.
Recomendo muito a leitura.
Quando coloquei em minha meta de leitura desse ano, não esperava apreciar tanto, Comecei a leitura meio como que uma obrigação, sem muito interesse.Que surpresa agradável.
Este é um livro que todos devem de ler.
comentários(0)comente



Adriano 18/02/2017

Uma grande jornada com um sábio
Após mais de um mês, finalmente acabei. Uma obra monumental.
O romance conta a história da invasão da Rússia pelos franceses e o impacto da era Napoleônica na sociedade russa, através do ponto de vista de cinco famílias aristocráticas. Foi publicada inteiramente em 1969. Pela data, é impressionante a composição da obra, não devendo nada para os grandes romances históricos atuais; na verdade, trata-se de uma escrita superior, saída da pena de um dos maiores escritores da humanidade.
A maneira como ele descreve batalhas e eventos deixa o leitor extasiado, pela escolha cuidadosa em cada palavra utilizada. Um exemplo:
“Da mesma maneira que no relógio o movimento distribuído por inúmeras e diferentes engrenagens e roldanas entra numa lenta deslocação, assim as múltiplas evoluções daqueles cento e sessenta mil russos e franceses, o amálgama de todas aquelas paixões, de todos aqueles desejos, de todos aqueles pesares, de todas aquelas humilhações, de todas aquelas dores, de todos aqueles acessos de orgulho, de medo, de entusiasmo, não vieram a ter por resultado senão o desastre de Austerlitz, aquela batalha que passou à história como a dos três imperadores, quer dizer, uma deslocação insensível da agulha da história universal no quadrante da história da humanidade.”
O livro é cheio de belas descrições de batalhas.
O título “guerra e paz” deve se referir ao intercalar de narrativas de guerras e da vida na corte russa. Também, algumas vezes Tolstói escreve umas intervenções de crítica historiográfica, apontando erros de interpretação dos historiadores de sua época.
Ao final da obra ele faz uma “nota histórica” comentando sua metodologia de pesquisa e suas fontes.
Enfim, uma obra obrigatória de um dos grandes mestras da literatura mundial, mas que deve-se ler com uma certa maturidade e saboreando cada palavra. Ao final, fica-se com a sensação de ter gasto um tempo precioso com um grande sábio.
comentários(0)comente



Joao Felipe 26/10/2016

Em Casa
Esta tarde, ao término da leitura de "Guerra e Paz" - "Liev Tolstói", senti uma dose anestésica, não de alívio por ser uma leitura longa, e sim pela carga cultural que é ler grandes escritores. Principalmente da literatura russa, que é a mais profunda pra mim, tanto em estilos narrativos quanto em espelho da sociedade de época.

Depois de 39 dias de uma rotina literária muito prazerosa, encerra hoje minha pequena jornada, com alguns planos para as próximas obras do autor, que vou implementar em minha rotina futura.

Guerra e paz descreve a campanha de Napoleão Bonaparte na Rússia ao mesmo tempo em que acompanha os amores e aventuras de Natacha, Andrei, Pierre, Nikolai, Sônia e centenas de coadjuvantes, não menos marcantes. Com este trabalho, que lhe tomou três anos de dedicação, o também escritor Rubens Figueiredo ganhou o prêmio da APCA de melhor tradução do ano.
comentários(0)comente



379 encontrados | exibindo 76 a 91
6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR